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Direito Tributário

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Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Tributário
Professor: Celso Bartine | @caiobartine
AULA 1 – 18/05/2015
DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO:
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO:
Para que esta relação jurídica seja estável, entre o particular e administração pública.
NORMA JURÍDICA: o direito tributário depende de normatização. O Estado está sujeito às leis em que cria. O particular exerce e o Estado também, tornando-se esta relação estável.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – Artigo 145 a 162, CF – Sistema Tributário Nacional - é um sistema analítico, prolifico, dificultoso. A Constituição Federal não cria Tributos, mas estabelece um rol de tributos que deve ser estabelecido. STF: Classificação penta partida (este impostos estabelecidos pela CF) são eles:
IMPOSTOS ORDINÁRIOS: 
Federais – Artigo 153, CF. Impostos: Importação (II), Exportação (IE), Renda e proventos de qualquer natureza (IR), Produtos Industrializados (IPI), Operações decorrentes de crédito, câmbio, seguros, títulos e valores mobiliários (IOF), Territorial Rural (ITR), Grandes Fortunas (IGF); 
Estaduais - Artigo 155, CF. Impostos: Transmissão “causa mortis” e doações (ITCMD), Operações de circulação de mercadorias e serviços de transporte interestadual, intermunicipal e comunicações (ICMS) - SV Transporte inframunicipal (ISS), Propriedade de veículos automotores (IPVA).
Municipais – Artigo 156, CF. Impostos: Propriedade predial e territorial urbana (IPTU), Transmissão onerosa de bens imóveis “inter vivos” (ITBI) - ATENÇÃO: Onerosa, porém se for gratuita já passa ser dever do Estado, não do particular, Serviço de qualquer natureza (ISS).
TAXAS: São duas, de policia e de serviço. Lembre-se: Taxa é diferente de tarifa, a tarifa não é tributo, o Direito Tributário não se ocupa do estudo de tarifa.
OBS: STF, ADI 800, diz que pedágio é tarifa, não taxa.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS: Podendo ser o emergencial, aquele que decorre de calamidade pública e guerra externa; e aquele que decorre de investimento.
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS: Expressão criada pelo STF, sendo um gênero de contribuições. Temos as contribuições sobre: Intervenção no domínio econômico (CIDE); Interesse das categorias profissionais e econômicas (chamada também de corporativas) são elas: (a) conselhos profissionais (entidades de classe de profissão regulamentada). Anuidade: natureza tributaria. SALVO a OAB; (b) Sistema “S”, serviços sociais autônomas, por exemplo, SESI, SESC, SENAI, SENAC, etc. OBS: STF, RE 396.266, dispõe que as contribuições do SEBRAE têm natureza interventiva, é uma CIDE, não entra nas contribuições corporativas; Contribuição de seguridade social (CONT. SOCIAIS); Contribuição custeio de serviço de iluminação pública (COSIP). OBS: Para o STF, RE 573.675, contribuição “sui generis”.
a.1) DETERMINAR A COMPETENCIA TRIBUTÁRIA: 
União – Estado – Distrito Federal – Munícipios.
a.2) LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR - Artigo 150, CF.
Princípios Constituição Tributária | Imunidades Tributárias.
OBS: Princípios e imunidades não servem de garantia para o Estado e sim os contribuintes, nos.
LEI COMPLEMENTAR – Emenda Constitucional (EC) 4/61. Até a CF/46 não existia Lei Complementar, o artigo 146 CF, prevê quando a matéria tributaria precisa de Lei Complementar. Para o STF: Função Tríplice.
Dispor sobre conflitos de competência tributaria entre, União, Estado, DF e Municípios.
(?) Quem é que determina a competência? É a Constituição, Lei Complementar não determina competência e sim soluciona conflitos.
Artigo 146, II, CF: regular as limitações ao poder de tributar. O inciso III: normas gerais em matéria tributária.
Artigo 24, § 1º, CF: Compete a União, normas gerais. No § 2º, o Estado edita de norma suplementar, pois deve haver uma territorialidade. Já no § 3º, inexistindo lei federal, os Estados exercerão competência legislativa plena.
LEI COMPLEMENTAR poderá ser utilizada em matéria tributária para a instituição de tributos, desde que haja uma expressa previsão constitucional.
Tributos que só podem ser instituídos por Lei Complementar: IGF – Artigo 153, VII, CF; Empréstimos compulsórios – Artigo 148, CF; Impostos residuais (novos impostos federais) – Artigo 154, I, CF; Contribuições sociais residuais (novas contribuições sociais) – Artigo 195, § 4º, CF. ATENÇÃO: o restante é criado por lei ordinária.
 LEI ORDINÁRIA tem a principal finalidade de: Instituir; aumentar; reduzir e extinguir TRIBUTOS.
Concessão de incentivos, subsídios e benefícios fiscais – Artigo 150, § 6º, CF. Lei especifica (Lei ordinária). Por exemplo: isenção, remissão, parcelamento, anistia, etc. EXCEÇÃO: Incentivos fiscais relativos ao ISS = Lei Complementar – Artigo 156, § 3º, CF e seguintes.
MEDIDA PROVISÓRIA – Artigo 62, CF. A Emenda Constitucional 32/01, trouxe dose parágrafos neste artigo, o que mais nos interessa é o paragrafo 2º, a CF autoriza Medida Provisória (ato emanado do Presidente da República, ou seja, impostos federais) para instituir e aumentar impostos.
Artigo 62, § 1º, inciso III, CF: É vedada a utilização de Medida Provisória sobre matéria reservada a Lei Complementar.
O único imposto que poderá ser instituído por medida provisória: Imposto extraordinário de guerra (IEG). – Artigo 154, inciso II, CF.
DECRETO EXECUTIVO: É um ato administrativo normativo emanado do chefe do Poder Executivo.
Função de Tributação: Função fiscal: tem uma função arrecadatória, por exemplo, imposto de renda. Função extrafiscal: regulatória – Artigo 153, § 1º, CF: alterar (aumentar ou diminuir) as alíquotas dos impostos II, IE, IPI, IOF. Artigo 177, § 4º, inciso I, “b”, CF: reduzir/restabelecer as alíquotas da CIDE Combustíveis.
AULA 2 – 21/05/2015
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA:
Elencada na Constituição Tributária é aquela para se criar/instituir tributos (em matéria tributária), no qual, só poderá se criar por entes Federativos (União, Estado, Distrito Federal e Munícipios).
CARACTERISTICAS/ATRIBUTOS:
Indelegabilidade: é indelegável.
Intransferibilidade: é a impossibilidade de um ente transferir incompetência entre si.
Inducabilidade/Imprescritibilidade: Na Constituição observasse que os 250 artigos nenhum deles traz prazo para se criar tributos, ou seja, não existe prazo. Logo, não se perde competência por decurso de tempo. Por exemplo, até hoje a União não criou o IGF.
ESPÉCIES DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA:
Privativa: é a competência para instituir impostos ordinários, ou seja, é a competência para que a União crie seus impostos Federais – artigo 153, CF; é a competência que os Estados têm para os seus impostos Estaduais – artigo 155, CF; e os de Município para os seus impostos Municipais – artigo 156, CF.
Comum: Todos os entes Federativos eles podem instituir os mesmos tributos, ou seja, competência comum. São eles: taxa e contribuição de melhoria.
Residual: A competência residual pertence apenas a União, só a União pode exercer está competência para criar novas impostos Federais, ou seja, impostos não previstos na Constituição, e também para criar novas contribuições sociais, que seria contribuições sociais não previstas na Constituição. Para criar estes novos tributos leva-se este nome, competência residual.
Para criar este novos impostos (competência residual) a União deve observar alguns REQUISITOS elencados no artigo 154, inciso I, da CF, são eles: 
Lei complementar;
Não cumulativos;
Fato gerador e a base de calculo sejam diferentes dos impostos já previstos na Constituição Federal.
Extraordinária: Também pertence apenas a União, primeiramente para criar os empréstimos compulsórios – artigo 148, CF, bem como a União tem competência para criar o imposto extraordinário de Guerra (IEG) – artigo 154, inciso II, CF. Lembre-se: Extraordinária é uma situação incomum, aquela que não temos, por exemplo, resguarda nos cofres.
Exclusiva: Em REGRA esta competência pertence à União, podendo criar as chamadas contribuições especiais – artigo 149, CF, está competência exclusiva comporta EXCEÇÕES, ou seja, temos contribuições especiais que não são de competênciaFederal, são elas: a) artigo 149, “-a”, CF, prevê que os Munícipios e o Distrito Federal poderão criar contribuição custeio do serviço de iluminação pública (COSIP) – podendo ser criado por lei ordinária; b) artigo 149, § 1º, CF, os Estados, DF e Munícipios poderão criar uma contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores.
Resumo: Iluminação Pública: Munícipios e DF | Regime de Previdência: Estados, DF e Munícipios. – o restante é competência da União.
Cumulativa: Pertence ao Distrito Federal podendo cumulativamente criar impostos Estaduais e Municipais.
Territórios Federais: artigo 18, 2º, da CF – um território Federal tem sua competência resumida por ser totalmente vinculado a União. Sendo instituído imposto Estadual pela União, podendo ser dividido em Municípios, neste caso cada Município poderia criar seus impostos, mas se não forem divididos também será a União.
DICA: Não confundi competência para criar tributos (só entes Federais) com capacidade tributária ativa.
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA:
Haver com arrecadação e fiscalização de tributos. Está capacidade só pode ser exercida por pessoa jurídica de Direito Público, ou seja, os entes Federativos, as Autarquias e as Fundações Públicas. Logo, todo aquele tem competência tem capacidade, mas não é todo aquele que tem capacidade que tem competência. 
CARACTERISTICAS/ATRIBUTOS:
Delegabilidade: Os entes Federativos podem delegar capacidade para Autarquias e para Fundações Públicas, por exemplo, se cair na nossa prova sobre o INSS que arrecada tributos.
Transferibilidade: Os entes Federativos podem transmitir a capacidade entre si, desde que haja expressado previsão constitucional. Exemplo: Artigo 153,, inciso III, da CF – Os Municípios (opcional) podem arrecadar ou fiscalizar o ITR (quem vai criar o ITR é a União), se fizer está opção o Município permanecera com 100% do produto arrecadado.
Precariedade: A delegação da capacidade pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral. Logo, o ente que delega ele pode a qualquer tempo revogar.
LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR:
O STF diz que estas limitações são enquadradas como direitos fundamentais do contribuinte (sendo direitos e garantias individuais do contribuinte). As limitações são enquadradas como Cláusulas Pétreas.
Dentre das principais limitações da CF, antes dos artigos haverá um título, por exemplo, artigo 150, da CF, será divido em dois blocos: Princípios Tributários e Imunidades Tributárias, sendo garantia não dos Estados, mas dos contribuintes. 
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS:
Princípio da Legalidade: Artigo 150, inciso I, CF e artigo 97, do CTN – todo tributo só poder ser instituído; aumentado; reduzido e extinto por LEI (só se cria, institui e exclui o tributo por lei) ORDINÁRIA.
a.1) Lei Complementar: poderá ser utilizada para a instituição de tributos, desde que haja expressa previsão constitucional. – IGF; empréstimos compulsórios; impostos residuais; contribuições sociais residuais são criados por Lei Complementar, o restante por Lei Ordinária.
a.2) Medida Provisória: artigo 61, § 2º, CF – poderá ser utilizada para instituir e aumentar certos impostos, os Federais (Presidente da República). Importante: Artigo 62, § 1º, inciso III, CF – veda o uso de Medida Provisória sobre matéria de Lei Complementar. Atenção: O único imposto que a Medida Provisória poderá instituir (criar) é Extraordinário de Guerra – artigo 154, inciso II, CF.
Para que ela tenha eficácia terá que ser revertida em Lei, pois tributo só é criado por Lei e extinto por Lei.
a.3) EXCEÇÃO ao Princípio da Legalidade: Possibilidade de aumento e redução de tributo sem a necessidade de Lei. Hipóteses:
1) Por Decreto Executivo – artigo 153, § 1º, CF, alterar as alíquotas (II; IE; IPI; IOF);
2) Artigo 177, § 4º, inciso I, “-b”, CF - Reduzir e restabelecer as alíquotas na CIDE Combustíveis.
Palavra comum das exceções: ALÍQUOTAS – toda base de cálculo de tributo só pode ser definida, aumentada ou reduzida por meio de Lei.
Artigo 97, § 2º, CTN – Atualização monetária não se equipara a majoração de tributo. A base de cálculo de um tributo independe de Lei para atualização monetária (que deve observar índices oficiais de correção).
Atualização monetária – SIGNIFICADO: recomposição da perda do poder aquisitivo de moeda em decorrência de uma inflação.
Ler: Súmula 160, STJ.
Princípio da Anterioridade Tributária: Aumento da segurança jurídica na tributação.
O começo deste Princípio se deu a Anterioridade Comum/Exercício: artigo 150, inciso III, “-b”, CF - todo tributo instituído ou aumentado, só poderá ser exigido no exercício financeiro seguinte, no qual, o exercício financeiro é coincidente com o ano civil.
Nonagesimal/Noventena: artigo 150, inciso III, “-c”, CF – entre os exercícios financeiros deve se observar um lapso temporal mínimo de 90 dias. Exemplo: Tributo criado em Janeiro/2015 -- Janeiro 2016; Tributo majorado em Agosto/2015 -- Janeiro/2016.
EXCEÇÕES ao Princípio da Anterioridade: artigo 150, § 1º, CF:
Tributos exigidos mediatamente: II; IE; IOF; IEG; Empréstimo Compulsório Emergencial (aquele decorre de calamidade pública e guerra).
Tributos que só observam 90 dias: IPI; ICMS Combustíveis; CIDE Combustíveis; Contribuições Sociais.
Tributos que só observam o ano seguinte: IR (imposto de renda); Fixação da base de cálculo (ou seja, aumento da base de cálculo): IPVA; IPTU.
DICA: Memorizar as exceções, aqueles que sobrarem obedece a REGRA.
REDUÇÃO DE TRIBUTO: Pode ser exigido imediatamente.
Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Tributário
Professor: Roberta Bodrin | @
AULA 3 – 28/05/2015
IMUNIDADE GENÉRICA:
Artigo 150, inciso VI, CF. – Rol de Imunidades: “a” a “e”.
Só garante para impostos, o restante das espécies tributária não podem ser cobradas, são elas: contribuição de melhorias, empréstimos compulsórios, taxas e contribuições de melhorias.
“a” Imunidade recíproca: União, Estados, DF e Municípios não podem instituir impostos sobre patrimônio, renda e serviços uns dos outros. Exemplo: IPTU. IPVA; ITBI; IOF; IR; ISS – reciprocidade. Não há exceção.
 Imunidade extensiva: § 2º, artigo 150, CF – as Autarquias e Fundações constituídas ou mantidas pelo Poder Público (U; E; DF; M) gozam de Imunidade Reciproca – faz às vezes o Poder Público e recebe por extensão a vestimenta da imunidade.
- Empresas Públicas que atuam em regime de monopólio (sem concorrer com o setor privado) gozam de Imunidade Recíproca porque atuam como se a U, E, DF, M, fossem.
- Empresa C. Telegrafo (ECT): Empresa Pública Federal que não atua em regime de monopólio, mas pela natureza/história, a jurisprudência, expressamente determina que a empresa seja beneficiada pela imunidade reciproca. Atenção: Patrimônio renda e serviços da ECT não podem ser tributados em impostos – exemplo: frotas de veículos não podem ter a cobrança de IPVA, terrenos e imóveis de propriedade da ECT não podem ser tributados em IPTU e IPR.
“b” Imunidade religiosa ou Imunidade dos Templos de quais cultos: Contempla as religiões, mesmo que não sejam predominantes = orientais (vem de fora do Brasil); terreiros de umbandas/candomblé; espiritismo/espiritualismo. O satanismo não é contemplado.
- Estão imunes: casas, paroquias, escritórios, imóveis (urbanos/rurais), veículos, objeto/artigos religiosos, cemitérios públicos.
- Súmula 724, STF: ainda quando alugar a terceiros, permanece imune de IPTU o imóvel, desde que toda a renda obtida seja destinada às finalidades essenciais da instituição religiosa.
“c” Imunidade Condicionada ou Subjetiva – Subjetiva: pessoas = partidos políticos, sindicato dos trabalhadores e entidade de assistência social e educacional. Condicionada: ao atendimento dos critérios estabelecidos pelo artigo 14, do CTN.
- Artigo 14, CTN: deve seguir os critérios: a) escrita e manutenção dos livros fiscais e contábeis (em dia); b) não pode haver distribuição de lucros entre os mantenedores/fundadores,/dirigentes – não é vedado o lucro, só não pode distribuir; c) todo o lucro deveser interligado dentro do território nacional. 
Atenção: a súmula 724, STF quando editada contemplava somente as pessoas determinas na alínea “c” do artigo 150, inciso VI, CF, mas foi estendida a alínea “b”. Permanece Imune de impostos quando a renda for revertida às finalidades essenciais das pessoas.
“d” Imunidade Objetiva ou Cultural – Objetiva: recaí sobre coisas. São imunes impostos: jornais, revistas, livros e papéis destinados à impressão destes. Jurisprudência: álbum de figurinha, apostila, periódicos, revistas/jornais em meio eletrônico – estão de fora: os autores, empresas de publicidade, editoras.
“e” Imunidade de fonograma e videofonograma: tem a intenção de imunizar os impostos na produção musical de CDs e DVDs , mas está produção deve ser nacional, realizada por artista nacional que interprete músicas próprias ou de outros artistas, desde que tudo ocorra no país. OBS: A reprodução está fora (feita na Zona Franca de Manaus). Objetivo: blindar a produção nacional de CD e DVD, e evitar a pirataria.
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS:
ESCOLA PENTA PARTIDA DO STF: Para o STF são cinco: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais – OAB. Já o CTN fala que são apenas três.
IMPOSTOS:
Artigo 16, CTN.
Eles não são vinculados a uma contraprestação do Estado;
Realizado fato gerador descrito na norma, o contribuinte pagará tributo. 
Presunção de riqueza.
“Non olet”: “o tributo não tem cheiro” – renda ilícita é tributada, irá olhar o aspecto objetivo, por ter uma presunção de riqueza, pagando IR se houver acréscimo patrimonial.
Artigo 145, § 1º, CF: os tributos que recaí sobre as pessoas, os pessoais podem ter alíquotas progressiva – isonomia substancial – porque expressam a riqueza da contribuição, “signos (faixa de valores diferenciados) presuntivo de riqueza”. 
Atenção: Alíquotas diferenciadas não cabem para os impostos de caráter real.
Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Tributário
Professor: Marcos Oliveira | @marcospfn
AULA 4 – 29/05/2015
TAXAS:
São tributos que são criados do contribuinte porque o Estado exerce alguma atividade.
Taxas de serviço: é a utilização de um serviço público especifico e divisível (aquele que da para identificar a quantia que cada usuário utiliza). Exemplo: Coleta de lixo domiciliar. 
	Serviços públicos específicos e divisíveis – “Uti Singuli”
	Serviços públicos universais
	Serviço de coleta de lixo domiciliar – SV nº 19, STF;
	Serviços de iluminação pública – LS 670, STF;
	Serviço de passaporte.
	Serviço de limpeza das ruas.
Taxas de polícia: é o exercício regular do poder de polícia – fiscalização pelo poder público. Exemplo: as taxas relativas às licenças ambientais
A base de calculo das taxas não pode ser idêntica à base de calculo dos impostos. Exemplo: Base de calculo do IPTU é o valor venal do imóvel. 
Base de calculo da taxa ≠ Base de Calculo de impostos.
As taxas são contra prestacionais.
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA:
A valorização imobiliária decorrente da realização de uma obra pública.
OBS¹: Quando houver desvalorização o tributo não pode ser cobrado.
OBS² do LIMITE: o montante pelo qual o imóvel se valorizou.
Lembre-se que para instituir este imposto é através de Lei Ordinária.
OBS³: A base de calculo da Contribuição de Melhoria será sempre da valorização imobiliária – entendimento do STF. 
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS:
Instituído apenas pela União, através de Lei Complementar em duas situações:
Em caso de Guerra externa ou calamidade pública;
Investimento de caráter urgente e relevante interesse de caráter nacional.
Atenção: Onde a Lei Complementar toca a Medida Provisória não pode tocar.
A Lei Complementar que institui o tributo deve prever o prazo de devolução. O produto da arrecadação está vinculado ás despesas que originaram a instituição do tributo.
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS:
São de competência da União através de Lei Ordinária, no qual, se divide em três, são:
Contribuições sociais: contribuições para o custeio da seguridade por exemplo.
Intervenção no domínio econômico: exemplo, CIDE Combustíveis; SEBRAE.
Contribuições corporativas: por exemplo, anuidades dos conselhos profissionais, salvo OAB – segundo o STF não tem natureza tributária.
Atenção: As contribuições sociais residuais (novas fontes de custeio da seguridade social diferentes das previstas do artigo 195, CF) só podem ser instituídas pela União por meio de Lei Complementar.
CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP: é a contribuição para o serviço de iluminação pública, instituídos por Municípios e DF através de Lei Ordinária – artigo 149, -A, CF.
STF = entende que não é taxa e nem é imposto.
Anotação de aula: Se está contribuição beneficia a todos, deveria ser cobrado de todos, mas não seria possível. Deste modo os Municípios instituíram na conta de luz – pode ser cobrada na fatura de energia elétrica.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:
Artigo 113, CTN.
Pode ser do tipo:
Principal: tem por objeto o pagamento de tributo ou de penalidade pecuniária – multa (aqui ela é obrigação principal, diferentemente do código civil); IPTU, entre outros.
Acessória: tem por objeto prestações positivas ou negativas em favor da arrecadação ou fiscalização tributária – resumindo: tudo que não for pago em dinheiro, é obrigação acessória, por exemplo, entrega de uma declaração; escriturar a lei do fiscal; entre outros.
 Segundo o CTN a obrigação acessória, pelo seu simples descumprimento, converte-se em principal, relativamente à penalidade pecuniária – ou seja, quando a obrigação acessória é descumprida e gera uma multa, está por sua vez gera/vira obrigação principal.
No direito tributário, o acessório existe sem o principal (a obrigação acessória tem autonomia existencial).
OBS: A obrigação principal decorre sempre de lei, e a obrigação acessória decorre da legislação tributária.
Na OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA há dois sujeitos:
SUJEITO ativo - : é a pessoa jurídica de direito público que arrecada e fiscaliza; tem capacidade tributária ativa (delegável), por exemplo, efeitos profissionais.
Sujeito passivo - : é de quem se exige o cumprimento da obrigação tributária; tem capacidade tributária passiva (independe da capacidade civil), basta lembrar o exemplo da Sandy & Junior (no começo de carreira, independente da idade, geravam renda e pagavam impostos).
Divide-se em duas espécies:
-> Contribuinte: aquele que praticou o fato gerador e paga tributo, por exemplo, Sandy & Junior.
-> Responsável Tributário: paga tributo sem ter praticado o fato gerador expressamente eleito pela Lei como sujeito passivo. Exemplo clássico de responsáveis: os pais com relação aos tributos devidos pelos filhos menores - caso Sandy & Junior não pagasse, os pais teriam que pagar por exemplo.
	Hipóteses de responsabilidade:
O adquirente de bem imóvel: O adquirente é responsável pelos impostos sobre a propriedade, a posse e o domínio útil, as taxas de serviço e as contribuições de melhoria relativas ao imóvel adquirido com relação a fatos geradores ocorridos antes da alienação. Exemplo: O Marcos tem um imóvel e a Cris o adquiriu, porém antes da venda havia vários débitos do imóvel. Quem será o responsável? O Marcos, e a Cris apenas pela taxa de serviço, na qualidade de responsável, pois não foi ela que gerou o fato gerador.
As taxas de policia não são assumidas pelo adquirente (no caso acima a Cris). Exceção – antigo proprietário: quanto do título de aquisição consta prova de quitação; e imóvel arrematado em Hasta Pública.
Responsabilidade na sucessão hereditária: O espólio é responsável pelos tributos gerados até a morte; e os sucessores e cônjuges sobreviventes são responsáveis pelos tributos gerados até a partilha ou adjudicação (até o limite do valor da herança).
Aquisição de estabelecimento/fundo de comércio: se o adquirente continuar explorando a mesma atividade, torna-se responsável tributário. Podendo ser: 
R$	S¹	-	S²	-	S³
		
(Adquirente do estabelecimento)
-> Integral (cobrança será feita diretamente noadquirente): quando o alienante cessar qualquer atividade;
-> Subsidiária: quando o alienante continuar explorando qualquer atividade ou retomá-la no prazo de 6 meses, primeiro cobra do alienante e depois do adquirente.
Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Tributário
Professor: Celso Bartine | @caiobartine
AULA 5 – 17/06/2015
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
TERCEIROS: 
Artigo 134, do CTN.
Responsabilidade solidária com o contribuinte. Para o STF e o STJ a responsabilidade é subsidiária, pois se pode cobrar de um ou outro.
TERCEIROS RESPONSÁVEIS:
Pais: responsáveis pelos tributos devidos pelos menores. A capacidade tributária passiva independe da capacidade civil, por exemplo, o recém-nascido tem capacidade tributária passiva.
Tutores e curadores: são responsáveis pelos tributos dos tutelados e dos curatelados.
Administradores de bens de terceiros: respondem pelos tributos dos bens que administram. Exemplo: Jogador de Futebol que saí do Brasil e vai jogar no exterior com patrimônio no Brasil, o responsável pela administração assume a responsabilidade pelo encargo.
Inventariante: responderá pelos tributos devidos pelo espólio. Logo, quando se tem uma relação em que existe uma sucessão por morte onde alguém prestou compromisso como inventariante, podem ter situações que há vários sucessores/herdeiros, porém um irá assumir dentro dos limites da própria herança.
Sindico e comissário: Sindico é aquele que administrava a massa falida, quando se falava de falência e concordata. Já o comissário da concordata. HOJE, devido o advento da Lei 11101/05, artigo 21, traz o administrador judicial que pode ser tanto uma pessoa física ou jurídica (antes era somente uma pessoa física). Este por sua vez acaba tendo uma responsabilidade subsidiaria.
- Na recuperação judicial o administrador judicial não tem responsabilidade tributária, pois não administra nada. Logo, sindico hoje, só se for de prédio.
Tabeliães e escrivães e demais serventuários de oficio: eles respondem pelos tributos decorrentes de ações e omissos no exercício da função pública.
- Artigo 236, CF – atividade natarial e registral (cartórios), são essas pessoas que o CTN se refere, exercem função pública, pois cartório não tem personalidade jurídica (ou seja, não tem capacidade processual).
Sócios, na liquidação da sociedade de pessoas: fala-se de sociedade simples.
OBS: Não se confunde o patrimônio da sociedade com o patrimônio pessoal. Geralmente o sócio responde pelo societário escrito.
Súmula 430, STJ: o simples fato da sociedade não cumprir com a obrigação tributária não legitima a obrigação pessoal (os sócios – parte ilegítima).
Exceção: Só terá uma responsabilidade pessoal e direta em caso de excesso de poderes, ou seja, o sócio tem algum poder além dos demais (por exemplo, sócio majoritário).
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES:
Direito tributário penal: cuida das infrações administrativas, que não sejam conceituadas como crime. Exemplo: FOTO
 A responsabilidade do agente é objetiva, independente da intenção.
Direito penal tributário: cuida-se dos crimes contra ordem tributária – Lei 8137/90 e artigo 168, “a”, CP.
OBS: Crime tributário só existe sob dolo especifico – todos são através de dolo especifico.
- Nesse caso o agente tem uma responsabilidade subjetiva.
Súmula vinculante 24: Só poderá ocorrer representação para fins penais após o esgotamento das vias administrativas, ou seja, após o término do processo administrativo fiscal.
Pagamento integral: artigo 83, § 4º, Lei 9430/96 – extinção da punibilidade.
Parcelamento da divida: suspensão da punibilidade.
DENÚNCIA ESPONTÂNEA:
Artigo 148, do CTN.
Devedor que realiza o pagamento extemporâneo do tributo (fora do prazo) + juros de mora + correção.
Se este pagamento se deu antes do inicio do procedimento de fiscalização a autoridade administrativa receberá o pagamento como denúncia espontânea – para que possa se configurar deve ser feito antes da notificação.
BENEFICIO: A exclusão da multa. Atenção não exclui juros, tributos ou a correção, somente a multa.
Leitura obrigatória: Súmula 360, do STJ e a súmula 436, do STJ.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
Artigo 134 e seguintes, do CTN.
É um valor devido ao fisco em decorrência de uma obrigação tributária principal válida.
Este valor que é devido se constitui no inicio como um direito subjetivo do Estado porque para que o fisco possa exigir, ele deve formalizar este valor, documento. Logo, a exigibilidade do crédito tributário é dada pelo ¹lançamento.
¹ lançamento: artigo 142, do CTN – é um procedimento (conjunto de atos administrativos) administrativo vinculado.
OBS: Se neste lançamento estiver um vicio, não se revoga por ser vinculado, e sim, irá anular. Lembre-se: só se revoga atos discricionários.
Lançamento constituído pelo Crédito Tributário.
MODALIDADES DE LANÇAMENTO:
Oficio (direto) – artigo 149, CTN: toda informação que a Fazenda – o fisco possui, já é o suficiente para ocorrer o lançamento. Exemplo: IPVA, IPTU.
Declaração (misto) – artigo 147, CTN: partes das informações o fisco depende que o contribuinte preste, e irá lançar quanto se tem que pagar.
Homologação (auto lançamento) – artigo 150, CTN: quem realiza todo procedimento é contribuinte (ele calcula; verifica o período; quanto deve pagar; paga e informa quanto pagou). O fisco apenas concorda (ocorre a homologação) ou discorda do ocorrido.
- Homologação tácita ou expressa.
-II; IE; IR; IPI; IOF; ITR; ICMS; ISS; contribuições sociais, etc.
Súmula 346 – tutela.
SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
Suspensão: artigo 151, CTN;
Extinção: artigo 156, CTN;
Exclusão: artigo 175, do CTN.
	Suspensão do Crédito Tributário
	Exclusão do Crédito Tributário.
	Macete: MODEROCOPA
	Macete: ANIS
	MOratória
	ANistia
	DEpósito integral
	ISenção.
	REcursos adimistrativos
	-
	COncessão de liminar em MS ou tutela antecipada nas demais ações
	-
	PAarcelamento.
	-
OBS: O que não estiver no quadro é extinção.
DECADÊNCIA: Artigo 173, CTN – extinção do Crédito Tributário.
Perda do direito do fisco constituir (pelo lançamento) o crédito tributário. Logo, decadência é o direito do fisco lançar.
PRAZO: 5 anos – CONTADOS:
Tributo: (a) oficio e (b) declaração – artigo 173, inciso I, CTN.
- 1ª dia do exercício financeiro seguinte daquele em que o lançamento deveria ter sido efetuado.
Tributo (homologação) – artigo 150, § 4º, CTN.
-Data da ocorrência do Fato Gerador.
REGRA GERAL: O prazo decadencial não se suspende e nem se interrompe.
PRESCRIÇÃO: Artigo 174, CTN – perda do direito do fisco cobrar judicialmente o crédito tributário.
Cobra-se por meio da execução fiscal. Logo, a prescrição é a perda do fisco executar.
PRAZO: 5 anos – CONTADOS:
Da constituição definitiva do crédito tributário.
Lançamento: 30 dias, por exemplo – Pagamento: extinção do crédito tributário | Não pagar: 31º dia.
Defesa administrativa: decisão administrativa irreformável desfavorável ao contribuinte.
PRESCRIÇÃO X DECADÊNCIA: Suspensão do prazo prescricional, e o que suspende a prescrição são a mesma da suspensão – MODEROCOPA. A interrupção do prazo prescricional – artigo 174, CTN, são quatro hipóteses: (I) despacho do juiz na citação da execução fiscal; (II) protesto judicial; (III) ato judicial que constitua o devedor em mora; (IV) ato extrajudicial que importe em confissão de divida.

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