Buscar

aquacultura - ictiopatologia parte 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PARTE 1
AQUACULTURA
ICTIOPATOLOGIA
“ É melhor prevenir do que tratar: Você altera o PH da água sempre que aplica remédio, esse remédio atinge outros peixes no aquário, o gasto é maior. “
· ICTOPATOLOGIA
· Doença de peixes
· CAUSA:
· Bactérias, fungos
· Manejo inadequado
· Falta de profilaxia (não desinfetar equipamentos)
· Alimentação inadequada (ração balanceada, alimentos corretos)
· Qualidade da água (Ph, temperatura da água) (principal causa das doenças)
· Problemas genéticos (muitos cruzamentos dentro de uma mesma linhagem, degeneração genética causando queda na imunidade)
· PROFILAXIA, HIGIENE E DESINFECÇÃO
· Evitar vegetais prejudiciais (pode abrigar larvas e parasitas)
· Água em abundancia e de boa qualidade
· Evitar manipulações com os peixes (pode gerar estresse, peixe perde muco e escamas)
· Peixe morto enterrar em cal viva (todo peixe que morreu, quando começa a boias precisa ser enterrado em cal viva, pois ela eleva o Ph e extermina patógenos)
· Desinfecção de equipamentos (equipamentos (até mesmo redes) que são inseridos na água precisam ser desinfetados, geralmente em um tanque com cal virgem (que eleva o ph)). 
Quando alguém precisa entrar no tanque o correto é vestir um macacão para depois desinfeta-lo.
· Desinfecção dos tanques (Cal no tanque, adiciona água, deixa o ph elevado por cerca de uma semana, faz a troca de aula e depois coloca o peixe)
· No Brasil, para peixe, não temos nenhuma doença com risco viral por isso não se importa tanto com isso.
· ENVIO DE PEIXES PARA ANALISE DE EXAME SANTÁRIO
· Enviar os peixes vivos quando possível (enviar para local próximo para que o peixe não morra durante o trajeto)
· Caso estejam mortos, preservados em gelo (não em contato direto com o peixe, pois se o gelo derrete a água em contato pode permitir a proliferação de patógenos que não possuem relação com a doença que matou o peixe) ou formol (demanda muito formol) 
· Perguntas a respeito da criação serão feitas para auxiliar no diagnostico (quantidade de peixes criados, qualidade da água, profundidade do tanque, fluxo de água, qual alimento é usado e qual a frequência da alimentação, de onde vem a água usada, etc. por isso uma boa opção é pedir para o técnico analisar o local para conhecer o lugar, ou já enviar todas as informações em uma planilha)
· MONITORAMENTO DA SAÚDE DOS PEIXES – SINTOMAS EXTERNOS
· Analisar a qualidade da água primeiro
· O peixe leva até 30 dias para se adaptar ao local novo
· Após manipular os peixes, colocá-los em uma caixa de fibra com água e permanganato de potássio por uma hora, assim o peixe será desinfetado e não terá o risco de contaminação nas áreas em que ele perdeu muco e escamas.
· Fazemos a biometria para avaliar os peixes (peso, medir tamanho, saúde do animal), e os coleta por amostra (600 de 10.000), mas não se deve coletar amostras no inverno, pois peixes tropicais sofrem com a queda da temperatura da água (se a temp. estiver abaixo dos 23 graus não pode fazer a biometria), essa amostragem deve ocorrer de 15 em 15 dias.
· Soma o peso médio de todos os indivíduos e multiplica pela quantidade de peixes que tem no tanque, com esse valor sabemos a quantidade de ração que deve ser jogada, os peixes ingerem de alimento 10% do seu peso, a quantidade de comida ingerida pode levar a identificação de doenças. Se um peixe para de comer ou perde peso devemos analisar se a qualidade da água não caiu, pois ele pode não estar comendo pois está tentando sobreviver a falta de oxigenação; depois medimos a temperatura, pois no frio o metabolismo fica mais lento; se a temperatura e a água estiverem boas, ocorre a possibilidade de uma doença.
· Peixes doentes nadam isolados, a cor do peixe se altera, ocorre a natação errática, pois a bactéria afeta o sistema nervoso e o peixe tende a nadar torto, o peixe começa a boquear na superfície por falta de oxigênio (deficiência de algas, muitos peixes sobrecarregando o aquário), se o peixe fizer isso só em determinados momentos é falta de oxigênio na água, se ele fizer isso 24 horas por dia é problema nas brânquias, pois pode ter alguma patologia atacando o sistema branquial do peixe, então medimos a quantidade de oxigênio na água para chegar à conclusão
 
· Lesões na pele (perda substancial de escamas e um ferimento) essa lesão pode ser causada por um parasita ou apenas por um machucado devido a colisão com outro peixe ou com a rede, ponto hemorrágico, destruição das nadadeiras (apodrecimento é indicio de doença), abdômen distendido (hidropisia: acumulo de água, é uma doença incomum, só ataca tilápias adultas e mata quase todas até encontrar linhagem resistente, não existe motivo para a doença) no caso de ovos a pele e as escamas irão se dilatar e expandir gradativamente, no caso da hidropisia é um acúmulo de água que se expandiu rápido fazendo com que as escamas fiquem arrepiadas, principalmente na cavidade abdominal , produção excessiva de muco, chegando a escorrer quando tira o peixe da água, olhos opacos e esbranquiçados (pode ser uma doença onde os dois olhos ficam assim, ou um acidente onde geralmente fica só um olho), olhos saltados (exoftalmia) pode ser doença de origem bacteriana ou ração de baixa qualidade, afundados com lesão geralmente é trauma, se for trauma físico ele não volta a enxergar, se for alguma patologia pode ocorrer a recuperação, deformidades na cabeça e opérculos essa má formação pode ser decorrente de alguma doença de origem bacteriana, como também pode ser uma deficiência de cálcio devido à baixa alcalinidade da água ou deficiência alimentar, opérculos muito abertos o peixe pode estar morrendo por falta de oxigênio ou por parasita abrigado no sistema branquial ou opérculos curtos não protegem o sistema branquial, por tanto há um contato direto desse sistema com o meio aquático e pode haver algum parasita no sistema pela falta dessa proteção.
· Peixe fresco para consumo: olhos não opacos, coloração das brânquias vermelho e intenso.
· Sistema branquial saudável: brânquias bem vermelhas e vascularizadas, se ocorrer abrasão por algum material presente na água (água de enxurrada traz muitos detritos de partículas de solo), ocorre inchaço, Excesso de muco (é uma proteção, mas não significa que vai dar resultado) no sistema branquial pode se encontrar algum parasita ou uma lesão, pode se ver necroses (cor marrom ou amarela) após o parasita completar seu ciclo, anemia (cor rosada), pela falta de nutrientes (alimentação deficiente, não se alimentar ou até mesmo presenças de parasitas).
· NECROPSIA
· Presença de parasitas
· Vísceras não aderidas na cavidade abdominal (peritonite)
· Presença de líquidos na cavidade abdominal (líquido sanguinolento, opaco – como no caso da hidropisia)
· Quantidade de gordura visceral (pouca ou nenhuma: não se alimenta já faz um tempo – pela ração não adequada ou doença/ muita: excesso de alimentação, ou alta relação de energia, proteína). O peixe de rio não tem gordura pois ele nada constantemente e tem menor disponibilidade de alimento.
Na imagem ao lado, o lado esquerdo apresenta doença, e o lado direito saúde. Indícios: lado esquerdo – liquido sanguinolento, não está comendo por isso o estomago é menor e a vesícula está cheia e com a cor alterada e escura.
· Estomago: Escuro quando há alimento e branco quando não há, se tiver substancia pastosa ou líquida avermelhada é doença, peixes doentes deixam de se alimentar.
· Fígado: tamanho e textura – fígados aumentados e pálidos, amarelados são anormalidades geralmente é má nutrição fígado pequeno e escuro é doença de origem bacteriana.
· Vesícula biliar: Pode apresenta líquido verde ou amarelado, pequena e pouco esverdeada, está normal, e o peixe está bem alimentado, se estiver muito cheia e enegrecida, muito esverdeada o peixe está mal alimentado. A função da vesícula é a digestão das gorduras no intestino. 
· Baço: Tem função de recebimento de alimento e armazenamento por um pequeno período, absorção dos produtos gerados. O baço aumentado de cor negra indica infecção bacteriana,o normal é forma triangular, comprido e coloração escura, fica adjacente ao estômago e entremeado na gordura visceral

Continue navegando