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TRABALHO PROVAS

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Prova Testemunhal
Tem valor de prova, a testemunha ,importando o relato daquilo que foi visto e ouvido para atestar um fato em juízo(Art.212,III,do CC/02 ).
Clovis Beviláqua aponta com propriedade:”A prova testemunhal é das mais perigosas,se bem que inevitável”...
E ainda ratifica Caio Mário –Dependendo da agudeza de percepção de cada um,como da retenção mnemônica, os seus ditos devem ser percebidos com naturais reservas...
Para prevenir possíveis vícios na declaração, é que a lei estabelece regras de conduta para essa modalidade probatória, como por exemplo, quem está depondo só deve se deter nos assuntos aos quais lhes forem inquiridos,para afastar qualquer possibilidade de erro ou até mesmo de falso testemunho,sob pena de desvirtuar a verdade dos fatos e prejudicar o bom andamento do devido processo legal.
A testemunha deve ter um caráter idôneo ,de maneira a mostrar credibilidade em suas palavras ,não deve tecer comentários perniciosos ,ou baseados em impressões pessoais ,contudo,deve mostrar compromisso com a verdade e o anseio de contribuir com a justiça.
 A prova testemunhal só é utilizada exclusivamente, em se tratando de negócios jurídicos de valor não superior até 10 vezes o salário mínimo vigente no país (Art.227 do CC/02).
A prova testemunhal pode ser dividida em 5 categorias,quais sejam:
Testemunha presencial:são as pessoas que presenciaram o acontecimento do fato,que se encontrava no devido lugar quando o fato aconteceu;
Testemunha de referência : são as pessoas que não presenciaram o fato ,mas tomaram conhecimento através de terceiros;
Testemunha referida:é a testemunha de que não se tinha conhecimento,ou seja,através do depoimento de outrem descobre-se a existência dessa outra testemunha;
Testemunhas judiciárias:são aquelas que atestam seu conhecimento real sobre os fatos, em juízo;
Testemunhas instrumentárias:são as chamadas testemunhas presenciais ,aquelas que atestestam a anuência ou assinatura de ato jurídico. 
É vedada a atividade para os indivíduos com incapacidade absoluta de acordo como disposto no Art.228 do Código civil ,os indivíduos com discernimento mental reduzido ou incompleto na qualidade de incapaz, não poderão se submeter a testemunho judicial, igualmente,os portadores de deficiências graves como – cegueira ,deficiência auditiva e vocal também não poderão ser admitidos para depor ,pois a sua limitação implica, na falta de sentidos suficientes para provar em juízo.Dentro desta descrição ainda cabem ,as partes interessadas ,parentes ou até mesmo a pessoa que possua algum grau de proximidade seja amigo ou cônjuge de qualquer um dos litigantes,pois presume-se interessado ou suspeito ,e devem ser rejeitados,contudo é ressalvado nos casos em que somente os parentes ou pessoas próximas podem testar a veracidade de fatos específicos que só elas conhecem (Art.228,parágrafo único).
É escusável a recusa daqueles que por sigilo profissional e questões éticas ou religiosas se abstenham de expor fatos de seu conhecimento como: médicos, sacerdotes, advogados etc.(Art.229,I)
 Procedimento da prova testemunhal
A prova testemunhal deve ser sempre requerida pelas partes, incumbindo a estas, até 10 dias antes da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, indicando o nome, profissão e endereço para intimação, podendo ser no máximo de 10, mas podendo ser limitada em até 3 se servir para provar o mesmo fato.
No procedimento sumário, as testemunhas do autor devem ser arroladas à inicial, e as do Réu junto à contestação.
Em sendo indicado como testemunha o juiz da causa, este, se tiver conhecimento dos fatos, se declarará impedido. Se nada souber, mandará excluir o seu nome do rol.
A falta de arrolamento das testemunhas importa na preclusão do ato, não se admitindo que, posteriormente, sejam ouvidas, exceto se o juiz as ouvir de ofício.
Tal procedimento dá-se em homenagem ao princípio do contraditório, a fim de assegurar à parte contrária a ciência das provas que a parte produzirá para, inclusive, exercer o direito de contradita.
Até por isto, não se admite a substituição da testemunha exceto nos casos de falecimento, enfermidade grave ou mudança de residência, impossibilitando a localização da testemunha. Havendo uma destas hipóteses, deve ser assegurado à parte contrária o mesmo prazo de 10 dias, a fim de possibilitar o seu prévio conhecimento.
	
					Prova pericial
A prova pericial é determinada como uma prova técnica, já que representa algo que se pretende atestar com base em conhecimentos específicos. A concretização da prova pericial é uma atribuição estatal e dá-se através do laudo pericial.
A perícia tem a função de identificar e examinar os elementos da prova, para futuramente serem levados ao processo. A perícia criminal é materializada por intermédio do exame pericial, que pode acontecer, tanto no período do inquérito policial, quanto na fase processual penal. A prova pericial será aderida ao processo penal, ainda que levantada no inquérito policial, não havendo, a necessidade repetição do exame pericial durante o processo penal, quando houver sido realizado no inquérito policial inquisitivo, salvo em algumas exceções, onde é realizada segunda perícia.
A perícia é um meio de prova do fato jurídico (Art.212 V,do CC-02), que está presente nos artigos 420 a 439 do CPC e pode ser classificada em:
A)Exames:atividade técnica ou científica desenvolvida pelos peritos,consiste inspeção descritiva de coisas e pessoas com o intuito de provar determinado ato ou fato jurídico;
B)Vistoria: exame pericial realizado em bens imóveis ;
C)Avaliação: atribuição de valor a determinados bens jurídicos ,móveis ,imóveis,corpóreos e incorpóreos.
	O perito é uma espécie de inspetor que busca reconstruir fatos ,baseando-se nos elementos que lhe são apresentados, e traze -lós a cognição do juiz.
A prova pericial consiste em (art. 420 do CPC):
Exame é a inspeção realizada por perito acerca de móveis, semoventes, pessoas, livros comerciais, documentos e papéis em geral.
Vistoria é a inspeção que recai sobre imóveis; visa a estimar o valor de um bem imóvel.
Avaliação é destinada a verificar, em dinheiro, o valor de determinada coisa corpórea ou incorpórea.
A incumbência da produção da prova cabe a quem goza do ônus “a função primordial da prova pericial é a de transformar os fatos relativos à lide, de natureza técnica ou científica, em verdade formal, em certeza jurídica” (ORNELAS). 
	O novo código civil consagra medidas disciplinares para as partes que se recusarem de maneira injustificada a se submeter ao exame pericial, presentes nos Arts.231 e232 do CC/02.
Art .231-“Aquele que se nega a submeter-se a exame médico necessário não poderá aproveitar-se de sua recusa.”
Art.232-A recusa á perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se pretendia obter com o exame.
		
			O ônus da prova e a inversão do ônus de provar
A regra tem previsão no artigo 333do CPC, o ônus da prova é, pois, o encargo, atribuído a uma das partes, de demonstrar a existência ou inexistência daqueles fatos controvertidos no processo, necessários para o convencimento do juiz.
	Quando o magistrado se depara com uma questão de fato, duas podem ser as possibilidades:
a) a existência ou inexistência do fato é comprovada, e o julgador, tendo formado seu convencimento, aplica o direito objetivo ao caso concreto (subsunção ou integração normativa);
ou
b) a existência ou inexistência do fato não é comprovada, trazendo uma dúvida insanável. Neste caso, o juiz não forma sua convicção quanto às questões de fato. Entretanto, como não pode se eximir de julgar (vedação ao non liquet), deverá decidir em desfavor daquele a quem incumbia provar os fatos. O juiz, então, aplica o direito objetivo ao caso concreto, presumindo que são inverídicos os fatos alegados por quem tem o ônus da prova.
Portanto, a consequência para quem se desincumbir do ônus da prova é o julgamento desfavorável, sempre que o juiznão se convencer acerca das questões de fato.
	Em regra cabe ao autor manejar esse instituto(o ônus de provar o fato constitutivo),e por sua vez é assegurado ao réu o direito de provar o contrario,ou seja, a inexistência do fato(ônus da contraprova) ou de, admitindo a existência de tal fato, provar os fatos extintivos (fatos que põem fim à relação jurídica deduzida em juízo) impeditivos (fatos de conteúdo negativo, ausência de algum dos requisitos genéricos de validade do ato jurídico) ou modificativos (fatos que alteram a relação jurídica deduzida em juízo) do direito do demandante.
 Em alguns ramos do Direito, no entanto, vem sendo admitida relativizações nesse ponto, admitindo-se a inversão do ônus de provar, geralmente em razão de maior condição técnica-financeira de uma parte: como no direito do trabalho e especialmente no direito do consumidor (art. 6°, VIII CDC).
Quanto ao momento em que deve ser determinada a inversão do ônus da prova, tem-se que pelas regras postas não há obrigação de haver manifestação expressa do juiz no saneamento do feito, embora por prudência seja coerente a medida, evitando serem as partes surpreendidas de alguma forma. Em relação à aludida disciplina consumeirista, mesmo que não haja explicitação pelo julgador a respeito em meio à instrução, “o fornecedor sabe que a inversão é possível, devendo trabalhar com tal hipótese; não cabendo apenas a ele, mas também ao consumidor e ao próprio juiz, o dever de buscar a verdade possível”
	Segundo esta concepção, pouco importa quem produziu a prova, posto que conforme o princípio da comunhão das provas dispõe que uma vez levadas ao processo, as provas não pertencem mais às partes, mas sim ao processo, nada importando quem as produziu.
Quando todos os fatos da causa forem provados, o magistrado não dará  qualquer importância às regras de distribuição do ônus da prova. Entretanto, se a investigação probatória for negativa, ou seja, quando os fatos não forem completamente provados, aí sim serão aplicadas as regras de distribuição do ônus da prova.
Atualmente,apesar de o ordenamento jurídico brasileiro adotar uma distribuição estática do ônus da prova, tem se afirmado a possibilidade de uma distribuição dinâmica do ônus da prova, de forma que o juiz atribui o ônus da prova à parte que possui melhores condições de produzi-la. Todavia, tal regra só pode ser aplicada se a parte a quem normalmente se incumbiria o ônus não possua condições de produzir a prova. Este novo modo de distribuição visa manter o equilíbrio da relação jurídica, tratando as partes de forma isonômica. Com tudo, essa aplicação só deve ser utilizada de forma excepcional, quando a parte incumbida de provas se mostra hipossuficiente.
A inversão do ônus da prova somente pode ser admitida quando o magistrado constate a verossimilhança da afirmação feita pelo consumidor ou a sua hipossuficiência, requisitos que deverão ser criteriosamente avaliados segundo as regras ordinárias de experiência.
Deixando o julgador de se basear na verossimilhança do alegado, que consiste no juízo de probabilidade extraído do material probatório, a indicar ser, provavelmente, verdadeira a versão exposta pelo consumidor ou na sua condição de hipossuficiente (efetiva demonstração de sua impotência), estar-se-á violando flagrantemente o princípio constitucional do devido processo legal. No processo civil, o mecanismo da inversão do ônus da prova em favor do consumidor somente poderá ser admitido para estabelecer um justo equilíbrio processual entre consumidor e fornecedor,e não para ser aplicado de forma automática, a gerar um novo desequilíbrio na relação processual, impondo ao fornecedor um encargo insuscetível de desempenho.
Não se pode conceber, por exemplo, que a inversão do ônus da prova seja utilizada como instrumento de transferência para o réu do encargo da prova de fato que se revela insuscetível de ser provado, reputando-se juridicamente impossíveis as provas que, além de negativas, se referem a arguições genéricas decorrentes de fatos indefinidos.
					Introdução
Prova é um assunto discutido tanto na ceara civil, quanto na processual e nestes salvaguardados suas particularidades sobre o tema. Na área material o instituto probatório é tratado dentro dos liames do regime ,que se dedica a comprovação do fato jurídico ,e especialmente na declaração de vontade, servindo para demonstrar a existência do ato.Já no direito processual o assunto é objeto de apreciação em juízo e visa trazer ás vistas de um julgador a análise apurada e ponderada de seus elementos.
A prova consiste num instrumento eficaz a serviço da verdade,que caminha para demonstração daquilo que se alega, ou que se pretende adquirir,seja um direito, ou a certeza de possuir uma pretensão em juízo,com a função de convencer o magistrado, resultando no processo da atividade intelectual de avaliação,afim de que, se produza efeitos na norma jurídica material.
O instituto probatório prima em geral, pela segurança jurídica das parte, ficando expresso nas palavras de Couture que em “sua acepção comum, a prova é a ação e o efeito de provar; e provar é demonstrar de algum modo a certeza de um direito ou a verdade de uma afirmação”.
Da Origem das provas
Prova vem do latim proba, de probare (demonstração, reconhecer, formar juízo de). Segundo De Plácido e Silva (ano), “a prova consiste na demonstração de existência ou de veracidade daquilo que se alega como fundamento do direito que se defende ou se contesta”
O surgimento preciso desse instituto não se determina ao certo, no decurso dos séculos mas,há indícios históricos de que tenham surgido na Europa medieval com os povos bárbaros de origem germânica e os semibárbaros de famílias indo- europeias. Todos os meios probatórios possuíam caráter inteiramente religioso como mostra o trecho:Como nas sociedades antigas as civilizações atribuíam origem divina ao Direito (uma vez que a religião era a base da sociedade) os meios de provas utilizados para a demonstração dos fatos possuíam ligação direta com a religião, como, por exemplo, os ordálios, o juramento, os conspurgadores e combates judiciários(...)
Ordálios:Provas de caráter religioso, utilizada pelos povos germânicos,que consistiam em submeter alguém a enfrentar sacrifícios físicos ,na crença de que se fosse culpado o indivíduo não sobreviveria,mas se inocente Deus o salvaria da morte .Esse método ainda foi muito utilizado nos tribunais de inquisição na idade média através de várias modalidades como:pão bento,serpentes,cadeira pendente,provas pelo fogo,pela sorte ,na cruz e dentre muitas outras.
A medida que, o direito evoluiu esses métodos caíram no ostracismo, dando lugar a métodos sofisticados e modernos de comprovação judiciária, a influencia religiosa nos conflitos deu lugar ao Estado que a partir de então, começou a tutelar as discórdias e embates entre particulares. Dessa maneira se fez necessário a argumentação por meio das partes ,trazendo fatos ao conhecimento do árbitro em busca da verdade real .
Dessa forma, é todo e qualquer meio de percepção empregado pelo homem com a finalidade de se comprovar a veracidade de uma alegação. Isto é, um instrumento por meio do qual se forma a convicção do juiz (finalidade) a respeito da ocorrência de fatos controvertidos (objeto) no processo.
E atualmente esse instituto está presente no novo código civil de 2002 no disposto art.212 como:
a) Confissão;
b)Documento;
c)Testemunha;
d)Presunção;
e)Perícia;
			Das Provas em espécie
Prova documental: “A mais nobre das provas é a documental. por via do escrito perpetua-se o ato ,enunciado-se a declaração de Vontade de modo a não depender sua reconstituição da falibilidade de fatores precários”.(Caio Mário)
Segundo Theodoro Jr.(2012,p. 471 ), a documento é o resultado de uma obra humana que tenha por objetivo a fixação ou retratação material de algum acontecimento. Contrapõe-se ao testemunho, que é o registro de fatos gravados apenas na memória do homem. 	
Documento, em sentidolato, é tudo que aquilo que transmita um registro físico a respeito de algum fato, por exemplo, fotografia, desenhos, filmes, etc. Em sentido estrito, a prova documental vale-se de escritos registrados pela palavra escrita em papel ou outro meio hábil.
A doutrina de Moacyr Amaral Santos, afirma que os documentos poderão ser classificados em:
A)Públicos: quando forem emitidos por instituições de caráter público ,em que constam em livros e notas oficiais e gozando de igual força pública as certidões e os traslados que o oficial público extrai de documentos lançados em suas notas,ou conforme as normas legais assim o exigirem.
O documento público faz-se prova não somente por sua elaboração ,como também,pelos fatos ocorridos na presença do tabelião,escrivão ou qualquer agente formalmente investido(Art.364 do CPC). Fato decorrente de fé pública conferida aos órgãos estatais.
	Cessa a fé do documento, público ou particular, sendo-lhe declarada judicialmente a falsidade. (art. 387, caput – CPC)
B)Particulares:quando formados por particulares ou por quem atue nesta qualidade totalmente escrito por estes e por eles assinados ou somente por eles assinados. 
No caso de documentos particulares a lei exige que seja elaborado pela parte ou seu representante judicial ,legal ou voluntária, quando for necessária a prova do ato. 
Segundo Theodoro Jr. (2012, p. 474):
Os documentos particulares, isto é, aqueles em que não ocorre interferência de oficial público em sua elaboração, podem assumir as feições de declaração:
1) escrita e assinada pelo declarante;
2) escrita por outrem e assinada pelo declarante;
3) escrita pela parte, mas não assinada (papéis domésticos e anotações posteriores em documentos assinados);
4) nem escrita nem assinada pela parte (livros comerciais).
 O documento, feito por oficial público incompetente, ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular. (art. 367 – CPC)
O instrumento público(lavrada por oficial)ou particular (firmado pelas próprias partes)possui significado jurídico próprio ,sendo espécie de documento,formado com propósito de servir de prova do ato representado.(Pablo stouze)
A prova documental pode ser todo e qualquer coisa capaz de representar um fato e atestar sua veracidade (.ex; um álbum de fotos,um cd,fitas,e etc..)art. 225 do CC/02
Instrumento ,gênero da espécie documento,é o escrito que compõe a própria essência do ato jurídico,destinado a fazer prova solene de celebração desta.
A formalização do ato jurídico só terá eficácia erga omnes (perante terceiros) após a realização de registro público em cartório como elenca o disposto no art.221 do CC/02.
Art.221- O instrumento particular ,feito assinado,ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens ,prova as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos ,bem como os da cessão não se operam,a respeito de terceiros,antes de registrado no registro público.
Parágrafo único. A prova do instrumento particular pode suprir-se pelas outras de caráter legal.
É importante salientar que o novo código omite a presença obrigatória das testemunhas o instrumento particular,enquanto que, na escritura pública a presença das mesmas é imprescindível (art.215 inciso 1,II).
Os instrumentos de cunho privado devem ser exibidos em original,em que pese,a análise minuciosa do seu conteúdo e elementos.Nesse rol estão presentes também,as certidões textuais e qualquer peça judicial,os protocolos de audiência ou qualquer outro livro em poder do agente público e responsável.Quando o documento público não for exigido obrigatoriamente o individuo terá que se valer de instrumento particular ,sendo fundamental a assinatura do interessado civilmente capaz ,mas para produzir efeitos na esfera jurídica de terceiro terá que ser registrado em ata de registro público.(Art.212 do CC/02).
Documentos produzidos em Estado estrangeiro necessariamente terão que ser traduzidos para deles se valer como prova ( Art.157do CDC),competindo sua autenticação, mediante a autoridade consular,sendo reconhecida na alfândega ,no ministério de relações exteriores e nas delegacias das capitais dos Estados.

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