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11/09/2014 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE – UNICENTRO SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS – SEAA DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA – GUARAPUAVA Nutrição ANÁLISE DOS ALIMENTOS Profº MSc. Marlon Richard Hilário Da Silva INTRODUÇÃO Avaliação quimica e biológica dos alimentos Caracterização da composição química dos alimentos e do aproveitamento dos seus componentes pelos animais QUAL O OBJETIVO DE REALIZAR ANÁLISES DOS ALIMENTOS??? Importância nutricional, econômica e social Otimizar desempenho x minimizar custos e impacto ambiental Conhecer o valor nutricional dos ingredientes possibilita a formulação de dietas que atendam “exatamente” as necessidades do animal, evitando gastos excessivos NUTRIÇÃO DE PRECISÃO Nutrição versus Produção animal ALIMENTAÇÃO: NUTRIENTES (proteínas, carboidratos, minerais, vitaminas, aditivos...) ANIMAL CARNE LEITE PELE LÃ Genética Sanidade Reprodução Manejo Ambiência Gestão 11/09/2014 2 Nutrição e a pesquisa • Alimentos (Tabelas): – Qualidade composição; digestibilidade; consumo • Animal Ruminante: – Exigências nutricionais – Processo de Digestão – Tipo de Metabolismo Valor Nutritivo Qualidade • Indústria da nutrição: Os alimentos são classificados em categorias, seguindo normas de padronização internacionais. São várias as especificidades??? Bovinos x Ovinos x Caprinos 1. Controle dos ingredientes - Recebimento - Armazenamento dos ingredientes - Processamento dos ingredientes 2. Controle de formulação 3. Controle no Processamento de Produção - Contaminações cruzadas 4. Controle no processo de distribuição 5. Controle no processo de utilização COMPOSIÇÃO QUIMICA Avaliação dos Alimentos Fracionamento dos Alimentos ANÁLISES Método de Weende ou proximal Matéria seca (MS) Matéria mineral (MM) Proteína bruta (PB) Fibra bruta (FB) Extrato etéreo (EE) Extrativos não nitrogenados (ENN) Método de Van Soest Fibra em detergente neutro (FDN) Fibra em detergente ácido (FDA) Lignina NIRs ou Infravermelho Proximal Espectrofotometria Eletroforese capilar Cromatografia gasosa Cromatografia líquida Métodos Físico-químicos Métodos Químicos Bromatos Alimento Logos Estudo Bromatologia estudos dos alimentos (composição) - Avaliação de fatores nutricionais versus antinutricionais. - Avaliação de matérias-primas quanto às suas características físico-química-biológicas. - Avaliação da qualidade de concentrados e dietas. PRECISAMOS CONHECER A COMPOSIÇÃO DO ALIMENTOS? 11/09/2014 3 Controle de qualidade na alimentação animal - Conhecimento do potencial de produção dos animais - Controle de formulação - Disponibilidade de matérias-primas: Custo X Benefício Controle de qualidade das matérias-primas - forragens (pastagem, fenos e silagens) - grãos - subprodutos de origem vegetal - subprodutos de origem animal (MAPA) - resíduos - fontes de minerais Necessidade Nutricional Quantidade de determinado nutriente que um animal necessita em cada fase do ciclo produtivo: Manutenção Crescimento Produção Gestação Reprodução Composição Nutricional Quantidade de nutriente presente no alimento (matéria-prima, pastagem, ração, etc..). A composição do alimento é determinado pela análise bromatológica. No estudo do alimento via análise bromatológica identifica-se a presença de fatores antinutricionais. Níveis de Garantia Informação da composição provável (com limite de variação) da matéria-prima, pré-mistura ou ração. É fornecido pelo fabricante ou distribuidor do material (rótulo). Pode variar até 10%. Exemplo: UM = máximo (UM = 12% a 13,2% máx.) PB = mínimo (PB = 18% a 16,2% mín.) EE = mínimo (EE = 4% a 3,6% mín.) FB = máximo (FB = 6% a 6,6% máx.) Ca = máximo P = mínimo Procedimento de coleta e envio de material para Análise bromatológica Amostragem “Os resultados do laboratório irão representar a composição de todo o lote onde a mostra foi retirada.” No processo de amostragem já se faz a avaliação macroscópica do alimento: . Aspecto (cor, cheiro, granulometria, empelotamento). . Presença de contaminantes (insetos, mat. estranhos). 11/09/2014 4 Heterogeneidade Homogeneidade 1. O responsável deve possuir conhecimentos técnicos específicos a função; 2. Utilização de equipamentos adequados (sonda ou calador); 3. Efetuar a coleta em vários pontos, especialmente em materiais que não possuam homogeneidade ou tendência a segregação (ex: resíduos). 4. Lotes até 10 embalagens: amostrar todas as unidades; 5. Até 100 embalagens: amostrar 10 unidades; 6. A partir de 100 embalagens: 10% ou √n embalagens; 7. Produtos a granel e forragens: amostrar ±10 pontos diferentes. PROCEDIMENTO NA AMOSTRAGEM Caladores Sondas d) Elaboração de sub-amostras - Quantidade suficiente para análise ± 500 g ( depende do teor de MS) efetuar arquivo (contra prova) e) Acondicionamento em embalagem apropriada - resistente e não contaminante - identificação do produto / código - origem - data de coleta - responsável - análise requeridas - contato (fone, fax, e-mail, etc.) - eventuais observações / alterações 1. Volumosos e/ou forragens secas: feno (leguminosas e não-leguminosas), palhas, cascas e palhadas. 2. Pastos cultivados e nativos e forragens verdes. 3. Silagens: milho, leguminosas e gramíneas. 4. Alimentos energéticos: grãos de cereais, subprodutos, frutas, castanhas e raízes. CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE ALIMENTOS PARA RUMINANTES 11/09/2014 5 5. Suplementos protéicos: animal ou vegetal. 6. Suplementos minerais. 7. Suplementos vitamínicos. 8. Aditivos não nutritivos: pró-bióticos, antibióticos, corantes, flavorizantes, hormônios e medicamentos. CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE ALIMENTOS PARA RUMINANTES Pontos a serem observados na coleta ou no recebimento de materiais: Presença de carunchos ou larvas de insetos que possam infestar matéria prima; Existência de materiais estranhos ao produto (pedras, pedaços de metal, partículas de vidro, galhos, etc); Amostragem Contaminação por cimento, fertilizantes, excrementos de roedores ou pássaros; Aquecimento, manifestação de altas temperaturas ou ainda pontos que indiquem queima do produto; Amostragem Amostragem Presença de odores estranhos: animais decompostos, produtos químicos, azedume, fertilizantes, produtos oleosos e fumaça; Existência de bolor; Indícios de fermentação; → Utilizar recipientes e equipamentos de amostragem limpos!! Contínuos (não divididos): Estabelecer linhas (transceptas) a partir de determinados pontos (cercas, casa, etc), não de um acidente geográfico, e assim dividir a área, Retirar amostras ao longo das transceptas, No mínimo de 10 a 12 amostras por hectare, Caso a propriedade seja cortada por um rio não retirar amostras da bordadura. Pastos Amostragem 11/09/2014 6 Pastos Rotacionados: Coletar amostras em cada divisão, geralmente, antes e depois da entrada dos animais. Capineiras: Transceptas. Amostragem Quantidades de amostras médias a serem enviadas ao laboratório: Volumosos suculentos: 3 kg de amostra úmida. Volumosos secos: ± 1 kg. Grãos inteiros: 0,5 kg. Farelos e farinhas: 250 g (misturas de grãos ou farelos, dobrar a quantidade). Raízes e tubérculos: 10 kg. Amostragem Amostragem Preparação de uma amostra para procedimentos analíticos: 1º) Conversão de uma amostra em material homogêneo, satisfatório para análise; 2º) Envolve, geralmente, secagem e/ou moagem. Amostragem A maioria das amostras encontra,se em uma das seguintes categorias: Suficientemente secas (90% MS) para serem finamente moídas e analisadas imediatamente; Suficientemente secas para serem grosseiramente moídas, mas ainda muito úmidas (85% MS), necessitando pré secagem antes de serem finamente moídas; Amostras que precisam ser pré secas antes de serem grosseiramente moídas. Amostragem Trituração prévia: PREPARO DA AMOSTRA A SER ANALISADA Forragens verdes, raízes, tubérculos: deverão ser cortados, inicialmente com tesoura de poda ou picador de forragem laboratorial. Grãos: devem ser grosseiramente triturados em moinhos adequados. Forragens ensiladas e as rações fareladas: raramente necessitam de trituração prévia. Moagem: obtenção de pó fino. 11/09/2014 7 Método de Weende Método de Weende Desenvolvido por Stohmann e Henneberg, entre 1860 e 1864, na estação experimental de Weende, na Alemanha. Este método é o mais utilizado e separa o alimento em frações que contém substâncias que apresentam alguma propriedade em comum, que permita análises químicas do grupo Logo não é uma análise de nutrientes do alimento. O significado nutritivo de cada uma das frações não é muito claro exatamente (Proximal) Cada fração é uma combinação de substâncias das quais algumas são nutrientes e outras não têm nenhum significado nutritivo Celulose e lignina insolúvel em álcali Sistemas de avaliação de alimentos (Weende - 1864) MATÉRIA SECA ÁGUA MATÉRIA ORGÂNICA CINZAS COMPOSTOS NÃO- NITROGENADOS COMPOSTOS NITROGENADOS CARBOIDRATOS EXTRATO ETÉREO FIBRA BRUTA EXTRATOS NÃO NITROGENADOS ALIMENTO Hemicelulose, amido, lignina solúvel em álcali, pectina e CSA Proteína Bruta Matéria Seca (MS) É o ponto de partida da análise dos alimentos Preservação do alimento Teor de umidade presente no material Comparação nutritiva entre alimentos em MS Análises realizadas em diferentes épocas, locais ou regiões Como se o alimento contivesse 100% de matéria seca. A concentração de matéria seca é determinada por secagem da amostra da forragem em estufa a 105ºc (24h) Alimentos com alta umidade é necessário a pré-secagem - 65°c/72h (ex.: Torta de citrus e melaço) Porção do alimento que contém os nutrientes Matéria Seca (MS) DETERMINAÇÃO 11/09/2014 8 Ex.: Coleta de 100g de silagem de milho 1. Pesagem em balança de precisão (duplicata) 2. Anotação do peso na matéria natural (MN) 3. Após 24h retirada da estufa de ventilação forçada 4. Anotação do peso com base na MS 5. Peso apresentado na MS 32g Cálculo: 100g ---------------------- 100% 32g ------------------------ X = 32*100/ 100 = 32% Portanto: A silagem analisada possui 32% MS e 68% de Umidade Matéria Mineral ou Cinzas (MM) Fração inorgânica do alimento Determinada com a incineração da amostra - 600°C/4h Fornece uma indicação da riqueza em minerais da amostra Verificação de possíveis contaminações pelo solo em plantas forrageiras Proteína Bruta (PB) Envolve um grande grupo de substâncias com estruturas semelhantes, porém com funções fisiológicas muito diferentes O percentual de proteína bruta presente nos alimentos nos fornece uma idéia do valor nutritivo destes. Esta fração é constituída de protídeos, aminoácidos, peptonas, peptídeos, nitrogênio não protéico, etc. Proteína Bruta (PB) Determinada através do nitrogênio total da amostra Proteína tem 16% de N na sua constituição (N x 6,25 = PB) Inclui todas as formas de N Protéico = aminoácidos e peptídeos Não protéico = NH3 , uréia * Não inclui as formas de nitrito e nitrato Método de KJELDHAL é o mais prático e o mais empregado, sendo que a determinação do nitrogênio total baseia-se na digestão da amostra com ácido sulfúrico concentrado 11/09/2014 9 A deficiência protéica limita a produção animal, Forragem disponível pode conter proteína insuficiente ou a concentração de proteína bruta é inferior ao nível mínimo crítico (7%) para o bom funcionamento do rúmen. É importante conhecer o percentual de proteína bruta dos alimentos Classificar os alimentos em função do teor de proteína bruta, Fornecimento de proteína em excesso significa energia onerosa e aumento nos custos Os animais não armazenam proteína, então, usam a cadeia carbonada da proteína excedente para formar carboidrato. Etapas do processo Digestão Ácida : na presença do ácido sulfúrico, com produção de sulfato de amônio. Destilação :O sulfato de amônio resultante, na presença da solução concentrada de hidróxido de sódio, libera NH3 que é recebido na solução de ácido bórico. Titulação : A amônia, na solução de ácido bórico, é titulada com ácido sulfúrico ou clorídrico e, assim, determina.se o teor de nitrogênio da amostra. PB: Obtém-se através da dosagem do N pelo método de Kjeldahl, e multiplicando.se o teor de N por 6,25. O fator 6,25 (ou 100/16) é devido à proteína dos alimentos conter em média 16% de N. Concentrados: - Protéicos: alta PB >20% > 18%FB - Energéticos: baixa PB Volumosos: - Leguminosas: alta PB - Gramíneas: média PB - Palhas: baixa PB CLASSIFICAÇÃO Este método apresenta 2 problemas : a) Não avalia a qualidade da proteína, e sim determina o nitrogênio total, sendo que este muitas vezes não está disponível e o animal não pode utilizá-lo. b) Não usa um fator de correção específico para cada alimento o que pode alterar o valor real da proteína, pois como pode ser observado no quadro abaixo o percentual de nitrogênio na proteína é diferente nas diferentes fontes protéicas. Fatores de conversão de N total para as proteínas em diferentes fontes protéicas Fontes protéicas % de N na proteína Fator de correção Semente de algodão 18,87 5,30 Semente de soja 17,51 5,71 Cevada (grão) 17,15 5,83 Milho (grão) 16,00 6,25 Aveia (grão) 17,15 5,83 Trigo (grão) 17,15 5,83 Ovo 16,00 6,25 Carne 16,00 6,25 Leite 15,58 6,38 Folhas de plantas 15,00 6,60 11/09/2014 10 Extrato Etéreo (EE) ou Gordura Bruta Envolve principalmente as substâncias de natureza lipídica, extraídos dos alimentos pelo uso de solventes orgânicos como o éter. As gorduras são fontes de ácidos graxos e energia para os animais, no entanto a presença de altas concentrações nos alimentos pode afetar sua conservação. A dieta total de ruminantes não pode conter mais de 5% de gordura (EE). Por isto, devemos tomar cuidado com fontes de suplementos com altos teores de EE, como, por exemplo, farelo de arroz integral. Determinado com a lavagem da amostra com solvente (éter) Fração rica em energia - óleos e gorduras (2,25 vezes mais que chos) Superestimada em alimentos ricos em cêras e pigmentos (clorofila, xantofila e outros sem valor energético) Fibra Bruta (FB) Determinada através do trata\o da amostra com solução ácida seguida de solução básica Considerada fração indigestível para monogástricos Chamada de fração fibrosa = celulose, hemicelulose e lignina (parede celular) * Principais limitações: Não permite quantificar os CHO’s (celulose e hemicelulose) e a lignina (não carboidrato) O método de análise substima o valor da fibra, solubiliza parte da lignina e principalmente da hemicelulose A fibra bruta é a porção da matéria seca insolúvel em ácidos e álcali. Possui em sua constituição principalmente celulose, hemicelulose e lignina, todos considerados carboidratos de difícil digestão. Em animais monogástricos, a fibra bruta tem a função de auxiliar nos movimentos peristálticos Para ruminantes é considerada fonte de energia tendo como produtos finais ácidos graxos e gases. 11/09/2014 11 Extrato não nitrogenado (EÑN) O extrato não nitrogenado é obtido por diferença, subtraindo-se de 100 os níveis percentuais dos demais componentes Estimado por : 100 – (Água%+ FB% + EE% + PB% + MM%) NDTWende = PBD + FBD + ENND + 2,25 EED Corresponde “teóricamente” aos carboidratos não estruturais (conteúdo celular) - amido, açúcares, pectinas Indicativo de valor energético dos alimentos Principais limitações: Incorpora erro das outras análises, principalmente da FB A fração EE inclui ceras e pigmentos de pouco valor nutricional, e a forragem não contém triglicerídeos. Além disso, os galactolipídeos das folhas possuem menor teor energéticos do que o fator 2,25 usado no cálculo do NDT. O tecido vegetal contém quantidades variáveis de compostos nitrogenados, como ácidos nucléicos, amidas, nitratos, amônia e também frações associadas à lignina. O conteúdo de N da fração protéica varia de 15 a 16%, e esta corresponde a 70% do N total da planta. 11/09/2014 12 MÉTODO DE VAN SOEST O método de determinação da qualidade das forrageiras proposto por Goering e Van Soest (1970) Baseado na separação das diversas frações constituintes das forrageiras, por meio de reagentes específicos, denominados detergentes A partir de uma amostra de alimento, a matéria seca é dividida em conteúdo celular (fração solúvel da célula vegetal) e parede celular (fração insolúvel). Hemicelulose; Celulose e Lignina Sistemas de avaliação de alimentos (Van Soest - 1967) MATÉRIA SECA ÁGUA MATÉRIA ORGÂNICA CINZAS COMPOSTOS NÃO- NITROGENADOS COMPOSTOS NITROGENADOS CARBOIDRATOS EXTRATO ETÉREO CHO´s FIBROSOS CHO´S NÃO FIBROSOS ALIMENTO Amido e Açúcares Proteína Bruta Conteúdo celular Parede celular Ralph, J. 1996 Celulose - Hemicelulose Açucares, Amido, Pectina Modelo da estrutura daModelo da estrutura da parede celularparede celular W - Lamela T - Parede terciaria S2 - Parede secundária S1 - Parede secundaria 1 P - Parede primaria ML - Lamela do meio Ralph, J. 1996 Fig. 2 – Parede Celular Fig. 3– Estrutura da Parede Celular http://4.bp.blogspot.com/_wO3xyfY24-8/SgxxbQSQtvI/AAAAAAAAAAM/KMUm9twq_Po/s1600-h/parececelular.JPG 11/09/2014 13 Fibra em detergente neutro (FDN) Também chamada de parede celular, corresponde à parte da forragem que é insolúvel em detergente neutro. É constituída, basicamente, de celulose, hemicelulose, lignina, sílica e proteína lignificada. Insolúvel = celulose + hemicelulose + lignina (CHO estruturais) Solúvel = pectina, açúcares, amido (CHO não estruturais), PB e EE Em ruminantes, uma dieta com altos teores de FDN afeta diretamente o consumo de matéria seca Efeito de enchimento Portanto, esse fato pode acarretar perdas no desempenho animal, pois o processo de saciedade ocorre antes que as demandas de energia sejam supridas Fibra em detergente ácido (FDA) Porção menos digerível da parede celular das forrageiras pelos microorganismos do rúmen É constituída na sua quase totalidade por lignina e celulose A determinação da lignina é feita a partir da análise de FDA A maioria dos vegetais superiores contém, pelo menos, alguma fração de lignina O conteúdo de lignina varia de 4 a 12%, podendo chegar, nas forragens Mais fibrosas, a 20% da matéria seca. É a fração menos digerível da planta. A Lignina influência negativamente a digestibilidade de outros nutrientes Podendo ser ocasionada pela indigestibilidade da lignina por si Barreira física que ela oferece à digestão dos nutrientes no interior da célula (SILVA, 1998) Insolúvel = celulose + lignina Solúvel = cho ñ estrut., PB, EE , hemicelulose FDN - FDA = Hemicelulose Resíduo do FDA tratado com permanganato de potássio ou ac. sulfúrico (72%) estima-se a Lignina FDA - lignina = Celulose -Método limitado - Ruminantes - carboidratos - Custo médio (+/- R$ 50,00) - Tempo de análise em torno de 4 dias úteis - É a base da estimativa do NDT (Nutrientes Digestíveis Totais) 11/09/2014 14 Considerações sobre o método - Contaminação da FDN por amido - Contaminação da FDA com pectina - Contaminação por minerais A análise de FDA e FDN é fundamental para formulação de dietas para ruminantes. - forrageiras - subprodutos de origem vegetal - resíduos - Custo em torno de R$ 30,00 - Tempo de análise em torno de 3 dias Dúvidas??
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