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ROTEIRO DE ESTUDOS_ Avaliação em Terapia Ocupacional

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Introdução à Avaliação em Terapia
Ocupacional:
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL
A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM ADEQUADA E DOCUMENTAÇÃO
RACIOCÍNIO CLÍNICO
VÍNCULO E RELAÇÃO TERAPEUTA-PACIENTE
PERFIL OCUPACIONAL (AOTA, 2015)
MEDIDA CANADENSE DE DESEMPENHO OCUPACIONAL (COPM)
ATIVIDADE DE REVISÃO
DICAS PARA A PRIMEIRA PROVA
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL
Espera-se do discente:
❏ compreensão do processo de vínculo terapêutico;
❏ compreensão do processo de raciocínio clínico na avaliação do
cliente no acompanhamento terapêutico ocupacional;
❏ compreensão das bases do processo de documentação no
exercício da profissão (clareza, audácia e relevância);
A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM ADEQUADA E
DOCUMENTAÇÃO
Considerar o seu cliente como uma história de vida e não apenas como
um caso clínico, já modifica a forma como se documenta sobre ele. Por
exemplo:
Errado - “ o paciente não sabia responder as perguntas e não prestava
atenção”
Considerando a história, como a pessoa chegou naquele local, quais as
limitações… - “ Maria estava confusa para responder as perguntas
feitas e parecia distraída”.
Dessa forma, evite julgamentos precipitados.
2
RACIOCÍNIO CLÍNICO
Processo de avaliação em Terapia Ocupacional
IMAGEM PRÉ-AVALIAÇÃO quais queixas de desempenho
ocupacional você espera que o
cliente tenha, baseado no
diagnóstico, na idade, nas
características descritas?
CONJUNTO DE PISTAS informações sobre o status
funcional/ocupacional que você
vai pegar durante a entrevista ou
no primeiro encontro com o
cliente.
GERAÇÃO DE HIPÓTESES organização das informações
coletadas e transformação
destas em possíveis explicações;
o que você pensa que é
problema?
INTERPRETAÇÃO DAS PISTAS continue reunindo pistas e
somando aos seus
conhecimentos, depois, faça
categorias baseadas na geração
de hipóteses. Isto é útil para você
comprovar suas hipóteses.
AVALIAÇÃO DAS HIPÓTESES quando você compara as
hipóteses que você tem você verá
qual a mais adequada, aquele na
3
qual você deve manter seu foco. É
a chave para você trabalhar junto
com o cliente nas determinação
das metas de terapia.
DIAGNÓSTICO TERAPÊUTICO
OCUPACIONAL
é seu posicionamento sobre a
disfunção ocupacional – quais
são as reais dificuldades do
cliente em relação às suas
ocupações
O raciocínio clínico é uma estrutura da prática profissional em saúde,
de forma que norteia as escolhas clínicas e prever resultados
almejados na prática. Serve, portanto, para refletir, planejar, orientar e
conduzir o tratamento do cliente adequado à demanda e interesse do
mesmo.
Tipos de raciocínio clínico ( RC ):
O texto traz 6 tipos de RC que não estão colocados por ordem de
importância ou cronologia. Devem ser integrados para a compreensão
das informações clínicas relevantes do cliente e para desenvolver e
implementar um plano de intervenção.
Raciocínio científico ➔ Raciocínio diagnóstico:
compreender quais os
problemas ocupacionais
vivenciados pelo sujeito.
➔ Raciocínio relativo a
procedimentos: selecionar
qual a abordagem a ser
implementada de acordo
com o diagnóstico
4
ocupacional.
De forma geral esse raciocínio
busca nortear a escolha de
instrumentos avaliativos e a
abordagem a ser usada pela TO.
Raciocínio narrativo Foca na coleta do histórico
ocupacional do cliente, como ele
lida com a sua incapacidade e
quais significados ele atribui a
ela. Esse raciocínio é elaborado
com o que o cliente compartilha
com o terapeuta.
Para isso é necessária a
construção de um vínculo
terapeuta-paciente.
Raciocínio pragmático É um raciocínio que abrange os
fatores limitantes e facilitadores
(sociais, econômicos, pessoais,
físicos, psicológicos, etc) do
cliente, do terapeuta e até mesmo
do próprio serviço.
É usado para decidir e priorizar o
que pode ser feito com o cliente
de acordo com as condições.
Raciocínio interativo Consiste na compreensão do
cliente como pessoa e da sua
convivência e relação subjetiva
com a condição de saúde. Nesse
raciocínio deve-se coletar e
integrar todas as informações
sobre o cliente.
Raciocínio condicional E se?
Usado para rever o tratamento a
cada momento, visando atender
as necessidades atuais e futuras
do cliente. Serve para o
conhecimento contínuo do cliente
e da prática, por seu caráter
dinâmico, desse modo pode-se
propor metas significativas de
curto e longo prazo.
Raciocínio ético É o elemento chave na tomada de
decisão clínica. Nele pondera-se
5
os riscos e benefícios para o
cliente , estabelece prioridades
de acordo com os desejos e as
demandas do cliente.
Para alguns dos RC citados a criação de um vínculo e escuta
qualificada são fatores determinantes para recolher as informações
necessárias e traçar metas significativas para o cliente.
VÍNCULO E RELAÇÃO TERAPEUTA-PACIENTE
Criar um relacionamento com o cliente e sua família é construir uma
relação terapeuta-paciente e um vínculo.
A relação terapeuta-paciente inicia antes mesmo do primeiro encontro,
com o planejamento e a acolhida. Vai determinar como aquela relação
irá funcionar, visando a confiança do cliente e o respeito.
O vínculo está diretamente ligado com a relação terapeuta-paciente,
pois é a partir do vínculo, da escuta qualificada e da observação do
discurso ocupacional que se conquista a confiança e o respeito da
família e do cliente.
É importante entender que sem vínculo, sem escuta qualificada e sem a
observação do fazer significativo, não existe terapêutica ocupacional.
PERFIL OCUPACIONAL (AOTA, 2015)
Dentro da “ Estrutura da Prática em Terapia Ocupacional - Domínios e
Processos” tem uma parte sobre a Avaliação.
O primeiro passo para a avaliação é o Perfil Ocupacional (PO). Esse
consiste na compreensão do que cliente tem feito atualmente, o que ele
quer e precisa fazer, o que ele pode fazer e o que atualmente é
importante e significativo para o cliente. Dessa forma, o PO aborda o
6
histórico ocupacional, as experiências, os padrões de vida diária,
interesses, valores e necessidades. É no PO que se identifica as razões
do cliente procurar pelo serviço de TO; as áreas de ruptura
ocupacional; os suportes e barreiras e as prioridades do cliente. Por
fim, o PO busca dizer quem é o cliente, o que ele fazia e faz, e o que
deseja fazer.
Fazendo um link com os Raciocínios Clínicos nota-se que para traçar
um PO do cliente são necessários 3 tipos de RC: o científico, o narrativo
e o interativo. Pois eles estão interrelacionados. Formam um
quebra-cabeça sobre o diagnóstico ocupacional, condição anterior e
atual pensando no futuro e histórico ocupacional.
MEDIDA CANADENSE DE DESEMPENHO OCUPACIONAL
(COPM)
É uma entrevista semiestruturada que ajuda o cliente a identificar
metas de tratamento e quantificá-las em relação a importancia,
qualidade do desempenho e grau de satisfação. A escolha das 5 metas
vai depender do tempo que o cliente ficará sendo acompanhado, da
história do cliente e do raciocínio clínico.
ATIVIDADE DE REVISÃO
1. A partir das leituras dos textos, diga com suas palavras o que é
necessário para a construção da Avaliação em terapia
ocupacional?
2. O que é, para que serve e quais os tipos de Raciocínio Clínico?
3. O que é, o que contém e qual a importância do Perfil
Ocupacional?
7
4. Quais os tipos de Raciocínios Clínicos são necessários para
traçar um Perfil Ocupacional completo?
5. Retomando tudo o que já foi estudado na disciplina, de forma
geral explique com suas palavras como podemos escolher um
objetivo terapêutico ocupacional?
6. O que é necessário para construir uma relação com o cliente e
sua família?
7. Qual a importância do Raciocínio Clínico?
8. O que é a COPM, quando deve ser aplicada, com qual objetivo e
com qual público?
9. O que é escuta qualificada?
10. Por qual (ais) motivo (os) é importante reavaliar e rever os
objetivos e a prática clínica?
REFERÊNCIAS
AOTA - ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE TERAPIA OCUPACIONAL et al. Estrutura da
prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo-traduzida. Revista de Terapia
Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 26, n. esp, p. 1-49,2015.
MANCINI, M.C.; COLEHO, Z.A.C. Raciocínio clínico em Terapia Ocupacional. IN:
DRUMMOND, A. CASTRO, E. D. Relação terapeuta-paciente. IN: Cavalcanti, A.;
Galvão, C. Terapia Ocupacional fundamentação e prática. Guanabara Koogan: Rio de
Janeiro, 2007
LAW M, et al. Medida Canadense de Desempenho Ocupacional - COPM. Organizadoras
Magalhães, LC, Magalhães, LV, Cardoso AA. Editora UFMG: belo Horizonte. 2009