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A importância dos minerais na nutrição animal

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA 
CURSO BACHARELADO EM AGRONOMIA 
DISCIPLINA NUTRIÇÃO ANIMAL BÁSICA 
 
 
SHEILA DOS SANTOS TAVARES 
ALISON SERGIO MOURA CASTRO 
PEDRO LUCAS OLIVEIRA DOS SANTOS 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DOS MINERAIS NA NUTRIÇÃO ANIMAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM - PA 
2021 
 
 
 
 
SHEILA DOS SANTOS TAVARES 
ALISON SERGIO MOURA CASTRO 
PEDRO LUCAS OLIVEIRA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DOS MINERAIS NA NUTRIÇÃO ANIMAL 
 
 
 
 
 
Revisão Bibliográfica apresentada a Universidade 
Federal Rural da Amazônia (UFRA), como 
requisito para a conclusão da disciplina de Nutrição 
Animal. 
 Docente: Dra. Jamile Andréa Rodrigues 
 
 
 
 
BELÉM-PA 
2021 
 
 
 SUMÁRIO 
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3 
2.CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS ....................................................................................... 5 
3.MACROMINERAIS ................................................................................................................ 6 
 3.1 CALCIO (Ca) ..................................................................................................................... 6 
 3.2FÓSFORO (P) ..................................................................................................................... 8 
 3.3 SÓDIO (Na) ...................................................................................................................... 10 
 3.4 CLORO (Cl) ..................................................................................................................... 12 
 3.5 ENXOFRE (S) ................................................................................................................... 13 
 3.6 MAGNÉSIO (Mg) ............................................................................................................. 15 
 3.7 POTÁSSIO (K) ................................................................................................................. 16 
4. MICROMINERAL ................................................................................................................ 17 
 4.1 IODO (I) ........................................................................................................................... 17 
 4.2 FERRO (Fe) ..................................................................................................................... 18 
4.3 COBRE (Cu) .............................................................................................................................. 19 
4.5 COBALTO (Co) ........................................................................................................................ 22 
 4.6 ZINCO (Zn) ..................................................................................................................... 23 
5.CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 25 
6.REFRÊNCIAS ........................................................................................................................ 26 
 
 
3 
 
 1.INTRODUÇÃO 
 LEPSCH (2011) define os minerais como elementos ou compostos químicos naturais, 
com composição definida, cristalizados e formados por processos físicos-químicos e geológicos 
inorgânicos que atuam na camada superficial da terra, sendo que nos seres vivos esses 
compostos são encontrados na sua forma iônica dissolvida em soluções aquosas. Os minerais 
são encontrados em todos os animais e plantas em diversas quantidades. No organismo, 
geralmente os minerais não estão combinados com outras moléculas, porém, podem ser 
combinados com outras moléculas orgânicas, como as enzimas, os hormônios, as proteínas e 
os aminoácidos, estimulando inúmeras reações químicas e enzimáticas, imprescindíveis ao 
desenvolvimento e manutenção do organismo. Pappas (2006), sobretudo na estruturação dos 
órgãos, tecidos, manutenção dos fluidos corporais, no controle de vias metabólicas (como 
ativadores em sistemas hormonais) e da pressão osmótica e o equilíbrio ácido-básico dos 
animais. Os minerais também são constituintes essenciais dos tecidos moles e dos fluídos do 
organismo, além de estarem envolvidas na performance reprodutiva, na manutenção do 
crescimento, nas propriedades do sangue em transportar oxigênio (hemoglobina), na função 
imune e entre outras funções fisiológicas do animal (COSMO et al.,2020) Eles ocupam de 2 a 
5% do peso corporal (GONZÁLEZ et al., 2019). 
 Hodiernamente, há um total de quarenta elementos são mais comumente encontrados em 
animais (CHAHAL et al., 2008), possuindo grande importância para as funções fisiológicas e 
regulatórias do metabolismo dos animais. Porém, seu excesso pode transtornos como as 
intoxicações e sua carência se manifestam de forma clínica, se não corrigido pode levar a morte 
súbita do animal quando ultrapassam a situação marginal, tendo características atípicas, tais 
como perda e/ou despigmentação do pelo, alterações na pele, aborto, diarreia, anemia, perda de 
apetite e de peso, anormalidades ósseas, alotrofagia (consumo de material estranho) e a baixa 
fertilidade (GONZÁLEZ et al 2019).Portanto, é de extrema importância que os minerais 
estejam na dietas de forma balanceadas considerando características fisiológicas do animal 
(raça, peso corporal, desempenho: estádio de lactação, reprodução e número de lactações), 
ambientais como o clima, manejo (distância diária percorrida, tipo de instalações, sistema de 
produção adotado (BAIÃO et al., 2003).E também, diagnóstico de deficiência de precisão para 
que não haja confundimentos com manifestações semelhantes a deficiências minerais tais como 
deficiência de proteína, parasitismos, efeitos de plantas tóxicas ou doenças 
4 
 
infecciosas.(GONZÁLEZ et al 2019). A tabela abaixo destaca os principais importantes e suas 
concentrações nos organismos dos animais. 
 
 Segundo Bertóli (2010), a ação dos minerais pode ser dividida da seguinte forma: 
energética: transferência de energia ligada ao metabolismo celular; plástica: constituintes 
fundamentais do protoplasma e das estruturas, crescimento e manutenção dos tecidos (ossos, 
músculos e gordura); físico-químico: contribuem para manter e estabelecer a pressão osmótica, 
equilíbrio ácido-base (K e Na), permeabilidade celular (Ca e Mg), regulação dos processos 
corporais e excitabilidade neuromuscular; e funcional: participam na constituição das enzimas, 
vitaminas, secreção e hormônios e fazem papel de transportadores (síntese de proteína e 
transportadores de oxigênio) 
 Os minerais podem desempenham essencialmente quatro funções (MCDONALD et al., 
2010). A primeira é a função estrutural, constituindo tecidos, como cálcio e fósforo no tecido 
esquelético (CHAHAL et al., 2008), bem como fósforo e enxofre nas proteínas do músculo 
(SUTTLE, 2010). A segunda função é a fisiológica, no qual se tem elementos como sódio, 
fósforo, cloro... atuando na corrente sanguínea, suco gástrico e líquido cérebro-espinhal 
Macrominerais g/Kg Microminerais mg/Kg Cálcio 15 Ferro 20 - 80 Fósforo 10 Zinco 10 - 50 
Potássio 2 Cobre 1 – 5 Sódio 1.6 Molibdênio 1 – 4 Cloro 1.1 Selênio 1 – 2 Enxofre 1.5 Iodo 
0.3 - 0.6 Magnésio 0.4 Magnésio 0.2 - 0.5 Cobalto 0.02 - 0.1 5 (SUTTLE, 2010), além da grande 
importância do sódio e do cálcio na regulação da contração muscular e do processo de 
polarização dos neurônios para a produção de impulsos nervosos (ALBERTS et al., 1997). A 
terceira função é a catalítica, onde atuam como coenzimas (SUTTLE, 2010), diminuindo aenergia de ativação da reação bioquímica, possibilitando a ocorrência de reações de outra forma 
5 
 
inviáveis. Por fim, os minerais podem ter funções regulatórias, por exemplo, regulando tanto a 
divisão quanto a diferenciação celular pela ação de cátions de cálcio (SUTTLE, 2010). 
 
2.CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS 
 Os minerais podem ser agrupados de acordo com dois critérios: quantidade de mineral 
requerido na dieta do animal, obrigatoriedade do mineral na dieta e, também, pela sua 
distribuição nos órgãos e tecidos. Como peculiaridade se distinguem de outros nutrientes, por 
não poderem ser sintetizados por organismos vivos 
 No primeiro critério quanto a necessidades dos animais podem ser classificados em 
macrominerais e microminerais. Os macrominerais estão em maior concentração no organismo 
animal em proporção aproximada no organismo animal são os seguintes: cálcio: 1,33%, fósforo: 
0,74%, potássio: 0,19%, sódio: 0,16%, enxofre: 0,15%, cloro: 0,11% e magnésio: 0,04%. O 
cálcio responde por 46% e o fósforo por 29% de todos os minerais no organismo. O restante 
dos macrominerais perfazem cerca de 24,7% do total de minerais (GONZÁLEZ,et al 
2019).Enquanto, que os microminerais (oligoelementos ou minerais traço), estão em 
concentrações pequenas (respondem apenas 0,3% do total mineral),porém são indispensáveis 
à saúde animal, uma vez que tem sido identificado que microminerais têm importantes funções 
no sistema imune bem como no desenvolvimento de resistência à patologias (cobre, zinco, iodo, 
selênio, ferro, cobalto, manganês, molibdênio, flúor e cromo) e os demais que se encontram em 
menor quantidade e que têm seus requerimentos expressos em partes por bilhão ppb “novos 
minerais traço” como o arsênico, boro, chumbo, lítio, níquel, e o silício.(LARSON, 2005).As 
deficiências mais comumente observadas em animais são as de cobre, cobalto e zinco, seguidas 
de selênio e iodo (GONZÁLEZ,et al 2019). 
 Recorrendo ao segundo critério, pode-se verificar duas classes: a primeira engloba os 
minerais essenciais e a segunda os não essenciais. Os minerais essenciais são aqueles que 
possuem atividade biológica conhecida como o Na, K, Ca, Mg, Zn, Fe, Se, Cr e Co (COSMO 
et al., 2020). Enquanto que, os elementos não essenciais são aqueles com função biológica 
parcial ou não totalmente não reconhecida (realizam nenhuma função essencial) no 
metabolismo do animal como o Br, Eu e Rb (CHAHAL et al., 2008), sendo fundamental na 
vida da manutenção da vida em função da sua presença nos alimentos. 
6 
 
 Ademais os minerais também podem ser classificados por sua distribuição dentro dos 
tecidos distribuídos em três posições sendo elas: os minerais osteotrópicos, isto é, aqueles 
localizados nos tecidos ósseos (GEORGIEVSKII et al., 1982).sendo constituem o maior local 
de armazenagem dos minerais (85% do total de minerais, basicamente de cálcio, fósforo e 
magnésio) GONZÁLEZ,et al 2019).,aqueles localizados no sistema reticulo endotelial; e, 
também, aqueles que não são específicos a um único tecido (GEORGIEVSKII et al., 1982). 
 Logo, os minerais podem interagir entre si, com outros nutrientes e fatores não-nutritivos 
da dieta, fazendo-se necessário ter conhecimento básico em nutrição animal para evitar 
desequilíbrios ou deficiências nutricionais. Estas interações podem ser sinérgicas ou 
antagônicas, podendo ocorrer no próprio ingrediente, no trato digestivo e durante os processos 
metabólicos de digestão e absorção. MUZUKA (2021). 
 
3.MACROMINERAIS 
 
3.1 CALCIO (Ca) 
 O cálcio é um metal alcalino que possui peso atômico igual a 40,08 e número atômico 
igual a 20.O cálcio é um dos minerais que mais funções exerce no metabolismo animal. A maior 
parte do cálcio presente no organismo constitui o esqueleto (99%) e o restante (1 a 2%) 
encontra-se distribuída nos tecidos e fluídos corporais, na forma ionizada (Ca2+) 
fisiologicamente ativa e na forma não ionizada, unido a proteínas, principalmente a albumina. 
 O cálcio plasmático está envolvido em vários processos fisiológicos, como regulação 
da atividade de sistemas enzimáticos, funções neurais, contração muscular e demais funções 
reguladoras do organismo (LEESON & SUMMERS,2001; BERTECHILIN,2006). 
 O cálcio tem papel fundamental em muitos processos biológicos, incluindo 
excitabilidade neuromuscular, permeabilidade de membranas, contração muscular, atividade 
enzimática, liberação de hormônios, e coagulação sanguínea, além de ser um componente 
essencial para a estrutura do esqueleto (GÊNOVA et al 2011). O Ca é necessário para ter um 
eficiente ganho de peso, sendo particularmente importante na produção de leite e de ovos, 
devido às altas quantidades de Ca que contêm esses produtos. Os requerimentos de Ca na 
alimentação animal são da ordem de 0,5% (base seca), sendo maior em vacas leiteiras em 
produção, em fêmeas em gestação e lactação e em animais em crescimento. Em galinhas de 
postura, o requerimento de Ca é da ordem de 3,5%. O Ca é essencial no processo da coagulação 
7 
 
sanguínea (GONZÁLEZ,et al 2019). Por outro lado, não foram observadas interações (P>0,05) 
entre os níveis de cálcio e fósforo disponível para as variáveis de desempenho. Os níveis de 
cálcio não influenciaram o desempenho (P>0,05) das codornas de corte aos 14 dias de idade, o 
que indica que 0,65% de cálcio foi suficiente para atender à exigência nutricional das aves nesta 
fase de criação. 
 O cálcio é um metal alcalino terroso de baixa dureza, prateado, que reage facilmente 
com o oxigênio do ar e com a água. Na natureza é encontrado principalmente como constituinte 
de rochas, como calcáreos, mármore (CaCO3), gipso (Sulfato de cálcio ou gesso - 
CaSO4.2H2O) e fluorita (CaF2). Ocorrendo também em dentes, cascas de ovos, pérolas e nas 
conchas de muitos animais marinhos, sendo considerado o quinto elemento mais abundante da 
terra (Peixoto, 2004). Outras fontes de cálcio são o leite, leguminosas, farinhas de peixe, carnes 
e ossos, fosfato bicálcico, os feno possuem valores intermediários (GONZÁLEZ,et al 2019). 
 A deficiência de cálcio, embora menos frequente, cobra importância nos bovinos de 
leite de alta produção e nas cadelas em amamentação causando doenças como a osteoporose, 
raquitismo, hipocalcemia da cadela (eclâmpsia) hipocalcemia nas vacas leiteiras, transtornos da 
paratireóide (GONZÁLEZ,et al 2019). Após o parto leva a uma baixa concentração de cálcio 
no plasma, com quadro de febre do leite (tetania, coma e morte), em função de um desequilíbrio 
na ação hormonal, logo após o parto, a vaca tem menor capacidade de mobilização de cálcio 
(BRANCO). O controle dos níveis de cálcio em fluidos extracelulares é vital para a saúde dos 
animais. Para manter uma constante concentração de cálcio em relação a variações de ingestão 
e excreção, mecanismos de controle endócrino estão envolvidos, com a participação de três 
principais hormônios (paratormônio, calcitonina e cholecalciferol (vitamina D),outros 
hormônios como corticoesteróides, estrógenos, tireóide, somatotropina e glucagon podem 
contribuir para a mantença do metabolismo do cálcio e homeostase do sistema esquelético. 
Como principais sintomas temos uma deformação (protusão) simétrica dos ossos malares do 
crâneo, sendo isto mais evidente nas laterais do chanfro, na porção média entre os olhos e as 
narinas, e também no maxilar inferior ou mandíbula, popularmente chamado de cara inchada( 
PUOLI FILHO et al., 1999; HINTZ ,2000; ESTEPA et al 2006 e MENDEZ CORRÊA,2007). 
 Entretanto, um consumo excessivo crônico de Ca ou vitamina D pode levar a uma 
hipercalcificação. Pode ocorrer calcificação do endotélio 18 das artérias e do 
coração,osteoporose (calcificação excessiva dos ossos), manqueira, dor e rigidez articular, 
causando muitas vezes impotência coeundi nos reprodutores. Também deve se considerar que 
um consumo excessivo de Ca pode interferir coma utilização de outros minerais e resultar em 
8 
 
deficiência de elementos essenciais como fósforo, magnésio, ferro, iodo, zinco e manganês. Em 
suínos tem se relatado um efeito antagônico entre um excesso de Ca com a vitamina K que pode 
causar síndromes hemorrágicas. O nível máximo de tolerância de Ca é de 2% (matéria seca) na 
dieta de ruminantes. Em consonância, as intoxicações causadas por vitamina D podem também 
estar relacionadas a tratamentos excessivos para prevenir hipocalcemia em vacas e pelo 
consumo de plantas tóxicas que contém compostos de intensa atividade de vitamina D 
(glicosídeo de 1,25-DHC). GONZÁLEZ,et al 2019). 
 A relação cálcio e o fósforo é importante e afeta a absorção de ambos, mas para bovinos 
de corte é muito menos crítica do que para a maioria dos outros animais (PERRY,1995). 
Pesquisas têm mostrado que bovinos de corte toleram a relação Ca:P até de 7:1, sem efeitos 
prejudiciais desde que os níveis de fósforo estejam adequados. 
 
3.2FÓSFORO (P) 
 
 O fósforo (P) é um não metal alcalino que possui peso atômico igual a 30,973 e número 
atômico igual a 15.O fósforo é o segundo elemento mais abundante no organismo animal (80-
88%) em ossos e dentes na forma de hidroxiapatita). A maioria do fosforo não esquelético 
concentra-se nas hemácias, nos músculos e no tecido nervoso. Na realidade, ele não existe como 
elemento livre, pois é muito reativo e sim na forma de fosfatos(GONZÁLEZ,et al 2019).Dentre 
os minerais que devem ser suplementados, o fósforo destaca-se por possuir diversas funções no 
organismo animal, pelo número e importância das funções que desempenha no organismo 
animal. Este mineral possui diversas funções no organismo animal, tendo importante função na 
formação de diversas macromoléculas indispensáveis no metabolismo (fosfolipídios, ácidos 
nucleicos, fosfoproteínas e coenzimas), bem como no metabolismo energético, formando 
adenosinas di e trifosfato (CHAHAL, 2008). Atuando no metabolismo na utilização e 
transferência de energia via ATP, GTP, AMP, ADP, creatina-fosfato, glicídios fosfatados, além 
de que todos os monossacarídeos precisam estar fosforilados para entrarem nas vias metabólicas 
(GONZÁLEZ,et al 2019), o fósforo está envolvido no crescimento e diferenciação celular, é 
um dos componentes dos ácidos nucleicos (DNA e RNA), associado com lipídios para 
formação dos fosfolípides, principalmente componentes da membrana plasmática, é 
considerado um sendo o principal tamponante intracelular, na forma de fosfato e visa a 
manutenção do equilíbrio ácido-base e osmótico.Ademais,possuem relevância significante na 
9 
 
atividade dos microrganismos do rúmen. A parte solúvel, participa das trocas energéticas ATP 
(TREIZANT, 2003). 
 As fontes de fósforo destinadas à nutrição dos animais, podem ser encontradas em fontes 
orgânicas (origem animal) e inorgânicas (rochas fosfáticas). Nas fontes de origem animal 
encontraram que o fósforo oriundo de proteínas de origem animal pode ser importante no 
processo de formação do animal por exemplo: farinha de penas, farinha de ossos, farinha de 
carne, farinha de peixe etc (CONEGLIAN,2020).Com exceção fontes são proibidas para 
ruminantes, porque podem causar a conhecida doença da “vaca louca”. Apenas a farinha de 
ossos calcinada é liberada para ruminantes. A farinha de ossos é moderadamente superiora ao 
fosfato bicálcico (CONEGLIAN,2020). 
 As fontes de origem vegetal como as pastagens, cereais, oleaginosas, na qual possuem 
fósforo na forma de "fitato”, porém, necessita ter enzimas específicas para quebrar essas 
ligações e deixar o fósforo disponível para ser absorvido. As aves e suínos não possuem essa 
enzima, sendo interessante oferecer a essas animais fontes inorgânicas de melhor absorção. 
 Além disso, diversos materiais podem atuar como fonte de fósforo, como por exemplo 
leite, grãos de cereais, produtos à base de carne peixe, dentre outros (MCDONALD et al., 
2010), dependendo do status de fósforo no solo, clima e maturidade do vegetal, pastagens 
podem também ser fontes adequadas de fósforo (SUTTLE, 2010) LIMA et al.,(1995) 
reportaram proporções médias de 19,1% de fósforo em quatro amostras de fontes de fósforo, 
variando de 17,4% até 22,1%. Tem sido reportado também que o mono dicálcio fosfato possui 
valor biológico superior na alimentação de frangos em 10%, em relação ao diflurionato de 
cálcio e 5% em relação ao dicálcio fosfato (WALDROUP, 1999), podendo ser, portanto, 
importante fonte de fósforo para essa espécie. Waldroup et al. (1965) encontraram que o fósforo 
oriundo de proteínas de origem animal pode ser importante no processo de formação do animal. 
 O fósforo pode ser inserido na dieta do animal de 3 modos: primeiro, elevando 
indiretamente a concentração de fósforo na planta que será utilizada como ração; segundo, pela 
seleção direta de alimentos que possuam quantidade significativas de fósforo na sua 
composição para satisfazer as necessidades nutricionais do animal; terceiro, é possível 
adicionar fontes de fósforo à ração, aumentando a oferta do mineral. 
 Os teores de fósforo considerados normais são maiores que 4,5 mg%.(TCORN,1991).A 
deficiência de fósforo é caracterizada pela concentração desse mineral menor que 2 mL/dL no 
plasma (SINGH, 2018).Os sintomas da carência de fósforo podem manifestar-se, por raquitismo 
em animais jovens, osteomalácia em animais já desenvolvidos, além da redução da fertilidade 
(CHAHAL, 2008),redução da ingestão do alimento, seguindo-se perda de peso, apatia geral, 
10 
 
deformidade e fraturas ósseas, endurecimento das articulações, claudicação, apetite alterado 
(TOKARNIA et al ., 1998). Em uma revisão sobre deficiência nutricional de 9 fósforo em 
gados, Karn (2001) salientou que esta deficiência acentuada de fósforo que pode A fim de 
suprir a deficiência deste mineral na dieta, os animais provocar mudanças comportamentais na 
alimentação destes animais ( como a ingestão de material estranhos como madeiras) ossos 
(osteofagia) e ou cadáveres (sarcofagia) materiais similares, agravando ao casos graves, estes 
animais morriam de intoxicações por Clostridium botulinum (botulismo epizóotico) por 
ingestão de ossos de carcaças contaminadas.(MOREIRA,2011) 
 Um ponto importante a se considerar no que tange o fósforo é a sua relação com a 
concentração de cálcio, uma vez que valores não adequados desta proporção (cálcio:fósforo) 
podem acarretar efeitos deletérios semelhantes àqueles causados pela deficiência de minerais 
(MCDONALD, 2010). Quian et al. (1996) tem reportado, em suínos, que uma razão de 
cálcio:fósforo tem efeitos negativos na fitase microbial, tendo resultados ainda mais graves 
quanto mais pobres em cálcio a dieta. Devido à deficiência generalizada desse mineral nas 
pastagens do Brasil, são indispensáveis à inclusão de fosfatos na mistura mineral fornecida aos 
bovinos em pastejo (TEIXEIRA et al ., 2011). 
 
3.3 SÓDIO (Na) 
 O sódio é um metal alcalino que possui peso atômico igual a 39,098 e número atômico 
igual a 11. formando 2,8% da crosta terrestre, sendo o principal cátion na hidrosfera. 
Entretanto, é um mineral que não aparece livre na natureza, mas ligado ao cloro e ao fósforo. 
No sal comum (halita), o sódio tem um número de coordenação igual a seis por sempre estar 
rodeado a seis de cloro LEPSCH (2011). Sua relevância na alimentação dos seres vivos é 
conhecida até mesmo antes de ser estabelecida a quantidade que deveria ingerida 
(UNDERWOOD; SUTTLE, 2003). Sendo o principal ânion do suco gástrico como parte do 
ácido clorídrico, ativação da amilase intestinal (MCDOWELL,1999). E primordial cátion do 
fluido extracelular, desempenhando, por meio da interação sódio e potássio papel importante 
na regulação do equilíbrio ácido-base e na regulação da pressão osmótica do organismo. Com 
as trocas de potássio ocorre a polarização da membrana celular, e com intercâmbiocom a 
glicólise afeta a permeabilidade celular. É importante composto da saliva de ruminantes e 
também atua em nas contrações musculares, transmissão de impulsos nervosos e transporte 
de glicose e aminoácidos (GIONBELLI et al., 2015).Por isso, os bovinos mantidos em pasto 
11 
 
necessitam ser suplementados com sódio, porque a maioria das forrageiras em geral são 
pobres no elemento (PERRY,1995). 
 Na alimentação das aves, as fontes de sódio são encontradas na água que consomem, 
no sal comum e nos grãos. Em dietas à base de milho e farelo de soja a quantidade de Na é 
baixa e não atendem as exigências diéticas (SILVA, FLEMMING e BORGES, 2000). 
Dependendo do solo e das características ambientais, as plantas podem ser fontes pobres de 
sodio ou fósforo. A dieta pode ter um grande impacto nas necessidades de sal dos animais. 
Dietas contendo diferentes quantidades de concentrados, pastagem, feno, silagem ou rações 
de subprodutos são responsáveis por grande parte da variação do sal , devido à ampla gama 
de concentrações de sódio e cloreto. (BERGER, 2006). 
 O primeiro sinal da deficiência dietética de sódio é um apetite exagerado para o sal, 
manifestando-se pelo hábito de roer, lamber ou chupar madeira, lamber ou ingerir solos e 
lamber o suor de outros animais (PERRY,1995). em ruminantes principais sinais são 
alotrofagia (consumo de material estranho), pelo áspero e seco, baixa produtividade, 
exaustão, atraso no crescimento em animais jovens, diminuição da produção de leite, perda 
de apetite e perda de peso. Nas mastites também aumentam as perdas de Na no leite.Enquanto 
que os sinais mais severos da deficiência incluem incoordenação motora, irritação, fraqueza 
e arritmia cardíaca, que pode levar o animal à morte (GONZÁLEZ,et al 2019) com 
manifesto da ausência do sódio ocorre no prazo de poucas semanas de uma dieta deficiente, 
devido não existir um órgão ou tecido específico de depósito no organismo. Indicando que 
o cloreto de sódio deva ser suprido em uma base constante aos animais em pastejo 
(PERRY,1995).Animais em lactação são mais suscetíveis à deficiência de sal porque o leite 
contém uma quantidade considerável de sódio e cloreto, logo, uma deficiência na dieta 
acabará por diminuir a produção de leite. (BERGER, 2006).Em monogástricos, uma 
deficiência de cloreto também pode se desenvolver quando níveis baixos de sal são 
fornecidos. Leach e Nesheim (2001), relataram que uma deficiência de cloreto em pintos 
resulta em uma taxa de crescimento extremamente pobre, alta mortalidade, sintomas 
nervosos, desidratação e cloreto do sangue reduzido. O bicarbonato de sódio é tão efetivo na 
recuperação do animal carente quanto o cloreto de sódio, indicando que o elemento realmente 
carente é o sódio (PERRY,1995).Intoxicação por sal, também conhecida como toxicidade ao 
cloreto de sódio ou síndrome da privação de água, ocorre em suínos e aves, e também em 
ruminantes, cães, cavalos e ovinos (SCARRATT et al. 1985, PRINGLE & BERTHIAUME, 
1988, THOMPSON, 2007, ZACHARY, 2007). Os sinais da intoxicação por sódio incluem 
12 
 
aumento exagerado do consumo de água, anorexia, perda de peso, edema, inquietação, 
paralisia, depressão, ataxia, mioclonia e coma. Dependendo da espécie, por exemplo, em 
suínos, podem aparecer sinais neurológicos, devido ao edema do córtex cerebral por aumento 
do fluido cerebro-espinhal, como incoordenação e convulsões, podendo levar a morte. Esses 
sinais aparecem quando a concentração plasmática de Na atinge níveis superiores a 170. 
 
3.4 CLORO (Cl) 
 O cloro é um halogênio com massa atômico 35,453 e número atômico 17, o cloro se 
encontra tanto nas células, quanto nos fluídos extracelulares é importante na digestão dos 
alimentos no estômago, onde é secretado na forma de ácido clorídrico, garantindo o pH ácido 
necessário. É o principal ânion do fluído extracelular, onde representa papel fundamental na 
manutenção da homeostasia eletroquímica (ANDRIGUETTO et al., 1982) 
 Assim como o sódio, o cloro também exerce papel fundamental para controlar a 
passagem de nutrientes para dentro das células, no equilíbrio ácido-básico e no controle do 
metabolismo da água (Lopes, 1998). Tanto o cloro quanto o sódio são absorvidos facilmente, 
mas um pode influenciar na absorção do outro (JARDIM, 1976). Uma adição de cloreto de 
sódio na dieta de animais de fazenda é considerada adequada no nível de 0,5% 
(RADOSTITS; HENDERSON, 1983).O cloro faz parte do suco gástrico, formando o ácido 
clorídrico para degradação das proteínas no abomaso, além de ser mediador no balanço 
ácido/básico do sangue e tem função de ativação das amilases (PERRY, 1995). 
 O cloro é essencial no equilíbrio hídrico e na regulação da pressão osmótica e no 
equilíbrio ácido básico onde desempenha um papel especial no sangue pela ação do desvio 
de cloretos. Além disso, no suco gástrico, tem contribuição especial na produção do ácido 
clorídrico para degradação das proteínas no abomaso, além de ser mediador no balanço 
ácido/básico do sangue e tem função de ativação das amilases (PERRY,1995). O cloreto das 
secreções gástricas é derivado do cloreto do sangue e normalmente é reabsorvido durante os 
últimos estágios da digestão no intestino grosso. Tanto a ingestão quanto a excreção do 
cloreto é inseparável das do sódio. O hormônio ADH intensifica a excreção de cloro e reduz 
a sua absorção pelos túbulos renais (STIVANIN,2014). 
 O cloro costuma ser tóxico quando ingerido em excessivas quantidades, e os animais 
não quando o ambiente em que vivem não dispõem de água para ser ingerido ou a água é 
13 
 
limitada. Nas quais a tolerância de sódio e cloro e outros minerais variariam conforme a 
espécie, adaptação, idade e condição física do animal. As características da toxicidade de 
cloro são observadas pelo aumento no consumo de água, anorexia, perda de peso, edema, 
sinais nervosos, paralisia e uma infinidade de outros sinais que são dependentes da espécie 
animal envolvida (GONZÁLEZ,et al 2019). 
 
3.5 ENXOFRE (S) 
 O enxofre é um elemento químico com massa atômica 32,065 e número atômico 16, 
sendo um dos elementos mais abundantes do planeta e está presente no organismo animal 
tanto em forma mineral quanto orgânica (BERCHELLI, 2006).A maior parte do enxofre do 
organismo, encontra-se nas proteínas, não só sob a forma de aminoácidos sulfurados 
(metionina e cistina), como também em algumas vitaminas possuem enxofre na sua molécula 
como a biotina e tiamina. Sendo fundamental para os hormônios que são sintetizados pela 
metionina. Ademais, nos tecidos de sustentação do organismo, os líquidos sinoviais e nas 
secreções encontram-se enxofre na forma de sulfato (COSMO,2020). Por tanto, é importante 
na alimentação dos animais, pois sua deficiência compromete que os microrganismos 
transformem a fonte de enxofre em síntese proteica microbiana do rúmen (BERCHELLI, 
2006).Sendo que no rúmen, o enxofre é essencial para os micro-organismos responsáveis 
pela digestão da celulose, pelo aproveitamento das fontes de nitrogênio não protéico e pela 
síntese das vitaminas do complexo B. As bactérias ruminais podem incorporar o enxofre 
inorgânico, presente nas plantas, em componentes orgânicos. A absorção e a assimilação dos 
aminoácidos sulfurados são determinadas pelos níveis de proteína e energia no alimento 
(GONZÁLEZ,et al 2019).É observada nos animais a relação com os aminoácidos sulfurados, 
tais como metionina, cisteína, cistina e taurina, e das vitaminas sulfuradas, biotina e tiamina, 
fazendo parte, portanto, de proteínas, enzimas, hormônios, co-enzimas e pigmentos que 
fazem parte da respiração celular.(GONZÁLEZ,et al 2019). 
 Existe variadas fontes de enxofre: aminoácidos sintéticos, sais de sulfato como: sulfato 
de sódio, sulfato de amônio, sulfato de cálcio e enxofre elementar, chamado “flor de enxofre” 
ou “enxofre ventilado”, poréma principal fonte é absorvida através dos aminoácidos 
sulfurosos (SILVA, 2016). Segundo Netto (2009) A fonte inorgânica mais utilizada para 
suplementar enxofre é a “flor de enxofre” e de fontes orgânicas são metionina e 
14 
 
carboquelatado. Ele ainda afirma que o enxofre carboquelatado, ao aumentar a quantidade 
total de protozoários ciliados, melhorou o fluxo de proteína microbiana para o abomaso e 
intestino delgado 
 A deficiência do enxofre acarreta o aumento de microrganismos no rúmen que não 
utilizam o lactado, e assim ocorre o acúmulo desse ácido no rúmen, sangue e urina Por 
consequência pode afetar redução do apetite e crescimento muscular do animal, tontura, 
lacrimejamento e levar a morte (MCDOWELL,1992). Dentre os problemas clínicos 
causados por esse desbalanço mineral pode-se destacar em ovinos: anormalidades na 
pigmentação e queratinização da lã e pelo, anemia, 19 anomalias esqueléticas e ataxia 
enzoótica. (GUEDES, 2018).A flora microbiana dos ruminantes tem capacidade de converter 
o enxofre inorgânico em compostos orgânicos sulfurados, que são utilizados pelo animal ou 
pelos próprios microrganismos do rúmen (GONZÁLEZ,et al 2019).Outro fator é o aumento 
do uso de nitrogênio não proteico (NNP) para suplementar parte da proteína na dieta dos 
ruminantes, tendo como consequência deste produto a ocorrência de carência de enxofre. 
Quando se usa ureia como fonte nitrogenada em ruminantes, é necessária a suplementação 
com S (na forma de sulfato) para não haver deficiência. (GONZÁLEZ,et al 2019). 
 É mais provável de ocorrer intoxicação por S em animais suplementados com 
substâncias que contenham o mineral, tais como sulfato de amônia, para fornecer nitrogênio 
não proteico, ou sulfato de Ca, como fonte de Ca. A causa da toxicidade é a formação de 
ácido sulfídrico (H2S) pela flora gastrointestinal, composto que deprime a motilidade 
ruminal e causa transtornos nervoso e respiratório. Em ovelhas, foi determinado um valor de 
0,4% como nível tolerável de S na dieta. Segundo estudos de Guedes (2018) em ovelha, 
ocorre interação entre molibdênio, enxofre e cobre. Essa interação ocorre em maior 
intensidade em ruminantes pela relação do S com o metabolismo ruminal.Sintomas de 
intoxicação por enxofre incluem anorexia, perda de peso, constipação, diarreia, depressão, e 
por vezes a morte. O enxofre, assim como o molibdênio, tem relação com o metabolismo do 
cobre, de forma que quanto maior for o teor de enxofre e molibdênio, maior serão os 
requerimentos de cobre. Assim, um excesso de enxofre pode induzir quadros similares à 
deficiência de cobre.(GONZÁLEZ,et al 2019).A concentração máxima tolerável de enxofre 
em dieta de bovinos tem sido estimada em 0,40% e níveis excedentes a este podem resultar 
em grave intoxicação.(GONZÁLEZ,et al 2019) 
 
15 
 
3.6 MAGNÉSIO (Mg) 
 
 O magnésio é um não metal alcalino terroso que possui peso atômico igual a 24,305 e 
número atômico igual a 12, aproximadamente 70% do magnésio encontra-se formando o 
esqueleto e exerce função estrutural, os 30% restantes são encontrados no interior das células 
e nos líquidos do organismo (COSMO e tal 2011) é um elemento extremamente importante 
para o metabolismo de carboidratos e lipídios e dos líquidos intra e extracelular dos animais. 
 As principais funções do magnésio são na reprodução, pois tem grande participação 
nos ovários, principalmente quando estão ciclando aumentando a mitose das células 
granulares e foliculares ovarianas (na formação do folículo) e das células do corpo lúteo. Isso 
afeta diretamente a reprodução do gado, pois os níveis sanguíneos de estrogênio e 
progesterona são controlados. Quando a mitose celular está boa, o ovário se desenvolve, o 
folículo cresce normalmente e com a participação de outro mineral, o selênio forma o folículo 
ovulante dominante, o de Graff. (Barbosa e Silva, 2009).No interior das células o magnésio 
atua como ativador de enzimas da rota da glicólise e em casos de deficiência ocorre a falta 
de glicólise no sistema nervoso. Além disso, estar ligado ao desenvolvimento do esqueleto, 
a transmissão de impulsos nervosos e ativação neuromuscular (COSMO e tal 
2011).Apresenta interação com o magnésio e cálcio (GIONBELLI et al., 2015).Para os 
bovinos de leite os níveis de proteína, Ca, P e K influenciam as necessidades de Magnésio 
(UNDERWOOD,1981),estando diretamente ligado à exigência produtiva do animal. No 
rúmen, o enxofre é essencial para os micro-organismos responsáveis pela digestão da 
celulose, pelo aproveitamento das fontes de nitrogênio não proteico e pela síntese das 
vitaminas do complexo B. As bactérias ruminais podem incorporar enxofre inorgânico, 
presente nas plantas, em componentes orgânicos. A absorção e a assimilação dos 
aminoácidos sulfurados são determinadas pelos níveis de proteína e energia nos alimentos 
(GONZÁLEZ,et al 2019). 
 A deficiência de magnésio no animal também se manifesta por outros sinais clínicos, 
tais como: crescimento retardado, hiperirritabilidade e tetania, anorexia, incoordenação 
muscular e motora, convulsões. O quadro clínico mais característico da carência de magnésio 
é a tetania dos pastos, quando os níveis séricos do elemento podem estar até dez vezes abaixo 
do normal. Contudo, a susceptibilidade dos bovinos à deficiência de magnésio acentua-se à 
medida que os animais avançam em idade, devido a uma dificuldade progressiva em 
16 
 
mobilizar o mineral do esqueleto, e a uma redução da capacidade de absorção intestinal do 
elemento (UNDERWOOD,1981). 
 Segundos estudos de González, et al (2019).É difícil ocorrer intoxicação de Mg 
considerando os alimentos naturais, mas é possível uma toxicose devido à excessiva 
suplementação de magnésio. Sinais clínicos de uma toxicos e por magnésio incluem letargia, 
problemas na locomoção, diarreia, anorexia, baixo rendimento, sonolência e até a morte. 
Ruminantes podem tolerar 0,5% de Mg na alimentação.) o magnésio possui baixa toxidade, 
e a sua quantidade poderia chegar a 1000ppm. Mesmo as forrageiras apresentando grandes 
quantidade de magnésio, a toxidade ainda é baixa, só ocorreria se o teor fosse muito alto 
(NRC, 2006). Em relação aos carneiros (WATSON et al., 1973), observou que com altas 
concentrações (entre 0 e 8000 ppm) de duas fontes de suplementação de magnésio (MgO, 
MgCO3) houve redução na ingestão de alimentos e no ganho de peso; porém, consideraram 
o uso desses suplementos como seguro. Para (MCDOWELL 1985 1985). 
 
3.7 POTÁSSIO (K 
 Importância na Nutrição Animal, funções, deficiência, toxidade, exigências 
nutricionais, fontes e suplementação, interações com outros minerais.O potássio é o principal 
cátion intracelular das células dos mamíferos, mantendo com isso o volume intracelular, 
além de manter o potencial de repouso da membrana celular, portanto, desordens da 
concentração de potássio afetam membranas excitáveis como células musculares 
(SONAGLIO,2012). 
 De acordo com a Embrapa, apesar de requerimentos dietéticos altos de potássio, a 
maioria dos alimentos encerram este mineral em concentrações adequadas. A deficiência de 
potássio (K) é difícil de acontecer e de ser avaliada em bovinos sob pastejo. A degradação 
contínua das pastagens pode favorecer a redução na disponibilidade deste elemento para os 
animais, possibilitando o aparecimento da deficiência. Quando as pastagens estão maduras, 
principalmente em áreas de B. humidicula, a concentração de K reduz-se a níveis deficientes. 
 Situações muito estresse, como diarreias, pode aumentar os requisitos de K para 
bovinos. Teores de 3% na dieta de bovinos podem interferir na utilização do magnésio. O 
aumento da concentração do magnésio na dieta oferece proteção contra a toxicidade do 
potássio McDowell (1994 apud Embrapa.). 
17 
 
 
4. MICROMINERAL 
4.1 IODO (I) 
 Importância na Nutrição Animal, funções, deficiência,toxidade, exigências 
nutricionais, fontes e suplementação, interações com outros minerais.Segundo informações 
do Ministério da saúde (2007) o iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros 
animais. No organismo humano ele é utilizado na síntese dos hormônios produzidos pela 
tireóide. Estes hormônios têm dois importantes papéis: atuam no crescimento físico e 
neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia, principalmente na manutenção do 
calor do corpo. São muito importantes para o funcionamento de vários órgãos como o 
coração, fígado, rins, ovários e outros. 
 De acordo como McDowell, (1980) A única função conhecida do iodo é a sua 
participação na síntese dos hormônios tireoidianos. Animais com hipofunção da tireóide, 
como ocorre no bócio simples, apresentam uma diminuição da troca de energia e liberação 
de calor pelos tecidos e uma redução do metabolismo basal (apud WARKENTIN ,2003) 
 WARKENTIN (2003) relata que principal manifestação da deficiência de iodo em 
suínos é a queda nos índices reprodutivos. O nascimento de leitões mortos ou sem pelo, a 
muito é observado em regiões deficientes em iodo. A deficiência de iodo em ruminantes 
jovens é manifestada por fraqueza, animais que nascem cegos, sem pelo ou mortos. 
 As espécies de animais deferem amplamente em sua suscetibilidade à toxidade de 
iodo, mas todos podem tolerar níveis de iodo em excesso aos seus requerimentos. No caso 
dos bovinos, os animais lactantes são mais suscetíveis em relação aos adultos. Os sinais de 
toxidade apresentados são: queda no apetite, lacrimação excessiva, descamação da pele, 
dificuldade para engolir alimentos e tosse. Para ovinos os sinais apresentados são queda no 
apetite, anorexia, hipotermia e baixo ganho de peso. (BERNADÁ,2004) 
 De acordo com o informado pela Embrapa Gado de Corte, no Brasil praticamente não 
existem dados de pesquisa sobre a deficiência de iodo ou sobre os resultados de sua 
suplementação aos rebanhos. Entretanto, são bastante conhecidos os históricos de natimortos 
ou neonatos fracos, sem pelos, edemaciados e com o "pescoço grosso" (bócio) em rebanhos 
bovinos de regiões interioranas onde não se faz a suplementação das vacas com sal iodado. 
18 
 
 
4.2 FERRO (Fe) 
 Importância na Nutrição Animal, funções, deficiência, toxidade, exigências nutricionais, 
fontes e suplementação, interações com outros minerais.De acordo com DUARTE, (2020) o 
ferro está dentre os oito elementos químicos mais abundantes na crosta terrestre, o ferro 
figura em quarto lugar com cerca de 5% em massa. Os outros elementos são oxigênio 
(46,6%), silício (26,72%), alumínio (8,13%), cálcio (3,63%), sódio (2,83%), potássio 
(2,59%) e magnésio (2,09%). Esses elementos correspondem aproximadamente a 97,59% da 
massa da crosta terrestre. É possível, pois, inferir que a crosta terrestre é formada 
principalmente por compostos de oxigênio na forma de óxidos, hidróxidos e alumino 
silicatos. 
 O ferro é um metal de transição e a extensão de sua utilidade biológica está na 
capacidade de existir em diversos estados de oxidação e de formar muitos complexos 
diferentes. Em alguns aspectos, o ferro pode ser considerado como um oligoelemento, 
necessário em quantidades relativamente pequenas como cofator de muitas enzimas. 
Entretanto, sua presença em quantidades muito maiores em na proteína, a hemoglobina, faz 
com que as necessidades do organismo sejam mais difíceis de corrigir do que as de outros 
oligoelementos metálicos, sendo mais com seu desequilíbrio WORWOOD (1996, apud 
ALENCAR et al. 2002). 
 A deficiência de ferro não é comum em animais em pastejo devido ao alto teor de ferro 
nas forrageiras. Entretanto, animais mantidos confinados e alimentados com concentrados 
de misturas de grãos e dieta a base de leite contendo ferro limitado, podem desenvolver sua 
deficiência. Altas cargas parasitarias ou hemorragias também podem levar a deficiência de 
ferro (GOULARTE,2014).Os ruminantes jovens estão mais sujeitos à deficiência de ferro 
porque o leite é pobre no elemento, exibindo sinais de anemia microcítica normocrômica, 
baixo ganho de peso, letargia, incapacidade de suportar o esforço circulatório, respiração 
laboriosa após exercício moderado, redução de apetite, atrofia das papilas da língua e palidez 
das mucosas visíveis. Dificilmente a deficiência de Fe acomete animais adultos, a menos que 
ocorra considerável perda de sangue por parasitoses ou outra doença McDOWEL ( 1999, 
apud Barbosa et al,2009). 
 
19 
 
4.3 COBRE (Cu) 
 Importância na Nutrição Animal, funções, deficiência, toxidade, exigências 
nutricionais, fontes e suplementação, interações com outros minerais.O cobre é um 
micromineral essencial para todos os organismos vivos. A sua importância biológica, 
funcional e estrutural está relacionada com as funções metabólicas de enzimas cupro-
dependentes como a, citocromo-C-oxidase, lisil oxidase, superóxido dismutase, entre outras, 
as quais catalisam reações fisiológicas importantes relacionadas com a respiração, biosíntese 
de melanina, metabolismo da dopamina, homeostase do ferro e defesa antioxidante(DÍAZ et 
al, 2015). 
 O conhecimento da fisiologia nutricional do cobre (Cu) surgiu na Austrália através de 
estudos com ovinos apresentando intoxicação crônica de cobre. Esse elemento é componente 
de diversas enzimas que atuam no metabolismo animal. É essencial para produção de 
hemoglobina, na formação dos ossos, pigmentação dos pêlos e lã, além de estar envolvido 
no funcionamento do coração e do sistema nervoso central.As funções do Cu estão 
primariamente ligadas à capacidade catabólica de enzimas, mas na deficiência dele também 
se observa alterações no metabolismo de proteínas e de lipídios em vacas leiteiras. O 
envolvimento do Cu em muitos processos oxidativos e enzimáticos pode fazer com que sua 
deficiência tenha consequências generalizadas, em vez de efeitos específicos 
diagnosticáveis. Sua deficiência comumente causa morte embrionária, atividade ovariana 
subótima, depressão do estro, taxa de concepção reduzida, retenção de placenta, distocia 
eproblemas ósseos (BARCELOS et al. 2010).A deficiência de Cu foi diagnosticada, no 
Brasil, pela primeira vez, em bovinos no Estada do Piauí, em bovinos como causa de mau 
estado nutricional (TOKARNIA et al.1960) e, em ovinos, como responsável pela ataxia 
enzoótica, o "escancho" (TOKARNIA et al. 1966). 
 A toxicidade de cobre depende da espécie animal, a espécie doméstica mais 
suscetível são os ovinos, o sinal de intoxicação em bovinos e ovinos é uma crise hemolítica, 
caracterizada por hemoglobinemia e hemoglobinúria, associada com icterícia acentuada e 
problemas na fertilidade (Andriguetto et al., 1982). 
 Em todo mundo, e também no Brasil, o cobre e o cobalto são os dois microelementos 
que mais frequentemente estão envolvidos em estados carências nos bovinos. Em geral, as 
deficiências desses elementos determinam quadros clínico-patológicos relativamente 
característicos. Hemossiderose acentuada em baço, linfonodos e, eventualmente, fígado, 
20 
 
sugere deficiência de cobre. A deficiência de Cu é comum em ruminantes seja ela na forma 
primária ou ligada a outros minerais em excesso como o Zn. Se os níveis de Cu circulante 
na matriz são marginais, qualquer situação que reduza sua disponibilidade pode 
comprometer o feto e o embrião. O Cu se distribui por vários tecidos, principalmente na 
forma de complexos orgânicos, muitos deles metaloproteínas, que funcionam como enzimas 
(BARCELOS et al. 2010). 
 A hipocrupose, também conhecido como a insuficiência do cobre no organismo, pode 
ser causada por alimentação errada de cobre na dieta animal, ou por menor disponibilidade 
deste nutriente na alimentação oferecida a ele, aliás, os sintomas desta deficiência são, 
normalmente, diarreia, pelos despigmentados, queda da produtividade e redução da atividade 
cupê enzimáticas(DÍAZ et al, 2015).Se formos analisar em escala mundial, a hipocrupose é 
a segunda insuficiência mineral mais comum na criação de gados, visto que as pastagens 
geralmente são pobres neste mineral, necessitando de suplementação. A fonte principal deste 
mineral é a dietética. As exigências de cobre para bovinos e ovinos são aproximadamente as 
mesmas, variando entre 4 a 8 mg/Kg de matéria seca (MS). As principais fontes inorgânicas 
de cobre utilizadas pela indústria são variadas. Entre as principais fontes, tem se o óxido de 
cobre (CuO), o carbonato de cobre (CuCO3Cu(OH)2), sulfato de cobre(CuSO4H2O) e o 
sulfato de cobre pentahidratado(CuSO45H2O), sendo este último o mais utilizado no Brasil, 
por estar 100% disponível em relação às demais fontes deste importante mineral (Gattás & 
Barbosa, 2004). 
 Nas duas últimas décadas, tem sido sugerida a utilização de fontes mais solúveis de 
cobre. A associação de minerais com compostos orgânicos, presentes nos alimentos, aumenta 
a disponibilidade destes minerais para o organismo animal. Desta forma, a disponibilidade 
dos minerais quelatados é superior a 90%, sendo demonstrado em alguns estudos, que a 
utilização de minerais que latados, pode melhorar o crescimento, reprodução e sanidade de 
animais.No caso do cobre, são conhecidos o Cu-lisina, histidina (Zhou et al., 1994), ou citrato 
cúprico, os quais permitem melhorar o desempenho dos animais e, ao mesmo tempo, reduzir 
a deposição de cobre no meio ambiente. 
 
 
4.4 MOLIBDÊNIO (Mo) 
21 
 
 Importância na Nutrição Animal, funções, deficiência, toxidade, exigências 
nutricionais, fontes e suplementação, interações com outros minerais.Apesar dos tecidos do 
corpo do animal apresentarem pequenas quantidades de molibdênio, esse elemento é um 
mineral fundamental para a manutenção da vida dos animais. Dentre os órgãos corporais, o 
fígado e os rins são os que apresentam maiores quantidades desse mineral, sendo que a 
absorção do Mo ocorre no trato intestinal e sua secreção é pela via urinária (NRC, 2007). 
 Está presente em quantidades mínimas nos tecidos animais e vegetais. Nos seres 
vivos o molibdênio está provavelmente, ligado a proteínas e como componente de diversas 
enzimas. O molibdênio interfere com o metabolismo do cobre. Em níveis altos em touros 
verificou-se sintomas de diarreia, diminuição do crescimento, bloqueio do instinto sexual, 
com lesões do epitélio germinal e das células intersticiais (Andriguetto et al., 1982).O nível 
baixo de molibdênio também tem sido relatado, em ovinos produz cálculos renais de xantina, 
nas aves causa diminuição da eclodibilidade e distúrbios de emplumagem. Participa de vários 
complexos enzimáticos e atua no catabolismo das bases púricas (Andriguetto et al., 1982). 
 MILTIMORE & MASON (1971) argumentaram que mais importante que a ingestão 
absoluta de Cu e/ou Mo seria a concentração relativa desses elementos nas pastagens. Por 
exemplo, no Reino Unido, a "peat scours" era comum nos animais mantidos em pastagens 
com concentrações subnormais de Cu e conteúdo maior do que o normal de Mo. No mesmo 
país, a "teart syndrome" ocorria em pastagens cujo conteúdo de Cu mostrava-se 
aparentemente normal, mas a concentração de Mo era bem maior que a encontrada nas 
pastagens mencionadas anteriormente. 
 Baseados nisso, EL-GALLAD et al. (1983) sugeriram que uma relação Cu:Mo, na 
dieta menor que 2, pode provocar deficiência de Cu em bovinos, ressaltando que é mais 
importante a relação Cu:Mo que os níveis dietéticos dos elementos. Concentrações de Mo 
entre cinco e 6ppm podem causar intoxicação em vacas se a relação Cu:Mo for menor que 
2:1 e se níveis altos de sulfato estão presentes na dieta; porém concentrações de Mo menores 
que 1ppm podem provocar efeitos tóxicos, se a entrada de Cu é lenta e a entrada de enxofre 
é alta (WITTENBERG & BOILA, 1988). 
 Há outra teoria sobre a possibilidade do Mo ser mais importante nessa interação que 
o Cu, mostrando efeitos tóxicos no metabolismo que o Cu pode anular (HUMPHRIES et al., 
1983; LADEFOGED & STÜRUP, 1995), sendo, portanto um problema de excesso de Mo 
antes que deficiência de Cu, em outras palavras molibdenosis e não hipocuprosis. 
 
22 
 
 
4.5 COBALTO (Co) 
 
 Importância na Nutrição Animal, funções, deficiência, toxidade, exigências 
nutricionais, fontes e suplementação, interações com outros minerais. O cobalto é um mineral 
ligado a uma molécula orgânica, que se liga a aminoácidos via ligação coordenada covalente, 
formando uma substância estável e eletricamente neutra, ou seja, não sofre influência de 
outros componentes da dieta como fibras e gorduras. (VANDERGRIFT, 1984). 
 O cobalto possui várias funções, podemos dizer que a mais importante é a sua 
participação direta na formação das hemácias e do ácido fólico, através da vitamina B12, que 
se encontra estocada no fígado (ORTOLANI, 2002). 
 Consoante a Lehninger (1985) a carência de vitamina B12 não possibilita a formação 
de hemoglobina, e causa lesões no sistema nervoso central. Além desta função podemos 
lembrar ainda a ligação no metabolismo de glicose e na síntese de metionina. (Criação de 
gado leiteiro na Zona Bragantina,2005). Como antagonistas da vitamina B12 podemos citar 
a colestiramina, colquicina, neomicina, melformina e fenformina, também pelo fenobarbital, 
pruridona e fenitoína, que allteram o metabolismo da cobalamina no líquido cérebro espinhal 
(NELSON, 2010). Além dessas substâncias podemos citar o zinco, que também como o 
cobalto se liga a metionina, onde o excesso de um leva a deficiência de outro (LOWE, 1994). 
 A absorção nos ruminantes de cobalto é baixa, em torno de 3%. (Mc DOWELL, 
1992).Mas dentre as diferentes espécies, os ruminantes é a que tem maior necessidade , onde 
neles o cobalto é absorvido pelos microrganismos do rúmen para realizar a síntese de 
vitamina B12, onde a deficiência de cobalto resultará em um déficit de vitamina que levara 
à problemas na metabolização do propionato (Mc DONALD et al.; 2002). Problemas nessa 
metabolização os animais terão problemas na formação de glicose, que regula a glicemia nos 
ruminantes. (NRC, 2001). 
 O cobalto pode encontrados em carbonatos de cobalto com 46-55%, sulfatos de cobalto 
com 21% e cloretos de cobalto 24,7%, com formas inorgânicas (CRIAÇÃO DE GADO 
LEITEIRO NA ZONA BRAGANTINA, 2005).O cobalto está presente no fígado, nos rins, 
no pâncreas, no baço e no timo, e em menor quantidade nos tecidos nervosos e na 
musculatura. (ANDRIGUETTO, 2008). 
23 
 
 O mecanismo de toxicidade do Co, evidenciado experimentalmente nos processos 
metabólicos e em orgãos e glândulas, inclui (Tsalev, Zaprianov, 1983): substituição do Zn 
pelo Co em enzimas Zn-dependente, provocando deficiência de zinco (Marshall,Bangert, 
1995); alterações no metabolismo de carboidratos com diminuição da utilização de glicose, 
na captação do oxigênio e na produção de energia; inativação de enzimas oxido-redutivas 
levando à depressão na oxidação beta de ácidos graxos de cadeia longa, na mitocôndria do 
miocárdio. Este mecanismo provoca danos a elementos mitocondriais e, consequente 
degeneração de sarcomas, levando a aumento da atividade de enzimas do miocárdio no soro; 
aumento da fração a-globulina e do ácido neuramínico, que é um constituinte de fração desta 
proteína; inibição da tirosina iodinase com diminuição reversível na captação de iodo pela 
tireóide; danos às células a das ilhotas de Langerhans no pâncreas, provocando 
hiperglicemia; nos rins, danos às células do epitélio dos túbulos proximais, com proteinúria 
e glicosúria no fígado, prejuízo da função hepática com infiltração gordurosa, alterações 
enzimáticas nos hepatócitos, resultando no aumento de enzimas hepáticas no soro. 
 
4.6 ZINCO (Zn) 
 Importância na Nutrição Animal, funções, deficiência, toxidade, exigências 
nutricionais, fontes e suplementação, interações com outros minerais.Ozinco tem papel 
essencial no metabolismo do ácido nucléico e de proteínas, por conseguinte, nos processos 
fundamentais de multiplicação celular. Ademais, o mesmo é um elemento estrutural ou 
ativador de uma série de enzimas. Ele é necessário para a adequada formação e 
funcionamento do sistema imunológico na primeira fase de vida do animal (EMBRAPA). 
 Ele pode ser considerado um dos minerais mais amplos e utilizados pelos organismos, 
realizando várias funções fundamentais (O´DELL, 1992). Participa de mais de 300 
atividades enzimáticas (MCCALL; HUANG & FIERKE, 2000); dentre os processos 
metabólicos, ele se destacar na síntese e degradação de carboidratos, lipídeos e proteínas; 
manutenção do sistema imunológico, transcrição e tradução de polinucleotídeos 
(SALGUEIRO, 2000); interações hormonais também são realizadas auxiliando na 
efetivação de locais receptores, no armazenamento e secreção (MCDOWELL, 1999). 
 A função do zinco é relacionada aos sistemas enzimáticos associados com o 
metabolismo dos ácidos nucléicos, síntese de proteínas e metabolismo de carboidratos. Em 
24 
 
tecidos com crescimento rápido, a deficiência de zinco diminui a síntese de DNA e RNA 
impossibilitando a divisão e o desenvolvimento da célula (McDowell, 1992). Além do mais, 
o zinco é componente da timosina, hormônio sintetizado pelas células do timo que controla 
as células imuno mediadas (NRC, 2001). 
 A absorção do zinco pode ser afetada pela interação exercida por outros elementos 
como cálcio, cobre e ferro. Porém, a sua absorção pode ser melhorada pelo magnésio, 
fosfatos e vitamina D (McDowell, 1992). O aumento da indisponibilidade do zinco pode ser 
entendida como uma possível quantidade elevada de fitato no alimento (Van Soest, 1994). 
O mesmo ainda diz que tal fato pode ser por consequência da deficiência em não-ruminantes, 
pois o fitato se liga ao mineral tornando-o indisponível, o que provavelmente não ocorreria 
em ruminantes e outros animais com fermentação pré-gástrica, visto que ocorreria 
decomposição desse complexo, liberando o zinco para absorção. Porém, González & Silva 
(2003) considera que a deficiência por complexação com fitatos pode ocorrer em ambos. 
 A carência de zinco traz como principais sintomas ou prejuízos a perda do apetite, 
demora do crescimento, ressecamento e , problemas de pele, incluindo ressecamento, 
rachaduras, paraqueratose, doenças fúngicas, rachaduras dos cascos, fotossensibilização, 
assim como pelos ressecados e sem brilho, alterações do crescimento, queda nos índices de 
fertilidade de machos e fêmeas, menores produções de carne e leite, menor eficiência 
alimentar, e principalmente a queda acentuada da imunidade, com maior incidência de 
doenças em geral, incluindo mastites e menor eficiência de ação das vacinas(FORNAZARI 
NETO, [S.I.]). 
 De acordo com Underwood, (1977), a concentração sanguínea de vitamina A ideal é 
mantida pela atividade do zinco, onde participa na síntese do transporte proteico do retinol, 
relacionado a saúde da visão. Mesmo em baixas concentrações, o zinco está difundido 
igualmente entre as células, podendo concentrar-se em tecidos especializados, apresentando-
se em altos níveis (HERNÁNDEZ, 2001). 
 Um estudo realizado com 21 indivíduos demonstrou que a absorção de zinco é 
dependente de sua concentração no lúmen, e que o jejuno foi a porção intestinal onde ocorreu 
maior absorção (Lee et al. ,1989). A absorção de zinco pela superfície da borda em escova é 
controlada homeostaticamente por mecanismos de difusão e processos mediados por 
carreadores. Em situações de baixa ingestão ocasiona a elevação da capacidade de transporte 
por carreadores, e diante da alta ingestão alimentar, torna-se proeminente um mecanismo de 
difusão passiva sem saturação (Jackson MJ et al, 1989).Enquanto que o zinco presente em 
25 
 
altas concentrações nas células pode interferir com outros processos metalo-dependentes ou 
inibir proteínas. Um aumento na concentração de zinco disponível, induz a síntese de 
tioneína, por meio da ação do zinco sobre os fatores de transcrição zinco-dependentes, 
formando a metalotioneína (MT). Na presença de baixas concentrações de zinco na célula, o 
zinco é liberado da MT(Maret W, 2000). 
 Segundo ANDRIGUETO et al (1983), NRC (1996), SANDSTRÖM (2001), e 
UNDERWOOD (1977) o Fe, o Ca e o Cu interagem negativamente com o Zn. O aumento 
da concentração destes elementos na dieta impede a absorção de Zn o que prejudica o 
crescimento e impossibilita as funções imunológicas. Ainda segundo UNDERWOOD 
(1977), o crescimento e consequente ganho em peso comprometido pela deficiência da 
absorção do Zn, é devido, em partes, a queda no consumo causado pela deficiência deste 
elemento na dieta, em ratos. Estudos feitos por MALCOM-CALLIS et al. (2000) utilizando 
diferentes níveis de ZnSO4 na ração de novilhos em terminação com 20, 100 ou 200 mg 
Zn/kg de MS observaram que as concentrações suplementares de Zn na dieta de terminação 
não influenciaram o ganho em peso médio diário (GMD) e a conversão alimentar (CA) do 
lote dos animais. 
 
5.CONCLUSÃO 
 Com tudo o que foi exposto sobre a importância dos minerais na nutrição animal, bem 
como suas funções, interações e atributos, entende- se que os macronutrientes e 
micronutrientes são responsáveis por funções vitais no organismo mesmo em menores 
concentrações que proteínas, carboidratos, por exemplo. Porém, dependendo de sua 
funcionalidade, são essenciais para a manutenção e regulação dos organismos. Deficiências 
e distúrbios graves podem ocorrer caso haja ausência ou queda nos níveis de um ou mais 
nutrientes, sendo necessária suplementação racional e lógica, baseando-se nas exigências de 
cada animal. 
 É importante ressaltar que seja feita a disponibilidade adequada dos minerais na 
alimentação, não somente para terapia curativa no diagnóstico de deficiências, a fim de suprir 
as necessidades nutricionais, mas de modo a favorecer melhoria nos resultados da cadeia 
produtiva. Existem diversos elementos considerados essenciais para o 
26 
 
desenvolvimento do organismo, dentre eles os minerais fazem parte da composição de 
diversas estruturas do corpo, além de fazerem parte dos processos de manutenção e 
desenvolvimento fisiológico (COSMO; GALERIANI, 2020). Portanto, entende-se que a 
importância dos elementos para os animais, tendem a variar de acordo com a espécie mesmo 
dentro da mesma espécie 
 
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