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A importância da inclusão de crianças autistas nas aulas de educação física escolar

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI PÓLO VALENÇA-BAHIA EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA 
 
 
 
 
 
INGRID ALMEIDA CAETANO MONTEIRO 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS AUTISTAS NAS AULAS DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALENÇA-BA 
2021 
INGRID ALMEIDA CAETANO MONTEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS AUTISTAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão do Curso, apresentado 
	 	para obtenção de certificado de Licenciatura em 
 	Educação Física do Centro Universitário Leonardo 
da Vinci – UNIASSELVI. 
 	 
 Orientadora: Profa. Joselina Rosario da Silva 
 	 
 
 
 
 
 
 
 
Valença – BA 
2021 
AGRADECIMENTOS 
 
“Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou. Pela sua capacidade de me olhar devagar, já que nessa vida muita gente já me olhou depressa demais”. 
Padre Fábio de Melo 
 
Agradeço a todos vocês que colaboraram com a elaboração deste trabalho, em especial à minha mãe a Sra. Joália Almeida de Jesus, pedagoga. À minha tia Sônia Maria Brito, pedagoga, às minhas primas Priscila Brito, fisioterapeuta e a educadora física Pablícia Gomes; minha inspiração. Ao educador Carlos Eduardo Magalhães, meu companheiro e especialmente à minha filha Luna Monteiro 
Magalhães que é a razão de nos aprofundarmos mais na disciplina de Educação Física, pois ela foi diagnosticada como autista e venho tendo com ela muitas experiencias fabulosas ligadas aos esportes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MENSAGEM 
Construa-me uma ponte 
Eu sei que você e eu Nunca fomos iguais. 
E eu costumava olhar para as estrelas à noite E queria saber de qual delas eu vim. 
Porque eu pareço ser parte de um outro mundo E eu nunca saberei do que ele é feito. 
A não ser que você me construa uma ponte, construa-me uma ponte, Construa-me uma ponte de amor. 
 
eu espero pelo dia no qual você sorrirá para mim apenas porque perceberá que existe uma pessoa decente e inteligente enterrada profundamente em meus olhos caleidoscópios, pois eu tenho visto como as pessoas me olham embora eu nada tenho feito de errado. 
construa-me uma ponte, construa-me uma ponte, e, por favor , não demore muito. 
 
Vivendo na beira do medo, 
Vozes ecoam como trovão em meus ouvidos, Vendo como eu me escondo todo dia. 
Estou apenas esperando que o medo vá embora, Eu quero muito ser uma parte do seu mundo. 
 
Eu quero muito ser bem sucedido, e tudo o que preciso é ter uma ponte, uma ponte construída de mim até você, e eu estarei junto à você para sempre, nada poderá nos separar, se você me construir uma ponte, uma pequena, minúscula ponte de minha alma, para o fundo do seu coração.’’ 
(Mc Kean, autista, escritor) 
 
RESUMO 
 
INTRODUÇÃO: A inclusão social é o conjunto de ações que combatem a exclusão social, exclusão esta, que poderá ser causada por fatores como educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais. A inclusão social visa ofertar a todas as oportunidades iguais para alcançar seus objetivos na vida. Pensando nisto, a educação física adaptada veio para trazer a melhora na condição de vida do praticante para que este possa se desenvolver plenamente, principalmente nas situações cotidianas. A educação física adaptada atua de maneira terapêutica estimulando as áreas do desenvolvimento humano como o físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social. OBJETIVO: O trabalho é demonstrar a importância da inclusão da criança autista nas aulas de educação física escolar e o papel do professor no processo de ensino aprendizagem dessa criança, que será determinante para a evolução completa do aluno. DESENVOLVIMENTO E DISCUSSÃO: O poder da educação física na vida das crianças especiais é imprescritível, ao mesmo tempo em que o esporte inibe atitudes antissociais típico de crianças autistas, inibe a baixa autoestima e o complexo de inferioridade que, geralmente, levam ao isolamento. Também estimula a autodisciplina, autoestima, competitividade e companheirismo, que são atitudes e sentimentos essenciais para o bom convívio em sociedade. CONCLUSÃO: Apesar de ser de fato necessário ter uma formação mais especifica para trabalhar com o autismo a Educação Física é uma ferramenta de desenvolvimento para aqueles que são portadores de necessidades especiais principalmente e aqui queremos colocar que é possível levar a essas crianças ou às pessoas de uma forma, através da boas pratica a Educação física. 
 
Palavras chaves: Inclusão. Autismo. Educação Física Adaptada. Educação física escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
INTRODUCTION: Social inclusion is the set of actions that combat social exclusion, which exclusion may be caused by factors such as education, age, disability, gender, social prejudice or racial prejudice. Social inclusion aims to offer everyone equal opportunities to achieve their goals in life. With this in mind, adapted physical education came to improve the practitioner's living conditions so that they can fully develop, especially in everyday situations. Adapted physical education acts in a therapeutic way, stimulating areas of human development such as physical-motor, intellectual, affective-emotional and social. OBJECTIVE: The work is to demonstrate the importance of including the autistic child in physical education classes at school and the teacher's role in the teaching-learning process of this child, which will be decisive for the complete evolution of the student. DEVELOPMENT AND DISCUSSION: The power of physical education in the lives of special children is imprescriptible, while sport inhibits antisocial attitudes typical of autistic children, inhibits low self-esteem and the inferiority complex that generally lead to isolation. It also encourages self-discipline, self-esteem, competitiveness and companionship, which are essential attitudes and feelings for a good relationship in society. CONCLUSION: Although it is in fact necessary to have a more specific training to work with autism, Physical Education is a development tool for those with special needs, especially and here we want to say that it is possible to take these children or people with one way, through good physical education practice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 1 	INTRODUÇÂO 	8 2 	FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 	10 3 	METODOLOGIA 	16 4 	RESULTADOS E DISCUSSÃO 	17 
4.1 O AUTISMO 	17 
5 	TIPOS DE AUTISMO E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 	17 
5.1 SÍNDROME DE ASPERGER 	17 
5.2 TRANSTORNO INVASIVO DO DESENVOLVIMENTO 	18 
5.3 TRANSTORNO AUTISTA 	19 
5.4 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA 	20 
6 	CONCLUSÃO 	25 
 	REFERÊNCIAS 	26 
 
1 INTRODUÇÂO 
 
O que dizer sobre a inclusão de crianças autistas? No âmbito da Educação, podemos afirmar que a inclusão é um movimento mundial de ordem não apenas pedagógica, mas principalmente político e social, (DIAS, et al; 2017). 
A legislação no Brasil a tem avançado, em 1961 foi criado o atendimento educacional às pessoas com deficiência passando a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Lei nº 
4.024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino, (BRASÍLIA, 1961 apud DIAS, 2017). 
No decorrer do tempo, até em que 2004, o Ministério Público Federal publica o documento o Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular, com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão, reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular, (BRASIL, 2004, apud MEC/SEESP, 2017). 
Entretanto, a realidade mostra dificuldades no atendimento a essas crianças estando evidente o viés político e social intrínseco na educação. As dificuldades vividas pelo professor de educação física são inúmeras, porém deve olhá-las como uma oportunidade de trabalhar a inclusão como uma necessidade de todos os participantes do sistema escolar, (Ministério daEducação, Salamanca, 2012) 
Conforme aponta Araújo (1998), entende-se que há uma discrepância; o governo cria meios de atendimento às pessoas portadoras de autismo, mas, ao mesmo tempo, inviabiliza este atendimento diante das barreiras impostas políticas, administrativas, técnicas ou operacionais, entretanto essa responsabilidade é da sociedade. (GARCIA, et al; 2016). 
Segundo aos mesmos autores, ao entendermos a escola como um dos principais espaços para a disseminação do processo inclusivo, parece-nos importante considerar alguns aspectos sobre o ambiente escolar. Estas considerações não se referem somente às suas dimensões físicas, referem-se às suas dimensões atitudinais, às competências humanas, às relações com a área da EFE (educação física escolar) e às possíveis implicações na prática pedagógica atual. 
O objetivo desse trabalho é reafirmar a importância da inclusão social de crianças autistas nas aulas de Educação Física. 
Essa possibilidade seria importante, um auxílio a outras terapias para o seu desenvolvimento político e, principalmente à sua interação social dando suporte de transversalidade, atrelando conceitos e disposições do desporto, das disciplinas de conteúdo ligadas à área de atuação da Educação Física e na construção de um caráter de aprendizagem, cidadania e respeito que viesse servir de fragmenta também aos alunos ditos neuro-típicos, (FIGUEIRA, 2011). 
Portanto Figueira (2011), sente-se ainda carente de reflexões, entretanto, aprofunda-se nesse sentido, na instituição escola, via de regra, não tem conseguido assimilar suas recentes responsabilidades muitas vezes impostas pelas transformações da sociedade, nesse sentido entendemos da importância de se pensar sobre importância da inclusão social de crianças portadoras de necessidades especiais nas aulas de Educação Física no querer vencer os desafios impostos para a construção de um currículo que favoreça também a cidadania. 
“Trabalhar a inclusão deve ser uma tarefa além do olhar apenas para os especiais, mas sim construir uma consciência de integração onde não haja discriminação nem preconceito sobre o outro, possibilitando assim a potencializar as capacidades intelectuais como ferramenta de desenvolvimento também da cidadania” [grifo meu]. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
 
A expressão emocional é fundamentalmente social, pois precede e supera os recursos cognitivos (GASPARIM, SANT'ANA 2013). 
No que tange ao Brasil ele tem avançado no atendimento educacional às pessoas com deficiência, mas para ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Lei nº 4.024/61, ouve um longo caminho (CERQUEIRA, 2019). 
No Brasil, as primeiras referências relacionadas à inclusão da Educação Física na escola datam somente no século XIX, tendo sido implantada inicialmente nas escolas do município da corte, por meio da reforma Couto Ferraz, em 1851. Naquela mesma década, com o nome de Ginástica, a Educação Física passou a ser disciplina obrigatória no primário e a dança, no secundário (SOARES, 2012). 
Segundo o mesmo autor sobescrito, no ano de 1882, o parecer elaborado por Rui Barbosa Decreto nº 7.247, de 19 de abril de 1879 talvez possa ser considerado como o primeiro passo da Educação Física brasileira no ambiente escolar. A lei recomendava a Ginástica como prática obrigatória para ambos os sexos e que seu oferecimento fosse estendido às Escolas Normais. 
 Em 1920 a Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo, incluíram a Educação Física em seus currículos. Em 1854, se cria o atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. (JUNIOR E GATTI. 2016). 
No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superlotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff (SOUTO et al. 2014). 
 Segundo Junior e Gatti. (2016), em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Lei nº 4.024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. 
A Lei nº 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir “tratamento especial” para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”. Em 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, (BORGES e COSTA, 2016). 
 A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º, inciso IV). Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho, (CEDES, 2008). 
Dutra et al. (2008) em seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208), 
 O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90, no artigo 55, reforça os dispositivos legais supracitados ao determinar que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino” (BRASIL, 2008). 
Também nessa década, documentos como a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994) passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva. Em 1994, é publicada a Política Nacional de Educação Especial, orientando o processo de 
“integração instrucional” que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular (BRASIL, 2008). 
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades, Dutra et al. (2008) 
A Lei nº 7.853/89, ao dispor sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular, (BORGES e COSTA, 2016). 
 
Para Borges e Costa, (2016), acompanhando o processo de mudança, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução 
CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º, determinam que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos (MEC/SEESP, 
2001)”. 
As Diretrizes ampliam o caráter da educação especial para realizar o atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização, porém, ao admitir a possibilidade de substituir o ensino regular, não potencializam a adoção de uma política de educação inclusiva na rede pública de ensino, prevista no seu artigo 2º, (MEC/SECAD, (2014). 
O Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001, destaca que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”. Ao estabelecer objetivos e metas para que os sistemas de ensino favoreçam o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, aponta um déficit referente à oferta de matrículas para alunos com deficiência nas classes comuns do ensino regular, à formação docente,à acessibilidade física e ao atendimento educacional especializado , (BORGES e COSTA, 2016). 
A Convenção da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto nº 3.956/2001, afirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais, Dutra et al. (2008). 
 Este Decreto tem importante repercussão na educação, exigindo uma reinterpretação da educação especial, compreendida no contexto da diferenciação, adotado para promover a eliminação das barreiras que impedem o acesso à escolarização, Dutra et al. (2008). 
Na perspectiva da educação inclusiva, a Resolução CNE/CP nº 1/2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, define que as instituições de ensino superior devem prever, em sua organização curricular, formação docente voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais (BRASIL, 2007) 
A Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia, (MEC, 2002). 
 A Portaria nº 2.678/02 do MEC aprova as diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território nacional, (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2006). 
Em 2003, é implementado pelo MEC o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, com vistas a apoiar a transformação dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, promovendo um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos à escolarização, à oferta do atendimento educacional especializado e à garantia da acessibilidade, (MEC, 2003). 
Em 2004, o Ministério Público Federal publica o documento o Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular, com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão, reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular, (MEC/SECADI, 2014) 
Impulsionando a inclusão educacional e social, o Decreto nº 5.296/04 regulamentou as Leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Nesse contexto, o Programa Brasil Acessível, do Ministério das Cidades, é desenvolvido com o objetivo de promover a acessibilidade urbana e apoiar ações que garantam o acesso universal aos espaços públicos. 
O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando ao acesso à escola dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão das Libras como disciplina curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngue no ensino regular. 
Em 2005, com a implantação dos Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superlotação – NAAH/S em todos os estados e no Distrito Federal são organizados centros de referência na área das altas habilidades/superlotação para o atendimento educacional especializado, para a orientação às famílias e a formação continuada dos professores, constituindo a organização da política de educação inclusiva de forma a garantir esse atendimento aos alunos da rede pública de ensino. 
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006 e da qual o Brasil é signatário, estabelece que os Estados-Partes devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta da plena participação e inclusão, adotando medidas para garantir que: 
a) As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência; 
b) As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem (Art.24). 
Neste mesmo ano, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, os 
Ministérios da Educação e da Justiça, juntamente com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, lançam o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, que objetiva, dentre as suas ações, contemplar, no currículo da educação básica, temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem acesso e permanência na educação superior. 
 Em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, reafirmado pela Agenda Social, tendo como eixos a formação de professores para a educação especial, a implantação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo Benefício de Prestação Continuada – BPC. No documento do MEC, Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas são reafirmados a visão que busca superar a oposição entre educação regular e educação especial. 
 Contrariando a concepção sistêmica da transversalidade da educação especial nos diferentes níveis, etapas e modalidades de ensino, a educação não se estruturou na perspectiva da inclusão e do atendimento às necessidades educacionais especiais, limitando, o cumprimento do princípio constitucional que prevê a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de ensino (2007, p. 09). 
Para a implementação do PDE é publicado o Decreto nº 6.094/2007, que estabelece nas diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso nas escolas públicas. E importante considerar a influência do positivismo na evolução e no estabelecimento dos conceitos curriculares; Estudos de Laborinha (1992), Gallardo (1998) e Silva (2005) apontam a influência do Positivismo de Comte. 
 Tendo visto o avanço e a referências históricas da luta pela inclusão, no capitulo que se segue estaremos trazendo para o nosso objeto, mais especificamente, algumas considerações sobre o autismo o que de fato vem a ser o nosso interesse especifico, contudo para se falar de educação torna-se sempre necessário um aprofundamento a mais da historicidade do objeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
Esta pesquisa é uma revisão literária bibliográfica descritiva, será feita uma organização de busca e seleção dos artigos científicos ativo no banco de dados da SCIELO – Scielo (ScientificElectronic Library Online; BIREME – Centro LatinoAmericano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde; MEDLINE – Sistema On-line de Busca e Análise de Literatura Médica e LILACS – Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde que mais comunga com o tema, sendo estes liberados pela internet, gratuito. 
Nesta pesquisa serão utilizados artigos das últimas décadas, que foram datados de 2009 a 2021, podendo ser utilizados artigos anteriores há essas décadas por sua importância ao tema em questão, para que esta pesquisa tornasse mais confiável foram selecionadas 25 publicações.A escolha, por uma pesquisa bibliográfica foi pela possibilidade de desenvolver do tema dentro do tempo hábil, realizado no período de Abril a Julho de 2021. 
 No processo de exclusão tiveram artigos não compatíveis com a busca, ou seja, que não abordavam o assunto pesquisado, pois estes trabalhos estavam mais para abordagem outrem. 
Isto significa dizer que não foram utilizados na fundamentação teórica, porque se desviavam dos critérios de inclusão, fosse pela ênfase abordada ou por neles não conterem um marco teórico consistente sobre o objeto desta pesquisa e assim, não poderem trazer contribuições consistentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
4.1 O AUTISMO 
A palavra Autismo tem origem grega (autós), que significa “por si mesmo”. É um termo usado, dentro da Psiquiatria, para denominar comportamentos humanos que se centralizam em si mesmos, voltados para o próprio indivíduo (ORRÚ, 2011). 
De acordo com o CID-10 (1993) o autismo infantil e um transtorno invasivo do desenvolvimento definido pela presença de desenvolvimento anormal ou comprometido que se manifesta antes da idade de 03 anos e pelo tipo característico de funcionamento anormal em todas as três áreas de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. O transtorno ocorre em meninos três ou quatro vezes mais frequentemente que em meninas. 
Segundo o DSM - V (2013), as crianças autistas têm algumas dificuldades em relação à coordenação motora, podem apresentar atrasos no desenvolvimento cognitivo, comportamentos repetitivos como balançar os braços, pular repetidamente quando está feliz. 
Entretanto, quando se frustra, ecolalia que é a repetição de frases ou palavras, os casos mais severos apresentam agressividade contra si, podem bater a cabeça contra a parede, se morder, se arranhar, jogar-se no chão com força a ponto de trazer danos consideráveis a sua integridade física, essas agressões também podem ser contra outros, como o lançamento de objetos com o intuito de ferir, empurrões, mordidas entre outrem. São situações que pais, professores e cuidadores de crianças com autismo podem vivenciar. (CUNHA, 2010) 
 
 
5 TIPOS DE AUTISMO E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
 
5.1 SÍNDROME DE ASPERGER 
 
É classificada a forma mais moderada do autismo, sendo a mais comum entre os meninos. Comumente, quem possui essa síndrome conta com uma inteligência bastante superior à média e pode ser chamado também de “autismo de alto funcionamento”, (ORRÚ, 2012). 
Portanto, é comum que pessoas no espectro de Asperger desenvolva comportamentos obsessivos e compulsivos, interesse centrado em algum assunto ou atenção direcionada para um único hobbie, entretanto, se não for diagnosticada precocemente poderá acarretar atrasos significativos para adolescente/adulto como depressão e ansiedade (VILA, DIOGO, SEQUEIRA, 2009). 
Para Klin, (2006), o autismo e síndrome de Asperger são entidades diagnósticas em uma família de transtornos de neurodesenvolvimento nos quais ocorre uma ruptura nos processos fundamentais de socialização, comunicação e aprendizado. 
Ainda segundo Klim (2006), esses transtornos são coletivamente conhecidos como transtornos invasivos de desenvolvimento. Esse grupo de condições está entre os transtornos de desenvolvimento mais comuns, afetando aproximadamente um em cada duzentos indivíduos. 
Eles estão também entre os com maior carga genética entre os transtornos de desenvolvimento, com riscos de recorrência entre familiares da ordem de 2 a 15% se for adotada uma definição mais ampla de critério diagnóstico. Seu início precoce, perfil sintomático e cronicidade envolvem mecanismos biológicos fundamentais relacionados à adaptação social (VILA, DIOGO, SEQUEIRA, 2009). 
Avanços em sua compreensão estão conduzindo a uma nova perspectiva da neurociência ao estudar os processos típicos de socialização e das interrupções específicas deles advindas. Esses processos podem levar à emergência de fenótipos altamente heterogêneos associados ao autismo, o paradigmático transtorno invasivo de desenvolvimento e suas variantes, (CORDIOLI, 2014) 
 
5.2TRANSTORNO INVASIVO DO DESENVOLVIMENTO 
 
Caracterizada popularmente como fase intermediaria, ela está entre o autismo e a síndrome de Asperger, é mais prejudicial que a síndrome de Asperger e menos que o transtorno autista. Os sinais que este transtorno pode apresentar são: Comportamentos repetitivos medianos, dificuldade acentuada em interagir com outras pessoas, competência linguística baixa, (COSTA, 2014) 
 
 
 
5.3 TRANSTORNO AUTISTA 
 
Essa forma é mais intensa que as anteriores, pois o prejuízo em relação à fala, interação social, comportamentos repetitivos tende a ser bem maior. Geralmente é percebida antes dos três anos de idade e pode levar os pais da criança a pensar que ela tem comprometimento auditivo, pois a criança costuma ignorar, quando alguém chama inclusive os próprios pais, apresenta também a falta de linguagem oral e movimentos repetitivos, (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014). 
As pessoas que possuem autismo podem ter perda intelectual e social que é chamada regressão do comportamento e intelecto. A regressão, segundo o psicanalista Sigmund Freud, é um mecanismo de defesa que leva à reversão temporária ou a longo prazo do ego para um estágio anterior de desenvolvimento, em vez de lidar com os impulsos inaceitáveis de um modo mais adaptativo, (GALVÁN, 2012). 
Segundo o mesmo autor sobescrito, o mecanismo de defesa da regressão, na teoria psicanalítica, ocorre quando a personalidade de um indivíduo retorna a um estágio anterior de desenvolvimento, adotando maneirismos infantis. 
Algumas características que as crianças com autismo podem apresentar são: A falta ou nenhum contato nos olhos, geralmente não conseguem manter por muito tempo o contato visual, a dificuldade em utilizar a linguagem oral, de modo geral as crianças com autismo utilizam seus pais (cuidadores) como ferramenta para alcançarem o que desejam, puxando-os pelas mãos até o local que lhe convém e apontando o dedo indicador para o objeto desejado, (SCHWARTZMAN e ARAÚJO 2011). 
No que tange os tipos, estes são o leve, moderado e severo, o autismo leve a criança tem dificuldade na comunicação, mas pouca ou nenhuma dificuldade para interação social, problematização na organização e planejamento. Já o autismo moderado, a criança tem um grau de comprometimento na fala verbal e não verbal, também na interação social, necessitam de suporte e acompanhamento para ter ganhos na aprendizagem, (SILVA, MULICK, 2020) 
 
 
 
O autismo severo a criança necessitará de acompanhamento e suporte contínuo, apresentam déficits de comunicação grave, dificuldade na interação social e capacidade cognitiva prejudicada. Podem apresentar comportamentos agressivos contra si e contra outro, (SCHWARTZMAN e ARAÚJO 2011). 
 
5.4 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA 
 
Foi inicialmente descrito por Theodore Heller, educador austríaco 1908 que analisou 06 crianças com desenvolvimento normal e que entre a idade de dois a quatro anos que tiveram perdas graves na fala e na interação social. Este é o tipo mais raro de autismo, a criança a partir dos dois aos quatro anos começa a perder habilidades adquiridas, (MERCADANTE, GAAG, SCHWARTZMAN, 2006). 
Os profissionais capacitados para dar o diagnóstico do TEA são os Neurologistas e psiquiatras. Não há um teste para diagnosticar o TEA. O diagnóstico é feito pela avaliação comportamental da criança e conversas com pais e cuidadores. A intervenção precoce está associada a efeitos positivos de longo prazo, portanto o diagnóstico precoce favorece o desenvolvimento da criança (KEINERT, ANTONIUK, 2017). 
Atualmente existem diversos estudos que citam a importância da inclusão de crianças autistas nas aulas de educação física. Os benefícios são tanto para a criança autista, quanto para as crianças neurotípica, pois esta saberá lhe dar com as diferenças e aprender que a diversidade nos cerca, (ROGER, DAWSON, 2010). 
 Para os mesmos autores sobescrito a quantidade de profissionaisque incluem essas crianças, ainda é pouca a inclusão existe para aquelas crianças mais próxima do normal. 
 A inclusão de crianças especiais nas aulas de educação física surgiu na China, 3000 a.c, mas foi após a primeira guerra mundial que a educação física passou a ser utilizada como meio de reabilitação e terapêutico, que era recomendado por médicos. Historicamente foram as primeiras aparições do conceito de Educação Física Adaptada – EFA. (NUNES; SAIA; TAVARES, 2014). 
Após a segunda guerra mundial, as atividades físicas eram bem mais difundidas e já utilizadas como meio de ganhar massa muscular e terapêutica para soldados que sofreram mutilações na guerra. Foram adaptados atividades e jogos para soldados amputados, (ARAÚJO, 2010). 
Utilizada inicialmente como reabilitação, a educação física ganhou proporções ainda maiores quando o médico (neurologista e neurocirurgião) Ludwig Guttman, defendeu que a educação física era essencial para recuperação das dificuldades e a integração social. Guttman é conhecido como o pai das paraolimpíadas, pois foi o pioneiro em utilizar os mais variados esportes como método de reabilitação e reintegração social. Os conteúdos que abrangem a educação física na escola como, por exemplo, ginastica, jogos, lutas, danças, brincadeiras, (CTD – 2011). 
Winnick (2004), são apontados como Patrimônio da Humanidade, e explica que há possibilidades variadas de aplicação dessas atividades no processo de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais. Portanto existem ganhos significativos para a inclusão desses alunos na educação física, ganhos estes que vão desde a melhora da autoestima a psicomotricidade. 
Pode se dizer que a educação física adaptada é um programa diversificado de atividades que englobam jogos, esportes e ritmos, adaptado para focar nos interesses, capacidades e limitações dos alunos com necessidades especiais que não podem desenvolver com louvor e seguridade as rigorosas atividades do programa geral de Educação; (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006). 
O poder da educação física na vida das crianças especiais é imprescritível, Para Guttmann, ao mesmo tempo em que o esporte inibe atitudes antissociais típico de crianças autistas, inibe a baixa autoestima e o complexo de inferioridade que, geralmente, levam ao isolamento. Também estimula a autodisciplina, autoestima, competitividade e companheirismo, que são atitudes e sentimentos essenciais para o bom convívio em sociedade, (ARAÚJO, 2010). 
Considerando os seres humanos como corpos, aqueles que apresentam incompletos em sua estrutura biológica são denominados de deficientes. São considerados incapazes e ineficientes diante do mundo de trabalho, do espaço da educação e do direito do convívio com seus pares em momento de lazer. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006). 
Retirar ou não deixar uma criança autista participar das aulas de educação física por causa de suas limitações é priva-la do lazer, da socialização, da interação com o movimento, com o espaço, com o objeto, com ela mesma e com o outro. É excluir uma criança que poderia estar desenvolvendo suas potencialidades e tornando-se um ser humano melhor, ao invés disso, muitos professores, que infelizmente não são capacitados, optam pela exclusão dos mesmos e muitas vezes ignoram o bullying constante que essas crianças sofrem dentro da escola. De acordo com Lapierre (1988), (KUPFER; BASTOS, 2010) 
O poder agir, o poder sobre o próprio corpo, e a descoberta deste "poder agir" associado ao "poder sentir" é o que traz uma nova dimensão ao prazer do movimento, é o prazer de ação, de vivenciar as coisas simples e complexas. O qual o prazer de viver o próprio corpo é experimentar o prazer do movimento em si mesmo, (PACHECO, SANTOS. 2013). 
Olhando em um novo ângulo, a criança autista tem que ser vista e aceita pelas suas possibilidades e não pelas suas incapacidades. O ideal seria que as politicas públicas entrassem em ação e desenvolvessem programas de capacitação para professores que estão em sala de aula aprendam como lhe dar com a diversidade das crianças autistas e das demais crianças especiais que frequentam a escola. 
Para Jean Piaget a 
 
	 	Educação, para a maioria das pessoas, significa tentar 
levar a criança a parecer com o típico adulto de sua 
 
sociedade, mas para mim, a educação significa fazer 
 criadores… Você precisa torná-los inventores, inovadores, não conformistas. (BORGES, FAGUNDES, 
	 	2016) 
 	 
 
O professor de Educação Física está envolvido no processo de aprendizagem e socialização, e não deveria priorizar apenas as questões de desenvolvimento físico, mas auxiliar em um conjunto de interações sociais, comunicação e comportamento que a educação física poderá proporcionar ao alunado (Bezerra, 2012). 
A Educação Física como meio pedagógico tem contribuições significativas às pessoas com Autismo, sendo que, seus conteúdos abrangem todo e qualquer corpo, independente do estado cognitivo, diferenciando-se apenas pelas estratégias metodológicas desenvolvidas. (Bezerra, 2012). 
Corroborando com essa ideia, Santos (2011, p. 66) afirma que os autistas tendem a ter um desenvolvimento mais lento, mas que se houverem estímulos, visuais e também físicos, aos poucos vai se tornando mais rápido e gradativo, contanto o professor deverá adaptar o seu sistema de ensino pensando neste aluno, observando, por exemplo, questões como a coordenação motora ampla, fina e visuo-motor, percepção, imitação desempenho cognitiva, cognição verbal e as áreas de relacionamento como: afeto, brincar, interesse por materiais, respostas sensoriais e linguagem. 
Nas ideias de Rui Barbosa, quando de seu discurso para justificar a presença da Educação Física no currículo escolar, na implantação da reforma. O trecho destacado de seu parecer sobre o Projeto 224, de 1882 (in Gallardo, 1998), diz que: 
 
“A ginástica não é um agente materialista, mas, pelo contrário, uma influência tão moralizadora quanto higiênica, tão intelectual quanto física, tão imprescindível à educação do sentimento e do espírito quanto à estabilidade da saúde e ao vigor dos órgãos. Materialista de fato é sim a pedagogia falsa que, descurando o corpo, escraviza irremissivelmente a alma à tirania odiosa das aberrações de um organismo solapado pela debilidade e pela doença. Nessas criaturas desequilibradas, sim, é que a carne governará sempre fatalmente o espírito, ora pelos apetites, ora pelas enfermidades. [...]. Quão deplorável é que desta comezinha singeleza sofram ainda contestação entre nós, e por homens que figuram nas mais altas eminências do país!” (CAMARGO, 2019). 
 
A criança autista através da pratica da ginastica e de outros esportes terá ganhos significativos em diversas áreas do desenvolvimento, na área muscular, esquelética e sensorial como a evolução da coordenação motora grossa e fina, a velocidade e a agilidade, poderá ser observado ganhos no sistema sensorial. Essa criança sentirá vontade de se alimentar melhor, vai começar a segurar com destreza um lápis, colher, copo. Portanto a educação física é uma ferramenta necessária para o desenvolvimento completo da criança autista, (SOARES, 2012). 
 
 O corpo sente, a mente sente, o coração sente, as emoções sentem e, em face desse novo sentir, 
 ganhamos novas características que vão se somando umas às outras e nos transformando em novas pessoas, 
	 	algumas vezes mais frágeis, mas, em sua grande 
maioria, muito mais fortes em determinação e vontade de 
	 	viver. (TEZINE Bete . Pensador). 
 
 
 
 
Gikovate (2009) acredita que o exercício como forma de ferramenta no processo de desenvolvimento da criança especial, já que a mente e o corpo trabalham juntos. 
Segundo ao mesmo autor subscrito é através dos exercícios físicos as crianças autistas vão aprender a ter um foco maior, além do condicionamento físico, existirá o controle maior sobre o seu corpo, percepção mais abrangente do espaço, das pessoas ao redor, desenvolverá o contato interpessoal, contato ocular, tolerância, respeito pelo próprio corpo, autoconhecimento, se a criança tiveralguma fobia ou medos absurdos o esporte poderá contribuir para o desaparecimento desses sentimentos que poderá ser visto pelos pais e responsáveis no dia a dia, 
A ginastica é um esporte completo que trabalha força, flexibilidade, agilidade, velocidade que são fundamentos básicos no processo de desenvolvimento de qualquer indivíduo. Através dos exercícios, do manuseio do bambolê, do saltar corda, da criança conseguir de cima de uma trave de equilíbrio, saltar, aterrizar e não cair, consequentemente essa criança, no futuro próximo ou distante optar por outro esporte certamente a ginastica terá servido como base para que ele desenvolva bem aquilo que ele tiver interesse. (BRÍVIO, 2017). 
 Em suma, existe um aparato legal, mas não observamos, na prática, todas essas evoluções fazendo parte do dia a dia do ambiente escolar. Concluímos que o preconceito persiste. A falta implementação de políticas inviabiliza este atendimento diante das barreiras impostas políticas, administrativas, técnicas ou operacionais. Sabemos que as adequações da escola para receber crianças e jovens não passa apenas por mudanças em sua arquitetura, mas principalmente uma mudança de concepção entendendo a importância da Educação Física na escola como ferramenta de inclusão social e de desenvolvimento da cidadania participativa, (SOARES, 2012). 
 Através da ação podem-se transcender os limites biológicos do corpo, o professor também pode ser levado a ampliar seu olhar. Ao incluir, valorizar, estabelecer relações e propor o desenvolvimento de aspectos cognitivos, afetivos, sociais e culturais da criança na sua metodologia de trabalho, este modelo amplia as possibilidades de ação do professor, levando-o a redimensionar sua ação, buscando novas possibilidades se adaptando às necessidades de deficiências impostas pelo ambiente ou pelo espaço escolar. Incluir é dar a chance a todos de explorar novas possibilidades, (OLIVEIRA, 2012). 
6 CONCLUSÃO 
Vivemos em um mundo dimensionado. Nesse contexto, podemos afirmar que as práticas esportivas devem lançar um novo olhar nas relações escolares em sua totalidade. Com todas as dualidades podemos sim criar novos caminhos. 
Mediante o contexto deste estudo, parece evidente que esses aspectos se configuram como desafios a serem superados pelos profissionais da área e pelos diferentes segmentos ligados à Educação. Essa superação só será possível a partir da consolidação, do entendimento e da interiorização dos conceitos e atitudes que envolvem o processo de inclusão. 
Apesar de ser de fato necessário ter uma formação mais especifica para trabalhar com o autismo a Educação Física é uma ferramenta de desenvolvimento para aqueles que são portadores de necessidades especiais principalmente e aqui queremos colocar que é possível levar a essas crianças ou às pessoas de uma forma, através da boas pratica a Educação física, uma melhor qualidade de vida assim como avanços nos traços recorrentes à psicomotricidade mais propriamente contudo é verossímil que às interações de uma forma geral pode ser também trabalhado. 
O estudo pode vir a incentivar profissionais e autoridades públicas a uma melhor observância do aparato legal; no que tange aos direitos de se ter o apoio ou a complementação de outras terapias em transversalidade mais que a Educação Física tem uma disposição e atributos reunidos nesse espaço denominado EFA (Educação Física Adaptada) que vem fazendo a diferença e auxiliando muitas famílias no trato das mais diversas adversidades físicas, motoras ou cognoscentes. 
 Atuando em fundamentos impares no desenvolvimento da confiançaautoconfiança elaborando tarefas nesse universo que também é nosso e se chama lúdico. 
 
 
 
 
 
 
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