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TCC - A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
GISLENE BABILON PONTES CÓ BARROS 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
 
 
 
VILA VELHA ES 
2020 
 
 
 
 
 
1 
 
GISLENE BABILON PONTES CÓ BARROS 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado como exigência da 
disciplina de Trabalho de Conclusão 
de Curso Pedagogia. 
 
 
 Orientador(a): DEBORA RODRIGUES BARBOSA 
 
VILA VELHA ES 
2020 
 
 
 
2 
RESUMO - O objetivo desta pesquisa envolve analisar a importância do lúdico no 
desenvolvimento infantil. O lúdico pensado em uma ação intencional, se torna uma 
contribuição para garantir uma educação de qualidade para as crianças. O 
desenvolvimento deste trabalho se justifica pelo fato de que é na Educação Infantil, 
primeira etapa da educação básica que o lúdico se torna fundamental e primordial, 
pois são essas as atividades primarias que irão permitir uma formação integral da 
criança, desenvolvendo os seus aspectos físicos, intelectuais e sociais. Assim 
questiona-se sobre a importância do brincar para o desenvolvimento da cricança 
Para responder a estas e outras questões de igual importância e valor dentro do 
campo acadêmico, optou-se pela metodologia de pesquisa bibliográfica que irá 
auxiliar no estudo e no pensar da aplicação de atividades lúdicas de maneira 
prazerosa e pedagógica, como uma alternativa a mais para o desenvolvimento 
integral da criança e assim consequentemente para a melhoria da aprendizagem 
infantil. 
 
Palavras-chave: Aprendizagem. Contribuição. Desenvolvimento. Educação Infantil. 
Lúdico. 
 
ABSTRACT - The objective of this research involves analyzing the importance of 
playfulness in child development. The playful thought of an intentional action, 
becomes a contribution to guarantee a quality education for children. The 
development of this work is justified by the fact that it is in Early Childhood Education, 
the first stage of basic education that play becomes fundamental and primordial, as 
these are the primary activities that will allow the integral formation of the child, 
developing its physical aspects, intellectual and social. Thus, it is questioned about 
the importance of playing for the development of childhood. To answer these and 
other questions of equal importance and value within the academic field, we chose 
the bibliographic research methodology that will assist in the study and thinking of the 
application of recreational activities in a pleasurable and pedagogical way, as an 
alternative for the integral development of the child and consequently for the 
improvement of children's learning. 
 
Keywords: Learning. Contribution. Development. Child Education. Ludic. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O lúdico se apresenta como uma das estratégias educacionais muito 
utilizadas pelos educadores para garantir que o ensino se torne mais atrativos e 
alcance resultados cada vez mais positivos. Através de atividades dinâmicas e 
divertidas, as crianças começam a adquirir cada vez mais conhecimentos teóricos, 
 
 
 
3 
capacidades psicomotoras e de socialização que contribuem sobremaneira para o 
aprendizado. Os jogos, brincadeiras e brinquedos são inseridos no cotidiano infantil 
a fim de proporcionar um desenvolvimento mais rápido e eficaz em decorrência do 
despertar da curiosidade e do interesse das crianças. 
Na Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, o lúdico se torna 
fundamental e primordial, pois são essas as atividades primárias que irão permitir 
uma formação integral da criança, desenvolvendo os seus aspectos físicos, 
intelectuais e sociais. 
A partir da brincadeira, a criança desenvolve sua autonomia, assim como sua 
capacidade de socialização, através da interação e de experiências que envolvem 
também as regras da sociedade na qual está inserida. 
A brincadeira assim, se torna de suma importância para o desenvolvimento 
social e psicológico da criança, pois também permite que através dela a criança 
possa expressar seus sentimentos em relação ao mundo social. 
É através da brincadeira que a criança constrói novas experiências de mundo 
e também é uma fonte de desenvolvimento e aprendizagem, pois, quando ela está 
brincando ela também está exercitando a sua imaginação. 
O brincar, nesse sentido, é sinônimo de aprender, pois é brincando que é 
possível gerar um espaço para pensar, onde a criança consegue avançar o 
raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece contatos sociais, compreende o 
meio em que está inserido, satisfaz os seus desejos, desenvolve inúmeras 
habilidades, criatividade e muitos conhecimentos. 
As atividades lúdicas permitem a liberdade de ação, de movimentação, de 
pulsão interior, naturalidade e, consequentemente, prazer que dificilmente podem 
ser encontrados em outras atividades do ambiente escolar. E por isso é necessário 
que educadores estudem e pensem de que forma podem ser utilizadas de forma 
pedagógica como alternativa a mais para o desenvolvimento integral da criança. 
Como ferramenta de grande importância, o lúdico contribui para a melhoria do 
aprendizado infantil. 
 
 
 
4 
Nesse sentido, como garantir que as atividades lúdicas desempenhem suas 
contribuições para o desenvolvimento infantil. Assim, questiona-se sobre a 
importância do brincar para o desenvolvimento da criança. 
Diante dessa problemática, o objetivo do presente trabalho é analisar a 
importância do lúdico no desenvolvimento infantil. 
A metodologia adotada para o desenvolvimento da pesquisa abarca 
pesquisas bibliográficas por onde fará o levantamento de teorias e obras produzidas, 
analisando as contribuições de cada teórico quanto ao tema abordado, para que 
assim, não se corra o risco de apontar como inédito o que já foi pesquisado. 
 
 
2. LÚDICO E REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO 
INFANTIL – RCNEI 
 
Brincar é uma atividade extremamente abundante que vem estimular na 
criança sua fantasia, sapiência de regras, desenvolvimento de autoconhecimento, 
ajudando seu desenvolvimento pessoal, social, cognitivo e emocional. 
De acordo com o RCNEI (1998), o professor deve se utilizar de jogos, 
brinquedos e brincadeiras em sala de aula em consonância com atividades de 
leitura, escrita, cálculos, artes, natureza e sociedade, música, movimentos, entre 
outros, tornando-os enredos didáticos. 
No entanto, o lúdico só é realmente considerado como elemento educacional 
quando bem planejado, organizado e desenvolvido, vindo a proporcionar ao aluno 
diferentes conhecimentos, convívios ou condutas, ou seja, é necessário que as 
atividades lúdicas aplicadas contem com propósitos educativos. 
Ao trabalhar o lúdico em sala de aula, cabe ao professor da Educação Infantil 
exibir e reorganizar o gosto e o prazer pelo lúdico, indo procurar em suas próprias 
experiências e em novas explorações, diferenciadas atividades lúdicas que possam 
auxiliar direta e qualitativamente no desenvolvimento e na formação das crianças. 
O lúdico pode ser considerado como o melhor instrumento comunicacional e 
de relacionamento, pois a partir dele que a criança desconsidera seu mundo 
 
 
 
5 
fechado, individualista e muitas vezes opressivo, para se desenvolver, produzir e se 
adequar a novas e interessantes realidades. 
O RCNEI (1998) destaca que o movimento para as crianças pequenas é a 
maneira pela qual ela se revela e se expõe, utilizando-se para tanto de movimentos 
e gesticulações que vem seriamente auxiliar no apoio corporal, no desenvolvimento 
de sua autonomia, aquisição e aperfeiçoamento de habilidades, entre outros. 
A educação vai muito além do compromisso de cuidar e educar as crianças, 
ela envolve atividades de transformação, responsabilidade, aumento do 
pensamento, modificar realidades, permitir reflexões, vindo unir o desenvolvimentoe 
a formação da criança ao prazer de aprender. Sendo assim, o lúdico torna-se 
ferramenta indispensável em todo esse processo, visto que envolve a elaboração de 
diferentes conhecimentos de maneira considerável, por meio de relações que 
permitem ao aluno interagir com o meio em que vive, promovendo também 
consequentemente a convivência com a diversidade de maneira cordial, adaptável e 
receptiva (RCNEI, 1998). 
Por isso, é indispensável que o professor da Educação Infantil proporcione a 
seus alunos a construção de ambientes educativos que favoreçam o real contato 
com a ludicidade, oportunizando assim a construção de novos acervos de 
aprendizagem. 
As instituições de Educação Infantil podem 
 
[...] oferecer às crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas 
brincadeiras e aquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou 
aprendizagens orientadas pelos adultos. É importante ressaltar, porém, que 
essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada 
no processo de desenvolvimento infantil (RCNEI, 1998, p.23). 
 
É fácil notar que o documento resguarda o lúdico como atividade 
imprescindível ao habitual escolar, pois concede períodos de experiências e 
acréscimo de atuais conquistas. 
Através do desenvolvimento lúdico na Educação Infantil é possível 
desenvolver a criança em diferentes designações, tais como crescimento 
 
 
 
 
6 
[...] em relação a autonomia, a cognição, a linguagem, a motricidade, entre 
outros, visto que nas brincadeiras as crianças têm a oportunidade de 
participarem, criarem, interagirem umas com as outras e assim resolverem 
situações que venham surgir durante as atividades, favorecendo assim uma 
melhor compreensão e capacidade de resolução (PONTES; ALENCAR, 
2007, p.4). 
 
 Brincar é uma atividade de indiscutível importância tanto para o 
desenvolvimento da identidade humana quanto da autonomia, visto que ao fazer uso 
de diferentes gestos, sons e movimentos, ela está desenvolvendo e aprimorando 
sua imaginação (RCNEI, 1998). 
 O mesmo documento ressalta que o ambiente lúdico vem auxiliar os 
professores na análise das experiências antecipadas, demonstradas pelos alunos, 
favorecendo assim a construção de práticas educadoras reflexivas, cada vez mais 
idealizadas e estabelecidas, ou seja, o lúdico possibilita a efetivação de diferentes 
atividades envolvendo aprendizagens instruídas, onde é possível se comunicar, se 
expressar, apontar diferentes sentimentos e maneiras de agir. Para tanto, tudo deve 
ocorrer dentro de ambientes acolhedores que ofereçam confiança e autonomia 
(RCNEI, 1998). 
Infelizmente, ainda hoje, muitos professores não concedem a devida 
importância ao lúdico desenvolvido em sala de aula, relacionando-o a diversão ou 
passatempo, sem associar as atividades lúdicas a etapas de variados 
conhecimentos, associados por categorias que abrangem 
 
[...] movimentos e as mudanças da percepção resultantes essencialmente 
da mobilidade física das crianças; a relação com os objetos e suas 
propriedades físicas, assim como a combinação e associação entre elas; a 
linguagem oral e gestual que oferecem vários níveis de organização a 
serem utilizados para brincar; os conteúdos sociais, como papéis, situações, 
valores e atitudes que se referem à forma como o universo social se 
constrói; e finalmente, os limites definidos pelas regras, constituindo-se em 
um recurso fundamental para brincar (RCNEI, 1998, p.28). 
 
 Pontes e Alencar (2007) enfatizam que o desenvolvimento pelo professor de 
atividades lúdicas sem objetivos didáticos, acaba causando nos alunos seu 
desapego e desanimo em praticá-los, e assim prejudicando seu desenvolvimento 
integral. Portanto, é importante acabar com a ideia estabelecida em alguns 
 
 
 
7 
professores de que o brincar não deve estar inserido na rotina educacional como 
coletânea de informações. 
 Ao se sentir motivado a brincar, a criança beneficia o desenvolvimento 
cognitivo e emocional por meio da resolução de diferentes problemas, começando 
assim a dar sentido ao meio social ao qual pertence, portanto, seu desenvolvimento 
deve iniciar-se na Educação Infantil e continuar nos anos escolares subsequentes. 
 Toda criança necessita praticar sua capacidade criadora e imaginativa e para 
tanto deve contar com experiências em sala de aula ricas em diversidade e 
experiências, sentindo-se estimulado a participar de maneira inovadora e 
emancipada. 
 Ao analisar o RCNEI com atenção, fica fácil concluir que o desenvolvimento 
de atividades lúdicas já na Educação Infantil faz parte da necessidade infantil, visto 
que enquanto seres independentes que se encontram em constante crescimento e 
reforma, as crianças alcançam através das brincadeiras a alegria e a liberdade de 
aprender brincando e assim desenvolver experiências que nunca poderiam ser 
realizadas de outra maneira, fato este que vem aguçar a importância do 
desenvolvimento lúdico e sua adição no ambiente escolar. 
 
 
2.1 Uso do lúdico como recurso para o desenvolvimento do processo 
ensino aprendizagem 
 
O lúdico é uma ferramenta totalmente imprescindível para o desenvolvimento 
do corpo e da mente, auxiliando no desenvolvimento da educação integral que 
acaba gerando na criança maior interesse e prazer pela aprendizagem. 
Através do lúdico é possível construir o conhecimento de maneira a garantir 
uma motivação específica, aumentando consideravelmente a imaginação e a 
autoconfiança, mesmo naqueles que apresentam qualquer tipo de dificuldade de 
aprendizagem. 
 
 
 
8 
Os jogos, as brincadeiras e os brinquedos são componentes presentes em 
todas as fases da vida humana, convertendo-se assim de essencial importância para 
sua vivência. 
O brincar é a metodologia do aprender, onde a criança aprende brincando de 
maneira interdisciplinar abarcando neste contexto a socialização, o respeito às 
regras e as normas, interações organizadas, entre outros e, dentro do contexto 
coletivo, o brincar proporciona a distribuição e o diálogo de maneira concreta e 
compreensível. 
As atividades lúdicas auxiliam na superação de diferentes momentos, pois 
quando brincam, as crianças sem muito afinco passam a procurar e descobrir 
distintas soluções para sua dúvidas, reflexões e adversidades. 
 
[...] quando brincamos exercitamos nossas potencialidades, provocando o 
funcionamento do pensamento, adquirindo conhecimento sem estresse ou 
medo, desenvolvemos a sociabilidade, cultivando a sensibilidade, nos 
desenvolvemos intelectualmente, socialmente e emocionalmente 
(OLIVEIRA, 2010 p.22). 
 
Toda criança que brinca continuadamente alcança uma infância feliz e se 
torna um adulto ponderado tanto física quanto afetivamente, colaborando para a 
resolução de inúmeros problemas cotidianos, visto que toda criança é um ser 
singular e fantasioso, que está incessantemente pesquisando por descobertas e 
reconhecimentos de distintas capacidades. 
Ao participar de jogos e brincadeiras, a criança desenvolve inúmeros 
caminhos, práticas e equilíbrio emocional, vindo assim a aprender de forma cada vez 
mais impulsionadora e expressiva. 
O lúdico oportuniza aos alunos o sentimento de partilha, sem ver o outro 
como adversário, mas sim como um parceiro que lhe proporciona a troca de 
experiências e vivências envolvendo competência, distinção, afeição, aproximação e 
ocupações psicomotoras, ou seja, ao brincar a criança se torna um indivíduo 
eficiente. 
Oliveira (2010) através do desenvolvimento lúdico o professor tem a 
possibilidade de conhecer seu aluno, avaliar suas capacidades e persistências, 
 
 
 
9 
apresentando um panorama acessível sobre a importância do lúdico para a vida 
humana. 
 
 
2.2 Papel do professor frente ao desenvolvimento lúdico 
 
É fato inquestionável que o professo é o componente indispensável para o 
desenvolvimento do processo ensino aprendizagem em todos os níveis e etapas 
educacionaise, sendo o lúdico uma ferramenta indiscutível que vem auxiliar e 
amparar todo o desenvolvimento educativo, é notório que o professor deve 
oportunizar a seus alunos espaços, ambientes e atividades que desenvolvam um 
aprender motivador, onde a criança seja capaz de aprender e de aprimorar seus 
conhecimentos brincando, de maneira lúdica, dinâmica e prazerosa. 
Atualmente, cabe ao professor buscar por novas metodologias e estratégias 
que favoreçam aos alunos aprendizagens cada vez mais amplas, explicativas, que 
determinem a relação entre o verdadeiro e o fantasioso, de maneira factual, 
categórica, expressiva e avaliativa. 
Segundo Morais (2008), o professor deve “[...] promover e externar atividades 
que estimulem a observação das competências e carências de seus educandos, a 
fim de que restem identificados os pontos fortes e os que necessitam de mais 
trabalho nesse processo de desenvolvimento.” (p.42). 
Logo, o professor deve dedicar aos alunos, diferentes atividades lúdicas com 
o intuito de incentivar o desenvolvimento de sua imaginação, tornando o aprender 
através do lúdico uma ação com expressão. 
Vale ressaltar que o lúdico deve envolver não apenas resoluções práticas 
mas também ações teóricas, que alcancem nos alunos seus pontos emocionais, 
criatividade, fantasia, sociabilidade, busca por soluções, descobertas de mundo, 
aprendizagens de diferentes visões, situações e alcance de conhecimentos e 
sensações. 
De acordo com Freire (2002), a aprendizagem só ocorre efetivamente quando 
os conteúdos a serem ensinados e aprendidos envolvem métodos, técnicas e 
 
 
 
10 
materiais intencionais e concretos, onde um aluno aprende com o outro de maneira 
cooperativa, efetivando assim o desenvolvimento pessoal. 
É papel do professor 
 
[...] organizar suas atividades, selecionando aquela mais significativa para 
seus alunos. Em seguida deverá criar condições para que estas atividades 
significativas sejam realizadas. [...] As brincadeiras enriquecem o currículo, 
podendo ser propostas na própria disciplina, trabalhando assim o conteúdo 
de forma prática e no concreto. [...] O professor é quem cria oportunidades 
para que o brincar aconteça de uma maneira sempre educativa (MALUF, 
2003, p.29). 
 
Todo professor deve desenvolver uma formação lúdica que lhe possibilite 
conhecer o aluno, saber sobre suas restrições, persistências e uso considerável do 
lúdico na aprendizagem, bem como consegue 
 
[...] observar e construir uma visão dos processos de desenvolvimento das 
crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas 
capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades 
sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem (RCNEI, 1998, 
p.28). 
 
Bandeira e Souza (2015) completam afirmando que através da aplicação de 
atividades lúdicas em sala de aula, o professor consegue “[...] diagnosticar, mediar e 
intervir no desenvolvimento integral da criança, aliando a ludicidade como forma de 
aprendizagem significativa” (p.31) e, para tanto, o lúdico deve estar inserido em 
vivências de sala de aula. 
Todo ato lúdico abrange as crianças em aprendizagens diretas, cabendo 
assim ao professor criar situações onde os jogos, brinquedos e brincadeiras possam 
favorecer para o desenvolvimento das aptidões infantis, desenvolvimento de 
relações interpessoais, condutas de estima e consideração, segurança, formando 
inteligências coerentes, autônomas, livres e participativas (RCNEI, 1998). 
Também é imprescindível que o professor apresente plena sapiência que 
através do lúdico as crianças conseguem organizar e reformular diferentes áreas do 
conhecimento através de atividades diretas e criativas, visando assim o 
desenvolvimento de aprendizagens conceituais. 
 
 
 
11 
É imprescindível que o professor tenha consciência de seu papel como 
estimulador do processo ensino aprendizagem, tornando-se assim constantemente 
manifesta frente às novas questões que possam incrementar o processo ensino 
aprendizagem. 
Um professor que exibe gêneros deliberados dentro de sua prática didática 
consegue ter a necessidade e a emoção de apresentar a cada aluno, em particular, 
as práticas lúdicas mais adequadas que venham de encontro as reais precisões e 
controles apresentados, promovendo assim um processo ensino aprendizagem 
duradouro e habilitado. 
No entanto, é importante ressaltar que o professor deve provocar em seus 
alunos “[...] a necessidade de ação, tendo como objetivo construir a inteligência 
logica, colocando situações que desenvolva sua autonomia, para que consiga de 
forma livre e participativa solucionar exercícios propostos” (BANDEIRA; SOUZA, 
2015, p.32), sem nunca desprezar as características singulares de cada aluno e 
seus particulares momentos de vida, levando também em consideração a 
diversidade cultural, intelectual, política e étnica a qual pertence ordenando assim as 
práticas desenvolvidas em padrões reais de socialização. 
Diante deste quadro, aponta que 
 
[...] as atividades lúdicas precisam ocupar lugar especial na educação, [...] 
entendendo que o professor é figura essencial [que] estará possibilitando às 
crianças uma forma de assimilar a cultura e modos de vida adultos, de 
forma criativa, prazerosa e sempre participativa (MALUF, 2003, p.31). 
 
Em suma, dentre os principais papéis do professor no desenvolvimento de um 
processo ensino aprendizagem lúdico, destacam-se: anunciador de práticas 
educacionais provocadoras; organizador de habilidades emocionais, técnicas e 
sociais; favorecedor de ambientes educacionais opulentos, alegres, benignos, sem 
discriminações ou exclusões; organizador de atividades que envolvam clareza, vigor, 
autocontrole e organização; estimulador de aprendizagens e vivências diversas, com 
ou sem objetivos preestabelecidos. 
 
 
 
12 
Percebe-se assim que a partir do momento em que professores e alunos 
constroem e trocam conhecimentos lúdicos é possível incentivar a aprendizagem 
através de aulas cada vez mais competentes, interativas. 
Para concluir é importante destacar os dizeres de Oliveira (2010), “[...] a 
sabedoria não está no topo da montanha de uma graduação, mas em um monte de 
areia, nas brincadeiras inocentes de roda no pátio da escola, ou menos, fora deles.” 
(p.20). 
 
 
2.3 Aprendizagem lúdica 
 
A educação contemporânea busca formar indivíduos para a vida e para tanto, 
o contato afetivo torna-se imprescindível, uma vez que através dele é possível 
entender e converter o ser humano. 
O lúdico entre nesta situação por se apresentar como uma precisão humana 
que promove a criatividade, emoção, afetividade, vivências e experiências corporais 
lúdicas. 
Vidal (apud Santos, 2010) salienta que “[...] professor bom não é aquele que 
dá uma aula perfeita, explicando o conteúdo; professor bom é aquele que transforma 
o conhecimento a ser aprendido, em brinquedo e seduz o aluno a brincar. Depois de 
seduzido, não há quem o segure.” (p.27). 
Ao trabalhar com o lúdico, o professor proporciona aos alunos a criação de 
diferentes situações envolvendo autonomia, interações e trocas, afastando a ideia 
que separa a brincadeira de atividades pedagógicas significativas. 
Vygotsky (1991) enfatiza que na crença popular, as brincadeiras são 
consideradas “[...] uma forma de ócio, como um tipo de divertimento que apenas faz 
o tempo passar [...] a qual ajuda a criança há matar o tempo por um período.” (p.88). 
Atualmente, as atividades lúdicas apresentam novos enfoques, onde a 
criança capta diferentes conceitos, busca alcançar certos objetivos concretiza ações, 
classifica aptidões, entre outros. 
 
 
 
13 
Para Huizinga (2008), “[...] ao contrário do que muitas pessoas podem admitir, 
[a brincadeira] é coisa muito séria e necessária, além de ser um direito.” (p.3). 
O ato de brincar é totalmente pertinente para a criança e, por isso, aprender 
através do lúdico torna-se umaaptidão acentuada para toda a vida, uma vez que 
permite construir conhecimentos mediante a realização de conteúdos curriculares 
lúdicos. 
A brincadeira e a educação são processos que auxiliam diretamente no 
desenvolvimento humano, visto que são moderadores frente a concretização de 
conhecimentos. 
Um importante tópico alcançado por Brougére (1995) é que toda criança 
necessita aprender a brincar desde seus primeiros dias de vida, passando assim a 
propagar alternativas de investigação, colaboração e mutação de mundo. 
O indivíduo que brinca procura perceber a cultura com características 
próprias, ingressando desta maneira aspectos, imagens de si próprio e da sociedade 
ao qual pertence, mesmo sem a finalidade de aprender, quem brinca aprende. 
Fonseca (2015) destaca que “[...] através da aprendizagem lúdica é possível 
que as crianças aprendam através da sua própria ação” (p.8), ou seja, se a criança 
estiver propensa a aprender, ela o fará com alegria, tornando a aprendizagem 
válida. 
Vale ressaltar que a aprendizagem não envolve unicamente os conteúdos 
ensinados, mas também a conquista de ações e valores que transformam as 
crianças em adultos cidadãos. O brincar é assim, uma grande aprendizagem que 
deve ser empregada para a elaboração de novos saberes e conhecimentos. 
Aprender pela ação envolve a criação de diferentes estratégias que venham 
aprender a atenção dos alunos e oportunizar a aprendizagem de conteúdos, 
estimulando assim aprendizagens significativas com utilidade. 
É inegável que é função do professor promover momentos lúdicos que 
favoreçam aprendizagens cada vez mais significativas, favorecendo para tanto, o 
contato com diferentes objetos, em diferentes espaços e tempos. Assim, “[...] o ato 
de aprender torna-se um momento prático, de aprendizagem pela ação e, é isso que 
fica retido na memória dos alunos.” (FONSECA, 2015, p.15). 
 
 
 
14 
Segundo Perrenoud (2000), “[...] preparar verdadeiras situações de 
aprendizagem nem sempre é fácil, é, sobretudo, desprender energia e tempo e, 
dispor das competências profissionais necessárias para imaginar e criar.” (p.25). 
No entanto, é necessário perceber que nenhuma estratégia é 100% infalível, 
pois não existem modelos finalizados que conseguem atingir o avanço educativo. 
(BOLÍVAR, 2003). Sendo assim, cabe ao professor adequar suas práticas as 
diferentes questões e problemas, estimulando assim a criatividade através das 
disciplinas, favorecendo expansões efetivas e integradas. 
 
Brincar é aprender; na brincadeira, reside a base daquilo que mais tarde 
permitirá à criança aprendizagens mais elaboradas. O lúdico torna-se, 
assim, uma proposta educacional para o enfrentamento das dificuldades no 
processo ensino aprendizagem (ROLIM; GUERRA; TASSIGNY, 2008, 
p.177). 
 
É imprescindível conceber aprendizagens significativas nos alunos por meio 
de etapas atraentes e animadas, fazendo assim com que progridam enquanto 
indivíduos com futuro. 
Diante de todo o enredo exposto, é possível afirmar que ao brincar é 
concebível aprender e obter aprendizagens, ficando assim claro que a 
aprendizagem lúdica é uma nova situação que envolve momentos encantadores em 
busca de novos conhecimentos, saberes e informações. 
Quando o professor é motivado a ensinar, a criança torna toda a 
aprendizagem engrandecedora, transformando a mais simples das brincadeiras em 
aprendizagens lúdicas que efetivam os conhecimentos. 
 
 
2.4 Brinquedoteca 
 
Brinquedoteca é um espaço que garante por meio do desenvolvimento de 
diferentes atividades lúdicas a concepção do ser humano como indivíduo social e 
histórico, oportunizando-lhe a exposição de suas ideias e culturas, bem como 
favorecendo a integração entre diferentes sujeitos, com diferentes brinquedos. 
A brinquedoteca é 
 
 
 
15 
[...] um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o 
acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente 
especificamente lúdico. É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a 
experimentar. [...] Sendo um ambiente para estimular a criatividade, deve 
ser preparado de forma criativa, com espaços que incentivem a brincadeira 
de faz de conta, a dramatização, a construção, a solução de problemas, a 
socialização e a vontade de inventar [...] (CUNHA, 2010, p.36-37). 
 
Toda brincadeira é uma ferramenta que vem auxiliar de maneira direta e 
efetiva no aprendizado, uma vez que pratica à criatividade e a construção de 
diferentes conhecimentos, bem como o desenvolvimento de diversas linguagens. 
De acordo com Teixeira (2010), sendo a brinquedoteca um espaço 
direcionado ao ato de brincar, toda criança independentemente de seu nível escolar 
deve participar desse espaço de maneira efetiva e estimulante. Para tanto, a 
brinquedoteca necessita contar com profissionais preparados e comprometidos, que 
oportunizem jogos, brincadeiras, brinquedos adequados que possam influenciar o 
processo ensino aprendizagem. 
No entanto, algumas brinquedotecas atuais ainda contam com algumas 
dificuldades e desafios que necessitam ser superados em prol ao desenvolvimento 
infantil, dentre eles, destacam-se a escassez de recursos e materiais, inclusive 
humanos; falta de espaço físico adequado; quantidade de brinquedos insuficientes; 
entre outros. Sendo assim, é imprescindível que os profissionais envolvidos com a 
educação, juntamente às famílias dos alunos e comunidade local, se unam em prol 
ao estabelecimento de diferentes espaços lúdicos objetivando não apenas o 
entretinimento das crianças, mas também a criação de ambientes lúdicos de 
aprendizagem, desenvolvimento de habilidade e competências, desempenho social, 
emocional e cognitivo da criança. 
O brincar é uma atividade tão necessária para a vida infantil como o alimento 
que é ingerido todos os dias, visto que corresponde às necessidades e aos anseios 
apresentados que envolvem o olhar, o tocar, experimentar, descobrir, expressar, 
comunicar e sonhar (MARÍN; PENÓN, 2004). 
O professor como mediador entre o conhecimento e a criança deve estimular 
constantemente o desenvolvimento de brincadeiras livres e dirigidas, tendo no ato 
 
 
 
16 
de brincar uma das principais ferramentas que auxiliam no desenvolvimento 
humano. 
Vygotsky (1991) ressalta que brincar é um processo extremamente essencial 
para o desenvolvimento efetivo da cognição da criança, uma vez que envolve os 
sistemas de simbolização e desempenho que as direciona ao desenvolvimento de 
concepções teóricas. 
A brinquedoteca como espaço educacional contemporâneo vem quebrar 
preconceitos que direcionam o ato de brincar a simples função de passatempo ou 
diversão, sem objetivo, passando assim a valorizar a brincadeira como um direito de 
todo ser humano e por onde é possível construir diversos conhecimentos que vão 
acompanha-lo ao longo da vida. (GROTH, 2013). 
As crianças atuais estão inseridas em mundos virtuais e tecnológicos que 
acabam deixando de lado as brincadeiras, brinquedos e jogos tradicionais. Torna-se 
assim necessário que o prazer pelo brincar seja resgatado tanto dentro quanto fora 
do espaço escolar e para tanto, a brinquedoteca surge como um “[...] espaço criado 
com o objetivo de proporcionar estímulos para que a criança possa brincar 
livremente.” (CUNHA, 1997, p.13). 
Segundo Groth (2013), a brinquedoteca pode apresentar-se de diferentes 
tipos: 
 Brinquedoteca reabilitacional – voltada a ação psicomotora, sensorial, 
cognitiva e emocional. Tem como principal objetivo favorecer a criança o 
conhecimento de seu próprio corpo, desenvolvimento de movimentos e a interação 
com outros indivíduos; 
 Brinquedoteca hospitalar – dá assistência aos variados âmbitos e 
acontecimentos hospitalares, atendendo aos objetivos da instituição e das pessoas 
hospitalizadas; 
 Brinquedoteca escolar – espaço direcionado a estrutura pedagógica, 
contando com brinquedos que incitem odesenvolvimento do processo ensino 
aprendizagem nos aspectos lógico-matemático, alfabetização, leitura, escrita, 
motricidade e conhecimentos gerais. 
 
 
 
17 
Em todos os tipos de brinquedotecas, é importante que dentro deste espaço, 
a criança seja constantemente valorizada dentro de sua prática lúdica, para que 
assim, as transformações possam ocorre de maneira espontânea, levando a criança 
a explorar, sentir e experimentar diferentes espaços, sentimentos, situações, 
materiais, brincadeiras, brinquedos, entre outros. 
Dentro deste contexto, Cunha (2010) destaca que “[...] um bom brinquedo é 
aquele que convida a criança a brincar” (p.19), portanto, o trabalho realizado na 
brinquedoteca deve ir de encontro aos anseios e as necessidades de alunos e 
professores frente às diferentes áreas de conhecimento. 
A presença de familiares e adultos na brinquedoteca é extremamente 
importante, uma vez que estes podem acompanhar o desenvolvimento infantil 
mediante diferentes perspectivas, podendo assim auxilia-la na escolha de 
determinados jogos, brinquedos e brincadeiras, porém, sem intervenções, 
convertendo assim as atividades lúdicas em atividades estimuladoras e direcionadas 
à aquisição de diferentes aprendizagens. 
A escolha de procedimentos a serem inseridos na brinquedoteca escolar deve 
ir de encontro à filosofia e as normas que embasam a educação, combinando assim 
com os objetivos de aprendizagem, nível de desenvolvimento e cognitivo dos alunos, 
disponibilidade de recursos, entre outros. 
Todo o processo ensino aprendizagem desenvolvido por meio da 
brinquedoteca envolve os alunos em situações de interação, aprendizagem e 
participação, sem restrições, onde qualquer tipo de deficiência ou dificuldade seja 
superado mediante abordagens humanísticas, democráticas e singulares. 
Através da interpretação lúdica é possível tornar o processo de aprendizagem 
mais produtivo, beneficiando assim a importância da brinquedoteca dentro do 
espaço escolar como instrumento que vem enriquecer o desenvolvimento total dos 
alunos. 
Assim, fica claro que a brinquedoteca deve estar presente na vida 
educacional dos alunos, tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental, 
levando a eles: participação; execução de direitos e deveres; solidariedade e 
cooperação; renúncia às injustiças, a discriminação e a execução de qualquer 
 
 
 
18 
natureza; estabelecimento de diálogo como forma mediadora de conflitos; conhecer 
e valorizar as diferentes culturas brasileiras; entre outros (PCN, 1997). 
O atual modelo de educação contemporânea busca formar indivíduos 
independentes e progressistas e as brinquedotecas ao trabalhar com o lúdico 
passam a desenvolver inúmeras habilidades que incluem alunos, professores, 
equipe escolar e familiar frente a educação democrática, buscando assim diminuir a 
exclusão e oportunizar a participação de todos. 
Sendo assim é possível constatar que a brinquedoteca vem divertir e 
despertar as crianças, interligando os conceitos educacionais às atividades lúdicas, 
oferecendo seu desenvolvimento integral enquanto se torna um componente de 
transição, de movimento e de conceitos diferenciados dentro do sistema 
educacional. 
Espera-se que toda equipe escolar em parceria com os pais, responsáveis ou 
familiares, se conscientizem sobre a importância da brinquedoteca e busquem criar 
estes espaços lúdicos tanto dentro como fora do ambiente escolar com o intuito de 
tornar o processo ensino aprendizagem cada vez mais dinâmico, eficaz e qualitativo. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao consumar este estudo, pode-se afirmar que jogos, brinquedos e 
brincadeiras na sala de aula podem ser considerados como atividades sociais que 
concedem o contato e a criação de conhecimentos perante a autenticidade 
experimentada pelas crianças como sujeitos criadores de sua própria história. 
A inserção da ludicidade no planejamento escolar e atividades desenvolvidas 
dentro de sala de aula produzirem o aumento de uma educação ajustável, 
considerável e com atributos, permitindo a eficiência no desenvolvimento do 
processo ensino aprendizagem. 
A escola como ambiente social, deve ser um local onde ocorra a modificação 
e a existência de diferentes tipos de experiências, envolvendo assim a todos os 
indivíduos no processo educativo em busca de uma aprendizagem profunda. 
 
 
 
19 
Os professores, profissionais responsáveis pela mediação do conhecimento, 
devem dedicar aos alunos um ambiente de qualidade que impulsione de modo 
definitivo e absoluto os contatos sociais, oportunizando aumentar sua imaginação de 
maneira ágil e emancipada, bem como fazem com que estruture seu próprio 
processo de aprendizagem. 
As atividades lúdicas são dispositivos obrigatórios para que a criança 
desenvolva uma aprendizagem divertida, ou seja, que encontre satisfação durante o 
ato de aprender, garantindo assim as práticas pedagógicas desenvolvidas em sala 
de aula. 
É importante destacar que o professor deve apresentar atividades lúdicas que 
propiciem a seus alunos o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem já 
que é brincando que a criança desenvolve seu aspecto físico, motor, emocional, 
social e cognitivo. 
É de extrema necessidade que os profissionais envolvidos com educação 
compreendam a importância desta estratégia utilizada no habitual de sala de aula, 
podendo assim atingir em conjunto com seus alunos os objetivos propostos de uma 
educação de qualidade. 
 
 
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