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audiologia II Portfólio formato e-book Discente: Franciane Lima Vieira Docente: Laura Franco Chiriboga UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO "Diagnosticar precocemente a deficiência auditiva em crianças e intervir rapidamente são ações determinantes para o adequado desenvolvimento da comunicação. A primeira infância constitui um período crítico para o amadurecimento cerebral e fortalecimento das ligações sinápticas, determinados pela experiência sonora". (SOUZA; IORIO, 2020, p. 2) avaliação infantilavaliação infantil (referência de aula)(referência de aula) bebês de até 6/7 meses > sonda de 1000 Hz;bebês de até 6/7 meses > sonda de 1000 Hz; bebês de 6/7 meses ou mais > sonda de 226 Hz.bebês de 6/7 meses ou mais > sonda de 226 Hz. ➜ ENTREVISTA: INFORMAÇÕES SOBRE ➜ ENTREVISTA: INFORMAÇÕES SOBRE INDICADORES DE RISCO,INDICADORES DE RISCO, DESENVOLVIMENTO E COMPORTAMENTO AUDITIVO;DESENVOLVIMENTO E COMPORTAMENTO AUDITIVO; ➜➜ OTOSCOPIA REALIZADA PELO OTORRINO - CONDIÇÕES OTOSCOPIA REALIZADA PELO OTORRINO - CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA;ADEQUADAS PARA REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA; ➜➜ IMITÂNCIA ACÚSTICA: IMITÂNCIA ACÚSTICA: anamneseanamnese meatoscopiameatoscopia avaliação doavaliação do bebê e criançabebê e criança ✔ INFORMAÇÃO SOBRE O INÍCIO, EVOLUÇÃO ✔ INFORMAÇÃO SOBRE O INÍCIO, EVOLUÇÃO E POSSÍVEISE POSSÍVEIS CAUSAS DE UMA DOENÇA;CAUSAS DE UMA DOENÇA; ✔✔ É O PRIMEIRO PASSO NA REALIZAÇÃO DE UMA AVALIAÇÃO É O PRIMEIRO PASSO NA REALIZAÇÃO DE UMA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA;AUDIOLÓGICA; ✔✔ OBJETIVOS: PREPARAR O EXAMINADOR PARA OS PROVÁVEIS OBJETIVOS: PREPARAR O EXAMINADOR PARA OS PROVÁVEIS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA;RESULTADOS DA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA; ✔✔ GUIA O EXAMINADOR PARA UMA ADEQUADA ESTRATÉGIA DE GUIA O EXAMINADOR PARA UMA ADEQUADA ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO;AVALIAÇÃO; ✔✔ PODE SER SEGUIDA POR UM ROTEIRO OU PODE SER SEGUIDA POR UM ROTEIRO OU PODE SER ABERTA;PODE SER ABERTA; página 2 QUEIXA AUDITIVA: início, duração, súbita ouQUEIXA AUDITIVA: início, duração, súbita ou progressiva, uni ou bilateral, flutuação, sons,progressiva, uni ou bilateral, flutuação, sons, zumbido, plenitude auricular;zumbido, plenitude auricular; DIFICULDADE DE COMPREENSÃO: quando? como?DIFICULDADE DE COMPREENSÃO: quando? como? no telefone ou em ambientes ruidosos, por exemplo;no telefone ou em ambientes ruidosos, por exemplo; tontura? antecedentes otológicos, exposição atontura? antecedentes otológicos, exposição a ruídos;ruídos; ANTECEDENTES FAMILIARES.ANTECEDENTES FAMILIARES. - ENTENDER O CONTEXTO NA QUAL A CRIANÇA - ENTENDER O CONTEXTO NA QUAL A CRIANÇA VEIO:VEIO: ↪↪ IDENTIFICAÇÃO (NOME, IDADE, SEXO, PROFISSÃO DOS IDENTIFICAÇÃO (NOME, IDADE, SEXO, PROFISSÃO DOS PAIS/CUIDADORES, ENDEREÇO ETC;PAIS/CUIDADORES, ENDEREÇO ETC; ↪ CLIMA OU POLUIÇÃO DA REGIÃO, POR ↪ CLIMA OU POLUIÇÃO DA REGIÃO, POR EXEMPLO, FAZEXEMPLO, FAZ DIFERENÇA EM UMA CONDIÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORESDIFERENÇA EM UMA CONDIÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES DE OM);DE OM); ↪↪ ROTINA, ESCOLA, COTIDIANO DA CRIANÇA; ROTINA, ESCOLA, COTIDIANO DA CRIANÇA; ↪↪ QUEM ENCAMINHOU? QUEM É A EQUIPE QUE ACOMPANHA QUEM ENCAMINHOU? QUEM É A EQUIPE QUE ACOMPANHA ESSA CRIANÇA? OTORRINO? PEDIATRA?;ESSA CRIANÇA? OTORRINO? PEDIATRA?; ↪↪ QUEIXA (MOTIVO), HISTÓRIA E SINTOMAS: QUEIXA (MOTIVO), HISTÓRIA E SINTOMAS: ↪ OUTRAS DOENÇAS: metabólicas, vasculares, diabetes, sífilis↪ OUTRAS DOENÇAS: metabólicas, vasculares, diabetes, sífilis etc;etc; ↪ USO DE OTOTÓXICOS;↪ USO DE OTOTÓXICOS; ↪ IMPRESSÃO DOS PAIS SOBRE A AUDIÇÃO DA CRIANÇA;↪ IMPRESSÃO DOS PAIS SOBRE A AUDIÇÃO DA CRIANÇA; ↪ GESTAÇÃO E PARTO;↪ GESTAÇÃO E PARTO; ↪ DESENVOLVIMENTO MOTOR - APGAR;↪ DESENVOLVIMENTO MOTOR - APGAR; ↪ IRDA OU IRPA: quais?↪ IRDA OU IRPA: quais? ↪ REAÇÃO A SONS;↪ REAÇÃO A SONS; ↪ DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM;↪ DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM; ↪ ANTECEDENTES OTOLÓGICOS;↪ ANTECEDENTES OTOLÓGICOS; ↪ O PACIENTE JÁ FEZ ALGUMA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA↪ O PACIENTE JÁ FEZ ALGUMA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA ANTES?ANTES? ↪ PERGUNTA AOS PAIS: mão no pavilhão? coça? odor?↪ PERGUNTA AOS PAIS: mão no pavilhão? coça? odor? vazamento?vazamento? ALGUNS CUIDADOS:ALGUNS CUIDADOS: ↪ OLHAR PARA A CRIANÇA: presença de apêndice↪ OLHAR PARA A CRIANÇA: presença de apêndice auricular? olheiras? respirador oral?auricular? olheiras? respirador oral? ↪ PREMATUROS: tendência de desenvolverem mais↪ PREMATUROS: tendência de desenvolverem mais devagar. Importante lembrar da idade corrigida, ou seja,devagar. Importante lembrar da idade corrigida, ou seja, idade de nascimento (tempo previsto do parto);idade de nascimento (tempo previsto do parto); ↪ CADERNETA DA CRIANÇA: anotar os testes que já foram↪ CADERNETA DA CRIANÇA: anotar os testes que já foram feitos como o da orelhinha e coraçãozinho, pois nafeitos como o da orelhinha e coraçãozinho, pois na cardeneta possui informações específicas da criança comocardeneta possui informações específicas da criança como o APGAR;o APGAR; ↪ IMPORTANTE: não usar modelo de anamnese como se↪ IMPORTANTE: não usar modelo de anamnese como se fosse a principal, pois ouvir toda a história também conta!fosse a principal, pois ouvir toda a história também conta! ↪ CUIDADO: analisar como perguntar os itens da↪ CUIDADO: analisar como perguntar os itens da anamnese, pois muita gente tem dificuldade;anamnese, pois muita gente tem dificuldade; ↪ OLHAR AS CONDIÇÕES DA ORELHA DA CRIANÇA ANTES DO↪ OLHAR AS CONDIÇÕES DA ORELHA DA CRIANÇA ANTES DO EXAME;EXAME; ↪ CONDIÇÕES NORMAIS: visualização do martelo, luz e tímpano↪ CONDIÇÕES NORMAIS: visualização do martelo, luz e tímpano transparente;transparente; ↪ ALTERADO: presença de rolha de cerúmen (encaminhamento↪ ALTERADO: presença de rolha de cerúmen (encaminhamento ao otorrinolaringologista), vermelhidão ou hiperemia, secreção,ao otorrinolaringologista), vermelhidão ou hiperemia, secreção, opacidade, vasos sanguíneos, infecção, entre outras alterações;opacidade, vasos sanguíneos, infecção, entre outras alterações; TESTES COMPORTAMENTAISTESTES COMPORTAMENTAIS Princípio de Cross-Check: "O resultado de um teste devePrincípio de Cross-Check: "O resultado de um teste deve ser aceito após ser confirmado por outro independente,ser aceito após ser confirmado por outro independente, ou seja, um teste isoladamente não define o diagnósticoou seja, um teste isoladamente não define o diagnóstico preciso das condições da audição da criança" - JERGERpreciso das condições da audição da criança" - JERGER AND HAYES, 1976.AND HAYES, 1976. NORTHEM, J.L.; DOWNS, M.O., 1984:NORTHEM, J.L.; DOWNS, M.O., 1984: 11.. 2. DESENVOLVIMENTO NORMAL DO COMPORTAMENTO2. DESENVOLVIMENTO NORMAL DO COMPORTAMENTO AUDITIVO:AUDITIVO: Níveis de referência das respostas auditivas deNíveis de referência das respostas auditivas de crianças normais - AZEVEDO, 1993.crianças normais - AZEVEDO, 1993. Variáveis para controlarVariáveis para controlar página 3página 3 Mudança de comportamento auditivo da criançaMudança de comportamento auditivo da criança após a estimulação auditiva;após a estimulação auditiva; Procedimentos que podem ser: sons de fala,Procedimentos que podem ser: sons de fala, instrumentos musicais (bandinha), tons puros e outrosinstrumentos musicais (bandinha), tons puros e outros como audiômetro pediátrico.como audiômetro pediátrico. 6 meses a 2 anos;6 meses a 2 anos; Instrumentos tem frequência específica (bandaInstrumentos tem frequência específica (banda larga):larga): Resposta confiável quando é sistemático;Resposta confiável quando é sistemático; CUIDADOS: intervalo entre os estímulos, repetição,CUIDADOS: intervalo entre os estímulos, repetição, pistas visuais e táteis e interferência dos pais.pistas visuais e táteis e interferência dos pais. 3. AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL3. AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL 4. AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL:4. AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL: ✱ Guizo: 10 kHz - 12 kHz;✱ Guizo: 10 kHz - 12 kHz; ✱ Reco-Reco: 1.250 Hz - 5 kHz;✱ Reco-Reco: 1.250 Hz - 5 kHz; ✱ Agogô: 2 kHz - 3.150 Hz;✱Agogô: 2 kHz - 3.150 Hz; ✱ Tambor: 125 Hz - 250 Hz;✱ Tambor: 125 Hz - 250 Hz; ➜ TIPO DE ESTÍMULO SONORO;➜ TIPO DE ESTÍMULO SONORO; ➜ TEMPO DE DURAÇÃO DO ESTÍMULO - MÁXIMO DE 20➜ TEMPO DE DURAÇÃO DO ESTÍMULO - MÁXIMO DE 20 SEGUNDOS;SEGUNDOS; ➜ INTERVALO ENTRE ESTÍMULOS;➜ INTERVALO ENTRE ESTÍMULOS; ➜ ESTADO DE ATENÇÃO DA CRIANÇA: precisa estar sempre➜ ESTADO DE ATENÇÃO DA CRIANÇA: precisa estar sempre atenta;atenta; ➜ VARIÁVEIS EXTERNAS: temperatura, luz, ruído, sombra;➜ VARIÁVEIS EXTERNAS: temperatura, luz, ruído, sombra; ➜ IDADE COGNITIVA E CRONOLÓGICA, MOTIVAÇÃO E➜ IDADE COGNITIVA E CRONOLÓGICA, MOTIVAÇÃO E EXPERIÊNCIA ANTERIOR;EXPERIÊNCIA ANTERIOR; RCPRCP REFLEXO CÓCLEO PALPEBRALREFLEXO CÓCLEO PALPEBRAL ➜ APLICADO ACIMA DE 90 dBNPS;➜ APLICADO ACIMA DE 90 dBNPS; ➜ CRIANÇA: deve estar em alerta com olhar fixo em➜ CRIANÇA: deve estar em alerta com olhar fixo em algum objeto ou pessoa;algum objeto ou pessoa; ➜ CUIDADOS: o RCP pode estar ausente mesmo em➜ CUIDADOS: o RCP pode estar ausente mesmo em crianças com audição normal ou em perda auditivacrianças com audição normal ou em perda auditiva neurossensorial de grau leve até moderado recrutante;neurossensorial de grau leve até moderado recrutante; também pode ser encontrado em perdas auditivastambém pode ser encontrado em perdas auditivas unilaterais de qualquer grau e tipo (orelha contralateralunilaterais de qualquer grau e tipo (orelha contralateral pode desencadear reflexo).pode desencadear reflexo). RESPOSTAS OBSERVADASRESPOSTAS OBSERVADAS REFLEXOS: startle ou sobressalto e RCP;REFLEXOS: startle ou sobressalto e RCP; MOVIMENTOS OCULARES, MENEIRO DEMOVIMENTOS OCULARES, MENEIRO DE SOMBRANCELHA;SOMBRANCELHA; ARREGALAR OS OLHOS;ARREGALAR OS OLHOS; AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DA MOVIMENTAÇÃOAUMENTO OU DIMINUIÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE MEMBROS;DE MEMBROS; PAUSA EM MOVIMENTOS REFLEXOS COMOPAUSA EM MOVIMENTOS REFLEXOS COMO SUCÇÃO (MAMANDO OU CHUPETA);SUCÇÃO (MAMANDO OU CHUPETA); ORIENTAÇÃO AO SOM: procura pela fonte sonora;ORIENTAÇÃO AO SOM: procura pela fonte sonora; observar período de desenvolvimento motor etc;observar período de desenvolvimento motor etc; MUDANÇA NO RITMO RESPIRATÓRIO;MUDANÇA NO RITMO RESPIRATÓRIO; ACORDAR QUANDO ESTIMULADO;ACORDAR QUANDO ESTIMULADO; TREMOR NO CORPO.TREMOR NO CORPO. 11.. 22.. 33.. 44.. 55.. 66.. 77.. 88.. 99.. POSIÇÃO DA CRIANÇAPOSIÇÃO DA CRIANÇA ➜ ATÉ 3 MESES: deitada confortável, pois não sustenta➜ ATÉ 3 MESES: deitada confortável, pois não sustenta a cabeça;a cabeça; ➜ A PARTIR DOS 4 MESES: sentada no colo do familiar;➜ A PARTIR DOS 4 MESES: sentada no colo do familiar; orientar o mesmo onde irá sustentá-la(o);orientar o mesmo onde irá sustentá-la(o); ➜ CRIANÇA: deverá estar sem fome, RN sem sono leve,➜ CRIANÇA: deverá estar sem fome, RN sem sono leve, em estado de alerta, sem incômodo de fralda suja;em estado de alerta, sem incômodo de fralda suja; ➜ APRESENTAÇÃO DOS SONS: do mais fraco ao mais➜ APRESENTAÇÃO DOS SONS: do mais fraco ao mais forte; do mais grave para o mais agudo;forte; do mais grave para o mais agudo; ➜ ALTERNAR ORELHAS➜ ALTERNAR ORELHAS PROCEDIMENTOPROCEDIMENTO ✱ A CRIANÇA DEVE ESTAR SENTADA DE FRENTE;✱ A CRIANÇA DEVE ESTAR SENTADA DE FRENTE; ✱ INSTRUIR OS PAIS A NÃO INDUZIR RESPOSTA!;✱ INSTRUIR OS PAIS A NÃO INDUZIR RESPOSTA!; ✱ EXAMINADOR 1: mantém condições para a realização;✱ EXAMINADOR 1: mantém condições para a realização; ✱ EXAMINADOR 2: apresenta o estímulo ao nível lateral✱ EXAMINADOR 2: apresenta o estímulo ao nível lateral da orelha da criança;da orelha da criança; ✱ LIMITAÇÕES: perdas auditivas unilaterais, grau leve e✱ LIMITAÇÕES: perdas auditivas unilaterais, grau leve e moderado ➜ precisa de observações experientes; osmoderado ➜ precisa de observações experientes; os instrumentos apresentam faixa de frequência de bandainstrumentos apresentam faixa de frequência de banda larga;larga; ✱ VANTAGENS: baixo custo e é rápido.✱ VANTAGENS: baixo custo e é rápido. Sons de LingSons de Ling ✱ SÃO OS SONS DOS FONEMAS QUE POSSUEM✱ SÃO OS SONS DOS FONEMAS QUE POSSUEM FAIXAS DE FREQUÊNCIAS ESPECÍFICAS:FAIXAS DE FREQUÊNCIAS ESPECÍFICAS: /u/ - 275 Hz/u/ - 275 Hz /m/ - 250 Hz/m/ - 250 Hz /a/- 1000 Hz/a/- 1000 Hz /ch/ - 2.500 Hz/ch/ - 2.500 Hz /i/ - 3.000 Hz/i/ - 3.000 Hz /s/ - 6.000 Hz/s/ - 6.000 Hz ✱ Estes indicam a habilidade da criança para✱ Estes indicam a habilidade da criança para detectar todos os aspectos de fala, já que essesdetectar todos os aspectos de fala, já que esses seis sons englobam a faixa de frequência deseis sons englobam a faixa de frequência de todos os fonemas.todos os fonemas. ✱ É usado para adaptação de prósteses✱ É usado para adaptação de prósteses auditivas;auditivas; (BIONICS, A., 2015)(BIONICS, A., 2015) EOA - emissões otoacústicasEOA - emissões otoacústicas (referência de aula)(referência de aula)Deficiência Auditiva em Crianças -Deficiência Auditiva em Crianças - DiagnósticoDiagnóstico Emissões OtoacústicasEmissões Otoacústicas EOAs - TiposEOAs - Tipos ↪ EOAs ESPONTÂNEAS: presentes em 40 e 60% da↪ EOAs ESPONTÂNEAS: presentes em 40 e 60% da população com função auditiva periférica normal. Podepopulação com função auditiva periférica normal. Pode ser captada no MAE na ausência de estimulação acústicaser captada no MAE na ausência de estimulação acústica ➜ NÃO VALE PARA ANÁLISE!➜ NÃO VALE PARA ANÁLISE! ↪ EOAs EVOCADAS: consiste na liberação de energia↪ EOAs EVOCADAS: consiste na liberação de energia captada no MAE em resposta a um estímulo acústico;captada no MAE em resposta a um estímulo acústico; ↪ EOA TRANSIENTE (EOAt): é o estímulo acústico breve,↪ EOA TRANSIENTE (EOAt): é o estímulo acústico breve, de espectro amplo que abrange uma gama dede espectro amplo que abrange uma gama de frequências (portanto não analisa frequênciasfrequências (portanto não analisa frequências específicas);específicas); ↪ EOA DE PRODUTO DE DISTORÇÃO (EOAPD): consiste↪ EOA DE PRODUTO DE DISTORÇÃO (EOAPD): consiste na emissão de 2 tons puros e contínuos F1 e F2, nos quaisna emissão de 2 tons puros e contínuos F1 e F2, nos quais por intermodulação, produzem como respostas umpor intermodulação, produzem como respostas um produto de distorção 2F1 - F2;produto de distorção 2F1 - F2; EOAt e EOAPD - diferençasEOAt e EOAPD - diferenças Relação sinal/RuídoRelação sinal/Ruído ↪ EXEMPLO: temos S/R +20 e S/R - 5. Qual o melhor, o + 20 ou -↪ EXEMPLO: temos S/R +20 e S/R - 5. Qual o melhor, o + 20 ou - 5?5? ↪ RESPOSTA: +20, pois a diferença é positiva, ou seja, quanto mais↪ RESPOSTA: +20, pois a diferença é positiva, ou seja, quanto mais o sinal estiver distante do ruído, melhor;o sinal estiver distante do ruído, melhor; VERMELHOVERMELHO: ruído;: ruído; AZUL: AZUL: sinal;sinal; ↪ PODE APARECER PRÉ, PRI E PÓS NATAL;↪ PODE APARECER PRÉ, PRI E PÓS NATAL; ↪ ELA PODE SER PROGRESSIVA;↪ ELA PODE SER PROGRESSIVA; ↪ PODE SER PRÉ LINGUAL;↪ PODE SER PRÉ LINGUAL; ↪ INVESTIGAÇÃO: em que momento aconteceu? A partir↪ INVESTIGAÇÃO: em que momento aconteceu? A partir disso, intervir adequadamente e o mais rápido possível;disso, intervir adequadamente e o mais rápido possível; ↪ IMPORTANTE: ter ciência da anatomia e fisiologia do↪ IMPORTANTE: ter ciência da anatomia e fisiologia do sistema auditivo, principalmente Orelha Interna parasistema auditivo, principalmente Orelha Interna para entender os mecanismos das emissões otoacústicas paraentender os mecanismos das emissões otoacústicas para melhor diagnóstico.melhor diagnóstico. página 4 ↪ EM DEFINIÇÃO: são sons captados no Meato Acústico↪ EM DEFINIÇÃO: são sons captados no Meato Acústico Externo por sonda com microfone originadas porExterno por sonda com microfone originadas por atividade normal da cóclea e que são transmitidos deatividade normal da cóclea e que são transmitidos de forma reversa pelo sistema tímpano-ossicular;forma reversa pelo sistema tímpano-ossicular; ↪ PRECISA-SE VERIFICAR SE O CAMINHO ATÉ A ORELHA↪ PRECISA-SE VERIFICAR SE O CAMINHO ATÉ A ORELHA INTERNA ESTEJA LIMPO E ADEQUADO PARACHEGAR NAINTERNA ESTEJA LIMPO E ADEQUADO PARA CHEGAR NA CÓCLEA, COMO A ROLHA DE CERA;CÓCLEA, COMO A ROLHA DE CERA; ↪ A AMPLIFICAÇÃO DO MOVIMENTO DO DUCTO↪ A AMPLIFICAÇÃO DO MOVIMENTO DO DUCTO COCLEAR PELO MECANIMSO ATIVO DA CÓCLEA LIBERACOCLEAR PELO MECANIMSO ATIVO DA CÓCLEA LIBERA ENERGIA, QUE É TRANSMITIDA DE VOLTA PARA O MEATOENERGIA, QUE É TRANSMITIDA DE VOLTA PARA O MEATO ACÚSTICO EXTERNO, OU SEJA, AS EMISSÕESACÚSTICO EXTERNO, OU SEJA, AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS.OTOACÚSTICAS. ↪ EOA TRANSIENTE (EOAt): o estímulo é do tipo clique; sem↪ EOA TRANSIENTE (EOAt): o estímulo é do tipo clique; sem especificidade em limiares a partir de 25/30 dB; desapareceespecificidade em limiares a partir de 25/30 dB; desaparece primeiro do que EOAPD;primeiro do que EOAPD; ↪ EOA DE PRODUTO DE DISTORÇÃO (EOAPD): o estímulo é de↪ EOA DE PRODUTO DE DISTORÇÃO (EOAPD): o estímulo é de interação de tons puros com especificidade de frequências; ela éinteração de tons puros com especificidade de frequências; ela é ausente em limiares a partir de 40 dB;ausente em limiares a partir de 40 dB; ↪ OU RAZÃO SINAL-RUÍDO (S/R ou SNR, do inglês↪ OU RAZÃO SINAL-RUÍDO (S/R ou SNR, do inglês "Signal-to-noise ratio" e RSR em português);"Signal-to-noise ratio" e RSR em português); ↪ Compara o nível de um sinal desejado com o nível de↪ Compara o nível de um sinal desejado com o nível de ruído de fundo; quanto mais alta a relação S/R, menor oruído de fundo; quanto mais alta a relação S/R, menor o efeito sobre a detecção ou medição do sinal.efeito sobre a detecção ou medição do sinal. *orelha esquerda sem sinalEOAt EOAPD EOAtEOAt Grupo de 4 cliques, sendo os 3 primeiros em uma faseGrupo de 4 cliques, sendo os 3 primeiros em uma fase e último em fase oposta com amplitude 3x maiorese último em fase oposta com amplitude 3x maiores que os anteriores (soma zero) ➜ redução deque os anteriores (soma zero) ➜ redução de artefatos;artefatos; Geralmente, o espectro de resposta é amplo e maisGeralmente, o espectro de resposta é amplo e mais preciso nas frequências de 1000 a 4000 Hz;preciso nas frequências de 1000 a 4000 Hz; A estabilidade da sonda precisa estar em 70% ➜A estabilidade da sonda precisa estar em 70% ➜ significa que é aceitável uma variação de até 3 dB dasignifica que é aceitável uma variação de até 3 dB da intensidade do estímulo que iniciou a captação daintensidade do estímulo que iniciou a captação da coleta;coleta; Latência de resposta da Cóclea: 3 ms a 20 ms eLatência de resposta da Cóclea: 3 ms a 20 ms e análise é feita a partir de 5 ms;análise é feita a partir de 5 ms; Tempo de teste: geralmente 1 minuto para cadaTempo de teste: geralmente 1 minuto para cada orelha, sujeito a alteração por conta das condiçõesorelha, sujeito a alteração por conta das condições ambientais;ambientais; Quanto maior a reprodutibilidade e a S/R, maisQuanto maior a reprodutibilidade e a S/R, mais indicativo de presença de EOAT;indicativo de presença de EOAT; Resultados significativos: reprodutibilidade no mínimoResultados significativos: reprodutibilidade no mínimo 50% e S/R de no mínimo 3 dB.50% e S/R de no mínimo 3 dB. As frequências amis baixas são as mais complicadasAs frequências amis baixas são as mais complicadas de serem captadas por causa do tempo de chegadade serem captadas por causa do tempo de chegada da resposta, por isso, não significa alteração se umada resposta, por isso, não significa alteração se uma frequência estiver sem resposta nessas mais baixas.frequência estiver sem resposta nessas mais baixas. ↪ O NÍVEL DE RESPOSTA VARIA EM FUNÇÃO DA IDADE,↪ O NÍVEL DE RESPOSTA VARIA EM FUNÇÃO DA IDADE, SEXO E LATERALIDADE E SOFRE INTERFERÊNCIA DESEXO E LATERALIDADE E SOFRE INTERFERÊNCIA DE RUÍDOS EXTERNOS E INTERNOS E DO NPS DO ESTÍMULO;RUÍDOS EXTERNOS E INTERNOS E DO NPS DO ESTÍMULO; ↪ ESTÍMULO: 83 dBNPS (em média);↪ ESTÍMULO: 83 dBNPS (em média); ↪ Verificar o posicionamento da sonda, para garantir o↪ Verificar o posicionamento da sonda, para garantir o teste correto;teste correto; ↪ TIPO DE ESTÍMULO: clique (sempre; é o mais utilizado)↪ TIPO DE ESTÍMULO: clique (sempre; é o mais utilizado) ou Tone Burst;ou Tone Burst; ↪ CLIQUE: estima a cóclea como um todo ➜↪ CLIQUE: estima a cóclea como um todo ➜ componentes de altas frequências (4kHz) são captadoscomponentes de altas frequências (4kHz) são captados em curta latência e baixas frequências (1kHz) emem curta latência e baixas frequências (1kHz) em latências mais longas (tonotopia coclear);latências mais longas (tonotopia coclear); ↪ PROCEDIMENTO:↪ PROCEDIMENTO: EOAPDEOAPD (referência de aula)(referência de aula) Influências das alterações de OE e OM nasInfluências das alterações de OE e OM nas EOAsEOAs ↪ MUDANÇA DE PRESSÃ NO MAE E OM AFETAM A↪ MUDANÇA DE PRESSÃ NO MAE E OM AFETAM A AMPLITUDE, O ESPECTOR E A REPRODUTIBILIDADE DAAMPLITUDE, O ESPECTOR E A REPRODUTIBILIDADE DA RESPOSTA;RESPOSTA; ↪ VARIAÇÕES DE PRESSÃO DE 100 daPa REDUZEM A↪ VARIAÇÕES DE PRESSÃO DE 100 daPa REDUZEM A AMPLITUDE DA EOAt EM APROXIMADAMENTE 2,5 dBAMPLITUDE DA EOAt EM APROXIMADAMENTE 2,5 dB (Margolis e Trine, 1997);(Margolis e Trine, 1997); ↪ OTITES MÉDIAS SECRETORAS: ausência de EOAt↪ OTITES MÉDIAS SECRETORAS: ausência de EOAt quando há presença de líquido na O.M.; crianças comquando há presença de líquido na O.M.; crianças com curva timpanomética tipo B na imitânciometriacurva timpanomética tipo B na imitânciometria geralmente apresenta EOAt sem resposta;geralmente apresenta EOAt sem resposta; ↪ EFEITOS DE OUTRAS PATOLOGIAS DE ORELHA MÉDIA:↪ EFEITOS DE OUTRAS PATOLOGIAS DE ORELHA MÉDIA: diferenre de 12 a 16 dB entre a transmissão do som dodiferenre de 12 a 16 dB entre a transmissão do som do M.A.E. para a cóclea e da cóclea para o M.A.E. (Kemp,M.A.E. para a cóclea e da cóclea para o M.A.E. (Kemp, 1978);1978); ↪ EOAt EM CRIANÇAS COM PEQUENAS PERFURAÇÕES↪ EOAt EM CRIANÇAS COM PEQUENAS PERFURAÇÕES DE MEMBRANA TIMPÂNICA OU PRESENÇA DE TUBOS DEDE MEMBRANA TIMPÂNICA OU PRESENÇA DE TUBOS DE VENTILAÇÃO: deve-se aumentar a intensidade doVENTILAÇÃO: deve-se aumentar a intensidade do estímulo (medida compensatória).estímulo (medida compensatória). ↪ INTERAÇÃO NÃO DE LINEAR DE 2 TONS PUROS F1 E F2↪ INTERAÇÃO NÃO DE LINEAR DE 2 TONS PUROS F1 E F2 APLICADOS AO MESMO TEMPO;APLICADOS AO MESMO TEMPO; ↪ A RESPOSTA É O PRODUTO DE DISTORÇÃO DE↪ A RESPOSTA É O PRODUTO DE DISTORÇÃO DE FREQUÊNCIA DIFERENTE;FREQUÊNCIA DIFERENTE; ↪ ESTÍMULO: 2 tons puros ➜ F1 é de frequência baixa e↪ ESTÍMULO: 2 tons puros ➜ F1 é de frequência baixa e F2, mais alta;F2, mais alta; ↪ GERALMENTE CAPTA-SE 0,5 kHz E 8 kHz;↪ GERALMENTE CAPTA-SE 0,5 kHz E 8 kHz; ↪ INTENSIDADE: até 75 dB;↪ INTENSIDADE: até 75 dB; ↪ NORMALMENTE L1 É MAIS INTENSO QUE L2;↪ NORMALMENTE L1 É MAIS INTENSO QUE L2; ↪ É USADO FONE DE INSERÇÃO COM ESTIMULAÇÃO↪ É USADO FONE DE INSERÇÃO COM ESTIMULAÇÃO MONOAURAL;MONOAURAL; ↪ A PESQUISA É FEITA COM INTENSIDADES DE F1 E F2↪ A PESQUISA É FEITA COM INTENSIDADES DE F1 E F2 DE 65 E 55 dBNPS;DE 65 E 55 dBNPS; ↪ ANÁLISE: frequências de 1, 2, 4, 6 E 8 kHz;↪ ANÁLISE: frequências de 1, 2, 4, 6 E 8 kHz; ↪ É MAIS DEMORADO QUE O EOAt, MAS TRAZ↪ É MAIS DEMORADO QUE O EOAt, MAS TRAZ INFORMAÇÕES MAIS PRECISAS E ESPECÍFICAS;INFORMAÇÕES MAIS PRECISAS E ESPECÍFICAS; ↪ S/R: tem que ser > 6 dB;↪ S/R: tem que ser > 6 dB; ↪ PROCEDIMENTO: com indivíduos parados, pois↪ PROCEDIMENTO: com indivíduos parados, pois movimentos alteram o exame. As crianças dormindo émovimentos alteram o exame. As crianças dormindo é melhor do que acordadas para a realização dessemelhor do que acordadas para a realização desse exame. O paciente é instruído a ficar parado e nãoexame. O paciente é instruído a ficar parado e não deglutir durante o exame.deglutir durante o exame. página 5 EOAt e EOAPD nas alterações auditivasEOAt e EOAPD nas alterações auditivas ↪ AVALIA A FUNCIONALIDADE DAS CÉLULAS CILIADAS↪ AVALIA A FUNCIONALIDADE DAS CÉLULAS CILIADAS EXTERNAS, BASEADAS NO SISTEMA DE FEEDBACKEXTERNAS, BASEADAS NO SISTEMA DE FEEDBACK BIOMECÂNICO;BIOMECÂNICO; ↪A AUSÊNCIA DAS EOAs NÃO SIGNIFICA↪ A AUSÊNCIA DAS EOAs NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE ALTERAÇÃO DE CCE, MASNECESSARIAMENTE ALTERAÇÃO DE CCE, MAS SUGEREM OUTRAS AVALIAÇÕES;SUGEREM OUTRAS AVALIAÇÕES; ↪ EOAt PODEM ESTAR PRESENTES EM PESSOAS COM↪ EOAt PODEM ESTAR PRESENTES EM PESSOAS COM LIMIAR ATÉ 30 dB E ESTÃO AUSENTES EM LIMIARESLIMIAR ATÉ 30 dB E ESTÃO AUSENTES EM LIMIARES SUPERIORES. PODE SER OBSERVADA AUSÊNCIA DE EOASUPERIORES. PODE SER OBSERVADA AUSÊNCIA DE EOA MESMO SEM ALTERAÇÃO DO LIMIAR PSICOACÚSTICO ➜MESMO SEM ALTERAÇÃO DO LIMIAR PSICOACÚSTICO ➜ interessante para acompanhar exposição a ruído einteressante para acompanhar exposição a ruído e drogras ototóxicas;drogras ototóxicas; ↪ EOAPD PODEM ESTAR PRESENTES EM INDIVÍDUOS↪ EOAPD PODEM ESTAR PRESENTES EM INDIVÍDUOS COM LIMIAR ATÉ 45 dBNA - 55 dBNA (com amplitudesCOM LIMIAR ATÉ 45 dBNA - 55 dBNA (com amplitudes reduzidas) E ESTÃO AUSENTES NOS LIMIARESreduzidas) E ESTÃO AUSENTES NOS LIMIARES SUPERIORES.SUPERIORES. Laudo dos examesLaudo dos exames (referência de aula e prática)(referência de aula e prática) ↪ "EXAME SUGESTIVO DE FUNÇÃO COCLEAR↪ "EXAME SUGESTIVO DE FUNÇÃO COCLEAR ADEQUADA" ➜ se o produto de fistorção podeADEQUADA" ➜ se o produto de fistorção pode descrever as frequências ➜ não serve sozinhodescrever as frequências ➜ não serve sozinho para dizer que está tudo normal;para dizer que está tudo normal; ↪ "EXAME SUGESTIVO DE FUNÇÃO COCLEAR↪ "EXAME SUGESTIVO DE FUNÇÃO COCLEAR ALTERADA ➜ se o produto de distorção podeALTERADA ➜ se o produto de distorção pode descrever as frequências.descrever as frequências. PEATE - Potencial Evocado Auditivo dePEATE - Potencial Evocado Auditivo de Tronco EncefálicoTronco Encefálico "é um potencial de curta latência, caracterizado por um rápido início e duração, que avaliará a via auditiva até o tronco encefálico, incluindo o nervo auditivo, núcleos cocleares, núcleos olivares superiores, lemnisco lateral e colículo inferior" (SILVA, L. S., 2020). página 6 - OBJETIVO: observar mudanças elétricas da- OBJETIVO: observar mudanças elétricas da neurotransmissão da Via Auditiva Central para fornecerneurotransmissão da Via Auditiva Central para fornecer informações sobre a maturação do SNAC, identificarinformações sobre a maturação do SNAC, identificar alterações retrococleares e conseguir o limiar auditivoalterações retrococleares e conseguir o limiar auditivo eletrofisiológico (HOOD, 1998)eletrofisiológico (HOOD, 1998) curta: 0 a 10 ms;curta: 0 a 10 ms; médio: 10 a 80 ms;médio: 10 a 80 ms; longo: 80 a 750 ms;longo: 80 a 750 ms; ➜ latência: temos de curta, média e longa latência➜ latência: temos de curta, média e longa latência (intervalo de tempo);(intervalo de tempo); *análise: observação das ondas.*análise: observação das ondas. (referência da aula)(referência da aula) - *ONDA I: porção distal do VII nervo craniano -- *ONDA I: porção distal do VII nervo craniano - vestibulococlear;vestibulococlear; - ONDA II: porção proximal do VIII nervo craniano- ONDA II: porção proximal do VIII nervo craniano - *ONDA III: núcleo coclear;- *ONDA III: núcleo coclear; - ONDA IV: complexo olivar superior;- ONDA IV: complexo olivar superior; - *ONDA V: lemnisco lateral ou Colículo inferior (depende- *ONDA V: lemnisco lateral ou Colículo inferior (depende dos autores);dos autores); - ONDA VI: colículo inferior;- ONDA VI: colículo inferior; - ONDA VII: corpo geniculado medial- ONDA VII: corpo geniculado medial ➜ Prática: observa-se as latências das ondas I, III e V e os➜ Prática: observa-se as latências das ondas I, III e V e os seus Interpicos (intervalo entre ondas).seus Interpicos (intervalo entre ondas). (SILVA, L. S., 2020)(SILVA, L. S., 2020) FONTE: PET ELETRICA UFU Aplicações do PEATEAplicações do PEATE ➜ avaliação da integridade auditiva: protocolo➜ avaliação da integridade auditiva: protocolo neurológico, mais utilizado em adultos, tem comoneurológico, mais utilizado em adultos, tem como intuito avaliar principalmente possíveis indícios deintuito avaliar principalmente possíveis indícios de lesões retrococleares (após a cóclea);lesões retrococleares (após a cóclea); ➜ avaliação de limiares eletrofisiológicos: mais➜ avaliação de limiares eletrofisiológicos: mais utilizados em bebês/crianças ou em casos em queutilizados em bebês/crianças ou em casos em que o sujeito não é colaborativo/não responde bem ao sujeito não é colaborativo/não responde bem a audiometria; padrão ouro até os 6 meses;audiometria; padrão ouro até os 6 meses; (referência de aula)(referência de aula) Parâmetros para Realização doParâmetros para Realização do ExameExame - ESTÍMULO: clique, tone burst e chirp;- ESTÍMULO: clique, tone burst e chirp; - CLIQUE: pulso elétrico de início abrupto; espalha nas- CLIQUE: pulso elétrico de início abrupto; espalha nas frequências de 2 a 4 kHz, não sendo em frequênciasfrequências de 2 a 4 kHz, não sendo em frequências específicas; investiga integridade e estima limiarespecíficas; investiga integridade e estima limiar eletrofisiológico (STAPELLS; OATES, 1997; SILVA, L. S.,eletrofisiológico (STAPELLS; OATES, 1997; SILVA, L. S., 2020);2020); - TONE BURST: avalia frequências específicas; estima o- TONE BURST: avalia frequências específicas; estima o limiar em 500 a 4.000 Hz em diferentes faixas etárias;limiar em 500 a 4.000 Hz em diferentes faixas etárias; (CONE-WESSON et al., 2002; SILVA, L. S, 2020);(CONE-WESSON et al., 2002; SILVA, L. S, 2020); - CHIRP: ativa com um estímulo a Cóclea de maneira- CHIRP: ativa com um estímulo a Cóclea de maneira simultânea, que melhora o atraso temporal do estímulosimultânea, que melhora o atraso temporal do estímulo clique, aumentando a amplitude de onda V,clique, aumentando a amplitude de onda V, principalmente nas intensidades fracas e médiasprincipalmente nas intensidades fracas e médias (sendo as mais altas as mais atrasadas)(sendo as mais altas as mais atrasadas) *CHIRP E TONE BURST são mais indicados para*CHIRP E TONE BURST são mais indicados para protocolo limiar.protocolo limiar. (ROSA, B. C. S. et al., 2018)(ROSA, B. C. S. et al., 2018) alternadoalternado rarefeito (negativa)rarefeito (negativa) condensado (positiva);condensado (positiva); para cima baixa ou alternado (negativa/positiva);para cima baixa ou alternado (negativa/positiva); combinação de rarefeito + condensado)combinação de rarefeito + condensado) - Taxa de estimulação (velocidade): é escolhido na hora- Taxa de estimulação (velocidade): é escolhido na hora do exame;do exame; - polaridade do estímulo da membrana basilar:- polaridade do estímulo da membrana basilar: *cada parâmetro é importante e pode mudar as*cada parâmetro é importante e pode mudar as informações coletadas!informações coletadas! (referência de aula; LIMA, J. P., 2008)(referência de aula; LIMA, J. P., 2008) ➜ sweeps (estímulos) ideal: 2000 sweeps/estímulos;➜ sweeps (estímulos) ideal: 2000 sweeps/estímulos; ➜filtros: passa alto e passa baixo; auxiliam a qualidade do➜filtros: passa alto e passa baixo; auxiliam a qualidade do exame para evitar interferências;exame para evitar interferências; *respostas observadas em milissegundos (ms).*respostas observadas em milissegundos (ms). (referência de aula)(referência de aula) Intensidades dos Estímulos:Intensidades dos Estímulos: ➜ ➜ INTEGRIDADE AUDITIVA: INTEGRIDADE AUDITIVA: 80 dBNA para visualização80 dBNA para visualização das ondas I, III e V, latências absolutas e seus intervalosdas ondas I, III e V, latências absolutas e seus intervalos interpicos; se cada vez menor a intensidade, as ondas I einterpicos; se cada vez menor a intensidade, as ondas I e III tendem a desaparecer;III tendem a desaparecer; ➜ ➜ LIMIARES ELETROFISIOLÓGICOS:LIMIARES ELETROFISIOLÓGICOS: a menor intensidade a menor intensidade em que aparecer a onda V, definirá o limiarem que aparecer a onda V, definirá o limiar eletrofisiológico. Começa-se em 80 dBNA e diminui atéeletrofisiológico. Começa-se em 80 dBNA e diminui até obter o limiar;obter o limiar; *sempre aplicar a replicabilidade!*sempreaplicar a replicabilidade! > INTENSIDADE = > AMPLITUDE DE ONDA = < LATÊNCIA> INTENSIDADE = > AMPLITUDE DE ONDA = < LATÊNCIA (SILVA, L. S., 2020; Referência de aula)(SILVA, L. S., 2020; Referência de aula) página 7 ↪ varia dependendo do objetivo do exame;↪ varia dependendo do objetivo do exame; ↪ entre 15 a 20 pps: análise de presença ou ausência de↪ entre 15 a 20 pps: análise de presença ou ausência de ondas, latências, interpicos comparação interaural;ondas, latências, interpicos comparação interaural; ↪ 30 pps (27.7): na pesquisa do limiar eletrofisiológico;↪ 30 pps (27.7): na pesquisa do limiar eletrofisiológico; número ímpar por menor interferência de rede elétrica;número ímpar por menor interferência de rede elétrica; *manter o padrão;*manter o padrão; (referência de aula)(referência de aula) ➜ Mesmo princípio da Audiometria: impedir a audição➜ Mesmo princípio da Audiometria: impedir a audição cruzada, no qual a orelha não testada responde pelacruzada, no qual a orelha não testada responde pela orelha testada por causa da vibração do crânio.orelha testada por causa da vibração do crânio. (SILVA, B. C. S., 2019)(SILVA, B. C. S., 2019) ➜ Atenuação interaural: média de 65dB;➜ Atenuação interaural: média de 65dB; ➜ Pode ser feito em maiores de 8 meses de idade;➜ Pode ser feito em maiores de 8 meses de idade; *nos preocupamos com mascaramento em perdas*nos preocupamos com mascaramento em perdas unilaterais;unilaterais; (referência de aula)(referência de aula) Taxa de apresentação dos estímulosTaxa de apresentação dos estímulos relembrar do desenvolvimento / maturação do bebêrelembrar do desenvolvimento / maturação do bebê na gestação ➜ maturação;na gestação ➜ maturação; 1. presença/ausência de Ondas (sim, quais?)1. presença/ausência de Ondas (sim, quais?) 2. como está a "cara" do exame (morfologia e amplitude);2. como está a "cara" do exame (morfologia e amplitude); 3. latência absoluta das Ondas (ms que elas aparecem?);3. latência absoluta das Ondas (ms que elas aparecem?); 4. intervalos interpicos da sondas (distancia entre ondas);4. intervalos interpicos da sondas (distancia entre ondas); 5. Onda V - OD e OE - por ms (há simetria? diferença de5. Onda V - OD e OE - por ms (há simetria? diferença de no máximo 0.3 ms);no máximo 0.3 ms); 6. amplitude onda I / V; a altura da onda V é sempre6. amplitude onda I / V; a altura da onda V é sempre maior que a onda I;maior que a onda I; *o intuito deste exame é verificar como está a passagem*o intuito deste exame é verificar como está a passagem do som nas estruturas da via auditiva;do som nas estruturas da via auditiva; - PERGUNTAS DE ANÁLISE:- PERGUNTAS DE ANÁLISE: 1. se não apareceu onda, o que significa?1. se não apareceu onda, o que significa? 2. "cara" do exame está feia, o que significa?2. "cara" do exame está feia, o que significa? 3. latência absoluta está aumentada, o que significa?3. latência absoluta está aumentada, o que significa? 4. se os intervalos interpicos estão aumentados, o que4. se os intervalos interpicos estão aumentados, o que significa?significa? *respostas: análise em 80dB em OD e OE - exemplo:*respostas: análise em 80dB em OD e OE - exemplo: Interpretação dos Resultados:Interpretação dos Resultados: Mascaramento:Mascaramento: Orientações para o pacienteOrientações para o paciente sem mexer ou conversar (adultos); bebêssem mexer ou conversar (adultos); bebês dormindo;dormindo; limpeza da pele com pasta abrasiva (Nuprep);limpeza da pele com pasta abrasiva (Nuprep); tirar adereços;tirar adereços; aplicação de gel condutor e colação dos eletrodosaplicação de gel condutor e colação dos eletrodos de superfície - eletrodos ativo (vértex/branco -de superfície - eletrodos ativo (vértex/branco - fazer no centro da testa) e o terra (ground/preto -fazer no centro da testa) e o terra (ground/preto - Fpz no centro da testa ou arco da sobrancelha) eFpz no centro da testa ou arco da sobrancelha) e os eletrodos de referência nas mastóides direita eos eletrodos de referência nas mastóides direita e esquerda (vermelho e azul);esquerda (vermelho e azul); 11.. 22.. 33.. 44.. FONTE: CLÍNICA INTEGRATIVA | AUDIOLOGIA CLINICA relação sinal/ruído;relação sinal/ruído; ruído residual (quantidade de ruído ambientalruído residual (quantidade de ruído ambiental - quanto menor melhor; ruído menor que 100- quanto menor melhor; ruído menor que 100 nV);nV); repetibilidade;repetibilidade; artefato (se entrou muito ruído ➜ máximoartefato (se entrou muito ruído ➜ máximo 10%);10%); sweeps (2.000);sweeps (2.000); rejeição: 0%rejeição: 0% 1. marcar ondas I, III e IV;1. marcar ondas I, III e IV; 2. interferência ➜ precisa refazer o exame, pois2. interferência ➜ precisa refazer o exame, pois não pode ser considerado;não pode ser considerado; 3. olhar se latência absoluta em ms está3. olhar se latência absoluta em ms está adequado entre I, III e IV;adequado entre I, III e IV; 4. intervalos interpicos das ondas ➜ distância;4. intervalos interpicos das ondas ➜ distância; 5. Onda V em OD e OE precisam estar em5. Onda V em OD e OE precisam estar em simetria;simetria; 6. amplitude da onda I / V (V sempre maior que I);6. amplitude da onda I / V (V sempre maior que I); - todas as respostas vão falar se o exame está- todas as respostas vão falar se o exame está normal ou alterado ➜ integridade da via auditiva;normal ou alterado ➜ integridade da via auditiva; - Parâmetros importantes para análise:- Parâmetros importantes para análise: (referência de aula)(referência de aula) Função Latência-IntensidadeFunção Latência-Intensidade FONTE: IX MANUAL DE OTORRINOLARINGOLOGIA PEDIÁTRICA DA IAPO > intensidade> intensidade < tempo de latência (ms)< tempo de latência (ms) < idade< idade > tempo de latência> tempo de latência - - idade: idade: 0 a 2 anos: a onda V é normal ter latência0 a 2 anos: a onda V é normal ter latência maior e estar mais longe; olhar a referência demaior e estar mais longe; olhar a referência de faixa etária;faixa etária; - - tempo de latência: *conforme a idade aumenta,tempo de latência: *conforme a idade aumenta, o tempo de resposta diminui; divididos em faixao tempo de resposta diminui; divididos em faixa etária;etária; (referência de aula)(referência de aula) triagem auditiva neonatal - TANUtriagem auditiva neonatal - TANU "detecção e a intervenção precoce da perda auditiva em recém-nascidos, para que a perda não interfira de forma negativa no desenvolvimento da criança e posteriormente na sua qualidade de vida" (PASCHOAL, M. R.; CAVALCANTI, H. G; FERREIRA, M. A. F., 2017). página 8 Procedimentos:Procedimentos: EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADASEMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS TRANSIENTES (EOAt)TRANSIENTES (EOAt) POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE TRONCOPOTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE TRONCO CEREBRAL (PEATE)CEREBRAL (PEATE) 11.. 11.. FLUXOGRAMA USADO NO HOSPITAL *IRPA = Indicador de Risco de Perda Auditiva Fonte: referência de aula Procedimentos:Procedimentos: JCIH, 2007; COMUSA, 2010JCIH, 2007; COMUSA, 2010 - Preocupação dos pais com o desenvolvimento;- Preocupação dos pais com o desenvolvimento; - Antecedente familiar de surdez permanente, com- Antecedente familiar de surdez permanente, com início desde a infância; consaguinidade tambéminício desde a infância; consaguinidade também são incluídos;são incluídos; - Permanência na UTI > 5 dias ou ocorrência de:- Permanência na UTI > 5 dias ou ocorrência de: ventilação extracorpórea/assistida, exposição aventilação extracorpórea/assistida, exposição a drogas ototóxicas, hiperbilirrubinemia, anóxiadrogas ototóxicas, hiperbilirrubinemia, anóxia perinatal grave, APGAR 0 a 4 no primeiro minutoperinatal grave, APGAR 0 a 4 no primeiro minuto ou 0 a 6 no quinto minuto, peso inferior a 1500g aoou 0 a 6 no quinto minuto, peso inferior a 1500g ao nascer;nascer; - Infecções congênitas;- Infecções congênitas; - Síndromes genéticas que usualmente expressam- Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva;deficiência auditiva; - Distúrbiosneurodegenerativos;- Distúrbios neurodegenerativos; - Infecções bacterianas pós natais;- Infecções bacterianas pós natais; - TCE;- TCE; - Quimioterapia.- Quimioterapia. página 9 Cuidados!Cuidados! - Tamanho da oliva;- Tamanho da oliva; - acoplar a oliva;- acoplar a oliva; - tracionar o pavilhão para cima e para trás;- tracionar o pavilhão para cima e para trás; - observar o vérnix;- observar o vérnix; - controlar o ruído;- controlar o ruído; - realização da manobra que reduz 50% do índice- realização da manobra que reduz 50% do índice de falha;de falha; - influência das alterações de OE e OM;- influência das alterações de OE e OM; PEATE - APEATE - A - PEATE - A = PEATE automático- PEATE - A = PEATE automático - RN com EOA ausente;- RN com EOA ausente; - RN com indicadores de risco: devido à maior- RN com indicadores de risco: devido à maior prevalência de PA retrococleares não identificáveisprevalência de PA retrococleares não identificáveis por meio do EOA;por meio do EOA; - RESPOSTA: "Passa" ou "Falha", sem visualização- RESPOSTA: "Passa" ou "Falha", sem visualização das ondas; a resposta é feita automaticamente pelodas ondas; a resposta é feita automaticamente pelo equipamento (estatístico);equipamento (estatístico); - Estímulo "Clique";- Estímulo "Clique"; - Procura a Onda V em 30/35 dB.- Procura a Onda V em 30/35 dB. *O procedimento de preparação de realização do*O procedimento de preparação de realização do PEATE é a mesma.PEATE é a mesma. Monitoramento AuditivoMonitoramento Auditivo - Audiometria comportamental - avaliação das- Audiometria comportamental - avaliação das habilidades auditivas (guizo/sino)habilidades auditivas (guizo/sino) - Audiometria de reforço visual - níveis mínimos de- Audiometria de reforço visual - níveis mínimos de resposta esperados para cada faixa etáriaresposta esperados para cada faixa etária (audiômetro pediátrico);(audiômetro pediátrico); - avaliação do RCP;- avaliação do RCP; - ALTERAÇÃO: estimulação das habilidades- ALTERAÇÃO: estimulação das habilidades auditivas; avaliação objetiva da audição (PEATEauditivas; avaliação objetiva da audição (PEATE Diagnóstico).Diagnóstico). Casos de não realizaçãoCasos de não realização da Triagemda Triagem Orientar a família sobre a importância daOrientar a família sobre a importância da Triagem até 30 dias após o nascimento;Triagem até 30 dias após o nascimento; Buscar referências no âmbito SUS, no qual podeBuscar referências no âmbito SUS, no qual pode ser realizada;ser realizada; Convênio: solicitar EOA-t e/ou PEATE-a;Convênio: solicitar EOA-t e/ou PEATE-a; Alteração de resultados: retorno para reteste ouAlteração de resultados: retorno para reteste ou diagnóstico.diagnóstico. PAC - Processamento Auditivo CentralPAC - Processamento Auditivo Central página 10 "é um conjunto de habilidades que permite ao ouvinte interpretar a mensagem ouvida de forma eficiente e efetiva. Dentre as habilidades que o compõe, estão as de processamento temporal, essenciais para a compreensão da linguagem e desenvolvimento da fala" (SOUZA, C. A. et al., 2020) CAMINHO DO SOM:CAMINHO DO SOM: I. Núcleos CoclearesI. Núcleos Cocleares II. Complexo Olivar Superior;II. Complexo Olivar Superior; III. Lemnisco Lateral;III. Lemnisco Lateral; IV. Colículo InferiorIV. Colículo Inferior V. Corpo Geniculado Medial;V. Corpo Geniculado Medial; *Cerebelo: Geração verbal, atenção auditiva,*Cerebelo: Geração verbal, atenção auditiva, memória auditiva, raciocínio abstrato,memória auditiva, raciocínio abstrato, temporização, solução de problemas,temporização, solução de problemas, discriminação sensorial, informação sensorial,discriminação sensorial, informação sensorial, processamento de linguagem e operaçõesprocessamento de linguagem e operações linguísticas (Sens elinguísticas (Sens e Almeida, 2007);Almeida, 2007); VI. Córtex auditivo primário - giro de HeschelVI. Córtex auditivo primário - giro de Heschel (análise acústica);(análise acústica); Córtex auditivo secundário (análise da linguagem)Córtex auditivo secundário (análise da linguagem) (referência de aula)(referência de aula) Anatomia e fisiologia do Sistema Auditivo Central Fonte: Atlas de Neurociências Humanas de Netter. Geffner e Ross-Swain, 2019; (extraído da aula) Avaliação dessas habilidadesAvaliação dessas habilidades TESTES COMPORTAMENTAISTESTES COMPORTAMENTAIS TESTES ELETROFISIOLÓGICOSTESTES ELETROFISIOLÓGICOS Testes EletrofisiológicosTestes Eletrofisiológicos (referências de aula)(referências de aula) LONGA LATÊNCIA – MISMATACH NEGATIVITYLONGA LATÊNCIA – MISMATACH NEGATIVITY - potencial cortical que ocorre em resposta a uma- potencial cortical que ocorre em resposta a uma mudança de um estímulo acústico em meio a umamudança de um estímulo acústico em meio a uma sequência de repetidos estímulos, o que reflete asequência de repetidos estímulos, o que reflete a capacidade do cérebro em discriminar o som decapacidade do cérebro em discriminar o som de modo passivo.modo passivo. LONGA LATÊNCIA – P300LONGA LATÊNCIA – P300 Considerado um potencial cognitivo, endógeno,Considerado um potencial cognitivo, endógeno, pois reflete o uso funcional que o indivíduo faz dopois reflete o uso funcional que o indivíduo faz do estímulo, não dependendo diretamente de suasestímulo, não dependendo diretamente de suas características físicas.características físicas. página 11 Tipos de estímulos: verbais e não verbais;Tipos de estímulos: verbais e não verbais; Forma de apresentação na orelha: monoauraisForma de apresentação na orelha: monoaurais e binaurais;e binaurais; (referência de aula) mapa mental elaborado a partir da tabela mostrada em aula com todos os testes Testes ComportamentaisTestes Comportamentais referênciasreferências BIONICS, A. Os 6 sons do LING Os 6 sons do LING, 2015. CONE-WESSON, B. et al. The auditory steady-state response: comparisons with the auditory brainstem response. Journal Academ. Audiology, p. 173-87, 2002. DE LIMA, J. P. et al. 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