Buscar

Resumão Anato II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 101 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 101 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 101 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Região Nasal 
 Nariz: Parte do trato respiratório acima do palato duro. 
 Contém o órgão periférico do olfato 
 Composto por duas cavidades (direita e esquerda) separadas pelo septo nasal e a parte externa. 
 As funções do nariz são olfato, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, além de 
recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimo nasais. 
 Área respiratória: 2/3 inferiores da túnica mucosa, o ar é aquecido e umedecido. 
 Área olfatória: 1/3 superior da túnica mucosa, perto da saída do nervo olfatório, sensação do 
olfato. 
 Parede lateral é irregular e a parede medial é lisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lamina Crivosa do Osso 
Etmoide, onde os neurônios 
olfatórios passam. 
PARTE EXTERNA DO NARIZ 
 Parte visível do nariz que se projeta para a face 
 Esqueleto principalmente cartilaginoso 
 O dorso do nariz se estende da raiz até o ápice 
 A face inferior é perfurada por duas aberturas, 
as narinas, que são limitadas pelas asas do nariz 
lateralmente e pelo septo nasal medialmente. 
 A parte óssea (superior) do nariz é coberta por 
uma pele bem fina 
 A parte cartilaginosa contém uma pele espessa 
com muitas glândulas sebáceas 
 A pele se estende até o vestíbulo do nariz, onde 
existe um número variável de vibrissas (pelos 
rígidos) 
 Esses pelos filtram partículas de poeira do ar que entra na cavidade nasal. 
 
ESQUELETO DO NARIZ 
 Formado por uma parte óssea e uma parte cartilaginosa (cartilagem hialina). 
PARTE ÓSSEA 
 Abertura anterior do nariz é óssea no formato piriforme composta por 3 ossos: 
o 1. Osso frontal (azul). 
o 2. Osso nasal (laranja) 
o 3. Osso maxilar (verde) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A abertura posterior é chamada de COANA e seus 
limites são formados por 3 ossos: 
o 1. Osso palatino na parte inferior (laranja). 
o 2. Osso vômer (em roxo claro). 
o 3. Processo pterigoide medial do osso 
esfenoide (amarelo). 
 
 
 
PARTE CARTILAGINOSA 
 Composta por cinco cartilagens 
principais: 
o Duas nasais (laterais). 
o Duas alares 
o Uma septal. 
 As cartilagens alares são livres e 
móveis, dilatam ou estreitam as 
narinas quando há contração dos 
músculos que atuam sobre o nariz. 
 
CAVIDADE NASAL 
 As narinas representam a entrada anterior e a coana a abertura posterior para a parte nasal da 
faringe. 
 É revestida por túnica mucosa, com exceção do vestíbulo nasal, que é revestido por pele. 
 A túnica mucosa é contínua com o revestimento de todas as câmaras com as quais as cavidades 
nasais se comunicam: a parte nasal da faringe na parte posterior, os seios paranasais nas partes 
superior e lateral, e o saco lacrimal e a túnica conjuntiva na parte superior. 
 
PAREDE SUPERIOR- TETO DA CAVIDADE 
 Possui cartilagens, osso 
nasal, osso frontal, osso 
etmoide (lâmina crivosa) e 
osso esfenoide. 
 
 
 
 
PAREDE INFERIOR – ASSOALHO DA CAVIDADE 
 Formada pelos processos 
palatinos da maxila e pelas 
lâminas horizontais do 
Palatino. 
 O assoalho da cavidade nasal 
é o teto da cavidade oral. 
 
 
PAREDE LATERAL 
 Composta pelos ossos: 
o Nasal 
o Maxilar 
o Lacrimal 
o Etmoide 
o Concha nasal inferior 
o Palatino 
o Esfenoide 
 São irregulares devido as 3 
lâminas ósseas, as conchas 
nasais. 
PAREDE MEDIAL- SEPTO NASAL 
 Principais componentes são: 
o Lâmina perpendicular 
do osso etmoide 
o Vômer 
o Cartilagem septal 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DA CAVIDADE NASAL 
 A parede lateral, após 
recoberta pela mucosa nasal, 
contém três conchas nasais 
(superior, média e inferior). 
 Somente a concha nasal 
inferior é inteira óssea, a 
superior e a média são osso + 
cartilagem. 
 
 A cavidade nasal possui cinco passagens: 
o Recesso esfenoetmoidal: situado superoposteriormente à concha nasal superior, recebe a 
abertura do seio esfenoidal, uma cavidade cheia de ar no corpo do esfenoide. 
o Meato nasal superior: passagem estreita entre as conchas nasais superior e média, no qual 
se abrem os seios etmoidais posteriores. 
o Meato nasal médio: a parte anterossuperior dessa passagem leva a uma abertura, o 
infundíbulo etmoidal, através do qual se comunica com o seio frontal pelo ducto 
frontonasal. O hiato semilunar é um sulco semicircular no qual se abre o seio frontal, o seio 
maxilar e os seios etmoidais anteriores. A bolha etmoidal, uma elevação arredondada 
superior ao hiato, é visível quando a concha média é removida. A bolha é formada por 
células etmoidais médias que formam os seios etmoidais médios. 
o Meato nasal inferior: situada em posição inferolateral à concha nasal inferior. O ducto 
lacrimonasal, que drena lágrimas do saco lacrimal, abre-se nele. 
 
 
 
 A parte formada pela cartilagem nasal e recoberta pela túnica nasal na parede lateral é chamada de 
átrio. 
 O limite entre a pele do vestíbulo e a mucosa é chamado de limem. 
 
 
SEIOS PARANASAIS 
 São extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos do 
crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila. 
 Deixam os ossos da face mais leves. 
 Auxiliam na sonorização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEIOS FRONTAIS 
 Estão entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz 
do nariz. 
 Cada seio drena através de um ducto front nasal 
para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato 
semilunar do meato nasal médio. 
 Os seios frontais são inervados por ramos dos 
nervos supraorbitais (NC V1). 
 Se tornam abertos ou aerados em crianças aos 7 
anos de idade. 
 São assimétricos (direito e esquerdo diferentes) 
SEIOS ETMOIDAIS 
 Pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre 
a cavidade nasal e a órbita- várias cavidades 
que formam o labirinto etmoidal. 
 Aerado aos 6-8 anos. 
 As células etmoidais anteriores drenam 
direta ou indiretamente para o meato nasal 
médio através do infundíbulo etmoidal. 
 As células etmoidais médias abrem-se 
diretamente no meato médio e às vezes são 
denominadas “células bolhosas” porque 
formam a bolha etmoidal 
 As células etmoidais posteriores abrem-se 
diretamente no meato superior. 
 São supridas pelos ramos etmoidais anterior e posterior dos nervos nasociliares (NC V1). 
SEIOS ESFENOIDAIS 
 Localizados no corpo do esfenoide, 
mas podem estender-se até as asas 
deste osso 
 São separados por um septo ósseo 
 Apenas lâminas finas de osso separam 
os seios de várias estruturas 
importantes: os nervos ópticos e o 
quiasma óptico, a hipófise, as artérias 
carótidas internas e os seios 
cavernosos. 
 São muito frágeis. 
 Aerado aos 2 anos de idade. 
 Se abrem no recesso esfenoetmoidal. 
 As artérias etmoidais posteriores e os nervos etmoidais posteriores que acompanham as artérias 
suprem os seios esfenoidais. 
SEIOS MAXILARES 
 São os maiores seios paranasais 
 Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o 
meato nasal médio 
 O ápice do seio maxilar estende-se em direção ao 
zigomático 
 A base do seio maxilar forma a parte inferior da parede 
lateral da cavidade nasal 
 O teto do seio maxilar é formado pelo assoalho da órbita 
 O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar 
da maxila 
 Cada seio maxilar drena através de uma ou mais 
aberturas, o óstio maxilar, para o meato nasal médio 
 A inervação do seio maxilar é feita pelos nervos alveolares superiores anterior, médio e posterior, 
que são ramos do nervo maxilar 
 Possui pequenos cílios que auxiliam no envio da secreção para cima no hiato semilunar, já que o 
dreno dele drena para cima, ao contrário dos outros seios, não possuindo assim a ajuda da 
gravidade nesse processo. 
 
Boca 
 Limites: 
o Anterior: lábios 
o Lateral: bochechas 
o Superior: palato 
o Inferior: M. miloioídeo 
o Posterior: Istmo da fauce 
 A cavidade oral tem duas partes: 
o vestíbuloda boca e a cavidade 
própria da boca. 
 O vestíbulo da boca é o espaço 
semelhante a uma fenda entre 
os dentes e a gengiva e os lábios 
e as bochechas. 
 O vestíbulo comunica-se com o exterior através da rima (abertura) da boca. 
 O tamanho da rima é controlado pelos músculos periorais. 
 A cavidade própria da boca é o espaço entre as arcadas ou arcos dentais maxilar (superior) e 
mandibular (inferior). 
 Quando a boca está fechada e em repouso, a cavidade oral é totalmente ocupada pela língua. 
 Na altura do segundo grande molar, na parte superior do vestíbulo, fica a papila parotídea 
(abertura da glândula parótida). 
 
 
 
LÁBIOS 
 Pregas musculofibrosas móveis que 
circundam a boca. 
 Camadas ou estatigrafia: pele, 
músculo orbicular, submucosa com 
glândulas labiais e mucosa. 
 Se estendem do sulco nasolabial e 
narinas até o sulco mentolabial. 
 Contêm o músculo orbicular da boca e 
músculos, vasos e nervos dos lábios 
superior e inferior. 
 Cobertos externamente por pele e 
internamente por túnica mucosa 
 São usados para apreender o alimento, 
sugar líquidos, manter o alimento fora do vestíbulo da boca, produzir a fala e osculação (beijo). 
 A zona de transição dos lábios (muitas vezes considerada como sendo o próprio lábio – parte 
vermelha), continua até a cavidade oral, onde é contínua com a túnica mucosa da boca. 
 Frênulos dos lábios são pregas de margem livre da túnica mucosa na linha mediana, que se 
estendem da gengiva vestibular até a túnica mucosa dos lábios superior e inferior. 
 As pessoas com hipertrofia do frênulo ficam com um espaço entre os dois dentes incisivos 
 Possuí a A. labial superior em cima e a inferior embaixo, ambas ramos da A. facial. 
 O lábio superior é suprido pelos ramos labiais superiores dos nervos infraorbitais (do NC V2) 
 O lábio inferior é suprido pelos ramos labiais inferiores dos nervos mentuais (do NC V3). 
 
 
 
LÁBIO LEPORINO- FENDA LABIAL 
 Alteração de fusão do lado esquerdo e lado direito no 
lábio superior. Isso pode impedir que o palato duro se 
funda então além do lábio aberto terá o palato aberto 
também (fendido) e as vezes é necessário colocar uma 
prótese de silicone. 
 
 
BOCHECHAS 
 São paredes móveis da cavidade 
oral. 
 Face externa das bochechas 
constitui a região bucal. 
 Limites: 
o Anterior: regiões oral e 
mentual (lábios e queixo) 
o Superior: região zigomática 
o Posterior: região 
parotideomassetérica 
o Inferior: margem inferior da 
mandíbula 
 Estratigrafia: 
o Pele 
o Corpo adiposo da boca (bola adiposa de bichat) 
o Músculo bucinador 
o Mucosa 
 Várias pequenas glândulas bucais situam-se entre a túnica mucosa e os músculos bucinadores 
 Os corpos adiposos da bochecha são muito maiores em lactentes, provavelmente para reforçar as 
bochechas e evitar seu colapso durante a sucção 
 As bochechas são supridas por ramos bucais da artéria maxilar e inervadas por ramos bucais do 
nervo mandibular. 
 Principal local de perda de gordura em pacientes neoplásicos são nos corpos adiposos da boca. 
 
DENTES 
 
 Funções principais: 
o Cortar, reduzir e misturar o alimento à saliva durante a mastigação 
o Ajudar sua própria sustentação nos alvéolos dentais, auxiliando o desenvolvimento e a 
proteção dos tecidos que os sustentam. 
o Participar da articulação (fala conectada distinta) 
o Inseridos nos alvéolos dentais 
 É identificado e descrito como decíduo (primário) ou permanente (secundário) 
 As crianças têm 20 dentes decíduos 
 Os adultos normalmente têm 32 dentes permanentes 
 Antes da erupção, os dentes em desenvolvimento situam- se nos arcos alveolares como brotos 
dentais. 
 Os tipos de dentes são identificados por suas características: 
o Incisivos- margens cortantes finas 
o Caninos- cones proeminentes únicos 
o Pré-molares- (bicúspides) duas cúspides 
o Molares- três ou mais cúspides. 
 
 Partes e estrutura: 
o Um dente tem uma coroa, colo e raiz. 
o Coroa projeta-se da gengiva 
o Colo está entre coroa e raiz 
o Raiz está fixada no alvéolo pelo periodonto. 
o A maior parte do dente é formada por dentina, que é coberta por esmalte sobre a coroa e 
por cemento sobre a raiz 
o A cavidade pulpar contém tecido conectivo, vasos sanguíneos e nervos. 
o O canal da raiz (canal pulpar) dá passagem a nervos e vasos que entram e saem da cavidade 
pulpar através do forame do ápice do dente. 
o Os alvéolos dentais estão nos processos alveolares da maxila e mandíbula. 
o Alvéolos adjacentes são separados por septos interalveolares. 
o No mesmo alvéolo, as raízes são separadas por septos inter-radiculares. 
o As raízes dos dentes são unidas ao osso do alvéolo por um tipo especial de articulação 
fibrosa denominada sindesmose dentoalveolar ou gonfose. 
o As artérias alveolares superior e inferior, ramos da artéria maxilar, suprem os dentes 
maxilares e mandibulares. 
o Os ramos nomeados dos nervos alveolares superior (NC V2) e inferior (NC V3) dão origem 
aos plexos dentais que suprem os dentes maxilares e mandibulares. 
PALATO 
 Forma o teto da cavidade oral e assoalho da cavidade nasal - 
osso maxilar e palatino + palato mole. 
 A face superior (nasal) é coberta por uma túnica mucosa 
respiratória. 
 A face inferior (oral) é coberta por uma túnica mucosa oral 
(muitas glândulas). 
 
 
 
 
PALATO DURO 
 Formato côncavo 
 Quando a boca está em repouso é ocupado predominantemente pela língua. 
 Esqueleto ósseo formado pelos processos 
palatinos da maxila e as lâminas horizontais 
dos palatinos 
 A fossa incisiva é uma depressão na linha 
mediana do palato ósseo posterior aos 
dentes incisivos centrais, na qual se abrem 
os canais incisivos. 
 Os nervos nasopalatinos partem do nariz 
através de forames incisivos que se abrem 
na fossa incisiva- anestesias nesse forame 
afetam os dentes incisivos. 
 Medial ao 3o dente molar (dente serotino), o forame palatino maior perfura a margem lateral do 
palato ósseo - vasos e o nervo palatinos maiores emergem desse forame- anestesias nesse forame 
afetam os caninos, pré-molares e molares. 
 Os forames palatinos menores perfuram o processo piramidal do palatino- dão passagem ao nervos 
e vasos palatinos menores até o palato mole. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALATO MOLE 
 Terço posterior móvel do palato e fica 
suspenso na margem posterior do palato 
duro. 
 Composta por uma lâmina aponeurótica e 
uma parte muscular 
 Na parte posteroinferior o palato mole 
tem margem livre curva da qual pende 
um processo cônico, a úvula. 
 Durante a deglutição, primeiro o palato 
mole é tensionado para permitir que a 
língua seja pressionada contra ele, levando o bolo alimentar para a parte posterior da boca. 
 É elevado posterior e superiormente contra a parede da faringe, impedindo a entrada de alimento 
na cavidade nasal. 
 É contínuo com a parede da faringe e é 
unido à língua e à faringe pelos arcos 
palatoglosso e palatofaríngeo 
 Possui algumas papilas gustativas no seu 
epitélio 
 As fauces são o espaço entre a cavidade e a 
faringe. O limite superior é o palato mole, o 
inferior é a língua e o limite lateral são os 
pilares das fauces, os arcos palatoglosso e 
palatofaríngeo 
 O istmo das fauces é o espaço estreito e 
curto que faz a conexão entre a cavidade 
própria da boca e a parte oral da faringe. 
 O limite anterior do istmo são as pregas palatoglossas e o limite posterior são as pregas 
palatofaríngeas. 
 As tonsilas palatinas, frequentemente denominadas “amígdalas”, são massas de tecido linfoide. 
Cada tonsila está localizada em uma fossa (seio) tonsilar, limitada pelos arcos palatoglosso e 
palatofaríngeo e pela língua- pode ocorrer acúmulo de alimento nessa fossa e ele sofrer ação de 
bactérias (pode ser a causa de mau hálito). 
 
ELEMENTOS SUPERFICIAIS 
 A gengiva lingual superior, a parte 
da gengiva que cobre a face lingual 
dos dentes e o processoalveolar, é 
contínua com a túnica mucosa do 
palato - injeção de um agente 
anestésico na gengiva de um 
dente anestesia a túnica mucosa 
palatina adjacente. 
 Glândulas palatinas: 
profundamente à túnica mucosa. 
Secretores de muco. 
 Os óstios dos ductos dessas 
glândulas conferem à túnica 
mucosa palatina uma aparência 
ondulada (em casca de laranja). 
 Na linha mediana, posterior aos dentes incisivos maxilares, está a papila incisiva- elevação da túnica 
mucosa anterior à fossa incisiva subjacente. 
 A secreção dessas glândulas é estimulada pela compressão da língua. 
 Lateralmente a partir da papila incisiva há várias pregas palatinas transversas paralelas- auxiliam na 
mastigação. 
 A partir da papila incisiva, há uma crista esbranquiçada e estreita, a rafe do palato. 
 
MÚSCULOS DO PALATO MOLE 
 O palato mole pode ser elevado e ficar em contato com a parede posterior da faringe- fecha o 
istmo faríngeo e exige que a pessoa respire pela boca. 
 O palato mole também pode ser levado para baixo em contato com a parte posterior da língua - - --
- fecha o istmo das fauces, de modo que o ar expirado passa pelo nariz (evita que substâncias na 
cavidade oral entrem na faringe). 
 Os cinco músculos do palato mole são: 
o Levantador do véu palatino: eleva o palato mole durante a deglutição e o bocejo. 
o Tensor do véu palatino: tensiona o palato mole e abre o óstio da tuba auditiva durante a 
deglutição e o bocejo 
o Palatoglosso: eleva a parte posterior da língua e leva o palato mole sobre a língua 
o Palatofaríngeo: tensiona o palato mole e traciona as paredes da faringe em direção 
superior, anterior e medial durante a deglutição. 
o Músculo da úvula: encurta a úvula e a traciona superiormente 
 Com exceção do músculo tensor do véu palatino suprido pelo NC V3, todos os músculos do palato 
mole são supridos através do plexo faríngeo de nervos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÍNGUA 
 Conteúdo da cavidade oral. 
 Órgão muscular móvel recoberto por túnica 
mucosa. 
 Multiforme e pode assumir várias posições. 
 Uma parte ocupa a cavidade oral e outra 
parte da orofaringe. 
 Principais funções: 
o Articulação (formar palavras durante 
a fala) 
M. Palatoglosso – 
Arco palatoglosso 
(músculo + túnica 
M. Palatofaringeo – 
Arco palatofaringeo 
M. Tensor 
da úvula 
o Compressão do alimento para a parte oral da faringe como parte da deglutição 
o Mastigação 
o Paladar 
o Limpeza da boca 
 Dividida em raiz, corpo e ápice. 
 A raiz da língua (1/3 posterior fixo) se estende 
entre a mandíbula, o hioide e a face posterior, 
quase vertical, da língua. 
 O corpo da língua corresponde 
aproximadamente aos dois terços anteriores. 
 O ápice (ponta) da língua é a extremidade 
anterior do corpo, que se apoia sobre os dentes 
incisivos. 
 Fixada no osso hioideo, mandíbula, músculo 
geniohióideo e no milohióideo. 
 O dorso da língua é caracterizado por um sulco 
em forma de V, o sulco terminal da língua, cujo 
ângulo aponta posteriormente para o forame 
cego 
 Nessa região nasce a glândula tireoide (o 
forame cego é remanescente inativo da parte 
proximal do ducto tireoglosso embrionário a 
partir do qual se desenvolveu a glândula 
tireoide). 
 O sulco terminal divide o dorso da língua transversalmente em uma parte pré-sulcal na cavidade 
própria da boca e uma parte pós-sulcal na parte oral da faringe. 
 Sulco mediano divide a parte anterior da língua em metades direita e esquerda. 
 
PAPILAS LINGUAIS 
 A parte anterior da língua tem textura áspera devido à existência de inúmeras papilas linguais 
 PAPILAS CIRCUNVALADAS: grandes e com topo 
plano, ficam anteriores ao sulco terminal e são 
organizadas em uma fileira em formato de V. São 
circundadas por depressões profundas onde se 
abrem ductos das glândulas serosas da língua. 
 PAPILAS FOLHADAS: pequenas pregas laterais da 
túnica mucosa lingual 
 PAPILAS FILIFORMES: longas e numerosas, 
contêm terminações nervosas aferentes 
sensíveis ao toque. Estão organizadas em fileiras 
com formato de V, paralelas ao sulco terminal, exceto no ápice, onde 
tendem a se organizar transversalmente. 
 PAPILAS FUNGIFORMES: pontos em formato de cogumelo, rosa ou 
vermelhos, dispersos entre as papilas filiformes, porém mais numerosos 
no ápice e nas margens da língua. 
 As papilas circunvaladas, folhadas e a maioria das papilas fungiformes contêm receptores 
gustativos. 
 
TONSILAS LINGUAIS 
 A parte posterior da língua não tem papilas mas tem nódulos linfoides ou tonsilas linguais. 
 
PARTE SUBLINGUAL 
 A face inferior da língua está unida ao 
assoalho da boca por uma prega mediana 
denominada frênulo da língua. 
 Esse frênulo permite o movimento do corpo 
e ápice da língua 
 De cada lado do frênulo, há uma veia lingual 
profunda visível através da túnica mucosa 
fina. 
 Há uma carúncula (papila) sublingual de 
cada lado da base do frênulo da língua, que 
inclui o óstio do ducto submandibular da 
glândula salivar submandibular. 
 Para a rápida absorção de um fármaco administra-se sob a língua o comprimido ou spray, que se 
dissolve e chega às veias profundas da língua em menos de 1 minuto. 
MÚSCULOS DA LÍNGUA 
 Os músculos extrínsecos modificam a posição da língua e os músculos intrínsecos modificam seu 
formato. 
 Os quatro músculos intrínsecos e quatro músculos extrínsecos em cada metade da língua são 
separados por um septo da língua fibroso mediano. 
 
 MÚSCULOS EXTRÍNSECOS 
o Genioglosso: a parte posterior protrai a língua, a parte anterior retrai o ápice da língua 
protrusa e a contração unilateral desvia (“balança”) a língua para o outro lado. 
o Hioglosso: abaixa a língua, em especial puxando suas laterais para baixo. 
o Estiloglosso: retrai a língua e curva (eleva) suas laterais. 
o Palatoglosso: capaz de elevar a parte posterior da língua ou abaixar o palato mole. 
 
 MÚSCULOS INTRÍNSECOS 
o Longitudinal superior (enrola a língua). 
o Longitudinal inferior (dobra inferiormente). 
o Transverso (estreita e aumenta a altura da língua). 
o Vertical (achata e alarga) 
o Os músculos longitudinais superior e inferior atuam juntos para tornar a língua curta e grossa 
o Os músculos transverso e vertical atuam simultaneamente para tornar a língua longa e 
estreita. 
 
VASCULARIZAÇÃO 
 As artérias da língua são derivadas da artéria 
lingual, que se origina da artéria carótida 
externa. 
 A artéria lingual segue inferiormente ao 
músculo hioglosso. 
 As artérias dorsais da língua vascularizam a 
raiz e as artérias profundas da língua 
vascularizam o corpo da língua. 
 Também recebe alguns ramos da artéria 
facial. 
INERVAÇÃO 
 Todos os músculos da língua, com exceção do palatoglosso, recebem inervação motora do NC XII, 
o nervo hipoglosso. 
 Para sensibilidade geral (tato e temperatura): 
o Dois terços anteriores da língua é suprida pelo 
nervo lingual, um ramo do NC V3 
o Terço posterior é suprido pelo ramo lingual do 
nervo glossofaríngeo (NC IX) 
 Para sensibilidade especial (paladar): 
o Dois terços anteriores supridos pelo nervo 
corda do tímpano, um ramo do nervo facial 
(NC VII) 
o Terço posterior é suprido pelo ramo lingual do 
nervo glossofaríngeo (NC IX) 
 Brotos do nervo laríngeo interno, um ramo do nervo 
vago (NC X), são responsáveis sobretudo pela sensibilidade geral, mas também por parte da 
sensibilidade especial, de uma pequena área da língua imediatamente anterior à epiglote. 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 Produzem saliva – mantém a túnica 
mucosa úmida, lubrifica o alimento, 
contém amilases que iniciam a digestão 
do alimento e é importante na 
prevenção de cáries. 
 Além das glândulas salivares principais, 
há pequenas glândulas salivares 
acessórias dispersas no palato, nos 
lábios, nas bochechas, nas tonsilas e na 
língua. 
 
GLÂNDULA PARÓTIDA 
 Estão em posição lateral e posterior aos ramos da 
mandíbula e aos músculos masseteres. 
 Drenam anteriormente atravésde ductos únicos (ductos 
de Stenon) que entram no vestíbulo da boca na papila 
parotídea. 
 
 
 
GLÂNDULA SUBMANDIBULAR 
 Situam-se ao longo do corpo da mandíbula Ducto 
parotídeo (stenon). 
 O ducto submandibular (de Wharion), com cerca 
de 5 cm de comprimento, origina-se da parte da 
glândula situada entre os músculos milohióideo e 
hioglosso. 
 Os óstios dos ductos submandibulares são visíveis 
nas carúnculas, e pode-se ver o gotejamento da 
saliva (ou a pulverização durante o bocejo). 
 A irrigação arterial das glândulas submandibulares 
provém das artérias submentuais. 
 
GLÂNDULA SUBLINGUAL 
 São as menores e mais profundas glândulas salivares 
 Ficam no assoalho da boca entre a mandíbula e o músculo genioglosso 
 Muitos pequenos ductos sublinguais (ductos de Rivinus) abrem-se no assoalho da boca ao longo das 
pregas sublinguais 
 A irrigação arterial das glândulas sublinguais é feita pelas artérias sublinguais e submentuais, ramos 
das artérias lingual e facial. 
 
Parede Torácica 
 O tórax é constituído pela caixa torácica, parede torácica e cavidade torácica- vai do pescoço ao 
abdômen. 
 A caixa torácica inclui os ossos do tórax. 
 A parede torácica inclui a caixa torácica, os músculos que se estendem entre as costelas, a pele, a 
tela subcutânea, os músculos e a fáscia que revestem a face anterolateral, além da vascularização e 
inervação. 
 A cavidade torácica é a parte interna, onde estão os órgãos. É dividida em mediastino central, 
cavidade pulmonar esquerda e direita. 
 Funções da parede torácica: 
o Suportar o cíngulo do membro superior. 
o Proteger coração, grandes vasos, pulmões, parte do fígado e baço. 
o Função mecânica durante a respiração (inspiração e expiração) - através dos músculos da 
parede torácica, o diafragma e alguns músculos abdominais que modificam o volume 
interno da cavidade. 
A CAIXA TORÁCICA 
 Protege as vísceras torácicas e alguns órgãos abdominais. 
 Composta por 12 costelas e cartilagens associadas, o osso esterno e 12 vértebras com seus discos 
intervertebrais 
COSTELAS 
 Ossos planos, encurtados e porosos (contém medula óssea com tecido hematopoiético) 
 Muito leves, mas com alta resistência 
 Na parte interna tem um sulco, no qual passam os vasos e nervos intercostais 
 Podem ser classificados de duas formas, pela sua ligação com o esterno ou pela sua forma 
Classificação quanto à ligação com o osso esterno: 
1. Costelas verdadeiras: (I a VII) são aquelas que fazem conexão direta com o osso esterno por suas 
próprias cartilagens costais. 
2. Costelas falsas: (VII a X) são aquelas que se unem ao osso esterno através da costela anterior – 
conexão indireta. 
3. Costelas flutuantes: (XI e XII) são aquelas que não se conectam ao esterno, elas terminam na 
musculatura abdominal posterior. 
Classificação quando à sua forma: 
1. Típicas (III a IX): possuem os seguintes componentes: 
a. Cabeça com duas facetas (uma 
articula com a vértebra 
propriamente dita e outra com a 
vértebra superior) separadas 
pela crista da cabeça da costela 
b. Colo (une a cabeça ao tubérculo) 
c. Tubérculo (fica na junção entre 
colo e corpo, articula com o 
processo transverso da vértebra 
correspondente) 
d. Corpo (diáfise- fino, plano e curvo, principalmente no ângulo da costela, onde a costela faz uma 
curva anterolateral) – a face interna contém o sulco da costela 
 
2. Atípicas (I, II, X, XI e XII) 
a. Costela I: a mais larga, curta e encurvada de todas as costelas. Possui só uma faceta na sua 
cabeça para a vértebra 
correspondente. Na parte 
superior possui dois sulcos, um 
para a veia e outro para a artéria 
subclávia. Entre esses sulcos 
existe o tubérculo do músculo 
escaleno anterior onde se fixa 
esse músculo. 
b. Costela II: tem o corpo mais fino, 
menos curvo e mais longo. Tem 
duas facetas (para as vértebras 
T1 e T2) na cabeça. Possui uma área rugosa na face superior chamada de tuberosidade do 
músculo serrátil anterior 
c. Costela X a XII: possuem apenas uma faceta na cabeça, articulando com a vértebra 
correspondente. 
d. Costela XI e XII: são mais curtas e finas, não possuem colo nem tubérculo - não se articulam 
com os processos transversos. 
CARTILAGENS COSTAIS 
 Prolongam as costelas anteriormente e contribuem para a elasticidade da parede torácica. 
 A parte posterior não tem as cartilagens, pois se articula com as vértebras torácicas. 
 As cartilagens aumentam em comprimento da costela I a VII, e depois diminuem gradualmente. 
 Quanto mais a pessoa envelhece, menor a elasticidade. 
 Os espaços intercostais separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras- 
denominados de acordo com a costela que está acima do espaço 
 Os espaços intercostais são ocupados por músculos e membranas intercostais e dois conjuntos 
(principal e colateral) de vasos sanguíneos e nervos intercostais, identificados pelo mesmo número 
atribuído ao espaço. 
 O espaço abaixo da costela XII não se situa entre as costelas e, assim, é denominado espaço 
subcostal, e o ramo anterior do nervo espinal T12 é o nervo subcostal 
ESTERNO 
 Osso plano e alongado que forma a região intermediária da parte anterior da caixa torácica. 
 Sobrepõe-se às vísceras do mediastino em geral e as protege. 
 Entre o esterno e a costela está a articulação esternocosta. 
 Tem três partes: manúbrio, corpo e processo xifoide 
Manúbrio 
 Porção superior, mais larga e espessa do 
esterno 
 Possui a incisura jugular na margem 
superior (também chamada de fúrcula 
esternal) 
 Ao lado da incisura jugular estão as 
incisuras claviculares, que se articulam 
com as clavículas pelas articulações 
esternoclaviculares. 
 Na margem lateral está a incisura da 
costela 
 Entre o manúbrio e o corpo do esterno, 
lateralmente, está a incisura da costela II 
 A junção entre manúbrio e corpo formam o ângulo esternal (de Louis) ou sínfise manubriesternal 
 O ângulo de Louis é de extrema importância médica, a partir dele contamos as costelas e seus 
espaços intercostais. Na altura do ângulo de Louis atrás do coração teremos a bifurcação Carina da 
traqueia e o arco da Aorta passando em nível de T4-T5 
Corpo 
 Mais longo, mais estreito e mais fino do que o manúbrio 
 Está localizado no nível das vértebras T5 a T9 
 Possui nas suas margens laterais as incisuras costais (das costelas III a VII) 
 O corpo é dividido em quatro segmentos até os 25 anos mais ou menos. Em pessoas adultas é 
possível ver três cristas transversais que marcam a união desses segmentos 
Processo xifoide 
 Menor e mais variável parte do esterno, é fino e alongado 
 Está ao nível de T9-T10 
 Embora muitas vezes seja pontiagudo, pode ser rombo, bífido, curvo ou defletido para um lado 
 É cartilagíneo em pessoas jovens, porém mais ou menos ossificado em adultos acima de 40 anos 
 É uma referência mediana para o limite superior do fígado, centro tendíneo do diafragma e margem 
inferior do coração. 
 
Péctus escavado: esterno 
para dentro 
Péctus em quilha: esterno 
para fora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERTEBRAS TORÁCICAS 
 São 12 vértebras típicas, independentes, 
possuindo corpos, arcos vertebrais, sete 
processos para conexões musculares e 
articulares 
 Aspectos característicos das vértebras 
torácicas: 
o Processos espinhosos longos e com 
inclinação inferior 
o Fóveas costais bilaterais 
(hemifóveas) nos corpos vertebrais, 
geralmente em pares, uma inferior e 
outra superior, para articulação com 
as cabeças das costelas. 
o Fóveas costais dos processos 
transversos para articulação com os 
tubérculos das costelas, exceto nas 
duas ou três vértebras torácicas 
inferiores. 
ABERTURAS DO TÓRAX 
 Existem aberturas superiores e inferiores na 
caixa torácica. 
 A abertura superior permite a comunicação 
com o pescoço e o membro superior 
 A abertura inferior forma o anel de origem do 
diafragma, que fecha toda a abertura 
 Ao fechara abertura inferior do tórax, o 
diafragma separa quase por completo as 
cavidades torácica e abdominal 
ABERTURA SUPERIOR – LIMITES 
 Posterior: vértebra T1 
 Lateral: primeiro par de costelas e suas cartilagens 
costais 
 Anterior: margem superior do manúbrio esternal 
ABERTURA INFERIOR- LIMITES 
 Posterior: vértebra T12 
 Posterolateral: costelas 11 e 12 
 Anterolateral: cartilagens costais unidas das costelas VII a 
X 
 Anterior: articulação xifosternal 
 
 
MOVIMENTOS DA PAREDE TORÁCICA 
 
INSPIRAÇÃO 
 Durante o movimento de inspiração, o 
diafragma contrai e desce- ocorre a 
entrada de ar nos pulmões através do 
nariz, boca, laringe e traqueia 
 O volume intratorácico aumenta e a 
pressão intratorácica diminui 
 A pressão intra-abdominal aumenta e 
ocorre compressão das vísceras 
abdominais 
 Aumenta a dimensão vertical (altura) da 
parte central da cavidade torácica pela 
descida do diafragma 
 O diâmetro AP (anteroposterior) aumenta 
devido a contração dos músculos 
intercostais- O movimento das costelas nas 
articulações costovertebrais causa 
elevação das suas extremidades anteriores 
— o movimento em alavanca de bomba 
 O diâmetro transversal aumenta pela 
contração dos músculos intercostais 
também- elevando a parte média (partes 
mais laterais) das costelas— o movimento em alça de balde 
EXPIRAÇÃO 
 Ocorre o relaxamento do diafragma que consequentemente sobe- eliminação do ar dos pulmões 
 O volume intratorácico diminui e a pressão intratorácica aumenta 
 A pressão intra-abdominal diminui e ocorre descompressão das vísceras abdominais 
 As dimensões vertical, AP e transversal retornam à posição neutra 
MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA 
 Serrátil posterior 
 Levantadores das costelas 
 Intercostal externo 
 Intercostal interno 
 Subcosta 
 Transverso do tórax 
 
 Além dos verdadeiros músculos da parede torácica, os músculos peitoral maior e peitoral menor, 
parte inferior do músculo serrátil anterior, os escalenos e o esternocleidomastoideo também atuam 
como músculos acessórios da respiração, ajudando a elevar as costelas para expandir a cavidade 
torácica quando a inspiração é profunda e forçada 
 
 O único músculo que contrai durante a expiração é o reto abdominal 
 
 O principal músculo da inspiração é o diafragma que é inervado pelo nervo frênico (vem de c3, c4 e 
c5) 
SERRÁTIL POSTERIOR 
 Músculo serrátil posterior superior eleva as quatro costelas superiores, aumentando o diâmetro AP 
do tórax e elevando o esterno 
 Músculo serrátil posterior inferior deprime as costelas inferiores, impedindo que sejam puxadas 
superiormente pelo diafragma 
 
LEVANTADORES DAS COSTELAS 
 12 músculos em forma de leque que elevam as costelas 
INTERCOSTAIS EXTERNOS 
 (11 pares) ocupam os espaços intercostais desde os tubérculos das costelas posteriormente até as 
junções costocondrais anteriormente 
 Têm continuidade inferior com os músculos oblíquos externos na parede anterolateral do abdômen 
 Os mais ativos durante a inspiração e principais responsáveis pelo aumento do diâmetro transversal 
INTERCOSTAIS INTERNOS 
 (11 pares) seguem profundamente e perpendiculares aos intercostais externos 
 São contínuos com os músculos oblíquos internos na parede anterolateral do abdômen 
 São mais ativos durante a expiração 
SUBCOSTAIS 
 Finas faixas de músculo que se estendem da face interna do ângulo de uma costela até a face 
interna da segunda ou terceira costela inferior a ela 
TRANSVERSOS DO TÓRAX 
 Tem quatro ou cinco alças que se irradiam em sentido súperolateral a partir da face posterior da 
parte inferior do esterno 
 A parte inferior dos músculos transversos do tórax é contínua com os músculos transversos do 
abdome na parede anterolateral do corpo 
 
 
NERVOS DA PAREDE TORÁCICA 
 12 pares de nervos espinais torácicos suprem a parede torácica 
 Assim que deixam os forames intervertebrais nos quais são 
formados, os nervos espinais torácicos mistos dividem-se em 
ramos primários anterior e posterior 
 Os ramos anteriores dos nervos T1–T11 formam os nervos 
intercostais que seguem ao longo dos espaços intercostais 
 O ramo anterior do nervo T12, que segue inferiormente à 
costela XII, é o nervo subcostal 
 Os ramos posteriores dos nervos espinais torácicos seguem em 
sentido posterior para suprir as articulações, os músculos 
profundos e a pele do dorso na região torácica 
 Passam pelo sulco da costela 
 O herpes-zóster é uma doença viral dos gânglios vertebrais, em geral uma reativação do vírus 
varicela-zóster (VZV), ou vírus da catapora. Após invadir um gânglio, o vírus causa dor em queimação 
aguda no dermátomo suprido pelo nervo envolvido. 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DA PAREDE TORÁCICA 
 A irrigação arterial da parede torácica: 
o Parte torácica da aorta, através 
das artérias intercostais 
posteriores e subcostais 
o Artéria subclávia, através das 
artérias torácica interna e 
intercostal suprema 
o Artéria axilar, através da artéria 
torácica superior e artéria torácica 
lateral 
 As artérias intercostais atravessam a 
parede torácica entre as costelas 
 Com a exceção do 10º e do 11º espaços 
intercostais, cada um deles é irrigado por 
três artérias: uma grande artéria 
intercostal posterior (e seu ramo colateral) 
e um pequeno par de artérias intercostais 
anteriores. 
ARTÉRIAS INTERCOSTAIS POSTERIORES 
 Do primeiro e segundo espaço intercostal: são originadas na artéria intercostal suprema (ramo da 
subclávia) 
 Do terceiro ao décimo primeiro espaço intercostal e a subcostal: são originadas na parte torácica da 
aorta 
 Se anastomosam anteriormente com as intercostais anteriores 
ARTÉRIA TORÁCICA INTERNA 
 Originam-se na base do pescoço, na face inferior das primeiras partes das artérias subclávias 
 Dão origem diretamente às artérias intercostais anteriores, que suprem os seis espaços intercostais 
superiores 
 Terminam no 6o espaço intercostal dividindo-se nas artérias epigástrica superior e musculofrênica 
ARTÉRIAS INTERCOSTAIS ANTERIORES 
 Irrigam as partes anteriores dos nove espaços intercostais superiores 
 Nos 1o- 6o espaços intercostais derivam direto da torácica interna 
 Nos 7o – 9o espaços intercostais derivam das artérias musculofrênicas, também ramos das artérias 
torácicas internas 
 Irrigam os músculos intercostais e enviam ramos através deles para suprir os músculos peitorais, as 
mamas e a pele 
 Estão ausentes nos dois espaços intercostais inferiores- esses espaços são irrigados apenas pelas 
artérias intercostais posteriores e seus ramos colaterais 
VEIAS DA PAREDE TORÁCICA 
 As veias intercostais acompanham as 
artérias e nervos intercostais e estão em 
posição superior nos sulcos das costelas 
 Há 11 veias intercostais posteriores e 
uma veia subcostal de cada lado 
 A maioria das veias intercostais 
posteriores (4–11) termina no sistema 
venoso ázigo (lado direito)/hemiázigo 
(lado esquerdo), que conduz o sangue 
venoso até a veia cava superior (VCS) 
 As veias intercostais posteriores do 1o 
espaço intercostal costumam entrar 
diretamente nas veias braquiocefálicas 
direita e esquerda 
 As veias intercostais posteriores do 2o e 
3o (e às vezes 4o) espaços intercostais 
unem-se para formar um tronco, a veia 
intercostal superior 
 A veia intercostal superior direita é a 
última tributária da veia ázigo, antes de 
sua entrada na VCS 
 A veia intercostal superior esquerda 
geralmente drena para a veia braquiocefálica esquerda 
 As veias torácicas internas são as veias acompanhantes das artérias torácicas internas e recebem o 
sangue das veias intercostais anteriores- drenam nas braquiocefálicas. 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE 
 
 
Faringe 
 Parte expandida superior do sistema digestório 
 Posterior às cavidades nasal e oral e se estende 
além da laringe 
 Limites: 
o Superiormente: Base do crânio (clivus do 
osso occiptal e ossoesfenoide). 
o Inferiormente: margem inferior da 
cartilagem cricóide e margem inferior da 
vértebra C6. 
o Posteriormente: parede posterior da 
faringe fica contra a lâmina pré-vertebral 
da fáscia vervical. 
o Anteriormente: coana, istmo da fauce e ádito da laringe. 
 
 2 A faringe é dividida em três partes: 
o Parte nasal/ nasofaringe/ rinofaringe: coana (com a base do crânio superiormente) até o 
palato mole. 
o Parte oral/ orofaringe: palato mole até a epiglote 
o Parte laríngea/ laringofaringe: epiglote até cartilagem cricóidea posterior à laringe. 
RINOFARINGE 
 Função respiratória 
 Extensão da cavidade nasal 
 Limite inferior: palato mole 
 O nariz se abre para a rinofaringe por meio da 
coana. 
 Teto composto pela base do crânio, clivus do 
osso occiptal e osso esfenoide. 
 A tonsila faríngea (comumente chamada de 
adenoide quando aumentada) está situada na 
túnica mucosa do teto e parede posterior da parte nasal da faringe - composta por tecido linfoide. 
o Quando a adenoide incha muito – adenoidite - tenho fechamento da coana, causando ronco 
na infância e protrusão dos dentes. 
 Uma prega vertical de mucosa, a prega salpingofaríngea, estende-se a partir da extremidade medial 
da tuba auditiva. Ela cobre o músculo salpingofaríngeo, que abre o óstio faríngeo da tuba auditiva 
durante a deglutição para controle da pressão do ouvido interno. 
 O óstio da tuba auditiva comunica a rinofaringe com o ouvido médio e a porção do orifício é 
circundada por uma parte cartilaginosa conhecida como toro tubário (contínuo com a prega 
salpingofaríngea). 
 A coleção de tecido linfoide perto do óstio da tuba auditiva é a tonsila tubária. 
 Posteriormente ao toro tubário e à prega salpingofaríngea há uma projeção lateral da faringe, 
semelhante a uma fenda, o recesso faríngeo - por onde descem as secreções nasais. 
Prega 
salpingofaríngea 
Tonsila tubária 
OROFARINGE 
 Tem função digestória/deglutição. 
 Limite superior: palato mole 
 Limite inferior: base da língua e margem 
superior da epiglote 
 Limites laterais: arco palatoglosso e 
palatofaríngeo - no istmo da fauce. 
 A parede posterior (lâmina pré-vertebral) 
pode conter tecido linfoide e inflamar: 
faringite 
 As tonsilas palatinas são coleções de tecido 
linfoide de cada lado da parte oral da 
faringe no intervalo entre os arcos palatinos 
repousam na fossa tonsilar. 
 Espaço entre a epiglote e a língua: valécula 
 As três tonsilas juntas (tubária, faríngea e 
palatina) formam o Anel de Waldeyer- tem 
a função de produção de linfócitos 
(imunidade), principalmente em crianças 
(atrofiam com o tempo). 
 
LARINGOFARINGE OU HIPOFARINGE 
 Posterior à laringe, desde a cartilagem epiglótica até a margem inferior da cartilagem cricóidea, 
onde se estreita e se torna contínua com o esôfago. 
 Posteriormente, a parte laríngea da faringe mantém relação com os corpos das vértebras C4 a C6. 
 As paredes posterior e lateral são formadas pelos músculos constritores médio e inferior da 
faringe. 
 Internamente a parede é 
formada pelos músculos 
palatofaríngeo e estilofaríngeo. 
 Entre a epiglote e a cartilagem 
aritenoide fica a abertura da 
laringe que comunica-se com a 
laringo faringe - abertura 
chamada ádito da laringe. 
 O recesso ou seio piriforme é 
uma pequena depressão da 
parte laríngea da faringe de 
cada lado do ádito da laringe - 
separado do ádito da laringe 
pela prega ariepiglótica. 
 Esse recesso evita que o 
alimento entre na laringe. 
 
 
 
MÚSCULOS DA FARINGE 
 A parede da faringe é excepcional para o trato alimentar, tem uma lâmina muscular formada 
apenas por músculo voluntário disposto em uma camada interna de músculo longitudinal e uma 
camada circular externa. 
 A camada circular externa de músculos faríngeos consiste em três constritores da faringe: superior, 
médio e inferior. 
 Os músculos longitudinais internos são o palatofaríngeo, o estilofaríngeo e o salpingofaríngeo. 
CAMADA CIRCULAR EXTERNA 
 Circular, envolve parcialmente a faringe, vindo de trás e deixando as aberturas oral e nasal para 
comunicação. 
 A contração dos músculos constritores da 
faringe é involuntária - ocorre de modo 
sequencial da extremidade superior para a 
extremidade inferior da faringe, impulsionando 
o alimento para o esôfago. 
 Contrai as paredes durante a deglutição. 
 Os três músculos constritores são supridos pelo 
plexo nervoso faríngeo formado por ramos 
faríngeos dos nervos vago e glossofaríngeo e 
por ramos simpáticos do gânglio cervical 
superior 
 Abertura entre o músculo constritor superior e o crânio: passa o músculo levantador do véu 
palatino, a tuba auditiva e a artéria palatina ascendente 
 Abertura entre o constritor superior e o médio: passa o músculo estilofaríngeo, nervo 
glossofaríngeo e ligamento estilo-hióideo. 
 Abertura entre o médio e o inferior: passa o ramo interno do nervo laríngeo superior e a artéria e 
veia laríngeas superiores. 
 Abertura inferior ao m. constritor inferior: passa o nervo laríngeo recorrente e a artéria laríngea 
inferior. 
 
 
CAMADA LONGITUDINAL INTERNA 
 Elevam a laringe e encurtam a faringe durante a deglutição e a fala. 
 
INERVAÇÃO DA FARINGE 
 A inervação motora e maior parte da sensitiva da faringe deriva do plexo nervoso faríngeo 
 As fibras motoras no plexo são derivadas do nervo vago (NC X) através de seu ramo faríngeo supre 
todos os músculos da faringe e do palato mole, com exceção dos músculos estilofaríngeo (suprido 
pelo NC IX) e tensor do véu palatino (suprido pelo NC V3). 
 As fibras sensitivas no plexo são derivadas do nervo glossofaríngeo. 
 Os nervos tonsilares são derivados do plexo nervoso tonsilar formado por ramos dos nervos 
glossofaríngeo e vago. 
 A túnica mucosa da parte nasal da faringe é suprida pelo nervo maxilar (NC V2). 
DEGLUTIÇÃO 
 É o processo completo que transfere um bolo de alimento da boca através da faringe e esôfago para 
o estômago. 
 Estágio 1: voluntário- o bolo é comprimido contra o palato e empurrado da boca para a parte oral 
da faringe, principalmente por movimentos dos músculos da língua e do palato mole 
 Estágio 2: involuntário e rápido- o palato mole é elevado, isolando a parte nasal da faringe das 
partes oral e laríngea. A faringe alarga-se e encurta-se para receber o bolo alimentar enquanto os 
músculos supra-hióideos e os músculos faríngeos longitudinais se contraem, elevando a laringe. 
 Estágio 3: involuntário- a contração sequencial dos três músculos constritores da faringe cria uma 
crista peristáltica que força a descida do bolo alimentar para o esôfago. 
 
 
Laringe 
 Complexo órgão da produção da voz 
 Conecta a faringe e traqueia 
 Encaminha o ar ao trato respiratório - só fecha durante a deglutição como forma de proteção das 
vias aéreas 
 Formada por nove cartilagens unidas por membranas e ligamentos e contém as pregas vocais 
 Fica entre os níveis de C3 e C6 
 Limite superior: adito da laringe (entre cartilagem epiglótica e aritnoide) 
 Limite inferior: cartilagem cricoidea 
 
ESQUELETO DA LARINGE 
 Três cartilagens ímpares: 
o Tireóidea 
o Cricóidea 
o Epiglótica 
 
 Três cartilagens pares: 
o Aritenóidea 
o Corniculada 
o Cuneiforme 
CARTILAGEM TIREÓIDEA 
 Mais das cartilagens, composta por duas lâminas. 
 Aberta posteriormente 
 A margem superior e os cornos superiores fixam-se ao hioide pela membrana tíreo-hióidea. 
 Os cornos inferiores articulam-se com as faces laterais da cartilagem cricóidea nas articulações 
cricotireóideas e pela membrana cricotireóidea. 
 Os dois terços inferiores de suas duas lâminas fundem-se anteriormente para formar a 
proeminência laríngea - “pomo de adão” bem definido em homens. 
 Acima dessa proeminência, as lâminas divergem para formar uma incisura tireóidea superior em 
forma de V. 
 A margem posterior de cada lâmina projeta-se em sentido superior, como o corno superior, e 
inferior,como o corno inferior. 
 
 
 
 
 
CARTILAGEM CRICÓIDEA 
 Formato de anel, com a parte anterior 
mais fina que posterior- única que é 
fechada completamente atrás. 
 A parte posterior da cartilagem cricóidea 
é a lâmina, e a parte anterior é o arco 
 Fixa-se à margem inferior da cartilagem 
tireóidea pelo ligamento cricotireóideo 
mediano e ao primeiro anel traqueal pelo 
ligamento cricotraqueal. 
 Eficiente em manter as vias aéreas abertas por ser um anel completo. 
 
CARTILAGEM EPIGLÓTICA 
 Formada por cartilagem elástica para 
oferecer flexibilidade à epiglote. 
 Situada posteriormente à raiz da 
língua e ao hioide, e anteriormente ao 
ádito da laringe. 
 Forma a margem anterior da entrada. 
 A extremidade inferior afilada, o 
pecíolo epiglótico, está fixada pelo 
ligamento tireoepiglótico ao ângulo 
formado pelas lâminas da cartilagem 
tireóidea. 
 O ligamento hioepiglótico fixa a face 
anterior da cartilagem epiglótica ao 
hioide. 
 A membrana quadrangular é uma lâmina submucosa fina de tecido conjuntivo que se estende entre 
as faces laterais das cartilagens aritenóidea e epiglótica. 
CARTILAGENS ARITENÓIDEAS 
 Cartilagens piramidais pares que se articulam com a margem superior da lâmina da cartilagem 
cricóidea. 
 Cada cartilagem tem um ápice, um processo vocal e um grande processo muscular que se projeta 
lateralmente a partir de sua base. 
 O ápice tem a cartilagem corniculada e se fixa à prega ariepiglótica. 
 O processo vocal permite a fixação posterior do ligamento vocal. 
 O processo muscular atua como alavanca à qual estão fixados os músculos cricoaritenóideos 
posterior e lateral. 
 As articulações cricoaritenóideas, localizadas entre as bases das cartilagens aritenóideas e a lâmina 
da cartilagem cricóidea, permitem que as cartilagens aritenóideas deslizem, aproximandose ou 
afastando-se umas das outras, inclinem-se anterior e posteriormente, e girem. 
 Esses movimentos são importantes na aproximação, tensionamento e relaxamento das pregas 
vocais. 
 Os ligamentos vocais elásticos estendem-se da junção das lâminas da cartilagem tireóidea 
anteriormente até o processo vocal da cartilagem aritenóidea posteriormente. 
 
CARTILAGENS CORNICULADAS E CUNEIFORMES 
 As cartilagens corniculadas fixam-se aos ápices das cartilagens aritenóideas. 
 As cartilagens cuneiformes não se fixam diretamente em outras cartilagens, mas estão acima das 
corniculadas. 
 Servem de fixação para músculos 
INTERIOR DA LARINGE 
 
PREGAS VOCAIS E VESTIBULARES 
 As pregas vocais controlam a produção 
do som 
 Entre a cartilagem tireoide e aritenóide 
temos o ligamento tireoaritenóideo 
(ligamento vocal) mais uma musculatura 
que o recobre = prega vocal verdadeira 
 A adução completa das pregas forma um 
esfíncter eficaz que impede a entrada de 
ar 
 A glote (o aparelho vocal da laringe) é 
formada pelas pregas e processos vocais, 
juntamente com a rima da glote, a 
abertura entre as pregas vocais 
 O formato da rima varia de acordo com a 
posição das pregas vocais 
 A rima da glote é semelhante a uma fenda 
quando as pregas vocais estão bem 
aproximadas durante a fonação 
 A menor amplitude de altura da voz de 
homens resulta do maior comprimento 
das pregas vocais 
 As pregas vestibulares não desempenham papel na produção da voz (pregas vocais falsas) - função 
apenas protetora 
 Consistem em duas pregas espessas de túnica mucosa que encerram os ligamentos vestibulares 
 Os recessos laterais entre as pregas vocais e vestibulares são os ventrículos da laringe. 
DIVISÃO DA CAVIDADE LARÍNGEA 
 SUPRA GLOTE (ou vestíbulo): Ádito até prega vestibular 
 GLOTE: prega vestibular, ventrículo e prega vocal verdadeira 
 SUB GLOTE (ou cavidade infraglótica): da prega vocal verdadeira até a parte inferior da cartilagem 
cricoide 
VOZ 
 Depende da tensão 
 Comprimento 
 Largura da rima 
 Intensidade da respiração (quanto mais ar passa por ali, mais alto falamos) 
MÚSCULOS DA LARINGE 
 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS 
 Movem a laringe como um todo 
 Os músculos infra-hióideos abaixam o hioide e a laringe e alargam ela 
o Esterno-hióideo 
o Esternotireóideo 
o Omo-hióideo 
o Tireo-hiódeo 
 Os músculos supra-hióideos são elevadores do hioide e da laringe e encurtam ela 
o Milo-hióideo 
o Estilo-hióideo 
o Genio-hióideo 
o Digástrico 
 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS 
 Movem os componentes da laringe, alterando o comprimento e a tensão das pregas vocais e o 
tamanho e formato da rima da glote 
 Estão dentro da glote 
 Todos, com exceção de um, são supridos pelo nervo laríngeo recorrente - um ramo do NC X 
 São 6 músculos: 
o Cricotireóideo 
o Cricoaritenóideo posterior 
o Cricoaritenóideo lateral 
o Tireoaritenóideo 
o Aritenóideo transverso 
o Aritenóideo oblíquo 
 
ADUTORES E ABDUTORES 
 Movimentam as pregas vocais para abrirem e fecharem a rima da glote 
 Principais adutores: cricoaritenóideos laterais, aritenóideos transversos e oblíquos 
 Principal abdutor: cricoaritenóideo posterior 
ESFÍNCTERES 
 São responsáveis por fechar o ádito da 
laringe como mecanismo de proteção 
durante a deglutição 
 A contração dos músculos cricoaritenóideos 
laterais, aritenóideos transversos e oblíquos e 
ariepiglóticos 
 Esta ação é um reflexo ao líquido ou a 
partículas que se aproximam ou entram no 
vestíbulo da laringe 
TENSORES 
 O principal tensor é o músculo cricotireóideo 
 Inclina a proeminência da cartilagem tireóidea anterior e inferiormente em direção ao arco da 
cartilagem cricóidea 
 Aumenta a distância entre a proeminência tireóidea e as cartilagens aritenóideas- alonga os 
ligamentos vocais = voz mais grossa 
RELAXADORES 
 São os músculos tireoaritenóideos 
 Tracionam as cartilagens aritenóideas anteriormente, em direção ao ângulo (proeminência) da 
cartilagem tireóidea, relaxando os ligamentos vocais para reduzir a altura da voz. 
 
INERVAÇÃO DA LARINGE 
 A inervação da laringe se dá por ramos laríngeos superior e inferior dos nervos vagos (NC X) 
 O nervo laríngeo superior divide-se em dois ramos terminais na bainha carótida: o nervo laríngeo 
interno (sensitivo e autônomo) e o nervo laríngeo externo (motor para o músculo cricotireóideo). 
 O nervo laríngeo interno, o maior dos ramos terminais do nervo laríngeo superior, perfura a 
membrana tíreo-hióidea com a artéria laríngea superior 
 O nervo laríngeo inferior (continuação do nervo laríngeo recorrente) divide-se em ramos anterior e 
posterior, que acompanham a artéria laríngea inferior até a laringe 
 O ramo anterior supre os músculos cricotireóideo lateral, tireoaritenóideo, vocal, ariepiglótico e 
tireoepiglótico. 
 O ramo posterior supre os músculos cricoaritenóideo posterior e aritenóideos transverso e oblíquo. 
 Como supre todos os músculos intrínsecos, com exceção do cricotireóideo, o nervo laríngeo inferior 
é o nervo motor primário da laringe 
 Para ver se houve lesão nas cordas vocais, devo ver se elas se mexem de forma sincronizada. Uma 
lesão do nervo Vago pode causar danos nos laríngeos. 
 
VASCULARIZAÇÃO DA LARINGE 
 As artérias laríngeas, ramos das artérias tireóideas superior e inferior, irrigam a laringe 
 A artéria cricotireóidea, um pequeno ramo da artéria tireóidea superior, supre o músculo 
cricotireóideo 
PROCEDIMENTOS 
 Laringoscopia: – Direta: vê a laringe com o uso de uma sonda; – Indireta: vê a laringe com o uso de 
um espelho (menos invasivo) 
 Cricostomia – incisão entre cartilagem tireóidea e cartilagem cricóide (emergências) 
 Traqueostomia – incisão entre 1º, 2º, 3º anéis traqueais (feito em ambiente hospitalar para inserção 
do tubo respiratório, passando pela glândula tireóide) 
 Glândula tireóide está na sobre a cartilagem cricóide, 1º, 2º e 3º anéis traqueais. 
Traqueia 
 Se estende da laringe até o tórax 
 Termina se dividindo em brônquios principais direito e esquerdo 
 Transporta o ar que entra e sai dos pulmões 
 Tubo cartilaginosoe membranoso 
 Limite superior: borda inferior da cartilagem cricóidea (nível de C6) 
 Limite inferior: carina (bifurcação da traquéia) ao nível de T4 
 Comprimento de 12 a 14 cm e diâmetro de 2,5 cm 
 As cartilagens traqueais são deficientes na parte posterior onde a traqueia é adjacente ao esôfago 
 A abertura posterior nos anéis traqueais é transposta pelo músculo traqueal, músculo liso involuntário 
que une as extremidades dos anéis 
 Músculo traqueal permite a distensão do esôfago quando um bolo alimentar passar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brônquios 
 Os brônquios primários ou principais se originam na carina e seguem em sentido inferolateral e 
entram nos hilos dos pulmões. 
BRÔNQUIO PRINCIPAL DIREITO 
 O brônquio direito é mais largo, mais curto e mais vertical porque entra diretamente no hilo do 
pulmão. 
 Por isso que objetos aspirados por crianças, por exemplo, tem mais chance de cair no brônquio 
principal direito. 
 Se divide em três brônquios lobares secundários (superior, médio e inferior) 
BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO 
 Brônquio esquerdo tem comprimento maior e é mais horizontal 
 Segue em sentido inferolateral 
 Se divide em dois brônquios lobares (superior e inferior) 
BRÔNQUIOS LOBARES E SEGMENTARES 
 Cada brônquio lobar divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os 
segmentos broncopulmonares 
 Os brônquios segmentarem dão origem aos bronquíolos terminais (20 a 25 por cada brônquio 
terciário) 
 Cada bronquíolo terminal dá origem a diversas gerações de bronquíolos respiratórios, 
caracterizados por bolsas (alvéolos) de paredes finas e dispersos, que se originam de suas luzes 
 O alvéolo pulmonar é a unidade estrutural básica de troca gasosa no pulmão 
 Cada bronquíolo respiratório dá origem a 2 a 11 ductos alveolares, e cada um deles dá origem a 5 a 
6 sacos alveolares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cavidade Pulmonar 
 A cavidade torácica é dividida em três compartimentos: 
o Cavidades pulmonares: direita e esquerda, contêm os pulmões e as pleuras 
o Mediastino: compartimento entre as duas cavidades pulmonares, contém praticamente 
todas as outras estruturas torácicas — coração, partes torácicas dos grandes vasos, parte 
torácica da traqueia, esôfago, timo e outras estruturas (p. ex., linfonodos). 
PLEURAS 
 Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural formado por duas membranas contínuas: 
o Pleura visceral: reveste toda a superfície pulmonar 
o Pleura parietal: reveste as cavidades pulmonares 
 A cavidade pleural — o espaço entre as camadas de pleura — contém líquido pleural seroso, que 
lubrifica e permite que as camadas de pleura deslizem suavemente uma sobre a outra, durante a 
respiração 
 A tensão superficial do líquido pleural 
também propicia a coesão que mantém 
a superfície pulmonar em contato com 
a parede torácica. 
 A pleura visceral é contínua com a 
pleura parietal no hilo do pulmão, onde 
estruturas que formam a raiz do pulmão 
entram e saem. 
 O hilo é formado por 1 brônquio fonte, 
1 artéria pulmonar, 2 veias pulmonares 
e vasos linfáticos. 
 A pleura parietal tem três partes — 
costal, mediastinal e diafragmática — e 
a cúpula da pleura (pleura cervical). 
 Caso as duas pleuras se separem pode 
ocorrer um derrame pleural com 
entrada de água ou ar, e o pulmão vai 
colabar gerando um pneumotórax (ar), 
hidrotórax (água), hemotórax (sangue) 
 Pleura costal: em contato com as 
costelas e a parede torácica. Separada da parede torácica pela fáscia endotorácica 
 Pleura mediastinal: em contato com o mediastino 
 Pleura diafragmática: em contato com o diafragma 
 Pleura cervical ou cúpula pleural: em contato com a abertura superior do tórax perto da clavícula. 
 
 
 
PULMÕES 
 Leves, macios, esponjosos e elásticos 
 Sua função principal é a oxigenação do sangue 
 Estão fixados ao mediastino pelas raízes dos 
pulmões —os brônquios, artérias pulmonares, 
veias pulmonares superior e inferior, plexos 
pulmonares de nervos (fibras aferentes 
simpáticas, parassimpáticas e viscerais) e vasos 
linfáticos 
 Cada pulmão tem um ápice, uma base, dois ou 
três lobos, uma ou duas fissuras, três faces e três 
margens 
 Ápice: extremidade superior recoberta pela 
pleura cervical 
 Base: face inferior côncava do pulmão 
PULMÃO DIREITO 
 Contém três lobos: superior, médio e inferior 
 Entre o lobo superior e médio fica a fissura horizontal 
 Entre o lobo médio e inferior fica a fissura oblíqua direita 
PULMÃO ESQUERDO 
 Contém dois lobos: superior e inferior 
 Contém apenas a fissura oblíqua esquerda 
 Contém a língula (como se fosse o lobo médio atrofiado), saindo do lobo superior 
 A margem anterior do pulmão esquerdo tem uma incisura cardíaca- impressão deixada pelo desvio 
do ápice do coração para o lado esquerdo. 
FACES 
 Face costal: em contato com a pleura costal 
 Face mediastinal: côncava, se relaciona com o mediastino médio 
 Face diafragmática: forma a base do pulmão 
MARGENS 
 Margem anterior: contato anterior entre a face mediastinal e costal 
 Margem inferior: circunscreve a face diafragmática do pulmão 
 Margem posterior: contato posterior entre a face mediastinal e costal 
 
SEGMENTOS LOBARES 
 Cada lobo é dividido em segmentos 
 Supridos independentemente por um brônquio segmentar, um ramo arterial pulmonar terciário e 
partes intersegmentares das veias pulmonares 
 São cirurgicamente ressecáveis- possibilitam a retirada de apenas um sem prejudicar os outros 
VASCULARIZAÇÃO 
 Cada pulmão tem uma grande artéria pulmonar para irrigação e duas veias pulmonares para 
drenagem 
ARTÉRIAS 
 As artérias pulmonares direita e esquerda originam-se no tronco pulmonar ao nível do ângulo do 
esterno e conduzem sangue venoso 
 As pulmonares acompanham posteriormente os brônquios, se dividem em lobares, segmentares e 
por fim em capilares nos alvéolos 
 As artérias bronquiais levam sangue para a nutrição das estruturas que formam a raiz dos pulmões, 
os tecidos de sustentação dos pulmões e a pleura visceral 
 As duas artérias bronquiais esquerdas geralmente originam-se diretamente da parte torácica da 
aorta 
 A artéria bronquial direita, única, pode originar-se diretamente da aorta, da parte proximal de uma 
das artérias intercostais posteriores ou de um tronco comum com a artéria bronquial superior 
esquerda 
 
VEIAS 
 As veias pulmonares são duas: pulmonar superior e pulmonar inferior e conduzem sangue arterial 
até o átrio esquerdo 
 A veia do lobo médio é uma tributária da veia pulmonar direita superior. 
 As veias bronquiais drenam o sangue levado pelas artérias bronquiais ao parênquima pulmonar ® A 
veia bronquial direita drena para a veia ázigo (calibrosa) 
 A veia bronquial esquerda drena para a veia hemiázigo 
DIAFRAGMA 
 Divisória musculotendínea, com dupla 
cúpula, que separa as cavidades 
torácica e abdominal 
 A face superior basicamente convexa 
fica voltada para a cavidade torácica 
 A face inferior côncava fica voltada 
para a cavidade abdominal 
 Principal músculo inspirador 
 O pericárdio, contendo o coração, 
situa-se na parte central do diafragma, 
deprimindo-o 
 O diafragma curva-se superiormente 
nas cúpulas direita e esquerda- cúpula 
direita é mais alta do que a esquerda 
devido à presença do fígado 
 Contém duas porções: muscular e 
aponeurótica 
 A parte muscular do diafragma está 
situada na periferia com fibras que 
convergem radialmente na parte 
aponeurótica central trilaminar, o 
centro tendíneo 
 A parte muscular é dividida em três: 
o Parte costal: formada por alças musculares fixadas nas faces internas das seis cartilagens 
costais inferiores - formam as cúpulas direita e esquerda 
o Parte esternal: formada por duas alças musculares que se fixam à face posterior do 
processo xifoide 
o Parte lombar: originada de dois arcos aponeuróticos, os ligamentos arqueados medial e 
lateral,e das três vértebras lombares superiores 
 Os pilares diafragmáticos são feixes musculotendíneos que se originam nos corpos das três 
vértebras lombares superior e sustentam a parte posterior do diafragma. O pilar direito é maior e 
mais longo do que o pilar esquerdo 
 No centro tendíneo está o forame da veia cava (onde passa a VCI) 
 Próximo aos pilares estão os hiatos esofágico (envolvido pelo pilar direito, formando o esfíncter 
esofágico inferior que evita refluxo) e aórtico (passa a aorta torácica que se torna abdominal) 
 O nervo vago (pneumogástrico) passa também pelo hiato esofágico 
VASCULARIZAÇÃO 
 A irrigação do diafragma difere na parte superior (torácica) e inferior (abdominal) 
 A face superior do diafragma é irrigada pelas artérias pericardicofrênica e musculofrênica, ramos da 
artéria torácica interna, e pelas artérias frênicas superiores, ramos da parte torácica da aorta 
 A face inferior do diafragma é irrigada pelas artérias frênicas inferiores- primeiros ramos da parte 
abdominal da aorta 
INERVAÇÃO 
 A inervação do diafragma é feita pelo nervo frênico (direito e esquerdo) 
 O nervo frênico se origina dos ramos anteriores dos segmentos C3–C5 da medula espinal 
 Soluço é uma contração involuntária do diafragma, causada pela irritação do nervo frênico 
 
Mediastino 
 O mediastino é o compartimento central da cavidade torácica, entre as pleuras. 
 É coberto de cada lado pela parte mediastinal da pleura parietal 
 Conteúdo: todas as vísceras e estruturas torácicas, exceto os pulmões 
 É uma região móvel e flexível- estruturas viscerais ocas- cheias de líquidos ou ar- unidas por tecido 
conjuntivo frouxo e infiltrada por gordura 
 
LIMITES 
 Superior: abertura superior torácica 
 Inferior: diafragma 
 Anterior: esterno 
 Posterior: corpos vertebrais 
DIVISÃO 
 O mediastino é divido em superior e inferior ao nível de T4 e T5 e do ângulo esternal 
 Essa linha imaginária é chamada de plano transverso do tórax 
 O mediastino inferior é subdividido, ainda, pelo pericárdio em partes anterior, média e posterior 
 
MEDIASTINO SUPERIOR 
 Divido em planos: glandular, venoso, arterial, 
respiratório, digestivo e nervoso ou linfático 
 
1. Glandular: contém o timo 
2. Venoso: veias 
3. Arterial: artérias 
4. Respiratório: traqueia 
5. Digestivo: esôfago 
6. Nervoso: gânglios 
 
TIMO 
 Massa de tecido linfoide- local de produção de células T 
 Se atrofia com a idade, no adulto se torna um tecido gorduroso 
 Faz parte do mediastino superior, mas invade também o inferior 
 Irrigado pela artéria torácica interna (ramo da subclávia) 
 Drenagem feita pelas veias timais para a veia torácica interna 
PLANO VENOSO 
 Contém a veia cava superior, formada pelas veias braquiocefálicas direita e esquerda 
 As braquiocefálicas se unem no nível da margem inferior da 1a cartilagem costal direita 
 Veia jugular interna direita + veia subclávia direita= veia braquiocefálica direita 
 Veia jugular interna esquerda + veia subclávia esquerda = veia braquiocefálica esquerda (mais 
longa). 
 Veias jugular interna e subclávia são as tributárias 
 A veia cava superior (VCS) conduz o sangue de todas as estruturas superiores ao diafragma, exceto 
os pulmões e o coração- inicia na 1a costela e termina no nível da 3ª cartilagem costal, quando 
entra no átrio direito do coração 
 A VCS é anterolateral à traqueia e pósterolateral à aorta 
 O nervo frênico direito situa-se entre a VCS e a parte mediastinal da pleura parietal 
 Entre as veias jugular e subclávia forma-se o ângulo venoso (esquerdo e direito) 
 No ângulo venoso do lado direito vai drenar o Ducto Linfático Direito e no lado esquerdo no ângulo 
venoso esquerdo vai drenar o Ducto Torácico. 
 
PLANO ARTERIAL 
 O arco da aorta, a continuação da parte ascendente da aorta, 
inicia-se posteriormente à 2a costela, no nível do ângulo do 
esterno 
 Ascende anteriormente à artéria pulmonar direita e à bifurcação 
da traqueia 
 Atinge seu ápice no lado esquerdo da traqueia e esôfago, quando passa 
sobre a raiz do pulmão esquerdo 
 Curva-se em sentido superior, posterior, para a esquerda 
 O arco desce posteriormente à raiz esquerda do pulmão, ao lado 
da vértebra T4, e termina formando a parte torácica 
(descendente) da aorta, posteriormente à 2a articulação 
esternocostal esquerda. 
 
 O arco origina o tronco braquiocefálico (maior ramo do arco) posteriormente ao manúbrio do 
esterno, anterior à traqueia e posterior à veia braquiocefálica esquerda 
 O tronco se divide em artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita 
 A artéria carótida comum esquerda é o segundo ramo do arco 
 A artéria subclávia esquerda, o terceiro ramo do arco, origina-se da parte posterior do arco da 
aorta. 
 
PLANO RESPIRATÓRIO 
 Contempla a traqueia 
 Desce anteriormente ao esôfago e entra no mediastino superior à direita da linha média 
 Termina ao nível de T4 e se bifurca (carina) 
 Não entra no mediastino posterior 
PLANO DIGESTÓRIO 
 Contempla o esôfago 
 Entra no mediastino superior entre a traqueia e a coluna vertebral 
 No mediastino superior, o ducto torácico geralmente está à esquerda do esôfago 
PLANO NERVOSO 
 Cada nervo vago entra no mediastino superior 
posteriormente à respectiva articulação EC e veia 
braquiocefálica. 
NERVO VAGO DIREITO 
 Entra no tórax anteriormente à artéria subclávia direita 
 Dá origem ao nervo laríngeo recorrente direito 
 Segue posteroinferiormente através do mediastino 
superior, no lado direito da traqueia 
 Passa posteriormente à veia braquiocefálica direita, 
VCS e raiz do pulmão direito 
 Divide-se em muitos ramos, que contribuem para o 
plexo pulmonar direito 
 Se divide novamente e cede fibras para o plexo 
(nervoso) esofágico e contribui com o plexo cardíaco 
NERVO VAGO ESQUERDO 
 Entra no mediastino entre a artéria carótida comum 
esquerda e a artéria subclávia esquerda 
 O NVE é separado lateralmente do nervo frênico pela 
veia intercostal superior esquerda 
 Emite o nervo laríngeo recorrente esquerdo que ascende até a laringe, no sulco entre a traqueia e o 
esôfago 
 Posteriormente à raiz do pulmão esquerdo se divide em muitos ramos que contribuem para o plexo 
pulmonar esquerdo 
 Segue até o esôfago, onde se junta às fibras do nervo vago direito no plexo (nervoso) esofágico 
NERVOS FRÊNICOS 
 Entram no mediastino superior entre a artéria subclávia e a origem da veia braquiocefálica. 
 
MEDIASTINO ANTERIOR 
 Entre o corpo do esterno e o pericárdio fibroso, contínuo com o mediastino superior 
 Limitado inferiormente pelo diafragma 
 Conteúdo: 
o Tecido conectivo frouxo (ligamentos esternopericárdicos) 
o Gordura 
o Vasos linfáticos 
o Linfonodos 
o Ramos dos vasos torácicos internos 
o Parte inferior do timo 
MEDIASTINO POSTERIOR 
 Localizado inferiormente ao plano transverso do tórax, anteriormente às vértebras T5–T12, 
posteriormente ao pericárdio e ao diafragma e entre a pleura parietal dos dois pulmões 
 Conteúdo: 
o Parte da aorta torácica 
o Ducto torácico 
o Troncos linfáticos 
o Linfonodos mediastinais posteriores 
o Veia ázigos e hemiázigos 
o Esôfago 
o Plexo nervoso esofágico 
o Tronco simpático 
 
N.Vago Esquerdo 
Circunda o cajado da 
Aorta no sentido antero-
posterior e supero-
inferior, dando origem 
ao N. Laríngeo 
Recorrente e continua 
para baixo ainda como 
N. Vago 
N.Vago Direito 
Circunda a A. Subclávia 
direita, no sentido 
antero-posterior e 
supero-inferior, dando 
origem ao N. Laríngeo 
Recorrente e continua 
para baixo ainda como 
N. Vago 
PARTE TORÁCICA DA AORTA 
 Continuação do arco da aorta
 Começa na margem inferior de T4 e desce no 
mediastino posterior à esquerda das vértebras T5 a 
T12 no hiato aórtico
 Na descida desloca o esôfago para a esquerda
 Lateral e anterior ao corpo vertebral e posterior ao 
pericárdio
 O ducto torácico e a veiaázigo ascendem à sua 
direita e a acompanham através do hiato aórtico
 Ramos da aorta torácica:
- Artérias bronquiais: a esquerda geralmente vem 
direto da aorta e a direita dos ramos das A. 
intercostais posteriores
- Ramos pericárdicos 
- Artérias mediastinais: suprem linfonodos e 
tecidos do mediastino posterior 
- Artérias Intercostais Posteriores: suprem os 
espaços intercostais (geralmente 9) 
- Artéria subcostal 
- Artérias esofágicas: geralmente duas, mas pode 
haver até cinco 
- Artérias frênicas superiores: irrigam a parte 
superior do diafragma 
Prova: Quais são os ramos da Aorta Torácica? 
 
SISTEMA ÁZIGOS 
 Situado de cada lado da coluna vertebral, 
drena as paredes do dorso do tórax e 
toracoabdominais
 A veia ázigo forma uma via colateral entre a 
VCS e a VCI e drena sangue das paredes 
posteriores do tórax e abdome- recebe 
sangue das intercostais posteriores, 
bronquiais, mediastinais e esofágicas direitas
 A veia hemiázigo origina-se no lado esquerdo 
pela união das veias subcostal esquerda e 
lombar ascendente
 As veias intercostais posteriores do lado 
esquerdo drenam para a veia hemiázigo (mais 
delgada), as mediastinais e esofágicas 
também
 A hemiázigo ascende no lado esquerdo da coluna vertebral até a vértebra T9. Aqui, cruza 
para a direita, posteriormente à aorta, ducto torácico e esôfago, e se une à veia ázigo
 A veia hemiázigo acessória começa na extremidade medial do 4º ou 5º espaço intercostal 
e desce à esquerda da coluna vertebral de T5 a T12- recebe veias do 4º ao 8º espaço 
intercostal.

 
DUCTO TORÁCICO 
 Maior canal linfático do corpo. 
 Fica na face anterior dos corpos das sete 
vértebras torácicas inferiores. 
 Localizado no lado esquerdo. 
 Transporta a maior parte da linfa do 
corpo para o sistema venoso- com 
exceção do quadrante superior direito. 
 Origina-se da cisterna do quilo no 
abdome e ascende através do hiato 
aórtico no diafragma. 
 Ascende no mediastino posterior entre 
a parte torácica da aorta à sua esquerda, a veia ázigo à sua direita, o 
esôfago anteriormente e os corpos vertebrais posteriormente. 
 No nível das vértebras T4, T5 ou T6, o ducto torácico cruza para o lado esquerdo e 
ascende até o mediastino superior 
 Drena para o sistema venoso perto da união das veias jugular interna e subclávia 
esquerdas — o ângulo venoso esquerdo ou a origem da veia braquiocefálica esquerda 
 A drenagem da parte do tórax do lado direito e o membro superior 
direito se dá através do ducto linfático direito. 
 
MEDIASTINO MÉDIO 
 Contém o pericárdio, o coração e as raízes dos grandes vasos. 
 
 
PERICÁRDIO 
 Saco fibrosseroso de parede dupla que envolve o coração e a 
raíz dos grandes vasos
 Formado por duas camadas:
- Pericárdio fibroso (externo) 
- Pericárdio seroso (interno) 
 O pericárdio fibroso é contínuo com o centro tendíneo do 
diafragma
 O pericárdio seroso tem duas lâminas: a lâmina parietal que está em 
contato com o pericárdio fibroso e a lâmina visceral (também chamada 
de epicárdio) que está em contato com o coração e os vasos
 O pericárdio fibroso é fixado anteriormente ao esterno pelos ligamentos 
esternopericárdicos e posteriormente por tecido conectivo frouxo às estruturas no 
mediastino posterior (aorta)
 O local de continuidade entra pericárdio fibroso e centro tendíneo do diafragma se chama 
ligamento pericardiofrênico. 


 O pericárdio fibroso protege o coração contra o superenchimento súbito porque é inflexível
 A cavidade do pericárdio é um espaço virtual entre as camadas opostas das lâminas 
parietal e visceral do pericárdio seroso.

VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO 
 Irrigado principalmente por um ramo fino da artéria torácica interna (ramo da artéria 
subclávia), a artéria pericardicofrênica, que acompanha o nervo frênico
 A drenagem é feita pelas veias pericardicofrênicas, tributárias das veias braquiocefálicas
 A inervação do pericárdio provém dos nervos frênicos (C3–C5)
 Além da artéria pericardicofrênica, o pericárdio recebe contribuições:
- Artéria musculofrênica, um ramo terminal da artéria torácica interna
- Artérias bronquial, esofágica e frênica superior, ramos da parte torácica da aorta 
- Artérias coronárias (apenas a lâmina visceral do pericárdio seroso), os primeiros ramos da aorta 




Coração 
 Bomba muscular dupla
 Possui quatro câmeras (dois átrios e dois ventrículos)
 Situado na cavidade torácica, parte do mediastino médio
 Fica localizado 2/3 à esquerda e 1/3 à direita
 Pirâmide de base invertida
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACE E MARGENS DO CORAÇÃO 
 Face pulmonar: direita e esquerda- na esquerda está o VE e na direita o AD 
 Face diafragmática (inferior): em contato com o centro tendíneo principalmente, formada pelo VE 
e VD 
 Face esternocostal (anterior): formada principalmente pelo ventrículo direito 
 Possui quatro margens: direita, superior, esquerda e inferior 
 Como o coração tem o formato de uma pirâmide invertida, possui uma base superior e um ápice 
inferior. 
APICE 
 Parte inferolateral do ventrículo esquerdo
 Local onde os batimentos cardíacos podem ser auscultados na parede torácica
 Posterior ao 5º espaço intercostal esquerdo 
BASE 
 Parte oposta ao ápice - formada principalmente pelo átrio esquerdo 
 Recebe as veias pulmonares nos lados direito e esquerdo de sua porção atrial esquerda e as veias 
cavas superior e inferior na sua porção atrial direita 
 Vasos da base: veia cava superior, aorta ascendente e tronco pulmonar. 
 
PAREDES DO CORAÇÃO 
 
 O coração tem três camadas na sua parede 
o Epicárdio: camada externa fina (mesotélio) formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso 
o Miocárdio: camada intermediária espessa, formada por músculo cardíaco 
o Endocárdio: fina camada interna (endotélio e tecido conectivo subendotelial 
CAMÂRAS DO CORAÇÃO 
 
 Os átrios são demarcados dos ventrículos pelo sulco coronário
 Os ventrículos direito e esquerdo são separados pelos sulcos 
interventriculares (IV) anterior e posterior
 Os átrios são separados pelo septo interatrial
 Os ventrículos são separados pelo septo inverventricular
 
 
 
ÁTRIO DIREITO 
 Forma a margem direita do coração 
 Recebe sangue venoso (da VCS, VCI e seio coronário) 
 Possui um anexo- a aurícula direita ou auriculeta 
 A aurícula é bolsa muscular cônica que se projeta do átrio direito como uma câmara adicional, 
aumenta a capacidade do átrio e se superpõe à parte ascendente da aorta 
 Interior do átrio: 
o Parte posterior lisa- seio das veias cavas- onde se abrem as veias cavas e o seio coronário 
o Parede anterior muscular, rugosa, formada pelos músculos pectíneos 
o Um óstio AV direito, através do qual o átrio direito transfere para o ventrículo direito o 
sangue pouco oxigenado que recebeu 
o No septo interatrial (entre os átrios) existe a fossa oval, uma depressão remanescente do 
forame oval 
o A parte lisa e áspera do átrio é separada internamente pela crista terminal 
o O óstio do seio coronário, um tronco venoso curto que recebe a maioria das veias cardíacas, 
situa-se entre o óstio AV direito e o óstio da VCI 
 No óstio AV fica a valva tricúspide, formada por três válvulas (anterior, posterior e septal) 
 
 
 
 
 
 
 
VENTRÍCULO DIREITO 
 Forma a maior parte da face esternocostal do coração, uma pequena parte da face diafragmática e 
quase toda a margem inferior do coração 
 Superiormente, afila-se e forma um cone arterial (infundíbulo), que conduz sangue ao tronco 
pulmonar 
 Existem elevações musculares irregulares (trabéculas cárneas) em sua face interna, como os 
músculos pectíneos só que maiores, que amortecem a chegada do sangue ao coração para evitar a 
coagulação. 
 As trabéculas evitam que o sangue coagule, caso fosse apenas músculo liso ele iria coagular por 
bater em uma parede fixa. 
 Uma crista muscular espessa, a crista supraventricular,

Continue navegando