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3 - Teorias da Globalização

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DEFINIÇÃO
A lógica da aldeia global e seus desafios, a inclusão digital e as relações sociais no mundo pós-
moderno, a ação comunicativa na construção de uma nova coletividade, a globalização x o
globalismo e a pós-verdade.
PROPÓSITO
Compreender o conceito de globalização e seus efeitos no mundo contemporâneo.
OBJETIVOS
 
MÓDULO 1
Definir o conceito de globalização na construção da Nova Ordem Mundial
 
MÓDULO 2
Descrever efeitos da globalização da vida social na pós-modernidade
 
MÓDULO 3
Reconhecer os efeitos da globalização no tempo presente
INTRODUÇÃO
O assunto do qual trataremos aqui é muito presente em nosso cotidiano e, com certeza, nossa
vida seria bem diferente se não estivéssemos em mundo globalizado.
 
Fonte: ShutterStock
Ela pode ser entendida como um processo de integração de pessoas, de mercados e de
culturas, por meio da tecnologia e da comunicação.
Considerando o mundo em que vivemos, os efeitos dessa integração são sentidos na maior
agilidade dos processos de tomadas de decisão de empresas e dos Estados, também no trato
pessoal entre os indivíduos e nas questões da vida privada.
 
Fonte: Shutterstock
Nesse sentido, a globalização fundamentou grandes transformações, criou concepções sobre
as relações de trabalho e sobre as formas de produção de mercadorias, diversificou as
possibilidades de serviços e promoveu o encontro e o diálogo entre pessoas em situações e
em lugares muito diferentes.
O QUE É A GLOBALIZAÇÃO?
VAMOS COMEÇAR PELA PRÁTICA? AFINAL, TODOS JÁ OUVIRAM
FALAR EM GLOBALIZAÇÃO.
Podemos perceber os efeitos da globalização na nossa vida pessoal pelas possibilidades de
criarmos laços afetivos com pessoas ao redor do mundo usando as redes sociais. Ao mesmo
tempo que estamos fisicamente muito distantes, o acesso à informação e a possibilidade de
comunicação nos aproxima.
 
Fonte: Shutterstock
 
Fonte: Shutterstock
Conversas com familiares em outros estados e países, com amigos que viajaram a trabalho, ou
mesmo o compartilhamento das fotos turísticas em tempo real nas redes sociais são
corriqueiros e mostram nossa capacidade de estabelecer diálogo a distância. Porém, vamos
considerar um caso mais complexo: Imaginem que por conta de interesses comuns, como um
jogo, trabalho ou mesmo estudo, tenhamos tido contato por redes sociais com alguém que viva
em Tóquio. Considerem que, certa vez, vendo televisão, descobrimos que houve um grande
terremoto na cidade onde nosso colega mora.
Imediatamente tentaremos estabelecer contato através de uma série de aplicativos pelos quais
poderemos mandar uma mensagem, fazer uma ligação ou mesmo uma chamada de vídeo.
Instantaneamente, ficaremos a par de tudo o que se passou e saberemos como está nosso
colega. Esse contato poderá não custar nada, ou muito pouco, caso optemos por usar
aplicativos pagos. De qualquer forma, conseguiremos estabelecer diálogo imediato com
qualidade, independentemente da distância.
 
Fonte: Shutterstock
Da mesma forma que isso ocorre em nossa vida pessoal, as tecnologias da comunicação
também são aplicadas às questões econômicas, financeiras e de produção, gerando muitos
impactos no mundo dos negócios.
 
Fonte: ShutterStock
Informações privilegiadas nas bolsas de valores, assinaturas digitais, transações bancárias
com um click, contratos firmados por e-mail, a força da robótica na produção industrial gerando
desemprego estrutural, as possibilidades de armazenamento e disponibilidade de dados na
nuvem, dentre tantas outras facilidades remodelaram o sistema de produção na era digital (ou
era da informação) e modificaram profundamente a forma de organização da vida em
sociedade.
 
Fonte: ShutterStock
A conexão à internet e o uso do ciberespaço estão muito presentes na nossa vida cotidiana: o
álbum de família que tinha as fotos cuidadosamente arrumadas em um livro disposto na sala
de estar foi substituído por inúmeras pastas de fotos na nuvem; o diário antes secreto está
agora publicado em blogues ou fotos com pequenos textos nas redes sociais; as cartas foram
substituídas por e-mails; os ingressos de shows e tíquetes de viagens que eram guardados
como lembrança viraram códigos QR.
DESEMPREGO ESTRUTURAL
Chamamos de desemprego estrutural aquele causado por reestruturações da economia.
O trabalhador perde sua função seja devido a uma nova tecnologia que tornou seu
trabalho obsoleto ou por um redirecionamento econômico que acabe com a sua função.
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ERA DIGITAL
O uso de uma linha do tempo em eras ou períodos é típico da tentativa de o homem
organizar o tempo. A era digital teria se iniciado na década de 1970 com as
transformações das telecomunicações e se consolida nos anos de 1990.
NO TRABALHO, ISSO TAMBÉM PODE SER OBSERVADO.
 
Os pontos eletrônicos substituem a assinatura em cadernos de presença, a digitalização de
documentos torna mais acessível e dinâmico o acesso às informações, as cobranças por e-
mail e grupos de WhatsApp aumentam a carga de trabalho, ao mesmo tempo que possibilitam
a resolução instantânea de problemas.
 
Fonte: Shutterstock
Por outro lado, as câmeras de segurança, o reconhecimento facial, os detectores de metais, a
possibilidade de rastreio de celulares e cartões de crédito, sob o signo da segurança, colocam-
nos em uma situação bastante controversa entre a privacidade e as facilidades do universo
digital.
A maneira como organizamos a nossa vida, nosso tempo, nossa rede de afetos e moldamos
nossas expectativas para o futuro são intermediadas tanto pelas possibilidades de
comunicação quanto pela estrutura econômica e produtiva do mundo no qual estamos
imersos.
 
Fonte: Shutterstock
Tal como nós podemos nos comunicar imediatamente com qualquer lugar do mundo através
da internet, um executivo na Europa consegue em poucos minutos encomendar peças e
insumos na Argentina e na Índia, que serão levados à China para montagem de um produto,
cuja venda será feita nos Estados Unidos, por exemplo. Ou um historiador no Brasil pode
solicitar licenças para acessar arquivos em bibliotecas ao redor do mundo com a finalidade de
escrever seu trabalho de final de curso. Um motorista de aplicativo pelo GPS consegue escolher
entre seguir pelo caminho com menos trânsito ou pelo mais seguro. Tudo isso é possível por
estarmos conectados às redes de informações.
OS APARATOS TECNOLÓGICOS E VIRTUAIS
GANHARAM TAMANHA IMPORTÂNCIA NA
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA QUE SE
CONSTITUÍRAM COMO INSTRUMENTOS
FUNDAMENTAIS PARA OS INDIVÍDUOS SE
ENTENDEREM NA COLETIVIDADE.
 SAIBA MAIS
Para saber mais sobre essa forma horizontalizada e flexível de produzir no contexto
informacional, leia o livro A sociedade de rede, de Manuel Castells.
QUANDO A GLOBALIZAÇÃO COMEÇOU?
O termo Globalização é muito utilizado por todos, mas poucos sabem explicar quando e onde
tal expressão surgiu. 
Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo a seguir.
QUAIS AS PREMISSAS DA GLOBALIZAÇÃO NO
CONTEXTO DA CRISE DA MODERNIDADE?
Vimos no tópico anterior que o novo equilíbrio da balança de poder imposto pelo fim da Guerra
Fria apresentava o nascimento de uma Nova Ordem Mundial, com ampla permeabilidade ao
outro.
NÃO EXISTIA MAIS UM INIMIGO EXTERNO A COMBATER E, DO
PONTO DE VISTA DOS VENCEDORES
AS BASES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO MUNDO ESTAVAM
LANÇADAS, TENDO POR PRESSUPOSTO A IDEIA DA LIBERDADE.
Nesse contexto, a sustentabilidade se tornou a palavra de ordem dos novos tempos.
Conceitualmente, é responsável por redefinir a moral e a ética baseadas no diálogo e na
diversidade. Ela significa o compromisso de produzir com a preocupação de não comprometer
as gerações futuras garantindo recursos e pluralidades.
Após os desastres nucleares, o uso de armas químicas e biológicas, que foram
dramaticamente acompanhadas através de programas de rádio, fotos e até vídeos, era tempo
de pensar novas formas de cuidar do habitat humano. Aprofundava-se amplo debate público
mediado por oligopólios (grandesgrupos empresariais), representantes de comunidades,
ativistas, poderes públicos, minorias, entre outros agentes sociais.
 
Fonte: Shutterstock
O eurocentrismo e as noções unidirecionais de progresso e desenvolvimento, tão marcantes na
modernidade, deram espaço ao pensamento decolonial, no qual saberes e técnicas de grupos
até então entendidos como inferiores foram valorizados.
EUROCENTRISMO
Conceito sociológico que fundamenta a Europa como o centro de todo conhecimento,
cultura e tradições. Ex.: a tradição de expor o mapa-múndi com a Europa representada no
centro e na parte de cima.
PENSAMENTO DECOLONIAL
Exercício de desconstrução dos valores europeus, cristãos e ocidentais, substituindo pela
reconstrução de tradições, outras formas de poder e organização social.
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Fonte: Shutterstock
Boaventura de Sousa Santos (2010), à luz dos trabalhos de muitos pesquisadores africanos,
asiáticos e latino-americanos, denunciou a violência epistêmica que os espaços periféricos
sofreram pela imposição de uma modernidade aos moldes europeus.
Ele propõe a valorização e o reconhecimento dos saberes e das práticas tradicionais desses
espaços com valor em si, ou seja, uma forma completa de entendimento da realidade.
Como um desdobramento no campo intelectual das demandas dos países não alinhados, na
segunda metade do século XX as universidades dos EUA e da Europa começaram a trazer
pensadores de espaços considerados periféricos. Foi nessa conjuntura que Edward Said
publicou seu livro Orientalismo, que é uma referência para os estudos subalternos.
Paulatinamente, pensadores da África, como Frantz Fanon e Achille Mbembe, e da América
Latina, como Fernando Henrique Cardoso, Néstor Canclini e Angel Rama também ganharam
fama internacional e levaram para o cenário intelectual mundial os questionamentos e os
conceitos construídos a partir de seus olhares na periferia do globo.
Do ponto de vista organizativo, o mundo pós-Guerra Fria estava conectado, não apenas entre os
países centrais, mas também em relação aos periféricos ‒ de acordo com Amin (2003), O IBAS
e o BRICS são dois exemplos da articulação entre países periféricos pelo desenvolvimento
econômico mútuo.
Na década de 1990, muitos blocos econômicos criavam regras especiais para os países
membros no que dizia respeito à circulação de pessoas e de mercadorias, criando múltiplos
centros de poder. 
Podemos alguns exemplos, como:
BLOCOS ECONÔMICOS
Grupos de países que, através de pactos, passam a compartilhar fronteiras, acordos
econômicos e até cidadania. Ex.: União Europeia e Mercosul.
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Fonte: Shutterstock
MERCOSUL
Mercado Comum do Sul é uma organização intergovernamental fundada a partir do Tratado de
Assunção de 1991. Os países vão e vem, tem até núcleos duros, como o Mercosul tem Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai.
 
Fonte: Shutterstock
NAFTA
Acordo de Livre Comércio da América do Norte é um acordo econômico e comercial formado
por Estados Unidos, Canadá e México. Criado em 1994, tem como objetivo o fortalecimento
das relações comerciais entre esses países.
 
Fonte: Shutterstock
UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia é o maior bloco econômico do mundo, conhecido pela livre circulação de
bens, pessoas e mercadorias e pela adoção de uma moeda única: o euro. Reúne 27 países, tem
França, Alemanha e Itália como seu núcleo mais histórico.
JUNTO A ELES NOVAS CONCEPÇÕES DE
CIDADANIA, REPRESENTATIVIDADE E ESTADO
NACIONAL ESTAVAM SENDO LANÇADAS. ESSA
REALIDADE ERA BASTANTE DIFERENTE DA ORDEM
BIPOLAR QUE ENTRE 1945 ATÉ 1991 OPÔS EUA E
URSS COMO CENTROS DO PODER MUNDIAL.
 As preocupações de cunho ambiental surgiram como pauta internacional tendo como
marco o encontro da ECO-92 no Rio de Janeiro.
 No âmbito das relações internacionais consolidava-se a multipolaridade como
estratégia de investimento e cooperação entre os Estados, visto que existiam vários polos
de poder.
 A crença em organizações intergovernamentais como a Organização das Nações
Unidas (ONU), Banco Mundial (BIRD) e Organização Mundial do Comércio (OMC) como
agentes de resolução dos conflitos e promotores do desenvolvimento era uma marca dos
novos tempos.
ECO-92
Foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento que se
realizou entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. Debateu-se sobre o aquecimento
global e foi afirmada a importância da sustentabilidade. Como resultado, foi aprovada a
Agenda 21, que consistia em um plano de ação internacional para os países membros da
ONU, que orientava o desenvolvimento para o século XXI.
ORGANIZACOES INTERGOVERNAMENTAIS
Organizações criadas por países mediante a tratados internacionais.
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O terceiro setor, através de organizações não governamentais (ONGs), deveria atuar em setores
específicos, como no combate à fome, no acesso democratizado à educação, na preservação
ambiental, dentre outras causas promovendo, através da sociedade civil, uma agenda de
transformações positivas.
 
Fonte: ShutterStock
ENQUANTO ISSO, ÀS EMPRESAS SERIA DADA A
RESPONSABILIDADE DE PROMOVER O DESENVOLVIMENTO
ATRELANDO O LUCRO ÀS RESPONSABILIDADES NO SEU
ENTORNO.
ASSIM, O ESTADO PASSARIA A TER A FUNÇÃO DE GESTOR,
ENQUANTO OS CIDADÃOS E AS CIDADÃS ERAM CONVIDADOS A
PARTICIPAR COMO AGENTES ATRAVÉS DO CONSUMO
CONSCIENTE.
TERCEIRO SETOR
Organização de atividades sem fins lucrativos.
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CONSUMO CONSCIENTE
Consumo consciente é um contraponto ao consumismo entendido como base no modelo
do capital. Ao invés de estimular o consumo como forma de crescimento econômico, ter
como foco o sujeito, o meio ambiente e a mediação de excessos para garantir que mais
gente tenha acesso aos bens de consumo.
Por exemplo, na música, não é raro ouvirmos em festas das classes médias e altas os ritmos
da periferia como o Funk, o Rap ou o Samba. Esses ritmos romperam os limites das zonas
pobres da cidade e passaram a ser ouvidos por variados setores sociais, inclusive no exterior.
Com a atuação de membros dessas comunidades, chamados de influencers e através da
intermediação da produção técnica de empresas radiofônicas e gravadoras, a produção cultural
de setores subalternos tiveram visibilidade e retorno econômico.
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Fonte: Shutterstock
O Funk, o Rap ou mesmo o Samba gravado e transformado em cultura de massa não é o
mesmo produzido em seu berço, mas um produto mesclado entre o gosto do consumidor final
e do produtor.
 
Fonte: Shutterstock
INFLUENCERS
É a pessoa capaz de influenciar o comportamento e opinião de milhares de pessoas por
meio do conteúdo que publica em seus canais de comunicação, como Facebook,
Instagram, Twitter e YouTube.
O mesmo efeito poderia ser visto no artesanato de populações tradicionais. O seu valor, apesar
de culturalmente inestimável, não tem relevância comercial se permanece isolado nas
comunidades ou é vendido em feiras ao ar livre.
Quando uma joalheria compra e revende essas peças evidenciando aos consumidores a
história da comunidade e seus desafios, é agregado àquele produto um novo valor, que não o
faz perder todas as suas características, mas o atribui novas, e assim, o transforma.
 
Fonte: Shutterstock
Em ambos os casos, percebemos que sujeitos subalternos, através da cultura de massa,
fizeram-se visíveis, exportaram seus produtos culturais além das fronteiras nacionais e, assim,
tornaram públicas questões e problemas que dificilmente seriam de conhecimento geral sem a
intermediação das redes.
O conceito de hibridização leva a debates muito atuais anunciados por grupos subalternos
como o da aculturação e da apropriação cultural, embora o conceito de hibridização nos incline
a pensar que a aculturação não existe, visto que não há ser humano sem cultura, e que a
apropriação cultural, posto que mediada por membros dos grupos tradicionais ou subalternos,
não seria necessariamenteuma tomada epistemologicamente violenta, mas um processo de
negociação.
ACULTURAÇÃO
Conceito que nega ao outro a sua cultura. Quando é entendido que indígenas estão em
território nacional (comum a todos os nativos e habitantes) e será dado a eles aquilo que
é previsto pela cidadania no território, com o argumento de que todos são iguais e de que
eles precisam se integrar, está-se retirando deles o direito de comungar uma cultura
diferente. Isto é aculturação.
APROPRIAÇÃO CULTURAL
Apropriação cultural é tomar a cultura do outro de forma descontextualizada para
autopromoção ou modismo. Quando eu me visto de indígena, sem perceber o que
aquelas representações significam para aqueles grupos, estou fazendo uma apropriação
cultural.
Contudo, um dos pontos frágeis desse conceito está na necessidade de não negligenciar a
existência de grupos hegemônicos que provocam certa desigualdade nesse processo de troca.
Ou seja, entendendo a hibridização como uma criação em mão dupla entre diversos grupos
sociais com poderes econômicos diferentes, o fluxo resultante dessas trocas é desigual.
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
 ATENÇÃO!
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das
seguintes questões.
1. A GLOBALIZAÇÃO É UM FENÔMENO QUE INCIDE EM ELEMENTOS SOCIAIS,
ECONÔMICOS, POLÍTICOS ENTRE OUTROS. ESSA INSERÇÃO TENDE A SER
SUBESTIMADA. ASSINALE DENTRE AS OPÇÕES ABAIXO AQUELA QUE
CONTÉM UMA AFIRMAÇÃO FALSA SOBRE O TEMA DA GLOBALIZAÇÃO.
A) Globalização é intimamente ligada com a tecnologia da informação promovendo maior
integração entre pessoas e mercados, ainda que marcados por polêmicas, acabaram por
modificar as dinâmicas mundiais de consumo.
B) A era digital é marcada pelo uso da internet e do ciberespaço como forma de conectar
pessoas e empresas e se integraram a movimentos mais antigos, mas que tinham o mesmo
sentido, como jornais, rádios, televisão, sendo considerados uma continuidade da revolução da
informação.
C) Meios de entretenimento como Facebook, WhatsApp, Instagram e outras mídias sociais não
participam economicamente da integração de mercado global, uma vez que visam o sujeito e
não a economia.
D) O processo de globalização tem sido estudado por muitos pesquisadores das ciências
humanas na tentativa de entender as transformações do mundo contemporâneo, apesar de
serem entendidos como um novo meio, na prática a dinâmica social permanece viva sobre as
interações humanas.
2. A NOVA ORDEM MUNDIAL É UMA TERMINOLOGIA ASSUMIDA EM
ESPECIAL APÓS A QUEDA DO MURO DE BERLIM. SUAS MUDANÇAS
DIALOGAM FORTEMENTE COM A GLOBALIZAÇÃO. ASSINALE O CONCEITO
ABAIXO QUE NÃO É CARACTERÍSTICO DA TEORIA DA GLOBALIZAÇÃO NOS
ANOS 1990.
A) Aldeia Global
B) Hibridização
C) Sustentabilidade
D) Modernidade
GABARITO
1. A Globalização é um fenômeno que incide em elementos sociais, econômicos, políticos
entre outros. Essa inserção tende a ser subestimada. Assinale dentre as opções abaixo aquela
que contém uma afirmação falsa sobre o tema da globalização.
A alternativa "C " está correta.
 
As mídias sociais citadas têm grande importância econômica, seja do ponto de vista da
propaganda de produtos e serviços, como também para forjar modelos de consumo e
identidades. Apesar de muitas vezes ter sido negada a ideia de que o entretenimento tenha
participado dessa inserção, na prática ele acaba sendo um dos mais polêmicos aspectos por
fornecer informações e dados de consumo atuais.
2. A Nova Ordem Mundial é uma terminologia assumida em especial após a Queda do Muro de
Berlim. Suas mudanças dialogam fortemente com a globalização. Assinale o conceito abaixo
que não é característico da teoria da globalização nos anos 1990.
A alternativa "D " está correta.
 
Apesar da existência de conflitos, as premissas teóricas apontavam para uma progressiva
abertura à liberdade e à convivência pacífica com as diferenças. A modernidade e os preceitos
históricos vinculados a modernidade passam a ser entendidos como velhos e precisam ser
abandonados. De fato, ela dialoga com o processo, mas é sua antagonista, o conjunto de
práticas e ideias a ser superada.
O CONTEÚDO AINDA NÃO ACABOU.
Clique aqui e retorne para saber como desbloquear.
VOCÊ CONSEGUIU DESBLOQUEAR O MÓDULO 2!
E, com isso, você:
 Definiu o conceito de globalização na construção da Nova Ordem Mundial.
 Retornar para o início do módulo 1
AS FRONTEIRAS DO MUNDO DIGITAL
Entramos neste segundo módulo sabendo que, de maneira mais intensa do que outros meios
tecnológicos de circular a informação — como o rádio ou a televisão —, o uso da internet se
configurou na década de 1990 como um instrumento radical de mudança.
 
Fonte: Shutterstock
Na visão de alguns intelectuais, é forte a ponto de fundar uma nova fase, a pós-modernidade.
As redes de comunicação que passaram a conectar as pessoas, criando uma ideia de aldeia
global, afetaram de forma avassaladora os negócios, os mundos do trabalho e os
relacionamentos interpessoais e afetivos.
Considerando o tempo das transformações globais, o mundo digital entrou muito rapidamente
nas nossas casas e suas transformações foram sendo incorporadas de maneira igualmente
veloz.
 
Fonte: Shutterstock
 
Fonte: Shutterstock
No entanto, a falta de acesso às tecnologias da informação de uma grande massa da
população acaba por aumentar o abismo social, dificultando o acesso à empregos, benefícios
sociais e uma série de outras oportunidades.
A exclusão digital de grande parcela da população mundial levou à diferenciação entre
indivíduos locais, ou seja, aqueles que não estão participando ativamente da sociedade em
rede e os globais, que conseguem se conectar acessando as possibilidades de trabalho,
informação e novas formas de interação que transcendem seu espaço físico.
 
Fonte: Shutterstock
NOTA-SE QUE, DA MESMA MANEIRA QUE NA ERA
DIGITAL AS DISTÂNCIAS FORAM ESTREITADAS,
HOUVE SEGREGAÇÃO DAQUELES QUE NÃO
CONSEGUIRAM TER ACESSO ÀS
TRANSFORMAÇÕES INFORMACIONAIS E
TECNOLÓGICAS QUE AGILIZAVAM O TEMPO E
MUDAVAM AS LÓGICAS DE COESÃO SOCIAL.
É sobre o funcionamento desta dinâmica atual da globalização que trataremos daqui por
diante.
 
Fonte: ShutterStock
Com a popularização dos smartphones, evidentemente, em dez anos esse quadro mudou e
muitos estudos têm surgido para repensarmos as ações em prol da inclusão digital e como os
novos usuários têm se comportado na rede.
Dados de 2017 mostram um grande avanço no número de usuários, sobretudo por causa dos
telefones móveis. A maior função da internet para eles seria a troca de mensagens.
APESAR DO INCREMENTO, NAS ÁREAS RURAIS E
NAS REGIÕES MAIS CARENTES DO NORTE E
NORDESTE, AINDA HÁ UM GRANDE TRABALHO A
SER FEITO, E É NECESSÁRIO NÃO APENAS
DEMOCRATIZAR O ACESSO, MAS TAMBÉM
PROMOVER EDUCAÇÃO DIGITAL COM A
FINALIDADE DE ENSINAR OS NOVOS USUÁRIOS
COMO ATUAR DE FORMA SEGURA E
DIVERSIFICADA NA REDE.
ESPAÇOS FÍSICOS E OS ESPAÇOS VIRTUAIS –
A LIQUIDEZ
Os espaços que ocupamos, na internet e fora dela, são constantemente transformados e
causam impactos em nossas vidas.
Vamos refletir sobre nosso comportamento individual e coletivo nas redes sociais e nos
lugares por onde passamos com frequência.
Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo a seguir.
 
Fonte: Shutterstock
Vimos que as relações na rede virtual e no mundo físico transbordam mutuamente e, de uma
forma geral, tendemos a buscar formas comuns de resolver os conflitos.
Assim, sem o contraditório, anulado por nossas próprias ações, acabamos vendo nos que
estão à nossa volta um espelho de nós mesmos, fazendo as relações pessoais efêmeras e
descartáveis.
O SISTEMA E O MUNDO DA VIDA – AÇÃO
COMUNICATIVA
Quando problematizamos a sociedade em que vivemos, percebemos que as horas gastas no
celular produzem certo isolamento, que não lembramos do rosto da atendente da padaria onde
vamos todos os dias ou mesmo que, tal como muitas outras pessoas, pegamos o transporte
públicono mesmo horário para ir para o trabalho e não nos conhecemos.
 
Fonte: ShutterStock
Seria possível citar diversos outros exemplos que sugerem que a tecnologia nos afasta mais do
que aproxima. Ao mesmo tempo, é impossível negar que ela tenha trazido benefícios
inestimáveis. Apesar de todas as promessas de integração e democratização no mundo
globalmente integrado, de uma forma geral, será que podemos dizer que estamos felizes?
Através dos estudos do sociólogo alemão Jürgen Habermas, é possível indicar que a anomia
entre os indivíduos, tal como as reflexões sobre como as redes sociais operam para o
isolamento social — ao contrário de contribuir contundentemente para a integração dos
indivíduos —, é resultado de uma interferência sistemática dos negócios e do dinheiro nas
relações que deveriam ser intermediadas por valores morais, pela cultura e pela tradição.
Nas palavras do pesquisador, diríamos que:
JÜRGEN HABERMAS
É um filósofo alemão e um dos mais influentes sociólogos do pós-guerra. É conhecido
por suas teorias sobre a razão comunicativa e considerado um dos mais importantes
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intelectuais contemporâneos.
Fonte:(FRAZÃO, 2016)
ANOMIA
Termo cunhado pelo sociólogo Émile Durkheim (1858-1917). Ausência de lei ou de regra,
desvio das leis naturais; anarquia, desorganização.
O SISTEMA COLONIZOU O MUNDO DA VIDA.
 
Fonte: ShutterStock
O sistema tem a ver com a produção material de riqueza, como uma força que impulsiona ao
sucesso e à competição, sendo estes corporificados no dinheiro e nos negócios.
 
Fonte: ShutterStock
Por outro lado, o mundo da vida é o espaço da interação humana, mediada pela cultura, pela
vida comunitária e pela capacidade dos indivíduos de argumentarem racionalmente.
Quando é colocado que “o sistema colonizou o mundo da vida”, significa dizer que o dinheiro,
os negócios e a visão para o sucesso deixaram de ser pressupostos do espaço público e
adentraram as relações e as esferas privadas, fazendo com que o mundo da vida, ou seja,
nossas questões enquanto seres humanos em coletividade, passassem a responder como
demandas de cunho econômico e produtivo.
Podemos perceber a tomada do sistema pelo mundo da vida em muitas oportunidades. Um
exemplo aparentemente simples, mas muito corriqueiro, está nas agências de turismo.
Quando planejamos uma viagem e temos todo o roteiro traçado pela empresa, perdemos a
possibilidade de planejar de acordo com nossas próprias intenções e desejos.
O que deveria ser um passeio a lazer, que nos possibilitaria conhecer lugares e pessoas
diferentes a partir do nosso próprio olhar estaria, dado a mediação da agência, subordinado
aos negócios da empresa.
Nossa experiência, que poderia ser transcendental do ponto de vista humano, torna-se uma
mera transição financeira.
 
Fonte: Shutterstock
A solução proposta por Habermas (1989) para solucionar esse problema, que também aparece
no trato com o Estado — uma vez que as tomadas de decisões não se baseariam em um
acordo mútuo, mas na imposição — está no estabelecimento de diretrizes no diálogo racional,
simétrico e honesto entre os indivíduos.
O entendimento entre os sujeitos na comunidade seria o pressuposto fundamental para a
democracia. Essa conversa intermediada pela razão e pelo abandono das paixões não
inviabiliza as redes sociais, mas reivindica que o ser humano — seja como indivíduo ou como
representante de Estados Nacionais nas relações entre países — mantenha uma postura ética.
Essa conversa em busca do entendimento mútuo, que pode se dar por quaisquer meios, é o
que se chama de agir comunicativo.
AÇÃO COMUNICATIVA (CONCEITO DE
HABERMAS)
Análise teórica e epistêmica da racionalidade como sistema operante da sociedade.
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Fonte: Shutterstock
A exclusão do sistema marca anulação do mundo da vida, então subjugado às relações
econômicas. Por isso, a sobreposição do sistema ao mundo da vida inviabiliza o agir
comunicativo, tal como a democracia.
Ou seja, na ideia de Habermas, é preciso pensar ações no sentido de separar essas duas
esferas, devolvendo aos indivíduos a coesão social e a capacidade de se comunicar mediante a
razão.
Poderia, então, cada Estado Nacional decidir sozinho sobre essas questões?
E o quanto racional seria impor um discurso soberano sobre tais questões que transbordam as
fronteiras nacionais, posto que a fumaça de uma floresta queimando na Austrália pode chegar
na América Latina?
Da mesma forma, como poderíamos nos conectar e buscar consensos entre pessoas ao redor
do mundo, com tão diferentes culturas e credos, se não buscássemos vias seculares e
argumentos em uma base comum de valores?
 
Fonte: Shutterstock
 
Fonte: Shutterstock
Por exemplo, no início de 2020, após uma barista criticar a qualidade do café brasileiro
apontando que ele seria tão ruim quanto o vinho da marca Sangue de Boi, por meio de áudio e
fotos no aplicativo de WhatsApp foi veiculada a notícia de que o café em pó brasileiro seria
feito com sangue de boi coagulado para aumentar o peso do produto.
 
Fonte: Shutterstock
Embora a ANVISA, agência reguladora que faz o controle sanitário dos produtos nacionais e
importados comercializados no Brasil, proíba o uso de qualquer produto animal na fabricação
do café e as marcas tenham certificação, muitos compartilharam essa notícia e certamente
algumas pessoas realmente desconfiaram do inocente café.
ANVISA
Agência Nacional de Vigilância Sanitária é uma agência reguladora, sob a forma de
autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde.
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Fonte: Shutterstock
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) teve que vir a público desmentir a
acusação. Esse caso, embora quase bobo, mostra-nos que muitas pessoas não entendem o
Estado, nem as suas agências ou a iniciativa privada como instituições confiáveis. O selo da
ANVISA, tal como o da ABIC, não garante para esses consumidores que eles não estão
tomando café com sangue de boi.
MUITAS PESSOAS PODEM CHEGAR A RIR DESSE
PRIMEIRO EXEMPLO, MAS AS FAKE NEWS PODEM
TOMAR PROPORÇÕES GRAVES E AMEAÇAR A
DEMOCRACIA, A SAÚDE PÚBLICA E TANTAS
OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTREMAMENTE
NECESSÁRIAS PARA A REPRODUÇÃO DA VIDA.
Lembremos da atuação de grupos antivacina que produzem enunciados compartilhados na
rede, seja pelas mídias sociais, mas também por canais no YouTube, blogues e outros meios. A
grande oferta de enunciados faz com que se torne difícil discernir entre o verdadeiro e o falso,
fazendo com que, de uma forma geral, os indivíduos abracem como verdadeiros os enunciados
que eles desejam que sejam verídicos, causem medo ou que sirvam para manter a fidelidade a
um grupo.
Recentemente, foi divulgada a informação falsa, também chamada de fake news, que a vacina
da tríplice viral causaria autismo em crianças. A base dessa afirmação é de um artigo de
Andrew Wakefield publicado em 1998, cujo estudo foi refutado diversas vezes e o próprio
pesquisador se retratou por erros metodológicos e perdeu a licença de trabalho.
 
Fonte: Shutterstock
A viralização dessa notícia teve impactos negativos em todo o mundo. No Brasil, fez com que o
sarampo, que estava erradicado desde 2016, tornasse a fazer vítimas. Nesse contexto, a
descrença na ciência, tal como a vontade de crer em certos materiais apresentados e o medo,
aliado à incapacidade de duvidar, confunde e alarma os indivíduos.
Esse fenômeno da proliferação de enunciados distorcidos com o objetivo de moldar a opinião e
a percepção dos indivíduos, ao serem compartilhados sistematicamente, mobilizam a opinião
pública causando impactos na economia, na política, na saúde e na vida social. Esse processo
é tão alarmante, que o termo pós-verdade, que caracteriza esse fenômeno, foi escolhido pela
Universidade de Oxford como a palavra do ano de 2016.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
 ATENÇÃO!
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das
seguintes questões.1. MARQUE A ALTERNATIVA QUE NÃO CONTÉM UMA CARACTERÍSTICA DE
PÓS-VERDADE
A) É consequência da legislação em prol da liberdade de expressão
B) Pode ser fruto da manipulação de uma informação
C) Tem impactos nas instituições públicas e privadas
D) Mobiliza a opinião pública com base na insegurança e na incerteza
2. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM UM CONCEITO QUE NÃO AJUDA
A EXPLICAR A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO CONTEXTO DA PÓS-
MODERNIDADE:
A) Mundo da vida
B) Estabilidade
C) Redes Sociais
D) Não lugares
GABARITO
1. Marque a alternativa que não contém uma característica de pós-verdade
A alternativa "A " está correta.
 
A liberdade de expressão não corrobora com a disseminação de informações falsas que possa
levar a danos a terceiros, difamação ou outros crimes previstos nos meios cabíveis, como a
constituição ou o código penal.
2. Assinale a alternativa que contém um conceito que não ajuda a explicar a organização
social no contexto da pós-modernidade:
A alternativa "B " está correta.
 
A estabilidade seja do ponto de vista emocional ou de planos profissionais para o futuro é algo
extremamente difícil no contexto de muitos fluxos de informação e mobilidade gerando
corriqueiramente diferentes expectativas pessoais. O modelo de trabalhar a opção excludente
vem da ideia de fortalecer os elementos que norteiam o estudo sobre o assunto descrito.
O CONTEÚDO AINDA NÃO ACABOU.
Clique aqui e retorne para saber como desbloquear.
VOCÊ CONSEGUIU DESBLOQUEAR O MÓDULO 3!
E, com isso, você:
 Descreveu efeitos da globalização da vida social na pós-modernidade.
 Retornar para o início do módulo 2
MUNDOS DO TRABALHO E A ECONOMIA NO
CONTEXTO DIGITAL
Para começar a aprofundar nossa reflexão, devemos pensar os mundos do trabalho como uma
questão transversal para analisar as guinadas e as redefinições de rota que aparecem no
século XXI.
 
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Tanto os trabalhadores qualificados quanto aqueles que exercem funções que não demandam
muita instrução têm lidado com questões como insegurança, falta de perspectivas para
planejar o futuro e por um processo de se transformar em empresa. Ou seja, o indivíduo passa a
administrar por sua conta e risco o oferecimento de suas habilidades, serviços e saberes no
mercado.
TRANSFORMAR-SE EM EMPRESA
Xabier Arrizabalo (2004) defende que esse é um processo relacionado à globalização e à
expansão do sistema financeiro global, que através de suas crises diminuiu
progressivamente o valor do trabalho e aumentou a exploração sobre o trabalhador,
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produzindo, assim, concentração de renda que apresenta ritmos crescentes mesmo em
contextos de expansão econômica junto às classes subalternas.
Baseado na ideia de que esses sujeitos não participam do processo de produção como
subordinados, como também considerando que o mundo ocidental vem passando por um
processo de desindustrialização que abriu espaço para o setor de serviços, enquanto o
produtivo sofre decréscimo significativo, alguns sociólogos defendem a ideia do fim do
trabalho.
FIM DO TRABALHO
A ideia de fim do trabalho é uma ruptura com a relação de trabalhadores construída a
partir dos modelos da Revolução Industrial. Se, a partir de Ford, dos movimentos de
organização trabalhista, configurou-se uma rede de proteção ao trabalhador formal, a
dinâmica é permitir uma maior liberdade de gestão do seu capital pessoal e seu trabalho
será mediado pelo próprio mercado.
Os trabalhadores fordistas teriam sido substituídos pelos novos proletariados de serviços.
Essa categoria envolve também pessoas cujo trabalho é qualificado, pois remete ao sujeito que
necessita da máquina digital conectada à rede para cumprir suas atividades.
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 A flexibilidade e o empreendedorismo, tal como o risco constante e a instabilidade
como sucesso, tornaram-se premissas da nova forma de pensar o trabalho no contexto
da pós-modernidade.
 A outra face disso seria a informalidade e a precarização em uma cultura
individualista e constantemente em definição.
 O crescimento da informatização como parte da vida social e a grande ampliação do
acesso à rede por smartphones fez com que o mercado ampliasse suas ações nas redes
através de sites de vendas pela internet.
EMPREENDEDORISMO
Capacidade de projetar novos negócios ou de idealizar transformações inovadoras ou
arriscadas em companhias ou empresas.
Fonte: (DICIO, 2020)
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A EDUCAÇÃO E O FOCO NO ALUNO
A forma de ensinar e aprender mudou muito. Veja, no vídeo a seguir, como essa mudança pode
impactar na educação.
DA PRECARIZAÇÃO À NECROPOLÍTICA – AS
MOBILIZAÇÕES E A LUTA PELA VISIBILIDADE
Chegamos até aqui com muitas informações e, também, tomando parte de um debate
importante sobre o ser humano no contexto da organização informacional — como as
demandas de coesão social são reproduzidas no contexto da era digital.
Vimos que existem transformações da ordem econômica e da organização empresarial.
ORGANIZAÇÃO INFORMACIONAL
Gestão de informação partilhada em prol da coesão (confluência em um mesmo sentido)
das informações.
COESÃO SOCIAL
Sentido da troca das informações partilhadas em prol do bloco. Exemplo: diante de
quadros de pandemia, a OMS se encarrega de fazer a gestão da organização
informacional e direciona seus olhares, ações e políticas em prol de uma coesão social.
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Observamos que tais mudanças alteraram a forma como os sujeitos se relacionam, vivem seu
espaço físico e expressam seus sentimentos.
Do ponto de vista das organizações políticas e instituições, como os sindicatos e partidos
políticos, que possibilitam uma experiência coletiva e engajamento na luta por transformação,
houve fragmentação e desconfiança.
 
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A mídia, no contexto da pós-verdade, das invenções técnicas — que possibilitam alterar ou
falsear imagens — e da proliferação de enunciados por redes sociais e outros veículos, perdeu
seu monopólio de divulgar a informação.
Nesse contexto, no qual as pessoas se tornaram indivíduos solitários, bombardeados por
informações e publicidade, como também sem a força das instituições que historicamente
protagonizaram a organização social, seria possível agir coletivamente? Quais os impactos
para a organização social de se estar conectado na aldeia global?
Essas perguntas nos levam a 2011, quando, a partir do Facebook, milhares de pessoas saíram
às ruas para protestar contra regimes autoritários que há muito tempo estavam no poder. O
Egito e a Síria são casos emblemáticos, assim como a Tunísia e a Líbia.
Embora atualmente haja muitas interpretações sobre esse movimento, que ficou conhecido
como a Primavera Árabe, para seus contemporâneos ele foi inspirador e indicava uma nova
possibilidade de agir e organizar-se coletivamente usando as redes sociais. Os
compartilhamentos em tempo real de fotos, vídeos e comentários direto das rebeliões
arregimentaram apoiadores e críticos ao redor do mundo.
Os jovens que não acreditavam mais nas promessas feitas nos Fóruns Sociais Mundiais sobre
a possibilidade de caminhos conciliatórios entre o capital e o desenvolvimento humano
partiram para uma nova estratégia, a ação direta, que marcou os movimentos occupy.
 
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Este tipo de movimento consistia em ocupar, ou seja, fazer-se presente e visível nos espaços
públicos, sobretudo no coração do sistema financeiro. A Ocupação de Wall Street foi um
movimento que denunciava a desigualdade econômica e social, atribuindo suas mazelas à
ganância do sistema financeiro. Ele foi composto por pessoas muito diferentes entre si, negros,
mulheres, homossexuais, que compunham uma multidão diversa que materializou suas
insatisfações através do ato de colocar os seus corpos no espaço público.
A crise econômica de 2008 e a opção do governo Bush por socorrer os bancos deixando os
estadunidenses desabrigados, desassistidos e com dívidasimpagáveis são a raiz econômica
desse movimento, enquanto a inspiração para a ação veio dos movimentos da Primavera
Árabe. Como um rastilho de pólvora, essa forma de ação se multiplicou por todo o mundo a
ponto de se falar de um novo 1968. No Brasil, sobretudo nas cidades de Rio de Janeiro e São
Paulo, houve ocupações nas ruas e parques, além de reitorias e outros prédios públicos.
Essas formas repentinas de reunião no espaço público, fomentadas como uma ação orgânica
de insatisfação coletiva e extremamente multifacetada, têm início nas redes sociais e
transbordam para os espaços visíveis ou extremamente significativos das cidades e das
instituições. Tais assembleias públicas causaram para uns esperança e para outros medo da
ação descoordenada e inesperada da multidão.
Sem os partidos, sindicatos ou organizações formais que liderassem o movimento global era
impossível pensar em uma pauta restrita e específica. Manifestava-se contra o sistema, contra
a precarização da vida, contra a proeminência da economia frente às necessidades básicas
dos seres humanos e pela defesa dos povos subalternos. A ausência de uma pauta restrita
pelo que lutar expressava a polifonia do movimento, como também dificultava as
possibilidades de negociação e, em muitos lugares, acabou tendo forte repressão policial.
O conceito de precarização é fundamentalmente importante, pois ele vai se tornar transversal
para pensar a existência humana e a possibilidade de reprodução da vida cotidiana no contexto
em que o emprego, a assistência médica, a moradia e a alimentação básica se tornam
objetivos diários a serem perseguidos com dificuldades e muitas vezes não alcançados.
 
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A crise de 2008 deixou claro para os habitantes do país até então mais poderoso do mundo —
os Estados Unidos — que muitas pessoas ficavam pelo caminho e isso poderia acontecer
também com a classe média. A cor de sua pele, a sua identidade de gênero, o acento em sua
fala, sua religião eram marcadores que poderiam deixar a vida mais ou menos precária, mais ou
menos difícil, ou até mais ou menos relevante.
O que faz com que mortes em consequência de guerras civis que perduram há décadas no
continente africano tenham menos visibilidade do que a roupa da Rainha da Inglaterra? O que
faz com que imigrantes de zonas de guerra sejam impedidos de desembarcar em um porto
qualquer, enquanto o fluxo aéreo de aviões em viagens internacionais é intenso? O que faz
pessoas morrerem sem atendimento médico?
Se a vida é um direito de todos, por que a indústria farmacêutica torna remédios tão caros?
 
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Por que pessoas estão em condição de subnutrição, se tanta comida é produzida?
Essas e outras perguntas apontam para a desumanização das relações econômicas e nos
levam a pensar em outro conceito fundamental que, coligado ao da precarização, tem fornecido
uma base de reflexão crítica do mundo atual, a necropolítica.
Nessa articulação, a produção da morte se tornou uma política, ou seja, uma ação do Estado
capturado pelos agentes econômicos no sentido de desaparecer com os indesejáveis.
 
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A morte deixa de ser uma tragédia e passa a ser parte da reprodução do sistema. Aqueles que
não teriam como pagar por serviços de saúde, por comida, pela água potável, entre outros
serviços fundamentais, não teriam serventia, logo, poderiam (ou até deveriam) morrer. Assim,
as prisões, as favelas, os campos de refugiados seriam lugares de excelência, porém não
exclusivos, para observarmos a necropolítica.
Da denuncia das ações que levam à precarização e à necropolítica surgem tentativas de refinar
as pautas de lutas dos amplos movimentos de ocupação por todo mundo. A descrença com a
política institucional, a alta taxa de abstenções e a crise econômica levaram ao crescimento da
extrema direita.
 
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Nesse cenário, começamos a assistir a uma nova forma de ação coletiva baseada na
construção de movimentos identitários, como grupos feministas, LGBTQ+, indígenas, negros,
entre outros. Os grupos citados anunciam, respectivamente, propostas de lutas centralizadas,
como o combate ao feminicídio, a criminalização da homofobia, contra a expansão de
madeireiros e seringueiros e de combate ao racismo.
Claro que o universo de pautas é muito maior e mais diversificado do que citamos aqui, mas a
intenção é perceber que não se trata mais simplesmente de lutar contra o capitalismo.
As pautas identitárias colocaram objetivos reais de luta para pessoas extremamente diversas
que se encontram e conectam pelas redes, usando hashtags que geram manifestações de
massas como:
 
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
 ATENÇÃO!
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das
seguintes questões.
1. SELECIONE A EXPRESSÃO QUE PREENCHE CORRETAMENTE A LACUNA DO
TEXTO: 
 
“ _______________________ É UM CONCEITO DESENVOLVIDO PELO FILÓSOFO
NEGRO, HISTORIADOR, TEÓRICO POLÍTICO E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
CAMARONENSE ACHILLE MBEMBE QUE, EM 2003, ESCREVEU
UM ENSAIO QUESTIONANDO OS LIMITES DA SOBERANIA QUANDO O ESTADO
ESCOLHE QUEM DEVE VIVER E QUEM DEVE MORRER. SEGUNDO MBEMBE,
QUANDO SE NEGA A HUMANIDADE DO OUTRO, QUALQUER VIOLÊNCIA SE
TORNA POSSÍVEL, DE AGRESSÕES ATÉ MORTE.” (FERRARI, 2019)
A) Agir Comunicativo
B) Revolução Colorida
C) Necropolítica
D) Empreendedorismo
2. “A ESCRAVIDÃO FOI ABOLIDA HÁ DOIS SÉCULOS, MAS DE FATO NUNCA
TIVEMOS TANTA ESCRAVIDÃO COMO HOJE, E NUNCA OS ESCRAVOS
CUSTARAM TÃO POUCO; A VIDA HUMANA VALE MENOS.” (BOTTANI, 2017) 
 
QUAL CONCEITO É MAIS BEM ADEQUADO PARA EXPLICAR A FRASE ACIMA?
A) Metodologias ativas
B) Precarização
C) Inclusão digital
D) Terrorismo
GABARITO
1. Selecione a expressão que preenche corretamente a lacuna do texto: 
 
“ _______________________ é um conceito desenvolvido pelo filósofo negro, historiador, teórico
político e professor universitário camaronense Achille Mbembe que, em 2003, escreveu
um ensaio questionando os limites da soberania quando o Estado escolhe quem deve viver e
quem deve morrer. Segundo Mbembe, quando se nega a humanidade do outro, qualquer
violência se torna possível, de agressões até morte.” (FERRARI, 2019)
A alternativa "C " está correta.
 
Necropolítica é a categoria elaborada por Achille Mbembe para designar ações do Estado que
descuidam da assistência básica para pessoas em condição subalterna, levando-as à
impossibilidade de viver.
2. “A escravidão foi abolida há dois séculos, mas de fato nunca tivemos tanta escravidão
como hoje, e nunca os escravos custaram tão pouco; a vida humana vale menos.” (BOTTANI,
2017) 
 
Qual conceito é mais bem adequado para explicar a frase acima?
A alternativa "B " está correta.
 
A precarização problematiza diretamente as condições de vida e trabalho no contexto
contemporâneo. Metodologias ativas e inclusão digital são fenômenos que podemos
reconhecer, mas caracterizam-se como tentativa de solução diante dos processos. Terrorismo
é entendido como consequência, já precarização é componente analítico para analisar
fenômenos que estamos debatendo na sociedade contemporânea.
O CONTEÚDO AINDA NÃO ACABOU.
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VOCÊ CHEGOU AO FINAL DESTA EXPERIÊNCIA!
E, com isso, você:
 ✓ Reconheceu os efeitos da globalização no tempo presente.
 Retornar para o início do módulo 3
 
Conclusão
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Globalização é um tema vasto, complexo e polêmico, gerador de muitas paixões. E, por falar em
paixões, crise da modernidade, pós-modernidade, pós-verdade, Nova Ordem Mundial, quer
gostemos ou não, são fatos. Precisamos aprender, apreender, saber e questionar, desafiar,
independentemente de ias e ismos, crenças, classes, povos, nações, etnias e lugares de fala.
Aqui, conseguimos arranhar a superfície da questão. Demos um breve passeio pelo panorama,
mas o suficiente para conseguirmos observar muitos fatos e, a partir dessa observação,formularmos novas questões, necessárias: afinal de contas, somos todos atores desse
fantástico drama, que continua sendo encenado, ininterruptamente, infinito, ao contrário do que
imaginaram os fukuyamas do mundo — que bom para nós, por mais complicado que seja.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
CONTEUDISTA
Flavia Ribeiro Veras
 CURRÍCULO LATTES
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EXPLORE+
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