Buscar

NORMAS E LEIS APLICÁVEIS AOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - ENGENHARIA CIVIL - UFAM

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

NORMAS E LEIS APLICÁVEIS AOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE
Assim como outros resíduos, os de serviço de saúde possuem diversas
legislações com o objetivo de regulamentar o gerenciamento de resíduos, o
tratamento e a disposição final ambientalmente adequada.
A ANVISA a fim de cumprir a missão dela de “regulamentar, controlar e
fiscalizar os produtos e serviços que envolvam riscos à saúde pública” (Lei nº
9.782/99, capítulo II, art. 8º) chamou para si esta responsabilidade e passou a
promover um grande debate público para orientar a publicação de uma resolução
específica nesse tema. Assim como ela, o CONAMA é outro órgão responsável pela
criação de regras e legislações nesse âmbito.
Atualmente é válida a RDC Anvisa nº 222 de 28 de março de 2018, a qual
após ter entrado em vigor revogou a RDC Anvisa nº 306, de 7 de dezembro de
2004. Essa resolução define os geradores de RSS, os detalhes referentes ao Plano
de Gerenciamento de RSS (PGRSS), as etapas do manejo, a classificação e a
identificação dos RSS, dentre outras. É válido citar também que em casos de
canteiro de obras que necessitem dispor de ambulatório médico deve-se atender os
requisitos estabelecidos nesta normatização.
Em relação ao CONAMA, o que há de mais moderno é a Resolução nº 358
de 29 de março de 2005, a qual foi lançada após a iniciativa da ANVISA com a RDC
nº 306, ou seja, está levemente defasada. Esse documento delimita os serviços à
qual se aplica (todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana
ou animal), define as responsabilidades e obrigações em relação ao gerenciamento
de resíduos, estabelece as etapas do manejo, classifica os RSS, etc.
Além dessas tem-se também a NR 32 de 2019, a qual “tem por finalidade
estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à
segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles
que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral” (NR32,
2019). Ela trata dos riscos biológicos, riscos químicos, além do que diz respeito às
lavanderias, à manutenção de máquinas e equipamentos, à limpeza e manutenção,
etc.
No que tange ao lançamento de efluentes líquidos de serviços de saúde, não
há no Brasil uma legislação específica, entretanto, no Estado de São Paulo, o
Decreto no 8468/76, específica, no Capítulo 11, Seção 11, art. 19, critérios para
lançamento em sistema público de esgoto provido de estação de tratamento.
No caso dos municípios que não possuem sistema público de coleta de
esgoto provido de estação de tratamento, os critérios para lançamento dos efluentes
líquidos de serviços de saúde deverão ser enquadrados nas regulamentações e
legislações estadual e federal referentes ao lançamento de qualquer fonte poluidora
em corpos d’água receptores.
Além de todas essas citadas existem também uma série de NBR’s
relacionadas ao tópico:
● ABNT NBR 12807/2013 - Resíduos de serviços de saúde – Terminologia:
define os termos empregados em relação aos resíduos de serviços de
saúde;
● ABNT NBR 12809:2013 - Resíduos de serviços de saúde -
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde intraestabelecimento:
estabelece os procedimentos necessários ao gerenciamento
intraestabelecimento de resíduos de serviços de saúde;
● ABNT NBR 12808/16 Resíduos de serviços de saúde — Classificação:
classifica os resíduos de serviços de saúde quanto aos riscos potenciais
ao meio ambiente e à saúde pública, para que tenham gerenciamento
adequado;
● ABNT NBR 12810:2016 - Resíduos de serviços de saúde -
Gerenciamento extraestabelecimento – Requisitos: estabelece requisitos
para o gerenciamento extraestabelecimento de resíduos de serviços de
saúde;
● ABNT NBR 13853:1997 - Coletores para resíduos de serviços de saúde
perfurantes ou cortantes - Requisitos e métodos de ensaio: fixa as
características de coletores destinados ao descarte de resíduos de
serviços de saúde perfurantes ou cortantes;
● ABNT NBR 14652:2013 - Implementos rodoviários - Coletor-transportador
de resíduos de serviços de saúde - Requisitos de construção e inspeção:
estabelece os requisitos mínimos de construção e de inspeção dos
coletores/transportadores rodoviários de resíduos de serviços de saúde
do grupo A;
● ABNT NBR 7.500: Símbolo de risco e manuseio para o transporte e
armazenamento de material;
● ABNT NBR 7.501: Terminologia de transporte de resíduos perigosos;
● ABNT NBR 7.503: Ficha de emergência para transporte de produtos
perigoso;
● ABNT NBR 7.504: Envelope para o transporte de produtos perigosos;
● ABNT NBR 8.285: Preenchimento da ficha de emergência para o
transporte de resíduos perigosos;
● ABNT NBR 9.190: Classificação dos sacos plásticos para o
acondicionamento;
● ABNT NBR 9.191: Especificação de sacos plásticos para
acondicionamento.

Outros materiais