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Resumo Nutrição Animal

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Nutrição animal
· Alimentação Natual: Necessária para servir demandas técnicas e médicas, atender quesitos individuais e específicos e não podem ser sinônimos de atendimento nutricional. Tem uma ampla possibilidade de formulações, dependendo do tamanho dos animais e sua saúde. É muito importante manter uma dieta balanceada ao invés de sempre ficar mudando.
· Bromatologia: Ciência que estuda os alimentos. Tem extrema importância na avaliação da digestibilidade /aceitabilidade/ aspecto físico / fatores antinutricionais / propriedades nutricionais / ação no organismo de um alimento específico.
· Análise de Alimentos: Tem como objetivo manter o controle de qualidade desses alimentos durante o processamento e armazenamento. 
· Constituintes Primários: Água, carboidratos, gorduras, proteínas, minerais, vitaminas
· Constituintes Secundários: Enzimas (COR), Ácidos orgânicos (SABOR), Compostos voláteis (ODOR), Pigmentos (COR), Pectinas (TEXTURA), Substâncias aromáticas
· Análise Química:
 Método de WEENDE (Agrupa componentes dos alimentos que apresentam propriedades em comum)
NUTRIENTES DIGESTÍVEIS TOTAIS (%NDT) (Fração que permitirá uma visão de tudo aquilo que o animal irá aproveitar no organismo – o quão digestível serão esses nutrientes ingeridos – não será eliminada por meio das fezes)
VAN SOEST (1967): Resolução da FB : Divisão da análise amostral em conteúdo celular e parede celular; Para resolver o problema da fibra bruta, tem sido proposto ultimamente o método de Van Soest, o qual divide os componentes da amostra analisada em conteúdo celular, que compreende as frações solúveis em detergente neutro, conforme preconiza o método. Este método abrange uma série de compostos químicos e nutricionalmente definidos, tais como lipídeos, compostos nitrogenados, amido, pectina e outros compostos solúveis em água. A segunda parte, que compreende a parede celular, chamada de fibra em detergente neutro (F.D.N), inclui a proteína insolúvel, a hemicelulose e a lignocelulose, que engloba, principalmente, as frações de lignina e celulose. Sob o aspecto nutricional, o método Van Soest separa melhor os diversos componentes da fração fibrosa. Parece, portanto, desejável a substituição da tradicional fibra bruta pela fibra em detergente ácido (F.D.A.), do ponto de vista nutricional. 
Determinação de minerais: A análise de minerais, tanto os macros como os micros, atualmente é realizada com grande precisão pela técnica de absorção atômica. Os macrominerais são expressos em % dos ingredientes e os microminerais na base de mg/kg de alimento ou ppm. As análises mais comuns são para determinação de cálcio e fósforo.
Determinação de Vitaminas: A análise de vitaminas, que antigamente era feita por métodos microbiológicos, hoje está sendo efetuada por espectrofotometria e por cromatografia. As vitaminas A, D e E são expressas em unidades internacionais (UI). As demais em miligrama.
Determinação de Aminoácidos: Os aminoácidos, que antigamente foram determinados por método microbiológico, hoje são analisados quantitativamente por cromatografia. Na análise de aminoácidos é necessário, inicialmente, hidrolisar as proteínas, o que é feito com ácido clorídrico 6 N. Com hidrólise ácida, muitos aminoácidos poderão ser destruídos e, para contornar esse fato, usa-se a hidrólise ácida para certos aminoácidos e a hidrólise alcalina para outros. Posteriormente, o hidrolisado pode ser analisado por cromatografia gasosa ou separado por cromatografia em coluna e analisado por calorimetria, usando ninidrina como reagente. O analisador de aminoácidos os separa e analisa.
· Análises Físicas: Existe uma grande quantidade de testes que ainda poderão ser feitos para o controle de qualidade dos alimentos e da própria ração balanceada. Entre eles estão:
Testes microscópicos: por meio deles determina-se o formato das células e dos grãos de amido dos ingredientes. Em função destes parâmetros é possível detectarem-se falsificações;
Determinação do valor energético bruto: a energia bruta de um alimento pode ser avaliada pelo calor produzido durante sua combustão em uma bomba calorimétrica. A determinação da energia bruta é bastante usada em pesquisas para avaliar os valores de energia metabolizável do alimento;
Granulometria: a determinação da granulometria de moagem dos alimentos, principalmente das sementes de milho e soja, é bastante importante na fabricação de rações balanceadas. Sabe-se que a digestibilidade da ração é bastante influenciada pelo tamanho das partículas dos alimentos que a constituem.
Secagem: o grau de secagem dos grãos é importante para o seu armazenamento, evitando-se o desenvolvimento de fungos e perda do material. Além disso, o teor de matéria seca dos ingredientes da
ração influencia no total dos nutrientes e da energia da ração;
Torração: a avaliação do grau de cozimento, tostagem ou torração é bastante importante para avaliar a qualidade a qualidade do alimento. O excesso de torração pode desnaturar as proteínas do alimento, tornando-o de baixa qualidade. Muitas vezes é observado excesso de torração no farelo de soja;
Excesso de escamas, ossos, chifres, pêlos, sangue, cartilagens, materiais estranhos, etc: esses tipos de determinações são bastante usados para avaliar produtos e subprodutos de origem animal. As farinhas de pescado não devem conter excessos de escamas, cartilagens, ossos e sangue. Estes materiais, apesar
de conterem níveis elevados de proteínas, cálcio e fósforo, possuem baixa qualidade e aproveitamento pelos animais. É comum observar a adição fraudulenta de ossos, sangue, chifres, pêlos, cascas e conteúdo do aparelho digestivo nas farinhas de carne. Esses resíduos possuem elevados teores de proteínas, mas de qualidade e aproveitamento muito baixos;
Densidade, cor e odor: a determinação dessas características é também bastante importante para avaliar a qualidade da matéria-prima de uma ração. São usadas constantemente para ajudar no
diagnóstico de fraudes.
· Análises Bacteriológicas: São usadas para verificar o grau de contaminação com microrganismos e a presença de toxinas. A aspergilose é bastante comum nos concentrados de origem vegetal, principalmente no farelo de amendoim e precisa ser avaliada antes do uso destes alimentos. As farinhas de origem animal são frequentemente contaminadas com microrganismos que diminuem o desempenho dos animais, provocando diarreias e, em casos mais graves, a morte. As determinações mais comuns são: contagem e tipificação de microrganismos, aspergilos, C. salmonelas, D. coliformes, E. fungos, etc.
· Análises Biológicas: Vários testes podem ser realizados, entre eles a determinação do valor biológico das proteínas e o valor energético dos alimentos.
As forragens constituem, frequentemente, a principal fonte de nutrientes para os bovinos e, às vezes, são o único alimento oferecido, sob a forma de pasto, verde picado, silagens ou feno. De todos os nutrientes necessários às exigências dos bovinos, a energia constitui a principal contribuição das forragens. Por isso, torna-se importante conhecer a digestibilidade de cada uma das forragens que compõem a alimentação destes animais.
Resumindo, podem-se citar os seguintes testes biológicos:
A. valor biológico de proteínas;
B. digestibilidade in vivo, in situ;
C. valor energético dos alimentos;
D. biodisponibilidade de nutrientes;
E. avaliação do valor nutricional de alimentos por meio do desempenho dos animais;
F. avaliação dos efeitos dos fatores anti-nutricionais presentes em alimento, etc.
· Nutrição de Monogástricos: Suínos e Aves 
· Conceito de Proteína Ideal: O conceito de proteína ideal surgiu com o objetivo de trazer mais equilíbrio e racionalidade no atendimento dos níveis de proteína e aminoácidos praticados nas formulações. Seu uso se difundiu a partir do momento em que os aminoácidos sintéticos se tornaram mais acessíveis ao produtor. Esse conceito é definido como o balanceamento de aminoácidos, sem excessos nem deficiências, de forma a atender às exigências para os processos de manutençãoe crescimento. Esta prática permite a suplementação com aminoácidos industriais (sintéticos) – essenciais, principalmente a metionina e lisina, favorecendo a redução do nível de proteína bruta das dietas, possibilitando melhoria no desempenho produtivo e menor custo com a alimentação além de possibilitar maior conversão alimentar, maior ganho de peso e redução de impacto ambiental.
· Ingredientes Proteicos de origem vegetal: Farelo de soja, farelo de glúten de milho 21% e 60%, farelo de algodão, farelo de canola, farelo de girassol e, farelo de amendoim
· Ingredientes Proteicos de origem animal: Farinha de carne e ossos, farinha de peixe, farinha de penas hidrolisada, farinha de vísceras e, farinha de sangue
· Ingredientes Energéticos: Milho, farelo de arroz desengordurado, farelo de trigo, sorgo, triticale (cruzamento trigo duro X centeio), milheto e, raspa integral da mandioca
· Nutrição de Ruminantes
· Animais Poligástricos: Os ruminantes possuem um estômago formado por quatro compartimentos distintos: Rúmen, Retículo, Omaso (Pré-estômagos) e Abomaso (Estômago verdadeiro).
· Digestão Ruminal: Quando esses animais estão com o alimento na boca, eles o mastigam muito pouco. Uma vez deglutido, esse alimento vai para o rúmen, onde é amassado e sofre a ação de bactérias, protozoários e fungos que degradam a celulose encontrada no alimento ingerido. A digestão ou fermentação é garantida por enzimas produzidas por estes microrganismos, enzimas estas que não são secretadas, mas ficam aderidas a parede celular. Tanto o rúmen quanto o retículo (e também o omaso), fornecem condições ideais para a colonização e crescimento destes microrganismos, que são os maiores responsáveis pelos processos digestivos dos ruminantes. Depois de fermentados, os carboidratos dos vegetais (celulose, amido e açucares) produzirão ácidos orgânicos que serão absorvidos pelas papilas ruminais encontradas na parede do rúmen, fornecendo energia ao animal, além de vitaminas, metano e gás carbônico. A ruminação é o ato de regurgitar o bolo alimentar à boca, remastigando-o demoradamente de modo a propiciar maior fragmentação das partículas, o que favorece a ação dos microrganismos para o melhor aproveitamento do alimento no rúmen e propicia a passagem das partículas não digeridas para adiante no trato digestivo. A saliva do ruminante é extremamente potente (possui bicarbonato de sódio) tem um PH (8,2) capaz de neutralizar os ácidos produzidos durante o processo de fermentação (Produção de saliva de um animal adulto: 100 – 180L por dia)
· Bezerros: O filhote de um ruminante ao nascer é monogástrico. Seu rúmen, retículo e omaso são pequenos e sem função, porém o estomago verdadeiro (abomaso), representa 70% do volume.
Ao mamar, o bezerro pelo estimulo da sucção, provoca a formação de uma estrutura tubular chamada goteira esofágica (formada pela musculatura lisa presente no rúmen e retículo). O alimento (leite) passa diretamente do esôfago ao omaso chegando ao abomaso rapidamente, permitindo uma digestão mais completa ao fugir da digestão microbiana.
Pré-ruminante (até três semanas) – As alterações no sistema são lentas e a goteira esofágica fica ativa até a 3ª semana de vida. Isso varia em função da disponibilidade de forragens ou grãos presentes na dieta.
Transicional (até oito semanas) – Aumento no consumo de alimentos fibrosos e consequente aceleração no desenvolvimento ruminorreticular. Nesta fase tem a proliferação dos micro-organismos que serão responsáveis pela fermentação e desdobramento das partículas dos nutrientes.
A absorção de nutrientes pelas papilas ruminais é mais eficaz quando uma dieta é feita a partir de leite + concentrado + volumoso 
· Funções das Bactérias: Promovem a digestão e fermentação dos carboidratos fibrosos e proteínas, a síntese de vitaminas do complexo B e vitamina K e síntese de aa à partir de NNP, além da síntese de Pmic. Para que elas possam realizar todos os processos de fermentação/digestão, irão precisar de energia (ácidos graxos), NH3, minerais e vitaminas 
· Funções dos Protozoários: Armazenam amido e glicogênio, auxiliam na digestão da celulose de proteínas e detoxificam alguns compostos presentes nos alimentos (toxidade). Os produtos de sua fermentação serão Acetato, Butirato e Hidrogênio 
· Funções dos Fungos: Degradam a celulose e colonizam e degradam tecidos lignificados. Para que elas possam realizar todos os processos de fermentação/digestão, exigem Nitrogênio na forma de íon amônio e aa e exigem vitaminas e baixa concentração de ácidos graxos de cadeia longa. Os produtos de sua fermentação serão: Lactato, acetato, etanol, hidrogênio e Co2
· Retículo: Seleção do alimento - Retenção de partículas no sistema rumino-reticular para redução do tamanho (Auxílio no processo de fermentação e regurgitação da ingesta para remastigação)
· Omaso: Absorção de água, eletrólitos e minerais
· Abomaso: Processo de digestão química

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