Buscar

Evolução da Comunicação e Tecnologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTERPRETAÇÃO
PRÉ-VESTIBULAR 1PROENEM.COM.BR
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
E DA COMUNICAÇÃO24
A comunicação sempre fez parte das sociedades humanas 
e, de forma decisiva, essa capacidade comunicativa construiu 
a evolução humana e seus modelos de organização social. Ao 
longo do tempo, as informações que eram passadas de forma 
oral materializaram-se pela escrita e constituíram um patrimônio 
cultural que era passado de geração a geração.
As formas de comunicar e de informar foram evoluindo ao longo 
dos séculos. Rochas, tábuas, papiros, a humanidade desenvolvia 
novas tecnologias que permitiam o armazenamento, a transmissão 
e o acesso a informações. Legiões de copistas reproduziam livros 
manualmente até serem suplantados pelos tipos móveis da prensa 
de Gutemberg. Em passagens de tempo cada vez mais curtas, os 
conhecimentos se multiplicavam, as informações produziam cada 
vez mais livros, revistas, panfletos e jornais.
Ideologias manifestavam-se, leis tornavam-se conhecidas e, ao 
mesmo tempo, não eram poucas as tentativas de impedir o acesso 
a esses conhecimentos: proibições de publicações ou mesmo de 
instalação de gráficas conviviam com listas de livros censurados 
para determinados públicos, crenças e povos. A informação e o 
conhecimento conferiam poder a quem os possuía e apresentava-
se como um perigo caso fosse disseminado.
Mas as revoluções do engenho humano não podem ser paradas 
e dia após dia, década após década, surgiam mais inventos, 
mais possibilidades para a disseminação do conhecimento. 
O letramento foi ampliado em inúmeras sociedades, as artes 
levavam mensagens ideológicas e definiam nacionalidades, grupos 
se organizavam, difundiam suas ideias e mesmo comunicavam-se 
de forma cifrada.
O século XX trouxe o rádio e a televisão como meios de 
comunicação de massa. O desenvolvimento dessas novas 
tecnologias permitiu que o acesso à informação se tornasse fácil e 
rápido. Por outro lado, acentuou o poder daqueles que comandavam 
esses meios: quem domina a informação, domina a sociedade.
Esses modelos de comunicação funcionam em uma única 
direção: o emissor lança as informações para milhões de 
espectadores. A informação virou um produto de consumo e, com 
ele, toda a ideologia subjacente a quem produz o discurso. Uma 
das verdades incontestáveis é aquela que postula a inexistência 
de um discurso neutro. Todos, desde os donos dos meios de 
comunicação ao redator de um texto, possuem alguma intenção ao 
produzir seus discursos. Desta forma, jornais, telenovelas, filmes 
e tantos outros “produtos” apresentam bem mais do que aquilo 
que sua superfície discursiva faz notar; existem comportamentos, 
ideias e visões que são expostas de maneira a influenciar a visão 
da sociedade e sua própria construção cultural.
Em meio a um cenário de expansão de todas essas formas de 
comunicação, empresas investem em comerciais para alavancar 
vendas de seus produtos ou simplesmente fazer propaganda de 
suas marcas e das suas propostas de estilo de vida. A sociedade é 
bombardeada cada vez mais com mais informação e entender na 
plenitude os significados das mensagens passou a ser um desafio 
para cada indivíduo.
Se em séculos anteriores seria possível que um indivíduo 
conhecesse praticamente toda a produção de conhecimento 
reunida nos livros, isso se tornou impossível na contemporaneidade. 
A produção de conhecimento e informações atingiu níveis que 
jamais possibilitarão a um indivíduo conhecer nem sequer a 
milésima parte daquilo que se produziu.
O final do século XX ainda assistiu a uma nova revolução, a 
Internet. Com a popularização dos computadores, os meios digitais 
associados em rede trouxeram uma nova visão à construção de 
conhecimentos. O espectador, antes passivo diante dos meios 
de comunicação, passava a colaborador ativo na transmissão de 
informações por meio de redes sociais e tantos outras ferramentas 
que são criadas quase que diariamente.
O centro de poder da informação foi abalado, com a 
horizontalização do domínio dos saberes e a influência de pessoas 
comuns sobre a sociedade, independentemente de aparecer nos 
grandes meios de comunicação de massa. Hoje, indivíduos contam 
com milhões de seguidores que lhes acompanham os pensamentos, 
ideologias e tantos outros conteúdos que são veiculados.
A cultura audiovisual eletrônica da atualidade proporciona à 
sociedade, sobretudo aos jovens, outras informações, novos ou 
velhos valores, diferentes saberes resultando em uma nova forma 
de ler e compreender o mundo em que vivem.
Atualmente as tecnologias passam despercebidas na vida 
cotidiana, por já estarem completamente adaptadas à cultura, de 
forma que as atividades mais comuns são realizadas com produtos, 
equipamentos e processos projetados especificamente para 
efetivá-las. Existe uma impressão de que todas as ações humanas 
sempre foram feitas da maneira como hoje são realizadas ou que 
estas são as formas mais corretas de se realizá-las. Muitas vezes, 
a constante inovação causa a aceitação de uma realidade como se 
ela sempre tivesse sido assim.
Professores, estudiosos e outras referências não são mais 
os detentores exclusivos do conhecimento e as bibliotecas 
virtualizaram-se, estando disponíveis a um clique do mouse ou 
a um toque na tela. Da mesma forma, pela velocidade do mundo 
atual, vendem-se resumos e superficialidades como substitutos de 
antigos conhecimentos.
A integração cada vez maior de indivíduos em redes 
colaborativas ou sociais possibilita o compartilhamento de 
visões pessoais ao lado de impressões subjetivas tomadas como 
fatos. Como tudo o que se produz está subordinado à ideologia, 
não são poucas as vezes que opiniões são colocadas a serviço 
de interesses comerciais ou políticos de maneira a ignorar e 
contraria fatos, fazendo informações falsas circularem livremente 
e alcançarem status de verdade para boa parcela da população. A 
era da informação é também a era das fake news. 
Por tudo isso, estar atento aos sistemas de informação e 
comunicação, conhecer seu funcionamento e entender a forma 
como se constroem os discursos é fundamental para ser um bom 
leitor na sociedade moderna, que oferece tantas informações e 
conhecimentos ao mesmo tempo em que permite a existência 
de armadilhas que capturam os incautos para a difusão de ideias 
estranhas ao próprio indivíduo.
Entre os recursos para a construção dos discursos, estão as 
imagens, as formas e as próprias cores utilizadas na linguagem 
visual. Figuras de linguagem, palavras-chave e desconstruções 
semânticas exprimem outro lado na forma de estruturar informações 
para atrair leitores. Mas talvez nada se compare com a revolução 
provocada pelo hipertexto, conceito que possibilitou a construção 
de uma nova maneira de se relacionar com as informações.
Sua importância advém do fato de estabelecer um processo de 
enunciação não linear e não hierarquizada, possibilitando ao leitor 
a multiplicidade de direções em sua leitura, permitindo a formação 
PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR2
INTERPRETAÇÃO 24 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
de uma trama textual, sem que haja sequências ou regras impostas 
à leitura. Nesse modelo de diálogo a construção interdiscursiva não 
depende apenas do enunciador, pois o papel do interlocutor é ativo, 
construindo sua própria cadeia relacional, gerando conexões que 
orientam sua própria forma de entender os discursos.
Esses “saltos” são possibilitados por links, espécies de nós que 
conectam discursos. Essa ideia – longe de ser algo contemporâneo 
(foi enunciada em 1945, por Vannevar Bush, apesar de o termo 
hipertexto só aparecer nos anos sessenta) – parte da concepção de 
que nossos pensamentos, ideologias e enunciados não se organizam 
de maneira hierárquica, mas formando teias em que se associam 
concepções culturais, sociais e individuais. Essa rede é formada 
por nossos conhecimentos e pelos quais saltamos intuitivamente, 
interagindo de maneira interdiscursiva e intertextual de maneira 
associativa, não linear.
PROTREINOEXERCÍCIOS
01. Cite como os livros eram reproduzidos antes da invenção da 
prensa.
02. Descreva como a invenção da prensa de Gutemberg interferiu na 
comunicação.
03. Indique como os modelos de comunicação passaram a funcionar 
após o século XX.
04. Explique como a Internet interferiu na divulgação de informações.
05. Defina o hipertexto.
PROPOSTOS
EXERCÍCIOS
01. (ENEM) Com o texto eletrônico, enfim, parece estar ao 
alcance de nossos olhos e de nossas mãos um sonho muito 
antigo da humanidade, que se poderia resumir em duas palavras, 
universalidade e interatividade.
As luzes, que pensavam que Gutenberg tinha propiciado aos 
homens uma promessa universal, cultivavam um modo de utopia. 
Elas imaginavam poder, a partir das práticas privadas de cada um, 
construir um espaço de intercâmbio crítico das ideias e opiniões. O 
sonho de Kant era que cada um fosse ao mesmo tempo leitor e autor, 
que emitisse juízos sobre as instituições de seu tempo, quaisquer 
que elas fossem e que, ao mesmo tempo, pudesse refletir sobre o 
juízo emitido pelos outros. Aquilo que outrora só era permitido pela 
comunicação manuscrita ou a circulação dos impressos encontra 
hoje um suporte poderoso com o texto eletrônico.
CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. 
São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; UNESP, 1998.
No trecho apresentado, o sociólogo Roger Chartier caracteriza o 
texto eletrônico como um poderoso suporte que coloca ao alcance 
da humanidade o antigo sonho de universalidade e interatividade, 
uma vez que cada um passa a ser, nesse espaço de interação social, 
leitor e autor ao mesmo tempo. A universalidade e a interatividade 
que o texto eletrônico possibilita estão diretamente relacionadas à 
função social da internet de 
a) propiciar o livre e imediato acesso às informações e ao 
intercâmbio de julgamentos.
b) globalizar a rede de informações e democratizar o acesso aos 
saberes.
c) expandir as relações interpessoais e dar visibilidade aos 
interesses pessoais.
d) propiciar entretenimento e acesso a produtos e serviços.
e) expandir os canais de publicidade e o espaço mercadológico.
02. (ENEM)
O que é bullying virtual ou cyberbullying?
É o bullying que ocorre em meios eletrônicos, com mensagens 
difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, 
blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. É quase uma 
extensão do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de 
que as pessoas envolvidas não estão cara a cara.
Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos 
comentários e das ameaças e os efeitos podem ser tão graves 
ou piores. “O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de 
seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos”, explica 
Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora 
da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas 
(Unicamp). 
Disponível em http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).
Segundo o texto, com as tecnologias de informação e comunicação, 
a prática do bullying ganha novas nuances de perversidade e é 
potencializada pelo fato de 
a) atingir um grupo maior de espectadores.
b) dificultar a identificação do agressor incógnito.
c) impedir a retomada de valores consolidados pela vítima.
d) possibilitar a participação de um número maior de autores.
e) proporcionar o uso de uma variedade de ferramentas da 
internet.
03. (ENEM) A emergência da sociedade da informação está 
associada a um conjunto de profundas transformações ocorridas 
desde as últimas duas décadas do século XX. Tais mudanças 
ocorrem em dimensões distintas da vida humana em sociedade, 
as quais interagem de maneira sinérgica e confluem para projetar 
a informação e o conhecimento como elementos estratégicos, dos 
pontos de vista econômico-produtivo, político e sociocultural. 
A sociedade da informação caracteriza-se pela crescente 
utilização de técnicas de transmissão, armazenamento de dados 
e informações a baixo custo, acompanhadas por inovações 
organizacionais, sociais e legais. Ainda que tenha surgido motivada 
por um conjunto de transformações na base técnico-científica, ela 
se investe de um significado bem mais abrangente.
LEGEY, L. -R; ALBAGLI, S. 
Disponível em: www.dgz.org.br. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado). 
O mundo contemporâneo tem sido caracterizado pela crescente 
utilização das novas tecnologias e pelo acesso à informação 
cada vez mais facilitado. De acordo com o texto, a sociedade da 
informação corresponde a uma mudança na organização social 
porque 
a) representa uma alternativa para a melhoria da qualidade de 
vida.
b) associa informações obtidas instantaneamente por todos e em 
qualquer parte do mundo.
c) propõe uma comunicação mais rápida e barata, contribuindo 
para a intensificação do comércio.
d) propicia a interação entre as pessoas por meio de redes sociais. 
e) representa um modelo em que a informação é utilizada 
intensamente nos vários setores da vida.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR
24 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
3
INTERPRETAÇÃO
04. (ENEM)
Como escrever na internet
Regra 1 – Fale, não GRITE!
Combine letras maiúsculas e minúsculas, da mesma forma 
que na escrita comum. Cartas em papel não são escritas somente 
com letras maiúsculas; na internet, escrever em maiúsculas é o 
mesmo que gritar! Para enfatizar frases e palavras, use os recursos 
de _sublinhar_ (colocando palavras ou frases entre sublinhados) e 
*grifar* (palavras ou frases entre asteriscos). Frases em maiúsculas 
são aceitáveis em títulos e ênfases ou avisos urgentes.
Regra 2 – Sorria :-) pisque ;-) chore &-( ...
Os emoticons (ou smileys) são ícones formados por parênteses, 
pontos, vírgulas e outros símbolos do teclado. Eles representam 
carinhas desenhadas na horizontal e denotam emoções. É difícil 
descobrir quando uma pessoa está falando alguma coisa em tom 
de brincadeira, se está realmente brava ou feliz, ou se está sendo 
irônica, em um ambiente no qual só há texto; por isso, entram em 
cena os smileys. Comece a usá-los aos poucos e, com o passar do 
tempo, estarão integrados naturalmente às suas conversas on-line.
Disponível em: www.icmc.usp.br. Acesso em: 29 jul. 2013.
O texto traz exemplos de regras que podem evitar mal-entendidos 
em comunicações eletrônicas, especialmente em e-mails e chats. 
Essas regras 
a) revelam códigos internacionalmente aceitos que devem ser 
seguidos pelos usuários da internet.
b) constituem um conjunto de normas ortográficas inclusas na 
escrita padrão da língua portuguesa.
c) representam uma forma complexa de comunicação, pois os 
caracteres são de difícil compreensão.
d) foram desenvolvidas para que usuários de países de línguas 
diferentes possam se comunicar na web.
e) refletem recomendações gerais sobre o uso dos recursos de 
comunicação facilitadores da convivência na internet.
05. (ENEM)
O que é Web Semântica?
Web Semântica é um projeto para aplicar conceitos inteligentes 
na internet atual. Nela, cada informação vem com um significado 
bem definido e não se encontra mais solta no mar de conteúdo, 
permitindo uma melhor interação com o usuário. Novos motores 
de busca, interfaces inovadoras, criação de dicionários de 
sinônimos e a organização inteligente de conteúdos são alguns 
exemplos de aprimoramento. Dessa forma, você não vai mais 
precisar minerar a internet em busca daquilo que você procura, 
ela vai passar a se comportar como um todo, e não mais como 
um monte de informação empilhada. A implementação deste 
paradigma começou recentemente, e ainda vai levar mais alguns 
anos até que entre completamente em vigor e dê um jeito em toda 
a enorme bagunça que a internet se tornou.
Disponível em: www.tecmundo.com.br. Acesso em: 6 ago. 2013 (adaptado).
Ao analisar o texto sobre a Web Semântica, deduz-se que esse 
novo paradigma auxiliará os usuários a 
a) armazenar grandes volumes de dados de modo mais disperso.
b) localizar informações na internet com mais precisão.
c) captar os dados nainternet com mais velocidade.
d) publicar dados com significados não definidos. 
e) navegar apenas sobre dados já organizados.
06. (ENEM)
O texto faz referência aos sistemas de comunicação e informação. 
A crítica feita a uma das ferramentas midiáticas se fundamenta na 
falta de 
a) opinião dos leitores nas redes sociais.
b) recursos tecnológicos nas empresas jornalísticas.
c) instantaneidade na divulgação da notícia impressa.
d) credibilidade das informações veiculadas nos blogs.
e) adequação da linguagem jornalística ao público jovem.
07. (ENEM) Mas assim que penetramos no universo da web, 
descobrimos que ele constitui não apenas um imenso “território” 
em expansão acelerada, mas que também oferece inúmeros 
“mapas”, filtros, seleções para ajudar o navegante a orientar-se. O 
melhor guia para a web é a própria web. Ainda que seja preciso 
ter a paciência de explorá-la. Ainda que seja preciso arriscar-se a 
ficar perdido, aceitar “a perda de tempo” para familiarizar-se com 
esta terra estranha. Talvez seja preciso ceder por um instante a 
seu aspecto lúdico para descobrir, no desvio de um link, os sites 
que mais se aproximam de nossos interesses profissionais ou 
de nossas paixões e que poderão, portanto, alimentar da melhor 
maneira possível nossa jornada pessoal.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
O usuário iniciante sente-se não raramente desorientado no oceano 
de informações e possibilidades disponíveis na rede mundial de 
computadores. Nesse sentido, Pierre Lévy destaca como um dos 
principais aspectos da internet o(a) 
a) a espaço aberto para a aprendizagem.
b) grande número de ferramentas de pesquisa.
c) ausência de mapas ou guias explicativos.
d) infinito número de páginas virtuais.
e) dificuldade de acesso aos sites de pesquisa.
PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR4
INTERPRETAÇÃO 24 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
08. (ENEM)
A inteligência está na rede
Pergunta: Há tecnologias que melhoram a vida humana, como 
a invenção do calendário, e outras que revolucionam a história 
humana, como a invenção da roda. A internet, o iPad, o Facebook, o 
Google são tecnologias que pertencem a que categoria?
Resposta: À das que revolucionam a história. O que está 
acontecendo no mundo de hoje é semelhante ao que se passou 
com a sociedade agrária depois da prensa móvel de Gutenberg. 
Antes, o conhecimento estava concentrado em oligopólios. A 
invenção de Gutenberg começou a democratizar o conhecimento, 
e as instituições do feudalismo entraram num processo de atrofia.
A novidade afetou a Igreja Católica, as monarquias, os poderes 
coloniais e, com o passar do tempo, resultou nas revoluções na América 
Latina, nos Estados Unidos, na França. Resultou na democracia 
parlamentar, na reforma protestante, na criação das universidades, do 
próprio capitalismo. Martinho Lutero chamou a prensa móvel de “a 
mais alta graça de Deus”. Agora, mais uma vez, o gênio da tecnologia 
saiu da garrafa. Com a prensa móvel, ganhamos acesso à palavra 
escrita. Com a internet, cada um de nós pode ser seu próprio editor. A 
imprensa nos deu acesso ao conhecimento que já havia sido produzido 
e estava registrado. A internet nos dá acesso ao conhecimento contido 
no cérebro de outras pessoas em qualquer parte do mundo. Isso é uma 
revolução. E, tal como aconteceu no passado, está fazendo com que 
nossas instituições se tornem obsoletas.
TAPSCOTT, D. Entrevista concedida a Augusto Nunes. Veja, 21 abr. 2011 (adaptado).
Segundo o pesquisador entrevistado, a internet revolucionou 
a história da mesma forma que a prensa móvel de Gutenberg 
revolucionou o mundo no século XV. De acordo com o texto, as 
duas invenções, de maneira similar, provocaram o(a) 
a) ocorrência de revoluções em busca por governos mais 
democráticos.
b) divulgação do conhecimento produzido em papel nas diversas 
instituições.
c) organização das sociedades a favor do acesso livre à educação 
e às universidades.
d) comércio do conhecimento produzido e registrado em qualquer 
parte do mundo.
e) democratização do conhecimento pela divulgação de ideias 
por meio de publicações.
09. (ENEM)
O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos 
especialistas. E essa nem é uma profecia nova. Há anos a frase 
é repetida. Experiências são feitas para atrair leitores na era da 
comunicação nervosa, rápida, multicolorida, performática. Mas o 
que é o jornal? Onde mora seu encanto?
O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum outro 
formato de comunicação de ideias, histórias, imagens e notícias. 
No tempo das muitas mídias, o que precisa ser entendido é que 
cada um tem um espaço, um jeito, uma personalidade.
Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a apresentam 
como tendência irreversível, modeladora do futuro inevitável e fatal. 
Depois se descobre que nada é substituído e o novo se agrega ao 
mesmo conjunto de seres através dos quais nos comunicamos.
Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E, por isso, 
dizem que é preciso fazer jornal parecer com as outras formas da 
comunicação mais rápida, eletrônica, digital. Assim, eles morrerão 
mais rapidamente. Jornal tem seu jeito. É imagem, palavra, 
informação, ideia, opinião, humor, debate, de uma forma só dele.
Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para milhares, que 
retuítam para outros milhares o que foi postado nos blogs, o que 
está nos sites dos veículos on-line, que chance tem um jornal 
de papel que traz uma notícia estática, uma foto parada, um 
infográfico fixo?
Terá mais chance se continuar sendo jornal.
LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado).
Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias da 
comunicação e da informação nas diferentes mídias. A partir da 
análise do texto, conclui-se que essas tecnologias 
a) mantêm inalterados os modos de produção e veiculação do 
conhecimento.
b) provocam rupturas entre novas e velhas formas de comunicar 
o conhecimento.
c) modernizam práticas de divulgação do conhecimento hoje 
consideradas obsoletas.
d) substituem os modos de produção de conhecimentos oriundos 
da oralidade e da escrita.
e) contribuem para a coexistência de diversos modos de produção 
e veiculação de conhecimento.
10. (ENEM)
10 anos de “hashtag”: a ferramenta que mobiliza a internet
A “hashtag”, ícone das redes sociais, celebrou em 2017 seus 
primeiros 10 anos de uso no acompanhamento dos grandes 
eventos mundiais com um efeito de mobilização e expressão de 
emoção e humor.
A palavra-chave precedida pelo símbolo do jogo da velha foi 
popularizada pelo Twitter antes de ser incorporada por outras 
redes sociais. A invenção foi de Chris Messina, designer americano 
especialista em redes sociais. Em 23 de agosto de 2007, o usuário 
intensivo do Twitter propôs em um tuíte usar o jogo da velha para 
reagrupar mensagens sobre um mesmo assunto. Ele lançou, 
então, a primeira “hashtag” #barcamp sobre oficinas participativas 
dedicadas à inovação na web.
O compartilhamento das palavras-chaves – que já são citadas 
125 milhões de vezes por dia no mundo – já serviu de trampolim 
para mobilizações em massa. 
Alguns slogans que tiveram grande efeito mobilizador foram o 
#BlackLivesMatter (Vidas negras importam), após a morte de vários 
cidadãos americanos negros pela polícia, e #OccupyWallStreet 
(Ocupem Wall Street), referente ao movimento que acampou no 
coração de Manhattan para denunciar os abusos do capitalismo.
AFP. Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 24 ago. 2017 (adaptado).
Ao descrever a história e os exemplos de utilização da hashtag, o 
texto evidencia que 
a) a incorporação desse recurso expressivo pela sociedade 
impossibilita a manutenção de seu uso original.
b) a incorporação desse recurso expressivo pela sociedade o 
flexibilizou e o potencializou.
c) a incorporação pela sociedade caracterizou esse recurso 
expressivo de forma definitiva.
d) esse recurso expressivo se tornou o principal meio de 
mobilização social pela internet.
e) esse recurso expressivo precisoude uma década para ganhar 
notabilidade social.
11. (ENEM) Diferentemente do texto escrito, que em geral compele 
os leitores a lerem numa onda linear – da esquerda para a direita e 
de cima para baixo, na página impressa – hipertextos encorajam os 
leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente 
e não sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece 
uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor 
incorporar seus caminhos e suas decisões como novos caminhos, 
inserindo informações novas, o leitor navegador passa a ter um 
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR
24 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
5
INTERPRETAÇÃO
papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de 
texto impresso.
Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos 
e tomarão as mesmas decisões.
MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio: Lucerna, 2007.
No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento 
por ele produzido, o texto apresentado deixa claro que o hipertexto 
muda a noção tradicional de autoria, porque 
a) é o leitor que constrói a versão final do texto.
b) o autor detém o controle absoluto do que escreve.
c) aclara os limites entre o leitor e o autor.
d) propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor 
é ativo.
e) só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o 
leitor.
12. (ENEM)
Palavra indígena
A história da tribo Sapucaí, que traduziu para o idioma guarani 
os artefatos da era da computação que ganharam importância em 
sua vida, como mouse (que eles chamam de angojhá) e windows 
(oventã) 
Quando a internet chegou àquela comunidade, que abriga em 
torno de 400 guaranis, há quatro anos, por meio de um projeto do 
Comitê para Democratização da Informática (CDI), em parceria 
com a ONG Rede Povos da Floresta e com antena cedida pela 
Star One (da Embratel), Potty e sua aldeia logo vislumbraram as 
possibilidades de comunicação que a web traz. 
Ele conta que usam a rede, por enquanto, somente 
para preparação e envio de documentos, mas perceberam 
que ela pode ajudar na preservação da cultura indígena. 
A apropriação da rede se deu de forma gradual, mas os guaranis 
já incorporaram a novidade tecnológica ao seu estilo de vida. 
A importância da internet e da computação para eles está 
expressa num caso de rara incorporação: a do vocabulário. 
— Um dia, o cacique da aldeia Sapucaí me ligou. “A gente não está 
querendo chamar computador de “computador”. Sugeri a eles que 
criassem uma palavra em guarani. E criaram aiú irú rive, “caixa pra 
acumular a língua”. Nós, brancos, usamos mouse, windows e outros 
termos, que eles começaram a adaptar para o idioma deles, como 
angojhá (rato) e oventã (janela) — conta Rodrigo Baggio, diretor do CDI. 
Disponível em: http://www.revistalingua.uol.com.br. Acesso em: 22 jul. 2010.
O uso das novas tecnologias de informação e comunicação 
fez surgir uma série de novos termos que foram acolhidos na 
sociedade brasileira em sua forma original, como: mouse, windows, 
download, site, homepage, entre outros. O texto trata da adaptação 
de termos da informática à língua indígena como uma reação da 
tribo Sapucaí, o que revela 
a) a possibilidade que o índio Potty vislumbrou em relação à 
comunicação que a web pode trazer a seu povo e à facilidade 
no envio de documentos e na conversação em tempo real.
b) o uso da internet para preparação e envio de documentos, 
bem como a contribuição para as atividades relacionadas aos 
trabalhos da cultura indígena.
c) a preservação da identidade, demonstrada pela conservação 
do idioma, mesmo com a utilização de novas tecnologias 
características da cultura de outros grupos sociais.
d) adesão ao projeto do Comitê para Democratização da Informática 
(CDI), que, em parceria com a ONG Rede Povos da Floresta, 
possibilitou o acesso à web, mesmo em ambiente inóspito.
e) a apropriação da nova tecnologia de forma gradual, evidente 
quando os guaranis incorporaram a novidade tecnológica ao 
seu estilo de vida com a possibilidade de acesso à internet. 
13. (ENEM) 
Entrevista Almir Suruí 
Não temos o direito de ficar isolados 
Soa contraditório, mas a mesma modernidade que quase 
dizimou os suruís nos tempos do primeiro contato promete salvar 
a cultura e preservar o território desse povo. Em 2007, o líder Almir 
Suruí, de 37 anos, fechou uma parceria inédita com o Google e levou 
a tecnologia às tribos. Os índios passaram a valorizar a história dos 
anciãos. E a resguardar, em vídeos e fotos on-line, as tradições da 
aldeia. Ainda se valeram de smartphones e GPS para delimitar suas 
terras e identificar os desmatamentos ilegais. Em 2011, Almir Suruí 
foi eleito pela revista americana Fast Company um dos 100 líderes 
mais criativos do mundo dos negócios. 
EPOCA - Quando o senhor percebeu que a 
internet poderia ser urna aliada do povo suruí? 
Almir Suruí - Meu povo acredita no diálogo. Para nós, é uma 
ferramenta muito importante. Sem a tecnologia, não teríamos 
como dialogar suficientemente para propor e discutir os direitos e 
territórios de nosso povo. Nós, povos indígenas, não temos mais o 
direito de ficar isolados. Ao usar a tecnologia, valorizamos a floresta 
e criamos um novo modelo de desenvolvimento. Se a gente usasse 
a tecnologia de qualquer jeito, seria um risco. Mas hoje temos a 
pretensão de usar a ferramenta para valorizar nosso povo, buscar 
nossa autonomia e ajudar na implementação das políticas públicas 
a favor do meio ambiente e das pessoas. 
RIBEIRO, A. Época, 20 fev. 2012. (fragmento)
As tecnologias da comunicação e informação podem ser 
consideradas como artefatos culturais. No fragmento de entrevista, 
Almir Suruí argumenta com base no pressuposto de que 
a) as tecnologias da informação presentes nas aldeias revelam-se 
contraditórias com a memória coletiva baseada na oralidade.
b) as tradições culturais e os modos de transmiti-Ias não são 
afetados pelas tecnologias da informação.
c) as tecnologias da informação inviabilizam o desenvolvimento 
sustentável nas aldeias.
d) as tecnologias da informação trazem novas possibilidades 
para a preservação de uma cultura.
e) as tecnologias da informação permitem que os povos indígenas 
se mantenham isolados em suas comunidades.
14. (ENEM)
O bit na galáxia de Gutenberg
Neste século, a escrita divide terreno com diversos meios de 
comunicação. Essa questão nos faz pensar na necessidade da 
“imbricação, na coexistência e interpretação recíproca dos diversos 
circuitos de produção e difusão do saber...”.
É necessário relativizar nossa postura frente às modernas 
tecnologias, principalmente à informática. Ela é um campo novidativo, 
sem dúvida, mas suas bases estão nos modelos informativos 
anteriores, inclusive, na tradição oral e na capacidade natural de 
simular mentalmente os acontecimentos do mundo e antecipar 
as consequências de nossos atos. A impressão é a matriz que 
deflagrou todo esse processo comunicacional eletrônico. Enfatizo, 
assim, o parentesco que há entre o computador e os outros meios 
de comunicação, principalmente a escrita, uma visão da informática 
como um “desdobramento daquilo que a produção literária impressa 
e, anteriormente, a tradição oral já traziam consigo”.
NEITZEL. L. C. Disponível em: www.geocities.com. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
Ao tecer considerações sobre as tecnologias da contemporaneidade 
e os meios de comunicação do passado, esse texto concebe que 
a escrita contribui para uma evolução das novas tecnologias por 
PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR6
INTERPRETAÇÃO 24 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
a) se desenvolver paralelamente nos meios tradicionais de 
comunicação e informação. 
b) cumprir função essencial na contemporaneidade por meio das 
impressões em papel. 
c) realizar transição relevante da tradição oral para o progresso 
das sociedades humanas. 
d) oferecer melhoria sistemática do padrão de vida e do 
desenvolvimento social humano. 
e) fornecer base essencialpara o progresso das tecnologias de 
comunicação e informação. 
15. (ENEM) 
Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro é livre 
para expressar e discutir o que quiser na atividade da sua escrita, 
com a escolha de imagens e sons que compõem o todo do texto 
veiculado pela internet, por meio dos posts. Assim, essa ferramenta 
deixa de ter como única função a exposição de vida e/ou rotina 
de alguém — como em um diário pessoal —, função para qual 
serviu inicialmente e que o popularizou, permitindo também que 
seja um espaço para a discussão de ideias, trocas e divulgação de 
informações.
A produção dos blogs requer uma relação de troca, que acaba 
unindo pessoas em torno de um ponto de interesse comum. A força 
dos blogs está em possibilitar que qualquer pessoa, sem nenhum 
conhecimento técnico, publique suas ideias e opiniões na web e 
que milhões de outras pessoas publiquem comentários sobre o 
que foi escrito, criando um grande debate aberto a todos.
LOPES, B. O. A linguagem dos blogs e as redes sociais. 
Disponível em: www.fateczl.edu.br. Acesso em: 29 abr. 2013 (adaptado).
De acordo com o texto, o blog ultrapassou sua função inicial e vem 
se destacando como 
a) estratégia para estimular relações de amizade.
b) espaço para exposição de opiniões e circulação de ideias.
c) gênero discursivo substituto dos tradicionais diários pessoais.
d) ferramenta para aperfeiçoamento da comunicação virtual 
escrita.
e) recurso para incentivar a ajuda mútua e a divulgação da rotina 
diária.
16. (ENEM) Embora particularidades na produção mediada pela 
tecnologia aproximem a escrita da oralidade, isso não significa 
que as pessoas estejam escrevendo errado. Muitos buscam, 
tão somente, adaptar o uso da linguagem ao suporte utilizado: 
“O contexto é que define o registro de língua. Se existe um limite 
de espaço, naturalmente, o sujeito irá usar mais abreviaturas, 
como faria no papel”, afirma um professor do Departamento de 
Linguagem e Tecnologia do Cefet-MG. Da mesma forma, é preciso 
considerar a capacidade do destinatário de interpretar corretamente 
a mensagem emitida. No entendimento do pesquisador, a escola, 
às vezes, insiste em ensinar um registro utilizado apenas em 
contextos específicos, o que acaba por desestimular o aluno, que 
não vê sentido em empregar tal modelo em outras situações. 
Independentemente dos aparatos tecnológicos da atualidade, 
o emprego social da língua revela-se muito mais significativo do 
que seu uso escolar, conforme ressalta a diretora de Divulgação 
Científica da UFMG: “A dinâmica da língua oral é sempre presente. 
Não falamos ou escrevemos da mesma forma que nossos avós”. 
Some-se a isso o fato de os jovens se revelarem os principais 
usuários das novas tecnologias, por meio das quais conseguem 
se comunicar com facilidade. A professora ressalta, porém, que as 
pessoas precisam ter discernimento quanto às distintas situações, 
a fim de dominar outros códigos.
SILVA JR., M. G.; FONSECA. V. 
Revista Minas Faz Ciência, n. 51, set.-nov. 2012 (adaptado).
Na esteira do desenvolvimento das tecnologias de informação e de 
comunicação, usos particulares da escrita foram surgindo. Diante 
dessa nova realidade, segundo o texto, cabe à escola levar o aluno a 
a) interagir por meio da linguagem formal no contexto digital. 
b) buscar alternativas para estabelecer melhores contatos on-
line.
c) adotar o uso de uma mesma norma nos diferentes suportes 
tecnológicos.
d) desenvolver habilidades para compreender os textos postados 
na web.
e) perceber as especificidades das linguagens em diferentes 
ambientes digitais.
17. (ENEM) 
Bons dias!
14 de junho de 1889
Ó doce, ó longa, ó inexprimível melancolia dos jornais velhos! 
Conhece-se um homem diante de um deles. Pessoa que não sentir 
alguma coisa ao ler folhas de meio século, bem pode crer que não 
terá nunca uma das mais profundas sensações da vida, – igual ou 
quase igual à que dá a vista das ruínas de uma civilização. Não é 
a saudade piegas, mas a recomposição do extinto, a revivescência 
do passado.
ASSIS. M. Bons dias! (Crônicas 1885-1839). 
Campinas Editora da Unicamp, São Paulo: Hucitec, 1590.
O jornal impresso é parte integrante do que hoje se compreende 
por tecnologias de informação e comunicação. Nesse texto, o 
jornal é reconhecido como 
a) objeto de devoção pessoal.
b) elemento de afirmação da cultura.
c) instrumento de reconstrução da memória.
d) ferramenta de investigação do ser humano.
e) veículo de produção de fatos da realidade.
18. (ENEM) 
Textos e hipertextos: procurando o equilíbrio
Há um medo por parte dos pais e de alguns professores de as 
crianças desaprenderem quando navegam, medo de elas viciarem, 
de obterem informação não confiável, de elas se isolarem do 
mundo real, como se o computador fosse um agente do mal, um 
vilão. Esse medo é reforçado pela mídia, que costuma apresentar 
o computador como um agente negativo na aprendizagem e na 
socialização dos usuários. Nós sabemos que ninguém corre o risco 
de desaprender quando navega, seja em ambientes digitais ou em 
materiais impressos, mas é preciso ver o que se está aprendendo 
e algumas vezes interferir nesse processo a fim de otimizar ou 
orientar a aprendizagem, mostrando aos usuários outros temas, 
outros caminhos, outras possibilidades diferentes daquelas que 
eles encontraram sozinhos ou daquelas que eles costumam usar. 
É preciso, algumas vezes, negociar o uso para que ele não seja 
exclusivo, uma vez que há outros meios de comunicação, outros 
meios de informação e alternativas de lazer. É uma questão de 
equilibrar e não de culpar.
COSCARELLI. C. V. Linguagem em (Dis)curso. n. 3. set.-dez. 2009.
A autora incentiva o uso da internet pelos estudantes, ponderando 
sobre a necessidade de orientação a esse uso, pois essa tecnologia 
a) está repleta de informações contáveis que constituem fonte 
única para a aprendizagem dos alunos.
b) exige dos pais e professores que proíbam seu uso abusivo para 
evitar que se torne um vício.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR
24 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
7
INTERPRETAÇÃO
c) tende a se tornar um agente negativo na aprendizagem e na 
socialização de crianças e jovens.
d) possibilita maior ampliação do conhecimento de mundo 
quando a aprendizagem é direcionada.
e) e) leva ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo do 
computador se a navegação for desmedida.
19. (ENEM) A ascensão das novas tecnologias de comunicação 
causou alvoroço, quando não gerou discursos apocalípticos acerca 
da finitude dos objetos nos quais se ancorava a cultura letrada. 
As atenções voltaram-se, sobretudo, para o mais difundido de 
todos esses objetos: o livro impresso. A crer nesses diagnósticos 
sombrios, os livros e a noção romântica de autoria estavam 
fadados ao desaparecimento. O triunfo do hipertexto e a difusão 
dos e-books inscreveriam um marco na linha do tempo, semelhante 
aos daqueles suscitados pelo advento da escrita e da “revolução 
do impresso”. Decerto porque as mudanças no padrão tecnológico 
de comunicação alteram práticas e representações culturais. 
Contudo, os investigadores insistem que uma perspectiva evolutiva 
e progressiva acaba por obscurecer o fato de que as normas, as 
funções e os usos da cultura letrada não são compartilhados de 
maneira igual, como também não anulam as formas precedentes.
Apesar dos avanços, a história da leitura não pode restringir 
seu interesse ao livro, tendo de considerar outras formas de 
impresso de ampla circulação e suportes de textos não impressos. 
Isso é particularmente relevante no Brasil, onde a imprensa aportou 
tardiamente e o letramento custou a se espalhar pela sociedade.
SCHAPOCHNIK, N. Cultura letrada: objetos e práticas – uma introdução. 
In: ABREU, M.; SCHAPOCHNIK, N. (Org.). Cultura letrada no Brasil: objetos e práticas. 
Campinas: Mercado das Letras, 2005 (adaptado).
Nesse texto, ao abordar o desenvolvimento da cultura letrada no 
país, o autor defende a ideia de que 
a) livros eletrônicos revolucionam açõesde letramento.
b) veículos midiáticos interferem na formação de leitores.
c) tecnologias de leitura novas desconsideram as anteriores.
d) aparatos tecnológicos prejudicam hábitos culturais.
e) práticas distintas constroem a história da leitura.
20. (ENEM)
Interfaces 
Um dos mais importantes componentes do hipertexto é a 
sua interface. As interfaces permitem a visualização do conteúdo, 
determinam o tipo de interação que se estabelece entre as pessoas 
e a informação, direcionando sua escolha e o acesso ao conteúdo.
O hipertexto retoma e transforma antigas interfaces da 
escrita (a noção de interface não deve ser limitada às técnicas de 
comunicação contemporânea). Constitui-se, na verdade, em uma 
poderosa rede de interfaces que se conectam a partir de princípios 
básicos e que permitem uma “interação amigável”. 
As particularidades do hipertexto virtual, como sua 
dinamicidade e seus aspectos multimidiáticos, devem- se ao 
seu suporte ótico, magnético, digital e à sua interface amigável. 
A influência do hipertexto é tanta, que as representações de tipo 
cartográfico ganham cada vez mais importância nas tecnologias 
intelectuais de suporte informático. 
Esta influência também é devida ao fato de a memória humana, 
segundo estudos da psicologia cognitiva, compreender e reter 
melhor as informações organizadas, especialmente em diagramas 
e em mapas conceituais manipuláveis. Por isso, imagina-se que 
o hipertexto deva favorecer o domínio mais rápido e fácil das 
informações, em contraponto a um audiovisual tradicional, por 
exemplo.
Disponível em: vsites.unb.br. Acesso em: 1 ago 2012. 
O texto informa como as interfaces são reaproveitadas pelo 
hipertexto virtual, influenciando as tecnologias de informação e 
comunicação. De acordo com o texto, qual é a finalidade do uso 
do hipertexto quanto à absorção e manipulação das informações? 
a) Mesclar antigas interfaces com mecanismos virtuais.
b) Auxiliar os estudos de psicologia cognitiva com base nos 
hipertextos.
c) Amparar a pesquisa de mapas e diagramas relacionados à 
cartografia.
d) Salientar a importância das tecnologias de informação e 
comunicação.
e) Ajudar na apreensão das informações de modo mais eficaz e 
facilitado.
05. APROFUNDAMENTO
EXERCÍCIOS DE
01. (UFU) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Quando perguntaram a John von Neumann, um dos primeiros 
a desenvolver programas para computadores ainda na década de 
1950 e inventor da teoria dos jogos, quantos computadores achava 
que haveria nos Estados Unidos no futuro, o brilhante matemático 
respondeu "dezoito".
Von Neumann acreditava que computadores custariam mais 
caro na medida em que ficassem mais poderosos. (Só para constar, 
seu gigantesco cérebro eletrônico ocupava um enorme salão 
em Princeton e tinha memória de 4 kilobytes.) Para ele, apenas 
algumas organizações governamentais e privadas teriam recursos 
e necessidade de ter essas máquinas, que seriam usadas para 
cálculos extremamente complexos, como táticas de defesa global 
e meteorologia. O que Von Neumann não previu foi o que o físico e 
escritor Freeman Dyson chama de "domesticação" do computador, 
o fato de que computadores não só cresceriam em potência, mas 
diminuiriam de preço, a ponto de hoje fazerem parte da vida de 
centenas de milhões de pessoas, dos três aos 90 anos de idade.
A plasticidade dos computadores se deve ao sucesso do que 
chamamos de interface, a maneira como homem e máquina se 
comunicam. Quanto mais acessível a máquina, mais desejável 
e, portanto, mais comercial, ela é. E, quanto mais comercial a 
máquina maior a demanda e menor o preço. Ademais, tecnologias 
evoluem de forma irreversível: seria impensável hoje um mundo 
sem TV, rádio ou internet.
Os computadores estão aqui para ficar. Nenhum veículo na história 
da humanidade trouxe voz para tantos. A internet é o instrumento 
democrático mais poderoso que existe. As pessoas trocam ideias 
(boas e más, mal e bem intencionadas) como nunca trocaram antes, 
rapidamente, eficazmente. Esse novo mundo dá vazão à criatividade, 
seja ela artística ou técnica. A digitalização da cultura permite que 
qualquer um vire artista, manipule imagens, áudio, pesquise textos, 
crie galerias de arte virtuais e salões de discussão.
A domesticação do computador mudou o mundo 
irreversivelmente. Qual será o produto a ser domesticado no século 
21? Muitos dizem, e eu concordo, que a ciência que mais crescerá 
será a biologia. 1Embora a tendência das ciências seja caminhar para 
uma interdisciplinaridade crescente, serão as questões da biologia, 
a origem da vida, a manipulação de genes de animais, pessoas e 
vegetais, o estudo da mente pela neuropsicologia, que provocarão 
as revoluções deste século. Dentre as novas tecnologias, a que 
mais tem causado estardalhaço é sem dúvida o sequenciamento 
do genoma humano e outros. As consequências são enormes, tanto 
em termos de promessas de uma nova medicina quanto em relação 
a questões éticas. O que fazer com alimentos transgênicos, com a 
clonagem de animais e de humanos, com o uso das células-tronco?
PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR8
INTERPRETAÇÃO 24 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
Em uma palestra recente, Dyson sugere que a tecnologia a ser 
domesticada será o sequenciamento de DNA. Da mesma forma 
como os computadores ficaram acessíveis, a capacidade de 
manipular genes também ficará. Adolescentes poderão inventar 
seus animais de estimação, híbridos de sapo e beija-flor. Adultos 
poderão desenhar sua prole. Dyson, muito espertamente, deixa a 
questão ética e da regulamentação de lado. Mas o que sugere leva 
à reflexão. Se somos controlados pelas forças de mercado, quanto 
tempo demorará para que a comercialização da genética seja 
feita? E como ficará determinado quem poderá brincar com esse 
brinquedo perigoso?
Marcelo Gleiser, Folha de S. Paulo, 11 de junho de 2006.
Sobre as ideias de Von Neumann e de Freeman Dyson a respeito da 
expansão e uso do computador,
a) explique em que sentido essas ideias se distanciam.
b) construa um parágrafo, posicionando-se a respeito das ideias 
de um e de outro pesquisador. 
02. (UFTM)
E dizem que rola um texto na internet com minha assinatura 
baixando o pau no “Big Brother Brasil”.
Não fui eu que escrevi.
Não poderia escrever nada sobre o “Big Brother Brasil”, a favor 
ou contra, porque sou um dos três ou quatro brasileiros que nunca 
o acompanharam.
O pouco que vi do programa, de passagem, zapeando entre 
canais, só me deixou perplexo: o que, afinal, atraía tanto as pessoas 
– além do voyeurismo* natural da espécie – numa jaula de gente 
em exibição?
Também me dizem que, além de textos meus que nunca 
escrevi, agora frequento a internet com um Twitter.
Aviso: não tenho tuiter, não recebo tuiter, não sei o que é tuiter.
E desautorizo qualquer frase de tuiter atribuída a mim a não ser 
que ela seja absolutamente genial. Brincadeira, mas já fui obrigado 
a aceitar a autoria de mais de um texto apócrifo (e agradecer o 
elogio) para não causar desgosto, ou até revolta. Como a daquela 
senhora que reagiu com indignação quando eu inventei de dizer 
que um texto que ela lera não era meu:
— É sim.
— Não, eu acho que...
— É sim senhor!
Concordei que era, para não apanhar. O curioso, e o assustador, 
é que, em textos de outros com sua assinatura e em tuiters falsos, 
você passa a ter uma vida paralela dentro das fronteiras infinitas 
da internet.
É outro você, um fantasma eletrônico com opiniões próprias, 
muitas vezes antagônicas, sobre o qual você não tem nenhum 
controle,
— Olha, adorei o que você escreveu sobre o “Big Brother”. É isso 
aí!
— Não fui eu que...
— Foi sim!
(Luiz Fernando Veríssimo, http://oglobo.globo.com, 30.01.2011. Adaptado.)
* voyeurismo: forma de curiosidade mórbida com relação ao que é privativo, privado ou 
íntimo. 
a) Pode-se afirmar que essa crônica foi escrita com uma 
finalidade específica. Que finalidade é essa?
b) O que o autor quer dizer com a expressão outro você, no trecho 
– É outro você, um fantasma eletrônico comopiniões próprias, 
muitas vezes antagônicas, sobre o qual você não tem nenhum 
controle – e no título do texto? 
03. (UNICAMP) A sobrevivência dos meios de comunicação 
tradicionais demanda foco absoluto na qualidade de seu conteúdo. 
A internet é um fenômeno de desintermediação. E que futuro 
aguardam os meios de comunicação, assim como os partidos 
políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado? Só nos 
resta uma saída: produzir informação de alta qualidade técnica 
e ética. Ou fazemos jornalismo de verdade, fiel à verdade dos 
fatos, verdadeiramente fiscalizador dos poderes públicos e com 
excelência na prestação de serviços, ou seremos descartados 
por um consumidor cada vez mais fascinado pelo aparente 
autocontrole da informação na plataforma virtual.
(Carlos Alberto di Franco, Democracia demanda jornalismo independente. 
O Estado de São Paulo, São Paulo, 14/10/2013, p. A2.)
a) “Desintermediação” é um termo técnico do campo da 
comunicação. Ele se refere ao fato de que os meios de 
comunicação tradicionais não mais detêm o monopólio 
da produção e distribuição de mensagens. Considerando 
esse “mundo desintermediado”, identifique duas críticas ao 
jornalismo atual formuladas pelo autor.
b) Os processos de formação de palavras envolvidos no vocábulo 
“desintermediação” não ocorrem simultaneamente. Tendo 
isso em mente, descreva como ocorre a formação da palavra 
“desintermediação”. 
04. (UNICAMP) Leia o excerto abaixo, adaptado do ensaio “Para 
que servem as humanidades?”, de Leyla Perrone-Moisés.
As humanidades servem para pensar a finalidade e a qualidade 
da existência humana, para além do simples alongamento de sua 
duração ou do bem-estar baseado no consumo. Servem para 
estudar os problemas de nosso país e do mundo, para humanizar 
a globalização. Tendo por objeto e objetivo o homem, a capacidade 
que este tem de entender, de imaginar e de criar, esses estudos 
servem à vida tanto quanto a pesquisa sobre o genoma. Num 
mundo informatizado, servem para preservar, de forma articulada, 
o saber acumulado por nossa cultura e por outras, estilhaçado 
no imediatismo da mídia e das redes. Em tempos de informação 
excessiva e superficial, servem para produzir conhecimento; para 
“agregar valor”, como se diz no jargão mercadológico. Os cursos 
de humanidades são um espaço de pensamento livre, de busca 
desinteressada do saber, de cultivo de valores, sem os quais a 
própria ideia de universidade perde sentido. Por isso merecem o 
apoio firme das autoridades universitárias e da sociedade, que eles 
estudam e à qual servem.
Adaptado de Leyla Perrone-Moisés, Para que servem as humanidades? 
Folha de São Paulo, São Paulo, 30 jun. 2002, Caderno Mais!.
a) As expressões “agregar valor” e “cultivo de valores”, embora 
aparentemente próximas pelo uso da mesma palavra, 
produzem efeitos de sentido distintos. Explique-os.
b) Na última oração do texto, são utilizados dois elementos 
coesivos: “eles” e “à qual”. Aponte a que se refere, 
respectivamente, cada um desses elementos. 
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR
24 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
9
INTERPRETAÇÃO
05. (UFU) 
O anúncio publicitário, produzido por uma revista para divulgar seus 
blogs, dialoga com outro texto. Considerando essa informação, 
c) indique que texto é esse e explique o processo de 
intertextualidade que se estabelece entre ele e o anúncio 
publicitário. 
d) explique de que maneira a linguagem não verbal do anúncio 
publicitário contribui com o diálogo estabelecido entre os dois 
textos.
GABARITO
 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. A
02. B
03. E
04. E
05. B
06. C
07. A
08. E
09. E
10. B
11. A
12. C
13. D
14. E
15. B
16. E
17. C
18. D
19. E
20. E
 EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. 
a) Von Neumann acreditava que computadores custariam mais caro na medida 
em que ficassem mais poderosos, enquanto Freeman Dyson afirmou que os 
computadores não só cresceriam em potência, mas diminuiriam de preço e fariam 
parte da vida de uma grande quantidade de pessoas.
b) Resposta Pessoal. 
02.
a) O autor pretende esclarecer que nem sempre a internet é recurso confiável 
para saber a verdade dos fatos, pois muitas vezes reproduz afirmações e 
comportamentos que nunca aconteceram e atribui responsabilidade de autoria de 
artigos a quem nunca os produziu, como já havia acontecido com ele.
b) A expressão “outro você” sugere um personagem irreal, com atitudes e 
posicionamentos sobre os quais a verdadeira pessoa não possui nenhum controle. 
03. 
a) O autor faz críticas implícitas ao jornalismo atual, quando diz que só resta ao 
jornalista que convive rotineiramente com a internet: produzir informação de alta 
qualidade técnica e ética, fiel à verdade dos fatos, verdadeiramente fiscalizadora 
dos poderes públicos e com excelência na prestação de serviços, comentário 
em que se subentende que na era da frugalidade virtual, nem todo jornalista 
produz informações com alto teor ético e de qualidade. O autor alerta que para 
os dias atuais, a única maneira do jornalismo sobreviver à internet é primando 
pela fidelidade da informação e dos fatos, a fim de prestar um serviço confiável e 
essencial à sociedade.
b) O prefixo – des tem o sentido de negação, de ação contrária. O também prefixo – 
inter tem o sentido de entre. O radical é – mediar. O sufixo – ção é utilizado para 
formar um substantivo a partir de um verbo. Sendo assim, o processo de formação 
é de dois prefixos + radical + sufixo, para a criação do neologismo. 
04. 
a) A expressão “agregar valores” é usada no sentido mercadológico, conferindo 
aos bens materiais a importância de bens econômicos que contribuem para a 
qualidade de vida do ser humano. Já a expressão “cultivo de valores” está ligada 
a conceitos morais e éticos adquiridos em determinado contexto social e que, ao 
serem difundidos e aplicados por cada um, beneficiam a sociedade como um todo.
b) Os pronomes “eles” e “à qual” referem-se a “cursos de humanidades” e “sociedade”, 
respectivamente. 
05. 
a) O anúncio publicitário dialoga com a colocação de Lavoisier: “Na Natureza, nada se 
cria, nada se perde, tudo se transforma”.
b) A linguagem não verbal aponta para duas teclas do computador unidas, 
representando um atalho para o recurso de copiar dados. Ambas, unidas, são alvo 
de crítica, representada pelo pejorativo arremesso de objetos. 
ANOTAÇÕES
PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR10
INTERPRETAÇÃO 24 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
ANOTAÇÕES

Continue navegando