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1 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Amb Urban Engenharia Março/2021 2 Equipe técnica responsável Engenheiros responsáveis: Grace Kellen Ramos Crea- MG 15654912 Jordana Duarte Crea- MG 9753652 Giovanna Reis Crea- MG 7410761 3 Sumário 1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................... 5 1.1. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DO EMPREENDIMENTO........................................... 6 1.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................................... 6 2. RESPONSÁVEIS PELA IMPLANTAÇÃO DO PGRS ..................................................................... 7 3. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 8 4. OBJETIVO ............................................................................................................................... 9 a. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE .................................................................................................. 10 b. ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ............................................................................... 10 c. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE GERAÇÃO DE RESIDUOS NA ESCOLA ............................. 10 d. NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS ............................................................................................ 11 e. ÁREA .................................................................................................................................... 11 f. REFORMAS E AMPLIAÇÕES ................................................................................................. 12 g. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ......................................................................................... 13 5. DIAGNÓSTICO ATUAL DO MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................. 14 a. QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA ESCOLA .................................................... 14 b. INFORMAÇÕES DOS RESÍDUOS GERADOS .......................................................................... 14 c. PROCEDIMENTOS ADOTADOS............................................................................................. 15 d. PONTOS DE DESPERDÍCIO E PERDAS ................................................................................... 16 e. LEVANTAMENTO DE CUSTOS ENVOLVIDOS ........................................................................ 16 f. AÇÕES PREVENTIVAS – MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO ......................................................... 16 6. PROPOSTA DO PGRS ............................................................................................................ 17 6.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS........................................................................ 17 a. Resíduos sólidos: ................................................................................................................. 17 b. Periculosidade de um resíduo: ............................................................................................ 17 6.1.1. Resíduo classe 1 – resíduo perigoso.................................................................................. 18 6.1.2. Resíduo classe 2 A – resíduo não inerte ............................................................................ 18 6.2 SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................................. 18 6.3. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO E ARMAZENAMENTO EXTERNO, ABRIGO DE RESÍDUOS ..................................................................................................................................................... 19 6.4 COLETAS E TRANSPORTE ................................................................................................. 20 6.5 DISPOSIÇÃO/DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................ 20 6.6. MANEJO DOS RESÍDUOS ................................................................................................. 20 4 6.7. POLÍTICA AMBIENTAL ........................................................................................................... 20 6.8. EQUIPE DE OPERAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ................................. 21 6.9. MAPEAMENTO DOS RISCOS ASSOCIADOS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS. .................................. 21 6.10. PROGRAMAS DE TREINAMENTO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................. 21 6.11. ELABORAÇÃO DE MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PGRS .......................... 22 7. FREQUÊNCIA DAS COLETAS ..................................................................................................... 22 8. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PGRS ....................................................................................... 23 9. PLANOS DE MONITORAMENTO ............................................................................................. 23 10. ELABORAÇÕES DE INSTRUMENTOS DE ANÁLISE, CONTROLE AMBIENTAL E AVALIAÇÕES PERIÓDICAS DOS TIPOS ESPECÍFICOS DE RESÍDUOS ................................................................... 24 11. PROGNÓSTICOS DOS IMPACTOS DO PGRS ........................................................................... 24 12. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 25 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Razão Social: Centro de Ensino Fundamental CNPJ:14.521.600/0002 Nome da Instituição Geradora: Escola Municipal Professora Cicinha Moura Simon Endereço: Rua Mendes Pimentel, 101, Primeiro de Maio Município: João Monlevade UF: MG CEP: 35.932-058 Telefone: (31) 3852-7598 E-mail: escolacicinha@gov.com Nº de Funcionários: 27 Nº de Usuários (alunos): 150 Responsável pelo PGRS: Amb Urban Engenharia Responsável legal: Amb Urban Engenharia Descrição da Atividade: Escola de ensino primário ao fundamental em funcionamento em tempo integral das 7 às 16 horas. 6 1.1. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DO EMPREENDIMENTO A Escola Municipal Professora Cicinha Moura Simon conta com 150 (cento e cinquenta) alunos, divididos do primeiro ano do fundamental ao 5° (quinto) ano. Atualmente com um quadro de 17 (dezessete) professores, 6 (seis) auxiliares gerais, 1 (uma) diretora, 2 (duas) cordenadoras pedagógicas. 1.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS São desenvolvidas atividades de colaboração pedagógicas, dentre elas: planejamento, oficinas, experimentos, estudos, leitura e produção de textos. No maternal é o momento em que os alunos passam pela fase de escolarização. Eles são alfabetizados, estimulados a enfrentar problemas e a propor soluções. Já no Ensino Fundamental os estudantes começam a aprender conteúdos mais específicos, com uma rotina de aulas com duração de 50 minutos e avaliações periódicas. É o momento em que se preparam para ter autonomia para lidar com a rotina escolar mais intensa. 7 2. RESPONSÁVEIS PELA IMPLANTAÇÃO DO PGRS Nome: Giovanna Reis Cargo/Profissão: Engenheira Ambiental Contato: (31) 98520-4005 E-mail: enggiovana@hotmail.com Nome: Grace Kellen Ramos Cargo/Profissão: Engenheira Ambiental Contato: (31) 98570-9252 E-mail: enggrace@hotmail.com Nome: Jordana Duarte Cargo/Profissão: Engenheira Ambiental Contato: (31) 97139-4047 E-mail: engjordana@hotmail.com 8 3. INTRODUÇÃO Toda atividade realizada pelo ser humano gera resíduos, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)tem por objetivo o descarte correto dos resíduos gerados pela instituição visando proteger o meio ambiente e estar de acordo com as leis vigentes. A lei 12.305/10 institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) possui diversos instrumentos para o país enfrentar os problemas ambientais, sociais e econômicos relacionados ao descarte inadequado dos resíduos sólidos. A PNRS prevê programa de prevenção e redução na geração de resíduos, sendo sua principal proposta de consumo sustentável, visando aumentar a reciclagem e reaproveitamento dos resíduos que possuem valor econômico. E principalmente o descarte ambientalmente adequado dos rejeitos que tem podem ser reciclados ou reaproveitados. Esta lei também institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos, dos importadores, distribuidores, comerciantes, fabricantes, o cidadão e aqueles que possuem serviço de manejo de resíduos sólidos urbanos e embalagens, na logística reversa pré e pós consumo. O decreto 7.404/10 regulamentou a lei 12.305/10, deixa clara a responsabilidade de cada gerador de resíduos. Obedecendo aos seus artigos, a redução de resíduos baixa significante e acabam fazendo escolhas que gerem menos resíduos. O sistema de coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos envolve uma fase interna e outra externa. A primeira, sob a responsabilidade do gerador, compreendendo a coleta interna, acondicionamento e o armazenamento. A fase externa de responsabilidade das administrações municipais, através dos serviços de limpeza pública. Segundo Careto e Vendeirinho (2003), as escolas e instituições de ensino no geral vivem estagnados, sendo que educam mas não praticam os ensinamentos. E apesar de seu sistema burocracias, algumas são capazes de implementar os primeiros passos rumo a uma rotina sustentável e ambientalmente correta. Para que isso aconteça com todas as instituições de ensino, precisam adaptar-se às práticas do gerenciamento dos resíduos sólidos, conscientizando todos os seus níveis de funcionamento, os funcionários, alunos, fornecedores e prestadores de serviço, todos os envolvidos direta e indiretamente, que possuem ou operam alguém atividade em suas dependências. Mudando assim, o modo de agir e pensar de todos os envolvidos. Os resíduos são classificados por cores, sendo em uma escola utilizadas as cores azul para papel e papelão, marrom para lixo orgânico. Os resíduos sólidos são classificados de acordo com a resolução do CONAMA n° 275/01: AZUL: papel/papelão; VERMELHO: plástico; VERDE: vidro; AMARELO: metal; PRETO: madeira; 9 LARANJA: resíduos perigosos; BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; ROXO: resíduos radioativos; MARROM: resíduos orgânicos; CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação. Imagem 1: Contêineres para separação de lixo (Arquivo das autoras) 4. OBJETIVO Este PNRS tem por objetivo dar destinação adequada aos resíduos do Centro Educacional Companhia do Conhecimento, visando proteger o meio ambiente, ser socialmente responsável. 10 a. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Matérias-primas e insumos Tabela 01- matéria prima Matérias- primas e insumos Quantidade anual Capacidade máxima Unidades de medidas Papel 800 880 Kg Papelão 150 165 Kg Plástico 90 99 Kg Orgânicos 17.563 19.319 Litros Outros 280 308 Litros b. ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO Tabela 02- Processo de produção Nome da etapa Descrição Resíduos sólidos gerados Atividades em sala Folhas A4 com as atividades dos alunos Folhas usadas Livros didático Livros utilizados para aprendizagem Livros usados Anotações, bilhetes, etc. Folhas A4 inteiras ou partidas Pedaços de papel Merenda escolar Merenda das crianças servida no intervalo das aulas Restos de comida c. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE GERAÇÃO DE RESIDUOS NA ESCOLA 11 d. NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS A Escola Municipal Professora Cicinha Moura Simon conta com um quadro de funcionários específico para atender as necessidades das 150 crianças estudando em tempo integral, das 7 as 16 horas. São um quadro de dezessete (17) professores, uma (1) diretora, uma (1) vice-diretora, duas (2) coordenadoras pedagógicas, 6 auxiliares de serviços gerais. As auxiliares de serviços gerais são as responsáveis também pela alimentação das crianças. e. ÁREA A escola conta com uma área total de 2.500metros quadrados. Tendo área construída de 1.200 metros quadrados. Sendo uma cozinha ampla, 8 ( oito) salas de aula. Uma sala de professores ampla com banheiro exclusivo dos funcionários. Dois banheiros para os alunos, um feminino e um masculino. Secretaria. Almoxarifado. Sala de reuniões. Sala informática/ biblioteca. Sala de artes. Pátio coberto. Quadra de esportes coberta. Imagem 2: Área da escola (Arquivo das autoras) Imagem 3: Área da escola (Arquivo das autoras) 12 f. REFORMAS E AMPLIAÇÕES A escola passou por reforma este último ano para torná-la mais segura. Grades nas laterais da entrada e cerca para não correr o risco de crianças caírem e se machucarem. Cobriu o pátio e construíram a sala de artes. Também ampliaram a segurança da escola com grades, cadeados e portões novos. Imagem 4: Placa de aviso de reforma (Arquivo das autoras) Imagem 5: Área de reforma (Arquivo das autoras) 13 g. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO A escola funciona das 7 às 16 horas. 7:00 h Chegada das crianças a escola. 7:00 às 7:15 h Café da manhã. 7:15 h Aula. 9:45 às 10:00 h Lanche extra. 10:00 às 12:00 h Aula. 12:00 às 13:00 h Almoço. 13:00 às 15:30 h Aula. 15:30 as 16:00 h Lanche da tarde. 16:00 h Dispensa dos alunos. 14 5. DIAGNÓSTICO ATUAL DO MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Atualmente a escola vem separando o material didático para a reciclagem recolher, porém, não todos os rejeitos estão sendo separados adequadamente. Está havendo ainda um desperdício muito grande de materiais que podem ser reciclados. O lixo orgânico é recolhido pelo serviço urbano três vezes por semana. Até lá é armazenado em latões. O material didático fica armazenado em um almoxarifado e é recolhido pela Atlimarjom semestralmente. a. QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA ESCOLA O processo de classificação e quantificação dos resíduos sólidos traz inúmeros benefícios, com isso permite contribuir com a reutilização, reciclagem e recuperação dos resíduos sólidos gerados. Essa etapa quando é colocado em pratica, viabiliza melhorias futuras e facilita também gerenciamento já adotado. Moura (2012). Através de experimentos, observações e analise estáticas é que se obtém o porcentual médio de cada variação de resíduos, e com isso é possível criar um plano para amenizar futuros problemas. A classificação é realizada de acordo com a ABNT NBR 10004, onde os resíduos perigosos são classificados como resíduos de classe I e os resíduos não perigosos são classificados como classe II, esses são subdivididos em classe II A, que são os resíduos não inertes e classe II B, que são os resíduos inertes. b. INFORMAÇÕES DOS RESÍDUOS GERADOS Tabela 03 – Classificação de Resíduos Sólidos 15 Resíduo *Classe Quantidades geradas (Anual) Pontos de geração Acondicionamento no depósito de resíduo Localização Destinação (Código do Conama n°313) PapelA006 llA 3.120 Kg Sala de aula, atividades Armazenados em bombonas de 200 L até o recolhimento. Depósito de resíduos até recolhimento na porta da escola. Reciclagem Papelão A006 llA 1.250 Kg Secretaria, Ficam amarrados em conjuntos. Cada conjuntoentre 3 a 5 Kg Depósito de resíduos até recolhimento na porta da escola. Reciclagem Cantina Plástico A207 ll Ou lllA 3.050 Kg Cantina Sacos plásticos Depósito de resíduos até recolhimento na porta da escola. Reciclagem e Coleta urbana A002 Secretaria, Sala de aula, e sala dos professores Vidro A117 Il ou lllA 53 Kg Cantina Caixas de papelão e sacos plásticos. Depósito de resíduos até recolhimento na porta da escola. Recolhido pelo serviço Coleta urbana Alumínio Il ou lllA 150 Kg Cantina, patio Sacos plásticos em contêiner Depósito de resíduos até recolhimento na porta da escola. Recolhido pelo serviço de coleta urbana A105 A104 Orgânicos IlA 1.825 Kg Cantina Sacos plásticos. Depósito de resíduos até recolhimento na porta da escola. Recolhido pelo serviço de coleta urbana A999 A002 Elaboração das autoras c. PROCEDIMENTOS ADOTADOS A segregação dos materiais recicláveis não é feita ainda de maneira a reaproveitar todos os rejeitos, ainda sendo desperdiçadas diversos materiais reaproveitáveis. Vale lembrar que quanto mais reciclamos, melhor protegemos o meio ambiente. O armazenamento dos materiais didáticos e papelão estão funcionando muito bem. A Atlimarjom recolhe estes materiais semestralmente, sendo pra escola a responsabilidade de armazenar. 16 Imagem 6: Caminhão de coleta seletiva (Arquivo das autoras) d. PONTOS DE DESPERDÍCIO E PERDAS Ao separar somente os materiais didáticos o restante todo vai para o lixo comum, para ser aterrado. A separação dos resíduos deve ser implantada para todos os rejeitos, sendo que o aproveitamento seria quase total. . e. LEVANTAMENTO DE CUSTOS ENVOLVIDOS Atualmente não envolve nenhum custo pra escola a não ser a utilização de espaço. f. AÇÕES PREVENTIVAS – MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO A Escola Municipal Professora Cicinha Moura Simon definiu como meta para minimização da geração de resíduos os indicadores: Índice de resíduos não recuperados (IRNR) cuja meta é 10 kg para cada 150 Kg de resíduo sólido. Foi definido também uma meta de índice de reaproveitamento de resíduos cuja meta é 70%, esta meta representa que a porcentagem de resíduos reutilizados tem que ser no mínimo 70%. 17 6. PROPOSTA DO PGRS Separar todos os resíduos que são recicláveis; Utilizar parte do lixo orgânico para compostagem; 6.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS A ABNT, através da NBR 10.004 de 2004, de forma literal, classifica os resíduos sólidos de acordo com o nível de periculosidade que estes representam para o meio ambiente e para a saúde, sendo estes: a. Resíduos sólidos: Resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas mas é economicamente inviáveis face a tecnologia disponível. b. Periculosidade de um resíduo: Característica apresentada por um resíduo que, em função das suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar: Imagem 7: Aviso de periculosidade 18 a) Risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices. b) Risco ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. 6.1.1. Resíduo classe 1 – resíduo perigoso Resíduo ou mistura de resíduos sólidos que, em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou contribuindo para aumento de mortalidade ou incidência de doenças, e ou apresentarem efeitos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. 6.1.2. Resíduo classe 2 A – resíduo não inerte Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe 1 – perigoso ou de resíduos classe 2 B – resíduos inertes. Os resíduos classe 2 A – não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. 6.2 SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS A Segregação consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características químicas e biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. Já o acondicionamento, consiste no ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura, ruptura e vazamento. O Tratamento consiste na aplicação de métodos, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando a contaminação, acidentes ocupacionais ou danos ao meio ambiente. 19 Tabela 03 – Classificação de Resíduos Sólidos Local (ambiente) Descrição do resíduo Grupos Estado Físico Recipiente Utilizado A B C D S L Descrição Capacidade Simbologia R NR Sala de aula Papel x x Cesto de lixo 30 L Papel Reciclável Aparas de lápis x x Cesto de lixo 30 L Orgânico Frasco de cola x x Cesto de lixo 30 L Plástico Reciclável. (O recipiente deve ser descartado após a limpeza dos resíduos) Sala dos Professores/ reunião Papel x x Cesto de lixo 30 L Papel Reciclável Embalagem plástica transparente x x Cesto de lixo 30 L Plático Reciclável Embalagem plástica metalizada x x Cesto de lixo 30 L Não reciclável Copo descartável x Cesto de lixo 30 L Plático Reciclável Cantina Embalagem plástica transparente x x Cesto de lixo 30 L Plástico Reciclável. (O recipiente deve ser descartado após a limpeza dos resíduos) Embalagem plástica metalizada x x Cesto de lixo 30 L Não reciclável Caixinha de suco/Achocolatado x x Cesto de lixo 30 L Não reciclável Cascas de frutas x x Cesto de lixo 30 L Orgânico Vidro x Cesto de lixo 10 L Vidro reciclável (emabalar em papelão antes de ser descartado) Alumínio x Cesto de lixo 10 L Metal Reciclável Banheiros Papeis Sanitários x x Cesto de lixo 10 L Não reciclável Fraldas Descartáveis x x Cesto de lixo 10 L Não reciclável Lenços umidecidos x x Cesto de lixo 10 L Não reciclável Luvas de latex x Cesto de lixo 10 L Não reciclável Frascos de Sabonete líquido x Cesto de lixo 10 L Plástico Reciclável. (O recipiente deve ser descartado após a limpeza dos resíduos) Como os resíduos identificados na Escola Municipal Professora Cicinha Moura Simon foram classificados, em sua totalidade, como resíduo comum (Grupo D), poderão ser acondicionados em saco plástico preto. 6.3. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO E ARMAZENAMENTO EXTERNO, ABRIGO DE RESÍDUOS 20 Os resíduos já segregados, são recolhidos pela funcionária de serviços gerais duas vezes ao dia. Após o recolhimento, são encaminhados ao depósito de resíduos utilizando o carrinho de transporte interno, que tem capacidade de 200 L, identificado com o símbolo de Resíduo Doméstico. Os resíduos permanecem neste depósito até a coleta externa. Este depósito tem acesso restrito aos funcionários do gerenciamento de resíduos, tem fácil acesso para o carrinho de transporte interno e para os veículos coletores. 6.4 COLETAS E TRANSPORTE Consiste na remoção dos Resíduos do depósito até a unidade de disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e aintegridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. 6.5 DISPOSIÇÃO/DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Consiste na disposição de resíduos no solo, e com licenciamento ambiente de acordo com a Resolução CONAMA nº 358/2005. Atualmente os locais utilizados para a disposição final dos RSS são: - Aterro sanitário - Aterro de resíduos perigosos – Classe l (industriais) - Valas sépticas - Aterro controlado - Lixão ou vazadouro 6.6. MANEJO DOS RESÍDUOS Os funcionários envolvidos em cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos devem ser adequadamente treinados e obrigatoriamente, usar Equipamento de Proteção Individual – EPI. 6.7. POLÍTICA AMBIENTAL A Escola Municipal Professora Cicinha Moura Simon adota como política ambiental: • Implantação dos coletores seletivos 21 • Incentivo ao uso racional dos insumos • Incentivo do uso de garrafinhas • Abolição do desperdício de água • Redução do uso de papel 6.8. EQUIPE DE OPERAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS A Escola Municipal Professora Cicinha Moura Simon conta com duas funcionárias treinadas para o setor de serviços gerais que fazem a segregação dos resíduos, além de um depósito para armazenamento adequado do lixo. 6.9. MAPEAMENTO DOS RISCOS ASSOCIADOS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS. Mapear os riscos relacionados ao Manejo dos RSS é umas formas de identificar e evitar a ocorrência de um evento que possa causar danos à saúde. No PGRSS deve-se registrar o procedimento de controle de riscos. Nele é importante, primeiramente, avaliar em cada local do estabelecimento, a existência de riscos, nas categorias: físico, biológico, químico, ergonômico e de acidentes. Os resíduos classificados na categoria II A – não inertes, conforme ABNT- NBR 10004:2004. Esses tipos de resíduos não perigosos, geram risco de contaminação voltada ao meio ambiente de materiais descartado não corretamente. Na sala de aula os resíduos de aparas de lápis, papeis e frascos de colas são predominantes, não oferecem riscos. No horário do intervalo os resíduos são gerados no número maior, embalagens de plástico, garrafas e copos descartáveis. Vale ressaltar a geração de resíduos de matéria orgânica nessas áreas, as sobras de alimentos descartados. Com isso, em sacolas plásticas por muito tempo pode resultar na formação bactérias, fungos e mau cheiro. Dessa forma, há risco. Além do mais, resíduos sanitários nos banheiros, como fraldas, lenços umedecidos e etc. No entanto não foi encontrado nenhum resíduo considerado como perigoso. Esse caso, o manuseio dos resíduos é necessário ser realizada com equipamentos de proteção. O EPI’s é utilizado pelo trabalhador de uso individual, com o intuito de proteção e diminuir a chance de acidente ou contaminação. Os equipamentos são: capacete, luva, avental, óculos de proteção, protetores e botas. 6.10. PROGRAMAS DE TREINAMENTO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), instituída através da Lei 9.795/99, art. 2º, declara a “educação ambiental como um componente essencial e permanente, que deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.” (BRASIL, 1999). 22 Consiste em ajudar a melhorar a relação do homem com o meio ambiente. Layrargues (2009, p. 28) cita que “a educação ambiental com compromisso Social é aquela que articula a discussão da relação entre o ser humano e a natureza inserida no contexto das relações sociais.” Mostrar o quão e importante o direcionamento corretos dos resíduos sólidos nas escolas, e além do mais, deve-se abordar assuntos de reciclagem, coleta seletiva e reaproveitamento dos resíduos gerados por meio da reutilização. Á vista disso, palestras voltadas no assunto da área de cuidados com o meio ambiente, atividades didáticas, oficinas de reciclagens, visitação das turmas em aterro sanitário é bem considerado no ambiente escolar. 6.11. ELABORAÇÃO DE MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PGRS Os resíduos sólidos precisaram ser separados no local de sua produção, com isso, a separação tem que ser realizado no local, por meio de coletores separados por categoria, de acordo com a Resolução CONAMA nº 275/01, que determina o código de cores para os diferentes tipos de resíduos. Imagem 8: Resolução Conama nº 275/01 Os lixos devem ser impermeáveis, separadas por grupo com mostra a Resolução CONAMA nº 275/01, e serão divididos em diferentes categorias como, cozinha, limpeza, inspetoria, administrativo, professores, e pátio. Sendo assim, saco plástico é essencial. Os resíduos sólidos serão recolhidos, pelos trabalhadores responsáveis dentro da escola, e usando a proteção adequada EPI’s. A coleta seletiva é importante, então foi criado um pequeno grupo para colaborar com todas as comissões da coleta. Com isso serão exigidos documentos referentes. Esse ato tem como o objetivo de colocar em prática as diversas ações. 7. FREQUÊNCIA DAS COLETAS Integralmente a coleta é feita todos os dias, dois horários no dia, durante a manhã e no final da tarde depois das aulas, através de coleta manual e com ajuda de coletor plástico 23 móvel, auxilia o recolhimento dos resíduos entre cada área da escola. Com relação ao transporte até a coleta externa é realizados por trabalhadores responsáveis pela limpeza e colocados na calçada na parte externa da escola, onde são recolhidos de acordo com o tipo de resíduos programado pelo município. O resíduo papel é gerado em maior número baseando-nos em outros resíduos, sendo a maioria folha de cadernos e documentos, e restos de recostes. Decorrente disso, a coleta é realizada, e esses resíduos são adequadamente enviados para reciclagem. Os resíduos de matéria orgânica (sobras de alimentos no preparo na cozinha e durante o horário do lanche) são de extrema importância coletar esses resíduos, e diante disso, precisa ser armazenados na lixeira na área externo da escola, onde serão transportados pela limpeza pública até o aterro sanitário da cidade. O correto seria o método da compostagem no ambiente escolar, porém não há técnicas para realizar esse processo pelos trabalhadores responsáveis. Os resíduos que são recicláveis têm o destino final de serem mandados para Atlimarjom (Centro de reciclagem de João Monlevade), e também de ser reaproveitados pela própria escola. O próprio plano de gestão de resíduos deveria garantir a separação e encaminhamento destes materiais para serem reaproveitados, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 8. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PGRS Ações proposta do PGRS são basicamente: • Diminuição de produtos que não tem reciclagem, padrões sustentáveis de produção e consumo; • Treinamento para auxiliar os funcionários; • Evitar desperdícios de embalagens; • Manuseio correto dos resíduos, assim evitando contaminação; • Criação de comissão interna para assunto voltado ao meio ambiente; • Atividades dinâmicas para incentivar os alunos e funcionários a fazer a coleta e a reciclagem; 9. PLANOS DE MONITORAMENTO Deve-se der monitorada a cada semestre, com a contribuição da instituição, o trabalho de avaliação pode ser apoiado pela caracterização dos resíduos gerados durante os dias úteis que tem aula, isso equivalente de segunda a sexta. Além disso, serão 24 observados os hábitos dos alunos, durante as aulas, atividades extras e na hora do lanche. Com propósito de incentivar na coleta e na reutilização dos resíduos que podem ser reciclados. Os funcionários da escola ficaram responsáveis pelos questionários, esses questionários têm o objetivo de avaliar a percepção ambiental, as práticas do ambiente escolar que se refere à questão dos resíduos sólidos gerados, e com isso contém perguntas para saber o nível de preocupação com os alunosreferente a esse assunto (descarte adequado dos resíduos, e se têm prática de conservação no dia a dia. Além do mais, os funcionários também tem a responsabilidade de fazer as atualizações das planilhas que monitoram as coletas dos resíduos recicláveis, e com isso é enviados para a cooperativa de catadores. Diante dessa situação ao final de cada semestre o PGRS vai ser revisado, e a escola poderá fazer um relatório de situações que não deram certo e também da sugestão de melhorias. 10. ELABORAÇÕES DE INSTRUMENTOS DE ANÁLISE, CONTROLE AMBIENTAL E AVALIAÇÕES PERIÓDICAS DOS TIPOS ESPECÍFICOS DE RESÍDUOS Quando for preciso, ira ser solicitado uma avaliação de caracterização de resíduos sólidos, com o objetivo de classificar o resíduo gerado e realizar as medidas certas relacionado ao transporte e destinação. O monitoramento de geração de resíduos sólidos será realizado atrás do questionário e da planilha de resíduos, que vai ta mostrando ali a quantidade mais ou menos de resíduos encaminhados para reciclagem e ate mesmo coletados, sendo assim vai ter uma comparação semestral atrás das planilhas. Em consideração, qualquer resíduo produzido na escola será conduzido ate a destinação final atrás do serviço de coleta do município. 11. PROGNÓSTICOS DOS IMPACTOS DO PGRS O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos oferece: • Compreensão dos funcionários; • Incentivo da coleta seletiva, e dos reaproveitamentos de resíduos reutilizados; • Menos resíduos destinados ao aterro sanitário; • Cuidados com o meio ambiente; • Desenvolvimento sustentável; 25 12. REFERÊNCIAS NBR 10004 /2004 Resíduos Sólidos – Classificação Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 1007: Amostragem de resíduos Sólidos. 2004. Disponível em: Acesso em: 17 abril 2021. CONAMA. Resolução nº 275. Gestão de Resíduos e Produtos Perigosos. Acesso em: 17 abril 2021. SILVA, R. G. Elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para uma unidade Escolar. Acesso em: 17 abril. 2021. BARBOSA, Rildo P.; IBRAHIN, Francini I. D. Resíduos Sólidos: impactos, manejo e gestão ambiental. Minas Gerais, 2021. BENTO, R. et al. Manual de implantação da Coleta Seletiva solidária em escolas do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: INEA/Instituto Estadual de Ambiente, 2021. Dolci, Milena B. Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólido. Conresol, Foz do Iguaçu/PR, 05,2019. Acesso em: 17 Abril 2021. Secretaria da Escola Municipal Professora Cicinha Moura Simon, março/2021.
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