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Avaliação de Estudos Clínicos em Audiologia - PEATE no neonato

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Avaliação de Estudos Clínicos em Audiologia
PEATE no neonato
Definição
Os PEATE são potenciais de curta latência que avalia a atividade eletrofisiologica do sistema auditivo, mapeando as sinapses das vias auditivas desde o nervo coclear até o colículo inferior. Estes potenciais geram uma série de ondas classificadas de I a VII (sendo as ondas I, III e V as mais visíveis e as que oferecem os parâmetros mais importantes para interpretação das respostas), que surgem nos primeiros 10 ms após a apresentação do estímulo sonoro e são captadas por meio de eletrodos de superfície conectados à pele.
As ondas formadas nos PEATE são geradas pela ativação sequencial e sincrônica das fibras nervosas ao longo da via auditiva. Portanto é considerado mais um teste de sincronia neural do que de audição, mas este último pode ser usado para inferir informação sobre a sensibilidade da audição periférica. Assim, pode-se dizer que os PEATE dependem e refletem tanto a sensibilidade auditiva periférica (orelhas média e interna) como a integridade neurológica das vias auditivas (oitavo nervo e tronco cerebral).
O traçado deste potencial é analisado por meio da morfologia, latência e amplitude das ondas, da relação da amplitude V-I, da relação latência / amplitude, do limiar da resposta eletrofisiológica, dos intervalos interpicos e da comparação binaural.
As aplicações clínicas do PEATE incluem a triagem auditiva em recém-nascidos, a estimativa de limiar auditivo em crianças jovens ou difíceis de testar, o neurodiagnóstico do oitavo nervo ou disfunções auditivas centrais, o monitoramento do oitavo nervo e da situação intra operatória da via auditiva central durante cirurgias de fossa posterior.
Causa
A integridade anatômica e funcional do sistema auditivo é fator crítico para a aquisição de linguagem, uma vez que linguagem e audição se inter-relacionam.
A audição se desenvolve no primeiro ano de vida, especialmente nos primeiros seis meses. Assim, é necessário a detecção precoce de qualquer tipo e grau de perda auditiva, bem como seu topodiagnóstico (alteração na porção periférica da via auditiva e/ou alterações ao longo da via auditiva central), possibilitando a intervenção imediata, minimizando o impacto negativo na linguagem . A incidência de perda auditiva na população infantil varia de 1 a 3:100 nascidos vivos sem risco e de 1 a 4:1000 recém-nascidos (RNs) atendidos em UTI Neonatal, segundo estudos epidemiológicos.
Em crianças nascida pré-termo, a maturação do sistema auditivo central (SNAC) não segue o mesmo padrão maturacional de crianças nascidas a termo, sendo que esta característica provavelmente deve-se a umaimaturidade do sistema nervoso central (SNC). Desta forma, para a analise da latência das ondas do PEATE deve ser considerada a idade corrigida para bebês prematuros. Além deste cuidado , é indicado o retorno do paciente para um reteste, quando os valores de latência estiverem alterados , verificando-se assim se o atraso obtido seria em decorrência de um déficit na maturação do SNAC.
Sintomas
O Teste da Orelhinha é um teste simples, que tecnicamente se chama “Teste da presença de emissões otoacústicas”. Através dele pode-se saber se o bebê ouve, ainda que nos primeiros dias de vida.
É um exame rápido e sem desconforto.
No Brasil, por lei, todos os bebês devem ser submetidos a este exame, ainda na maternidade.
Alguns bebês apresentam riscos para perda auditiva. Destacam-se as seguintes situações:
· outros casos de surdez na família
· prematuros
· baixo peso ao nascer
· uso de antibióticos ototóxicos  e diuréticos no berçário
· infecções congênitas principalmente citomegalovirose e rubéola
Quando o bebê não passa no teste, mas tem audição normal. Esta condição é comum. A presença de líquido na orelha média, vernixcaseoso no conduto auditivo e até mesmo cerúmen, podem levar a um resultado positivo. Aí está a importância da avaliação médica e do reteste do bebê. Muitas instituições complementam a avaliação com Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATE automático), que é mais específico que o exame de emissões otoacústicas e em não se altera frente as condições acima.
Frente ao teste positivo, o bebê deve ser submetido a exames mais detalhados, como o PEATE diagnóstico, comumente conhecido como BERA. Este exame poderá nos dar informações valiosas sobre a audição do bebê, determinando se ele ouve ou não e até que intensidade sonora ele ouve (limiar auditivo).
Se confirmada a perda auditiva, o bebê deverá ser acompanhado pela equipe de otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos que vão inciar o processo de reabilitação auditiva (surdez.org.br e implantecoclear.org.br).
O quanto antes a criança for reabilitada, melhor será seu desenvolvimento global e o desenvolvimento da linguagem.
O TESTE DA ORELHINHA NORMAL NÃO É SEGURANÇA DE QUE A AUDIÇÃO DA CRIANÇA SERÁ NORMAL PARA SEMPRE. Outros problemas com o passar do tempo podem levar a perda auditiva.  A mãe deve estar sempre atenta ao desenvolvimento da linguagem da criança.
Exames
· Teste da orelhinha
· PEATE
· EOA
· VENG
· BERA
 
 
 
Avaliação de Estudos Clí
nicos em Audiologia
 
 
PEATE no neonato
 
Definição
 
Os PEATE são potenciais de curta latência que avalia a atividade eletrofisiologica do 
sistema auditivo, mapeando as sinapses das vias auditivas desde o nervo coclear até o 
colículo inferior. Estes potenciais geram uma série de ondas classificadas de I a VI
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(sendo as ondas I, III e V as mais visíveis e as que oferecem os parâmetros mais 
importantes para interpretação das respostas), que surgem nos primeiros 10 ms após a 
apresentação do estímulo sonoro e são captadas por meio de eletrodos de superfície 
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tados à pele.
 
As ondas formadas nos PEATE são geradas pela ativação sequencial e sincrônica das 
fibras nervosas ao longo da via auditiva. Portanto é considerado mais um teste de 
sincronia neural do que de audição, mas este último pode ser usado para inferi
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informação sobre a sensibilidade da audição periférica. Assim, pode
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se dizer que os 
PEATE dependem e refletem tanto a sensibilidade auditiva periférica (orelhas média e 
interna) como a integridade neurológica das vias auditivas (oitavo nervo e tronco 
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O traçado deste potencial é analisado por meio da morfologia, latência e amplitude das 
ondas, da relação da amplitude V
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I, da relação latência / amplitude, do limiar da 
resposta eletrofisiológica, dos intervalos interpicos e da comparação binaural.
 
As aplicações clínicas do PEATE incluem a triagem auditiva em recém
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nascidos, a 
estimativa de limiar auditivo em crianças jovens ou difíceis de testar, o 
neurodiagnóstico do oitavo nervo ou disfunções auditivas centrais, o monitoramento do 
oitavo nervo e 
da situação intra operatória da via auditiva central durante cirurgias de 
fossa posterior.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PEATE no neonato 
Definição 
Os PEATE são potenciais de curta latência que avalia a atividade eletrofisiologica do 
sistema auditivo, mapeando as sinapses das vias auditivas desde o nervo coclear até o 
colículo inferior. Estes potenciais geram uma série de ondas classificadas de I a VII 
(sendo as ondas I, III e V as mais visíveis e as que oferecem os parâmetros mais 
importantes para interpretação das respostas), que surgem nos primeiros 10 ms após a 
apresentação do estímulo sonoro e são captadas por meio de eletrodos de superfície 
conectados à pele. 
As ondas formadas nos PEATE são geradas pela ativação sequencial e sincrônica das 
fibras nervosas ao longo da via auditiva. Portanto é considerado mais um teste de 
sincronia neural do que de audição, mas este último pode ser usado para inferir 
informação sobre a sensibilidade da audição periférica. Assim, pode-se dizer que os 
PEATE dependem e refletem tanto a sensibilidade auditiva periférica (orelhas média e 
interna) como a integridade neurológica das vias auditivas (oitavo nervo e tronco 
cerebral).O traçado deste potencial é analisado por meio da morfologia, latência e amplitude das 
ondas, da relação da amplitude V-I, da relação latência / amplitude, do limiar da 
resposta eletrofisiológica, dos intervalos interpicos e da comparação binaural. 
As aplicações clínicas do PEATE incluem a triagem auditiva em recém-nascidos, a 
estimativa de limiar auditivo em crianças jovens ou difíceis de testar, o 
neurodiagnóstico do oitavo nervo ou disfunções auditivas centrais, o monitoramento do 
oitavo nervo e da situação intra operatória da via auditiva central durante cirurgias de 
fossa posterior.

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