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1. Os lados de um triângulo retângulo ABC (ângulo reto em A) medem 5, 12 e 13. Calcule −→ AB · −→ AC + −→ BA · −−→ BC + −→ CA · −−→ CB. Temos as seguintes hipóteses: .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ........................................................................................................................................................................ ................................ C BA · || −→ AB|| = || −→ BA|| = 12, || −→ AC|| = || −→ CA|| = 5 e || −−→ BC|| = || −−→ CB|| = 13. Como o ângulo A é reto, devemos ter também, −→ AB · −→ AC = −→ BA · −→ AC = −→ CA · −→ AB = 0. Logo, −→ AB · −→ AC + −→ BA · −−→ BC + −→ CA · −−→ CB = 0 + −→ BA · ( −−−−−−−−−→ KONDOBA+ −→ AC) + −→ CA · ( −→ CA+ −→ AB) = = −→ BA · −→ BA+ −→ BA · −→ AC + −→ CA · −→ CA+ −→ CA · −→ AB = = || −→ BA||2 + 0 + || −→ CA||2 + 0 = 122 + 52 = 169 Isso poderia ser feito também da seguinte maneira: −→ AB · −→ AC + −→ BA · −−→ BC + −→ CA · −−→ CB = −→ AB · −→ AC + −−→ BC · ( −→ BA− −→ CA) = 0 + −−→ BC · ( −→ BA+ −→ AC) = = −−→ BC · −−→ BC = || −−→ BC||2 = 132 = 169 • Outra resolução alternativa Temos que −→ AB · −→ AC = || −→ AB|| · || −→ AC|| · cos(90o) = 0 −→ BA · −−→ BC = || −→ BA|| · || −−→ BC|| ·cos(AB̂C) = || −→ BA|| · || −−→ BC|| · || −→ BA|| || −−→ BC|| = || −→ BA||2 = 122 = 144 KONDO −→ CA · −−→ CB = || −→ CA|| · || −−→ CB|| · cos(AĈB) = || −→ CA|| · || −−→ CB|| · || −→ CA|| || −−→ CB|| = || −→ CA||2 = 52 = 25 Portanto, −→ AB · −→ AC + −→ BA · −−→ BC + −→ CA · −−→ CB = 0 + 144 + 25 = 169. 2. O plano π é determinado pelas retas r : x + z = 5 = y + 4 e s : X = (4, 1, 1) + λ(4, 2,−3). Obtenha equações gerais dos planos que distam 2 de π. Observamos que A = (4, 1, 1) ∈ r ∩ s e B = (0, 1, 5) ∈ r mas B = (0, 1, 5) /∈ s. Portanto r e s são retas concorrentes. Temos que, −→ AB = (−4, 0, 4) é vetor diretor da reta r e ~s = (4, 2,−3) 1 Prova Substituta Resolvida de Geometria Analítica é vetor diretor da reta s. Esses vetores são vetores diretores do plano π, determinado pelas retas r e s. Como A = (4, 1, 1) ∈ π, temos que uma equação geral de π é dada por: π : ∣∣∣∣∣∣ x− 4 y − 1 z − 1 −4 0 4 4 2 −3 ∣∣∣∣∣∣ = 0 ou seja, π : −2x+ y − 2z + 9 = 0. Se α é um plano tal que dist(α, π) = 2, então α deve ser paralelo ao plano π. Assim, α : −2x+ y − 2z + d = 0 para algum d ∈ R, d 6= 9 e dist(α, π) = dist(A,α). Logo, 2 = dist(A,α) = | − 2 · 4 + 1 · 1− 2 · 1 + d|√ (−2)2 + 12 + (−2)2 = |d− 9| 3 ou seja, d = 3 ou d = 15. Assim, existem dois planos que distam 2 de π: α1 : −2x+ y − 2z + 3 = 0 e α2 : −2x+ y − 2z + 15 = 0 3. Seja {~a,~b,~c} uma base ordenada (não necessariamente ortonormal). Mostre que, para todo vetor ~x vale a igualdade: ~x = [~x,~b,~c] [~a,~b,~c] · ~a+ [~a, ~x,~c] [~a,~b,~c] ·~b+ [~a, ~b, ~x] [~a,~b,~c] · ~c Obs.: [~u,~v, ~w] denota o produto misto dos vetores ~u,~v e ~w, ou seja, [~u,~v, ~w] = (~u ∧ ~v) · ~w Como E = {~a,~b,~c} é uma base ordenada temos que existem escalares α, β, γ ∈ R tais que, ~x = α~a+ β~b+ γ~c Assim, [~x,~b,~c] = [α~a+ β~b+ γ~c,~b,~c] = α[~a,~b,~c] + β[~b,~b,~c] + γ[~c,~b,~c] = = α[~a,~b,~c] + 0 + 0 = α[~a,~b,~c] Como E = {~a,~b,~c} é L.I. segue que [~a,~b,~c] 6= 0. Logo, α = [~x, ~b,~c] [~a,~b,~c] Analogamente, [~a, ~x,~c] = [~a, α~a+ β~b+ γ~c,~c] = α[~a,~a,~c] + β[~a,~b,~c] + γ[~a,~c,~c] = = 0 + β[~a,~b,~c] + 0 = β[~a,~b,~c] de onde segue que β = [~a, ~x,~c] [~a,~b,~c] Também, [~a,~b, ~x] = [~a,~b, α~a+ β~b+ γ~c] = α[~a,~b,~a] + β[~a,~b,~b] + γ[~a,~b,~c] = = 0 + 0 + β[~a,~b,~c] = γ[~a,~b,~c] de onde segue que γ = [~a,~b, ~x] [~a,~b,~c] 2 4. Determine as retas tangentes à eĺıpse E : 4x2 + 2y2 = 1 que são paralelas à reta s : y = 2x; A reta tangente à eĺıpse E : 4x2 + 2y2 = 1 no ponto (x0, y0) tem equação: 4x0x + 2y0y = 1. Como essa reta deve ser paralela à reta s : 2x − y = 0 então, deve existir λ ∈ R tal que (4x0, 2y0) = λ · (2,−1). Desta forma, devemos ter x0 = −y0 e como (x0, y0) ∈ E segue que, 4(−y0)2 + 2y20 = 1, ou seja, y0 = ± 1√6 . Concluimos então que existem duas retas, r1 e r2, tangentes à eĺıpse E que são paralelas à reta s : yKONDO = 2x, a saber, r1 : 4x− 2y = √ 6 e r2 : −4x+ 2y = √ 6 5. Considere a hipérbole H : 4x2 − 4 = y2. Determine uma equação da parábola P , cuja reta diretriz coincide com a asśıntota de H que possui coeficiente angular positivo, e cujo foco é dado por F = (3, 0). Temos queH : x2− y 2 4 = 1. Assim, o semi-eixo transverso mede a = 1 e o semi-eixo conjugado mede b = 2. As asśıntotas são dadas por, s1 : y = b a x = 2x e s2 : y = − b a x = −2x. Dentre essas duas asśıntotas, a que possui coeficiente angular positivo é s1, cuja equação pode também ser escrita como s1 : 2x− y = 0. Queremos determinar uma equação da parábola P com foco F = (3, 0) e reta diretriz d : 2x− y = 0. Um ponto P = (x, y) pertence a P se, e somente se, dist(P, F ) = dist(P, d). Mas, dist(P, F ) = dist(P, d) ⇔ (x− 3)2 + y2 = |2x− y| 2 22 + (−1)2 ⇔ x2 − 6x+ 9 + y2 = 4x 2 − 4xy + y2 5 ⇔ 5x2 − 30x+ 45 + 5y2 = 4x2 − 4xy + y2 ⇔ x2 + 4xy + 4y2 − 30x+ 45 = 0 Logo, P : x2 + 4xy + 4y2 − 30x+ 45 = 0 6. Determine o que a cônica C : −2x2 + 3xy+ 2y2 + 3x− y− 1 = 0 representa e faça um esboço dessa cônica. Temos que −2x2 + 3xy + 2y2 + 3x− y − 1 = 0 ⇔ ( x y ) · ( −2 3 2 3 2 2 ) · ( x y ) + ( 3 −1 ) · ( x y ) − 1 = 0 • Autovalores de Q = ( −2 3 2 3 2 2 ) det ( −2− x 3 2 3 2 2− x ) = 0 ⇔ (−2− x)(2− x)− 9 4 = 0 ⇔ x2 − 4− 9 4 = 0 Logo, os autovalores de Q são λ1 = 5 2 e λ2 = −52 . • Autovetor ~v1 associado ao autovalor λ1 = 52( −2− 5 2 3 2 3 2 2− 5 2 ) · ( x1 x2 ) = ( 0 0 ) ⇔ 3x1 = x2. Assim, se α = {~e1, ~e2} é a base ortonormal que compôe o sistema de coordenadas xy, temos que um autovetor unitário ~v1, associado a λ1 = 5 2 é dado por [~v1]α = ( 1√ 10 3√ 10 ) . 3 • Autovetor ~v2 associado ao autovalor λ2 = −52 Sabemos que ~v2 deve ser unitário e ortogonal a ~v1. Logo um tal ~v2 é dado por [~v2]α = ( − 3√ 10 1√ 10 ) . Se [~v]α = ( x y ) e [~v]β = ( X Y ) , sendo β = {~v1, ~v2} então, −2x2 + 3xy + 2y2 + 3x− y − 1 = 0 se, e somente se, 5 2 X2 − 5 2 · Y 2 + ( 3 −1 )( 1√ 10 − 3√ 10 3√ 10 1√ 10 )( X Y ) = 1 ⇔ 5 2 X2 − 5 2 Y 2 + ( 0 − √ 10 ) · ( X Y ) = 1 ⇔ 5 2 X2 − 5 2 Y 2 − √ 10Y = 1 ⇔ 5 2 X2 − 5 2 (Y 2 + 2 √ 10 5 Y + 10 25 ) + 1 = 1 ⇔ 5 2 X2 − 5 2 ( Y + √ 10 5 )2 = 0 Trata-se portanto de duas retas concorrentes, r1 : Y = X − √ 10 5 e r2 : Y = −X − √ 10 5 (coordenadas com respeito ao sistema XY ). .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. .......... ......... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... .............. ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....................... ................... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ...................... ................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... .................... ....................................... X Y r1 r2 0 x y .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. .............. ............. ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ...... 7. A intersecção do plano π : x+ 2 √ 5 = 0 com o elipsóide Ω : x2 + 9y2 + 4z2 = 36 é uma eĺıpse. Determine o centro, os focos, os vértices e a excentricidade dessa eĺıpse. Se (x, y, z) ∈ π∩Ω então, x = −2 √ 5 e x2 + 9y2 + 4z2 = 36, ou seja, 9y2 + 4z2 = 36− 20 = 16. Portanto, (x, y, z) ∈ π ∩ Ω ⇔ x = −2 √ 5 e y2( 4 3 )2 + z222 = 1 Assim, na equação reduzida da eĺıpse temos, a = 2, b = 4 3 e c = √ 22 − ( 4 3 )2 = √ 20 3 Portanto, O centro da eĺıpse é: C = (−2 √ 5, 0, 0) 4 Os focos da eĺıpse são: F1 = (−2 √ 5, 0,− √ 20 3 ) e F2 = (−2 √ 5, 0, √ 20 3 ) Os vértices da eĺıpse sobre a reta focal são: A1 = (−2 √ 5, 0,−2) e A2 = (−2 √ 5, 0, 2) Os vértices da eĺıpse sobre a reta não focal são: B1 = (−2 √ 5,−4 3 , 0) e B2 = (−2 √ 5, 4 3 , 0) A excentricidade da eĺıpse é: e = c a = √ 20 6 5
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