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Grupo de desordem genéticas, caracterizadas por degeneração das células do corno anterior e consequente atrofia muscular e fraqueza. Degeneração progressiva dos neurônios motores do corno anterior da medula espinhal e dos núcleos motores do tronco cerebral. Herança autossômica recessiva. ACOMETIMENTO DO SEGUNDO MOTO NEURONIO. Ainda não há cura para a AME. Causa genética mais comum da mortalidade infantil. Caracterizada por fraqueza muscular proximal (+ de tronco e proximal de membros como ombro e quadril). 95% dos casos é devido a um distúrbio autossômico recessivo. (deleção homozigótica ou mutação do gene SMN1 do cromossomo 5Q13. Fraqueza Muscular + Atrofia. A Fraqueza muscular é simétrica com os músculos proximais mais afetados que os distais. (tronco e ombro é + comprometido que mão). Segunda doença autossômica mais comum depois da fibrose cística. PORTADORES: Aproximadamente 1 portador para cada 50 indivíduos. Caucasianos: de 1 entre 35. Judeus: 1 entre 41. Asiáticos: 1 entre 53. Afro-americano: 1 entre 66. Hispânicos: 1 entre 117. Casais que tiveram uma criança afetada tem 25% de risco de recorrência em cada gravidez subsequente. SMN1 Proteína SMN Responsável pela sobrevivência do neurônio motor Degeneração das células do corno anterior Comprometimento do segundo moto neurônio: Caracterizado por Arreflexia, Hipotonia, Fasciculação, Parecia e a Amiotrofia (Atrofia Muscular). Prognóstico: Morbilidade e Mortalidade relacionadas diretamente ao início das manifestações. Gravidade variável. Classificada em 4 fenótipos: Tipo 0 (+ grave) Aparece no pré-natal. Diminuição dos movimentos intrauterinos. Óbito nos primeiros meses de vida. Recém nascidos que apresentam fraqueza grave e hipotonia com história de diminuição dos movimentos fetais. A insuficiência respiratória é muito preocupante, e as crianças não conseguem sobreviver acima além dos 6 meses de idade. Pode apresentar arreflexia, diplegia facial, defeitos do septo interatrial e contraturas articulares. Tipo 1: Doença de Werdnig-Hoffmann. (+ grave) FORMA AGUDA DO RECEM NASCIDO E DO LACTENTE. Aparece do 0-6 meses. Mortalidade de 95% até os 18 meses de vida. Criança não adquiri habilidade de ficar sentada sozinha. Óbito antes dos 3 anos de idade. Transmissão autossômica recessiva. Alto nível de consanguinidade. Apresenta hipotonia, controle cervical pobre e reflexos tendinosos reduzidos ou ausentes antes dos 6 meses de idade. Essas crianças nunca atingem a capacidade de se sentar sem auxilio. Fraqueza nos músculos intercostais, com relativa economia do diafragma. Produz peito em forma de sino e padrão de respiração paradoxal. Respiração do ventre. Desenvolvimento de fraqueza de língua e deglutição. Fasciculações na língua. Fraqueza facial. A cognição nesses bebês é normal. Os bebês podem vir a óbito a medida em que os músculos faríngeos enfraquecem, porque eles podem realizar o risco da aspiração. Desenvolvem insuficiência respiratória antes dos 2 anos de vida. Caracterizada por uma rápida perda motora e respiratória no primeiro ano de vida. A sobrevida acima de um ano nesses bebês melhora para 70% ou amis o uso proativo de VNI e alimentação enteral. SINDROME DA CRIANÇA HIPOTÔNICA: Não sustentam a cabeça. Não rolam. Não engatinham. Não ficam eretas. Não andam. Sucção de deglutição débeis. Choro fraco. Acentuada fraqueza. Atrofia proximais mãos e dedos com boa força. Tremor nas mãos e dedos. Olhos vivos e inteligência normal. EXAMES COMPLEMENTARES: CK – normal LCR – normal EMG - atividade espontânea regular, inclusive no sono; fibrilações e Fasciculações raras. Na contração, traçado pobre com potenciais de grande amplitude e longa duração. BIOPSIA MUSCULAR - pequenas fibras arredondadas agrupadas na vizinhança de feixes normais e hipertróficos (indica reinervação Tipo 2: Doença Intermediária. (FORMA INTERMEDIÁRIA) Início entre 6 e 18 meses. Não adquirem posição em pé ou marcha. Tremor discreto e intermitente dos dedos. Musculatura intercostal normal. Fasciculações na língua. Progressão: Lenta, com contraturas musculares e deformidades esqueléticas (coxofemoral, de joelho e de pés). Prognóstico: Depende do comprometimento respiratório e da instalação de escoliose. Exames complementares: Semelhantes ao do tipo 1. Óbito acima dos 2 anos. Óbito ocorre frequentemente por complicações respiratórias. Criança senta-se sem ajuda em algum momento durante o seu desenvolvimento – sem marcha independente. Se manifesta com fraqueza proximal progressiva dos MMII (acomete mais os membros inferiores do que os superiores). Hipotonia e arreflexia no exame. Comorbidades: Escoliose progressiva, contraturas articulares e anquilose da mandíbula. A combinação da escoliose e fraqueza muscular intercostal pode resultar em uma doença pulmonar restritiva. Cognição normal. Tipo 3: Doença de Kugelberg-Welander. (FORMA JUVENIL) Início de 2 a 17 anos. Forma mais benigna (com fraqueza e atrofia muscular proximal e simétrica, inicia na cintura pélvica). Hipertrofia muscular das panturrilhas. MMSS - mais tardio, menos evidente e seletivo(grande dorsal, deltoide, longo supinador) Fraqueza dos mm da nuca. Escoliose e pés em eversão. Diagnóstico diferencial: DMP tipo Becker. Crianças e adultos capazes de caminhar sem assistência em algum momento durante a vida. Fraqueza proximal progressiva das pernas mais do que dos braços. A fraqueza nas pernas pode exigir a necessidade de cadeira de rodas. Poupados da presença de escoliose e possuem pouca ou nenhuma fraqueza respiratória. Cognição e expectativa de vida não são alteradas nesse grupo. 3a: Aparece dos 18 meses até os 3 anos. Criança adquiri a habilidade de marcha e vive até a idade adulta. 3b: Aparece depois dos 3 anos de idade. Criança adquiri a habilidade de marcha e vive até a idade adulta. Tipo 4: Adulta. (- grave) Acomete adultos de 30 a 40 anos de idade. Início dos sintomas é insidioso. Tem um prognóstico muito bom. Apenas 5% dos casos de ame. Forma mais leve da doença. Indivíduos ambulatoriais e com sintomas semelhantes ao tipo 3, no entanto o início é na idade adulta. Presente aos 30 anos ou mais também. Complicações Respiratórias: A principal causa de morte em crianças com ame tipo 1 e tipo 2 é a insuficiência respiratória. Envolvimento precoce dos músculos expiratórios da ventilação com a preservação relativa do diafragma. Fisioterapia é ESSENCIAL. Complicações Gastrointestinais e Nutricionais: Dificuldade de alimentação. Desnutrição. Disfagia. Refluxo Gastrointestinal. Esvaziamento gástrico retardado. Constipação. Complicações Ortopédicas: Contraturas Fadiga Escoliose – Deformidades torácicas – Restrição Respiratória. tomar medidas preventivas para minimizar essas deformidades que podem aparecer. examinar posicionamento alinhado na cama e o uso de cadeiras de rodas ou carrinhos com adequação postural são recomendados. recomendar o uso de coletes rígidos (TLSO) ou coletes de retificação postural. TRATAMENTO: Medicação Spinraza atua na produção da proteína SMN. Reduzindo a perda das células nervosas motoras e melhorando a força e o tônus muscular. Equipe Multidisciplinar. Não há cura. Medidas clínicas de suporte. Reabilitação como em outras patologias progressivas. Aconselhamento genético. Terapia genética.
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