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AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE Prof. Dr. VITOR PAINELLI CONCEITO DE FLEXIBILIDADE CONCEITO DE FLEXIBILIDADE “Execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de gerar lesão”. Hallmann e Hettinger (1983) “Amplitude de movimento que uma articulação pode realizar”. Monteiro (2005) • Alongamento: é a forma de trabalho que visa a manter ou aumentar os níveis de flexibilidade e a realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física possível. ALONGAMENTO ACSM (2011): - Frequência de 2 a 3 vezes por semana; - 2 a 4 séries para um determinado grupamento; - 10 a 30 segundos por série até ‘ponto de ligeiro desconforto’ ALONGAMENTO – recomendações atuais (não oficiais) - Todos os tipos de alongamento se mostraram eficazes em melhorar a flexibilidade a partir de 4 semanas de execução; - Contudo, o alongamento estático demonstrou superior eficácia quando comparado aos outros tipos (ex: dinâmico; facilitação neuromuscular proprioceptiva); - Utilização de um volume semanal mínimo de 5 a 10 minutos para cada grupamento muscular; - Frequências de, no mínimo, 2x/semana para se obter melhoras na flexibilidade (melhoras estatisticamente maiores com frequências de 5 vezes por semana); MANIFESTAÇÕES DA FLEXIBILIDADE MANIFESTAÇÕES DA FLEXIBILIDADE Badaro et al. (2007) Tendões e ligamentos – 10% Cápsulas Articulares – 47% Músculos – 41% Pele – 2% Johns e Wright (1962) ESTRUTURAS LIMITANTES DA FLEXIBILIDADE FATORES LIMITANTES DA FLEXIBILIDADE ACHOUR JUNIOR, 2007 FATORES LIMITANTES DA FLEXIBILIDADE ACHOUR JUNIOR, 2007 FATORES LIMITANTES DA FLEXIBILIDADE ACHOUR JUNIOR, 2007 ) FATORES LIMITANTES DA FLEXIBILIDADE ACHOUR JUNIOR, 2007 •AUMENTAR A MOBILIDADE ARTICULAR; •AUMENTAR A AMPLITUDE DOS MOVIMENTOS INERENTES À UMA ATIVIDADE; •OFERECER A POSSIBILIDADE E CAPACIDADE AO ATLETA DE DESEMPENHAR E APERFEIÇOAR MOVIMENTOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS; •FACILITAR A EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA; POR QUE SER FLEXÍVEL E AVALIAR A FLEXIBILIDADE? RODRIGUES E CARNAVAL (1985) 3 GRUPOS DE TESTES: AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE 2) TESTES ANGULARES: 1) TESTES LINEARES: 3) TESTES ADIMENSIONAIS: Calculam linearmente a distância entre uma extremidade e outra de um ou mais seguimentos corporais. Caracterizam-se por expressar os resultados em ESCALA DE DISTÂNCIA OU CENTÍMETROS. Calculam o ângulo formado entre dois segmentos que se opõem na articulação. Caracterizam-se por expressar os resultados em GRAUS. Caracterizam-se pela INTERPRETAÇÃO DOS MOVIMENTOS ARTICULARES, comparando-os com uma FOLHA DE GABARITO. 1)TESTES LINEARES BANCO DE WELLS SENTAR E ALCANÇAR (Wells e Dillon, 1952) • Mede a flexibilidade da articulação do quadril e coluna; •Teste ativo, executado sem auxílio. SENTAR E ALCANÇAR (Wells e Dillon, 1952) Posicionamento Inicial Posicionamento Final • Fazer 2 movimentos para familiarização; • 3 tentativas com um intervalo de 30 seg. • Manter a posição por 2 seg. 1)TESTE LINEAR CLASSIFICAÇÃO SENTAR E ALCANÇAR (1985) 1)TESTES LINEARES 1)TESTES LINEARES - Confiabilidade Confiabilidade do teste de sentar e alcançar Sessão de teste 1 Sessão de teste 2 Erro típico percentual BOA CONFIABILIDADE! 1)TESTE LINEAR - alternativas Teste ‘Dedos ao Solo’ / ‘Toe Touch Test’ (Kippers e Parker, 1987) Teste de Schober (Schober, 1937) - Boa reprodutibilidade intra- e inter-avaliador; - No entanto... Fraca correlação com os valores de amplitude de movimento obtidos em radiografias (ou seja, validade questionável); Altura da espinha ilíaca póstero-superior - Auxílio da força gravitacional; Método que permite a avaliação da variação angular das articulações. 2) TESTES ANGULARES GONIÔMETRO FLEXÍMETRO Posicionamento correto do equipamento é fundamental para a confiabilidade da medida 2) TESTES ANGULARES MARCAÇÃO DE PONTOS ANATÔMICOS Posição inicial Posição final 2) TESTES ANGULARES Flexão de Quadril Extensão de Quadril 2) TESTES ANGULARES Rotação Interna do Quadril Rotação Externa do Quadril 2) TESTES ANGULARES Adução do Ombro Extensão do Ombro Rotação Medial do Ombro 2) TESTES ANGULARES - flexímetro 2) TESTES ANGULARES – Reprodutibilidade BOA REPRODUTIBILIDADE INTRA-AVALIADOR! REPRODUTIBILIDADE INTER-AVALIADOR QUESTIONÁVEL.... A m p li tu d e d e m o v im e n to m é d ia (e m g ra u s ) Número da sessão de teste 3) TESTES ADIMENSIONAIS TESTE DE BLOOMFIELD (BLOOMFIELD E WILSON, 2000): - 15 movimentos em 7 grupos articulares: Tornozelo, Joelho, Quadril, Tronco, Punho, Cotovelo e Ombro; Movimentos: Membros Inferiores (6); Tronco (3) e Membros Superiores (6). - Escala 1 a 4 em escala crescente Valor 1 – pequena Valor 2 – média Valor 3 – grande Valor 4 – muito grande - Sem tabela de referência na literatura para a avaliação do estado do indivíduo; OBS: Aceita-se valores intermediários 3) TESTES ADIMENSIONAIS FLEXITESTE (Araújo e Pavel, 1986): - 20 movimentos em 7 grupos articulares: Tornozelo, Joelho, Quadril, Tronco, Punho, Cotovelo e Ombro; Movimentos: MI (8); tronco (3) e MS (9) – DIVERSAS ARTICULAÇÕES!!! - Escala 0 a 4 em escala crescente Valor 0 – muito pequena Valor 1 – pequena Valor 2 – média Valor 3 – grande Valor 4 – muito grande - Teste passivo (avaliador executa os movimentos até o ‘limite’ do avaliado) 3) TESTE ADIMENSIONAL Sequência recomendada das CINCO alterações de posição, da seguinte forma: a) I, II e V (deitado em decúbito dorsal) b) III, VI, X, XI, XVII, XVIII, XIX e XX (deitado em decúbito ventral) c) VIII (deitado em posição lateral) d) IX e VII (sentado) e) XVI, XII, XIII, XIV, XV e IV (em pé) ≤ ≥ CLASSIFICAÇÃO FLEXÍNDICE 3) TESTE ADIMENSIONAL 8 movimentos FLEXITESTE MODIFICADO 3) TESTE ADIMENSIONAL CLASSIFICAÇÃO FLEXÍNDICE MODIFICADO ≤ ≥ 3) TESTE ADIMENSIONAL
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