GABARITO COMENTADO - PORTUGUES - CFOE 2017 - VERSAO A

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Gabarito Comentado – Gramática e Interpretação de Texto – CFOE 2017 – AV / COM / CTA / SUP – Versão A - 2 - 
GRAMÁTICA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
Texto para responder às questões de 01 a 15. 
O silêncio de Afuá 
Conheça a cidade do Pará, no norte do país, onde só bicicletas circulam nas ruas 
Na região urbana de Afuá, onde 11 mil pessoas vivem no noroeste da Ilha do Marajó, no Pará, reinam as 
bicicletas. Por ser cercada pelos rios Cajuuna, Afuá e Marajozinho, a cidade se sustenta em palafitas que protegem as 
casas no período de cheias, mas que não suportam a circulação de veículos automotores. Somente bicicletas, e os 
famosos bicitaxis, têm permissão para percorrer as ruelas do município. 
“Aqui, quando o casal está andando e escuta um assobio, pode sair da frente que a bicicleta vai passar”, exp lica 
Sarito Souza, inventor do bicitaxi. Uma celebridade na região: “Já veio a TV Globo, o Discovery, TV da Itália, do Japão. 
Eu fico feliz por Afuá ser reconhecida”. 
Desde 1995, quando Sarito estreou seu bicitaxi, não há turista na cidade que não se aventure em um desses. 
Inicialmente montado para suprir as necessidades da família – Sarito gostava de andar com os filhos na garupa – o 
primeiro modelo tinha bancos acoplados, luz e som. Quando Sarito começou a cobrar para transportar terceiros, decidiu 
batizar o invento. “Eu não patenteei, não. E também não me importo que o pessoal faça cada um o seu modelo. É assim 
mesmo”. 
A 254 km da capital Belém, Afuá recebe mais visitantes de Macapá, capital do Amapá, a pouco mais de 70 km 
da Veneza Marajoara. “Quem vem aqui tem que andar de bicitaxi, viemos pela propaganda”, contam Jose Maria e 
Ermenegilda Maria, dois macapaenses pela primeira vez na cidade. A época mais procurada por turistas é o mês de 
julho, quando acontece o Festival do Camarão, que chega a atrair público de 40 mil pessoas. São as bicitaxis que 
mantém o fluxo de curiosos no resto do ano. 
(Disponível em: http://www.revistaforum.com.br/2016/02/16/o-silencio-de-afua/. Adaptado. Acesso: 24/04/2016.) 
01) Após a leitura integral do texto, é possível inferir que seu título faz referência 
a) à monotonia característica da região urbana da cidade, por ter apenas 11 mil habitantes. 
b) à paz presente na região, por ser isolada das grandes cidades e cercada por três rios. 
c) ao silêncio presente em Afuá, uma vez que carros não transitam por suas ruas. 
d) aos assobios que são escutados por toda a cidade, utilizados como buzinas. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA C) 
O processo de inferência pode ser compreendido como concluir/deduzir pelo raciocínio lógico apoiado em certos 
indícios. Em outras palavras, é um processo pelo qual, com bases em determinados dados, chega-se a uma conclusão. 
Dessa forma, considerando as informações dadas por todo o texto, sobretudo em seu primeiro parágrafo, introdutório, é 
possível inferir que o título faz referência ao silêncio possibilitado pela ausência de carros na região de Afuá, conforme 
Além disso, o texto não qualifica, em nenhum momento, a região como “monótona” ou algo do tipo; também, a 
possibilidade dos assobios é uma condição dada pelo silêncio da ausência de carros, se não houvesse o silêncio, não 
haveria assobios; e o texto não faz referência a uma “paz” na região por ser ladeada por rios e pacata por estar afastada 
de grandes centros urbanos. 
Fontes: 
O próprio texto. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar; CILEY, Cleto. Interpretação de textos. Construindo 
competências e habilidades em leitura. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, 2012. 
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de 
Janeiro: FGV, 2010. 
02) Em “...decidiu batizar o invento” a palavra em destaque, considerando seu contexto de aplicação tem o mesmo 
sentido de qual das expressões abaixo? 
a) Jogar água. 
b) Dar nome. 
c) Abençoar. 
d) Adulterar. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA B) 
Isoladas de seu contexto, as palavras quase nada significam de maneira precisa e inequívoca. Assim, seu sentido só 
pode ser entendido através da situação em que foi aplicada. 
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Nesse sentido, considerando o contexto da notícia, o inventor da “bicitaxi”, ao perceber que sua invenção estava se 
tornando um negócio, resolveu dar um nome a ele. 
Já “abençoar” é uma acepção do léxico em seu sentido religioso, que não cabe no contexto; “adulterar” é uma acepção 
popular, com sentido de “modificar por má fé”, o que também não se aplica. 
Por fim, “jogar água” é uma extensão do sentido de “batizar”, considerando que, em determinadas situações, o ato de 
“batizar” pressupõe o uso de água. No entanto, no caso discutido pela questão, por seu contexto, não tem indícios para 
se supor isso. 
Fontes: 
O próprio texto. 
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de 
Janeiro: FGV, 2010. 
03) Avalie as afirmativas abaixo acerca das informações trazidas pelo texto. 
I. A cidade Afuá, cercada pelo rio homônimo além do Cajuuna e Marajozinho, apesar de pertencer ao estado do 
Pará, fica mais próxima de Macapá do que de Belém. 
II. O meio de transporte local, bicitaxi, desde sua invenção até os dias de hoje, consiste em uma bicicleta onde são 
acoplados bancos, luz e som. 
III. Os dois grandes eventos que atraem turistas e curiosos para a região de Afuá são o Festival do Camarão e as 
bicitaxis. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
a) II e III, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II, apenas. 
d) I, II e III. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA B) 
(I) Tem como base os trechos: “Na região urbana de Afuá, onde 11 mil pessoas vivem no noroeste da Ilha do Marajó, no 
Pará, reinam as bicicletas. Cercada pelos rios Cajuuna, Afuá [rio homônimo] e Marajozinho...” (1º§) e “A 254 km da 
capital Belém, Afuá recebe mais visitantes de Macapá, capital do Amapá, a pouco mais de 70 km da Veneza Marajoara 
[= Afuá]” (4º§). 
(II) Parte de “Inicialmente montado para suprir as necessidades da família – Sarito gostava de andar com os filhos na 
garupa – o primeiro modelo tinha bancos acoplados, luz e som [...]. E também não me importo que o pessoal faça cada 
um o seu modelo” ” (3º§). No entanto, como fica evidenciado pela leitura do texto, o modelo de bicitaxi não é padrão, ele 
varia conforme cada “fabricante”. 
(III) É paráfrase de: “A época mais procurada por turistas é o mês de julho, quando acontece o Festival do Camarão, 
que chega a atrair público de 40 mil pessoas. São as bicitaxis que mantém o fluxo de curiosos no resto do ano” (4º§). 
Fonte: 
O próprio texto. 
04) Assinale a alternativa que apresenta uma expressão com o mesmo sentido do item coesivo de transição destacado 
em “Desde 1995, quando Sarito estreou seu bicitaxi...” (3º§). 
a) A partir de agora você está de férias. 
b) Ela faz tudo: de doces a salgados. 
c) Antes de 1995 eu não sabia ler. 
d) Chorei após assistir ao filme. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA A) 
Os itens coesivos/de transição servem para contribuir à coerência do texto, uma vez que conectam as ideias presentes 
para que formem uma unidade de comunicação eficaz. No caso em específico, “desde” retoma uma ideia do parágrafo 
passado (a “bicitaxi”), para atribuir a ela mais informações. 
Não obstante, do ponto de vista do sentido da palavra, ela expressa que “a partir de” (conforme “a”) determinado 
momento alguma coisa ocorreu. 
Por outro lado, as demais alternativas trazem: o sentido de: (“de”) uma extensão de “desde”, mas com sentido de 
“começando por”, o que exige um complemento, isto é: “...desde doces a salgados”; (“Antes de”) sentido oposto a 
“desde”, uma vez que, semanticamente, indica algo anterior a uma determinada data; e (“após”) outro sentido oposto, 
por, do ponto de vista semântico, indicar uma ocorrência posterior a determinadadata. 
 
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Fontes: 
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de 
Janeiro: FGV, 2010. 
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. 
05) A expressão “Veneza Marajoara” (4º§) é um(a) 
a) conclusão, visto que o autor deduz que a cidade é Veneza. 
b) informação literal, pois Afuá de fato fica na Veneza de Marajó. 
c) imagem, porque é utilizada para representar a região tema do texto. 
d) fato, uma vez que a região comentada pode ser verificada no mundo. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA C) 
 A “imagem” pode ser compreendida como uma representação mental de impressões predominantemente visuais 
reelaborados e associadas a outras. Nesse sentido, o autor do texto define Afuá como a “Veneza Marajoara” uma vez 
que, por conta de sua estrutura geográfica, se assemelha a cidade de Veneza, na Itália. 
Não obstante, esta informação não é literal, mas sim metafórica; e o fato é tudo aquilo que pode ser observado e 
verificado no mundo, ou seja, é “literal” e a “Veneza Marajoara” não o é, sendo, de fato, uma imagem e não um espaço 
concreto. 
Por fim, a expressão não pode ser considerada uma “conclusão” já que esta caracteriza-se por chegar um ponto através 
do raciocínio ou de um conjunto de elementos concretos e/ou abstratos e, no caso, o autor não chega a um ponto, isto 
é, não conclui nada (neste momento), apenas constrói uma imagem discursiva. 
Fontes: 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar; CILEY, Cleto. Interpretação de textos. Construindo 
competências e habilidades em leitura. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, 2012. 
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de 
Janeiro: FGV, 2010. 
06) Associe as duas colunas relacionando os trechos do texto com suas respectivas vozes verbais. 
VOZES VERBAIS TRECHOS DO TEXTO 
(1) Sujeito pratica a ação verbal. 
(2) Sujeito recebe a ação do verbo. 
( ) 
( ) 
( ) 
“Por ser cercada pelos rios [...]” (1º§) 
“[...] quando o casal está andando [...]” (2º§) 
“Quando Sarito começou a cobrar [...]” (3º§) 
A sequência correta dessa classificação é 
a) 1 – 2 – 1 
b) 2 – 1 – 1 
c) 2 – 1 – 2 
d) 1 – 2 – 2 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA B) 
A voz passiva pode ser definida como “forma verbal que indica que a pessoa é o objeto da ação verbal”, no caso, sendo 
“paciente”. Sendo assim, em seu caráter analítico, ela se apresenta quando há uso do verbo “ser” + particípio do verbo 
principal. 
Caso como esse ocorre em “Por ser cercada...”, onde o sujeito “A cidade” é paciente, por receber a ação de “ser (verbo) 
cercada (particípio)” pelos rios. 
As demais frases estão todas na voz ativa, onde o sujeito pratica a ação. Isto é: o casal “anda”; e Sarito “começa” 
(saliente-se que “cobrar” está na forma nominativa, cumprindo papel de objeto). 
Fontes: 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa: atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. 37. ed. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2009. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. Ensino 
Médio. Conforme nova ortografia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2010. 
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon 
Editora Digital, 2013. 
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07) Assinale a alternativa que apresenta a mesma construção que “[...] têm permissão para percorrer as ruelas do 
município” no que se refere ao uso do termo que liga as palavras. 
a) Foram levados à escola. 
b) Estou ávido de fome. 
c) Retornará ao médico. 
d) Lerão para você. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA B) 
O trecho do texto em destaque traz uma ocorrência de regência nominal, ou seja: “relação existente entre um nome e os 
termos regidos por ele, intermediada por preposição”, onde o termo regido é preposto pela preposição “para”. 
Do mesmo modo, o exposto na alternativa correta segue a mesma regra: ávido (nome/adj.) + de (prep.). 
No caso de “Foram levados à...”, apesar de ser uma regência nominal, a preposição vem acompanhada de artigo 
aglutinado e sinalizado pelo sinal grave (crase); as demais alternativas são casos de regência verbal. 
Fontes: 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa: atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. 37. ed. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2009. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. Ensino 
Médio. Conforme nova ortografia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2010. 
08) Complete as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. 
O texto em análise pertence a tipologia do ___________________, por contar fatos reais situados no tempo e no 
espaço. Além disso, considerando a esfera de circulação, esse texto pertence ao gênero ___________________. 
a) argumentar / editorial 
b) relatar / reportagem 
c) expor / resenha 
d) narrar / notícia 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA B) 
O texto em análise pertence a tipologia do relatar, dentre outros, pela documentação e memorização das ações 
humanas. E, dentro dessa tipologia, se enquadra no gênero reportagem por apresentar, a título de exemplo, um assunto 
não-pontual (principal diferença com a “notícia”, já que esta apresenta situações pontuais) e com escolha temática 
refletida. 
Nesse sentido, o texto não traz uma narrativa, pois esta se filia ao universo ficcional; não há argumentos para defesa de 
um ponto de vista, que caracterize uma argumentação; e não há transmissão de conhecimentos através da exposição. 
Fontes: 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar; CILEY, Cleto. Interpretação de textos. Construindo 
competências e habilidades em leitura. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, 2012. 
PIMENTEL, Carlos. Redação descomplicada. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 
09) No primeiro período do texto, o termo “reinam” foi usado no sentido 
a) denotativo, por demonstrar quem Afuá elegeu como principal meio de transporte. 
b) conotativo, já que faz um trocadilho com o modelo de sustentação da cidade. 
c) denotativo, para evidenciar quem o paraense considera a realeza da região. 
d) conotativo, qualificando o meio de transporte mais utilizado em Marajó. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA D) 
 A denotação é o elemento/palavra não subjetivo/a – isto é: objetivo e próprio – de um determinado léxico e que pode 
ser entendido fora de um discurso. Já a conotação é o elemento subjetivo, ou seja: metafórico da palavra, alcançado 
através de associações semânticas, e que é usada para, dentre outros com fins estéticos. 
Sendo assim, no trecho em análise, “reinam” não apresenta seu sentido referencial, onde “alguém reina”, mas sim 
metafórico, onde certas características do verbete “reinam” são deslocadas e atribuídas a um ser em outro contexto. No 
caso: as “bicicletas” que reinam por serem o principal meio de transporte da cidade. 
De outro modo, com relação à outra alternativa que afirma a conotação, ela não procede porque a forma de sustentação 
da cidade, “palafitas”, apenas é apresentada após o primeiro período, não tendo relação com o termo discutido na 
questão. 
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Fontes: 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. Ensino 
Médio. Conforme nova ortografia. 3. ed. São Paulo:Saraiva, 2009. 
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de 
Janeiro: FGV, 2010. 
10) “Somente bicicletas, e os famosos bicitaxis, têm permissão para percorrer as ruelas do município”. 
Acerca do uso das vírgulas no trecho acima, elas poderiam ser substituídas, sem perdas sintático-semânticas, por 
qual outro sinal de pontuação? 
a) Reticências. 
b) Dois-pontos. 
c) Travessão. 
d) Aspas. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA C) 
Do mesmo modo que as vírgulas, os travessões podem ser utilizados para destacar ou isolar expressões no interior de 
frases. 
As aspas, por sua vez, são usadas em citações, ironia, neologismos, dentre outros; as reticências indicam interrupção 
da frase; e os dois-pontos introduzem palavras, expressões, citações etc. 
Fonte: 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. Ensino 
Médio. Conforme nova ortografia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
11) Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo acerca da concordância verbal no texto. A seguir, 
indique a opção com a sequência correta. 
( ) Em “Eu fico feliz por Afuá ser reconhecida” (2º§) a flexão do verbo “ficar” se justifica por estar ligando o 
sujeito a seu objeto. 
( ) No seguimento “Afuá recebe mais visitantes de Macapá [...]” (4º§) o verbo “receber” está flexionado no 
singular porque seu sujeito é “Afuá”. 
( ) No trecho “[...] o primeiro modelo tinha bancos acoplados [...]” (3º§) o verbo “ter” foi flexionado de tal forma 
porque seu sujeito é um “ele”. 
a) F – V – V 
b) V – F – F 
c) F – F – V 
d) V – V – F 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA A) 
A primeira afirmativa é falsa: O verbo “ficar” não cumpre papel de ligação. E, além disso, a flexão verbal não diz 
respeito ao objeto, mas sim ao sujeito. 
A segunda afirmativa é verdadeira: O sujeito é “Afuá”, colocado logo anteriormente ao verbo, na construção 
tradicional Sujeito + Verbo + Objeto (SVO). 
A segunda afirmativa é verdadeira: o sujeito “modelo” é terceira pessoa do singular (“ele”), logo, sua flexão deve 
concordar com essa pessoa. 
Fontes: 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa: atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. 37. ed. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2009. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. Ensino 
Médio. Conforme nova ortografia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2010. 
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon 
Editora Digital, 2013. 
12) “Marajó” e “Pará” são acentuadas porque a(s) 
a) primeira é oxítona e a segunda é monossilábica tônica terminada em “a”. 
b) duas são oxítonas, a primeira terminadas em “o” e “a”, respectivamente. 
c) duas são paroxítonas terminadas em vogais abertas. 
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d) primeira é proparoxítona e a segunda monossilábica. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA B) 
Gramaticalmente, acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em “a”, “e”, “o” e “em” e seus respectivos plurais. 
As demais alternativas, antes de qualquer outro aspecto, estão incorretas porque classificam erroneamente a 
quantidade de sílabas de uma e/ou outra. 
Fontes: 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. Ensino 
Médio. Conforme nova ortografia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2010. 
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon 
Editora Digital, 2013. 
13) Analise as separações silábicas de algumas palavras extraídas do texto. 
I. ur-ba-na / A-fu-á / cer-ca-da. 
II. som-en-te / per-mis-são / es-tre-ou. 
III. per-cor-rer / Be-lém / é-po-ca. 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) separação(ões) apresentada(s) em 
a) III. 
b) I e III. 
c) I e II. 
d) II. 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA B) 
No segundo item, a divisão de “somente” está incorreta, o correto é “so-men-te”; as demais estão de acordo com as 
regras gramaticais vigentes. 
Fontes: 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa: atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. 37. ed. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2009. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. Ensino 
Médio. Conforme nova ortografia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2010. 
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon 
Editora Digital, 2013. 
14) Associe as duas colunas relacionando as classes com as palavras retiradas do texto. 
CLASSES PALAVRAS DO TEXTO 
(1) Advérbio ( ) aqui (2º§) 
(2) Substantivo ( ) assobio (2º§) 
 ( ) julho (4º§) 
 ( ) macapaenses (4º§) 
 ( ) não (3º§) 
 ( ) permissão (1º§) 
A sequência correta dessa classificação é 
a) 1 – 2 – 2 – 2 – 1 – 2 
b) 2 – 2 – 1 – 1 – 2 – 1 
c) 1 – 1 – 2 – 2 – 1 – 2 
d) 2 – 1 – 1 – 1 – 2 – 1 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA A) 
O léxico “aqui” é advérbio de lugar e “não” advérbio de negação; as demais são todos substantivos, repare-se, a título 
de exemplo, que todos permitem gramaticalmente a colocação de artigo (“o(s)” / “a”). 
Fontes: 
 Gabarito Comentado – Gramática e Interpretação de Texto – CFOE 2017 – AV / COM / CTA / SUP – Versão A - 8 - 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa: atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. 37. ed. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2009. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. Ensino 
Médio. Conforme nova ortografia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2010. 
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon 
Editora Digital, 2013. 
15) Assinale a alternativa que não apresenta uma relação de sinonímia. 
a) permissão – autorização. 
b) município – estado. 
c) turista – visitante. 
d) ruelas – viela. 
 
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA B) 
A sinonímia pode ser entendida como o fato de haver mais de uma palavra com semelhante significação, podendo uma 
estar em lugar da outra em determinado contexto, apesar dos diferentes matizes de sentido ou de carga estilística. 
Assim sendo, em “município / estado”, o que se coloca não é um sinônimo, mas uma palavra afim, uma hiperonímia; 
Em oposição, as demais alternativas apresentam relações sinônimas. 
Fontes: 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa: atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. 37. ed. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2009. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. Ensino 
Médio. Conforme nova ortografia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.