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Controle Motor

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Controle Motor
Amanda Gonçalves Jesus da Silva M2 2020.2/UFRJ Macaé
VIAS EFERENTES
- A vontade de realizar o movimento surge no córtex pré-frontal e vai para as
áreas de planejamento/áreas associativas (da sequência de movimentos a
serem executados = Áreas motoras secundárias - área 6 de brodmann):
área pré-motora medial (área suplementar motora) e pré-motora lateral
- Áreas de associação motora não deixam o córtex, elas se associam com o
córtex. (ex: elas se associam com a área motora primária, se conectam com o
córtex pré-frontal, recebem sinais do córtex parietal posterior - área 7)
- Da área motora secundária, a informação segue para a área motora
primária (M1,área 4 de brodmann): área de ordenação/projeção, ordena
quais motoneurônios serão ativados (projeta neurônios a estruturas
subcorticais)
- A informação, então, ganha as vias cortico-espinhais e chegam à medula,
onde fazem sinapses com os neurônios do corno anterior da medula ou em
núcleos do tronco encefálico
- Depois, ela deixa a medula pela raiz ventral e vai ao músculo esquelético
OBS: Quanto mais simples o movimento, menos o cerebelo e os núcleos da base
participam da sua efetivação. Quanto mais complexo os movimentos, maior a
participação do cerebelo e dos núcleos da base.
- Vias piramidais: Passam pelas pirâmides do bulbo e vão direto do córtex
para a medula espinhal. São os tratos córtico-espinhais diretos. São duas
vias, a cruzada e a direta.
- Vias extrapiramidais: Vias formadas por fibras do o núcleo rubro, dos
núcleos da formação reticular, do teto do mesencéfalo e dos núcleos
vestibulares do tronco encefálico. Elas não passam pela pirâmide do bulbo.
Ligadas com os ajustes posturais. Ex: Via rubro-espinal e retículo-espinal.
- Outra forma de classificação das vias eferentes (sem ser por piramidais
e extrapiramidais:
● Vias descendentes do sistema lateral: Inclui um dos tratos
córtico-espinais e o trato rubro-espinhal. Relacionadas com os
movimentos mais finos, controlam a extremidade dos membros
● Vias descendentes do sistema medial: Inclui os demais tratos,
controlam a base dos membros, o pescoço e o tronco (mais
relacionadas com ajustes de postura)
- A via tecto-espinal e a rubro-espinal nascem do mesencéfalo e decussam no
tegmento mesencefálico
- As vias da formação reticular são majoritariamente homolaterais
- As vias vestibulo-espinais são homolaterais
- A via cortico-espinal lateral é cruzada, ela decussa nas pirâmides
- A via cortico-espinal anterior é bilateral, um dos seus contingentes cruzam e o
outro não cruza
- A via rubro-espinal é, na verdade, cortico-rubro-espinal. A via retículo-espinal
é, na verdade, córtico-retículo-espinal, mas isso não acontece com as vias
vestíbulo-espinais. Elas nunca serão vias cortico-vestíbulo-espinais
- Todas essas vias têm supervisão do cerebelo
- As aferências corticais com o cerebelo se fazem por meio da ponte, e
as eferências por meio do tálamo
- O mesmo acontece com os núcleos da base: O tálamo permite a
conexão entre o córtex e os núcleos da base
HOMÚNCULO MOTOR
- No giro pré-central
- O homúnculo sensitivo encontra-se no giro pós-central
- Em relação às camadas do córtex, a área 3 e 5, de células piramidais é bem
mais desenvolvida no córtex motor. Esses neurônios apresentam um dendrito
apical bastante longo, extremamente arborizado
- A área 2 e 4 são bem desenvolvidas no córtex sensitivo, pois estas áreas
apresentam células granulares, muito relacionadas à recepção de sinais
Alça cortico-tálamo-estriato-cortical
- O “estriato” vem do corpo estriado formado pelos núcleos lentiforme e
caudado (núcleos da base)
- É um circuito motor
- Participa de movimentos, planejamentos
- Movimentos aprendidos x movimentos conscientes
● Movimentos aprendidos: O circuito indireto subsidiário
(substância nigra e subtálamo) auxilia o circuito direto para que o
movimento seja feito quase sem pensarmos nele (automatismo
motor). Circuito do putâmen pelos gânglios da base para a
execução subconsciente de padrões de movimentos aprendidos
● Movimentos “conscientes”: Menor participação do
subtálamo e da substância nigra. Circuito do núcleo caudado
pelos gânglios da base para o planejamento cognitivo de padrões
motores sequenciais e paralelos, para se atingir objetivos
conscientes específicos (quando estamos aprendendo um novo
movimento, como dirigir ou escrever)
CONEXÕES AFERENTES
- As informações relacionadas a alterações da posição da cabeça
partem da porção vestibular do nervo vestíbulo-coclear vão em
direção a núcleos do tronco encefálico
- Do tronco, ele é enviado ao cerebelo e, do cerebelo, é devolvido aos
núcleos para usar o fascículo longitudinal medial para 1) conectar-se
com núcleos de nervos cranianos (troclear, abducente e óculo-motor,
para estabilizar o campo visual quando a cabeça encontra-se em
movimento - Reflexo vestíbulo-ocular), e também para 2) compor o trato
vestíbulo-espinhal-medial, para estabilizar os músculos extensores da
coluna e da cabeça (são antigravitacionais, para a manutenção do
equilíbrio)
CONEXÕES EFERENTES DO
CEREBELO
- Núcleo do interposto e a zona
intermediária cerebelar enviam
sinais ao núcleo rubro e ao
tálamo e, do tálamo, ao córtex
- Do córtex e do núcleo rubro partem neurônios córtico-espinais e
rubro-espinais, ou seja, essa eferência cerebelar é importante para
controlar o nível de atividade desses dois tratos
- Essas conexões estão relacionadas com o movimento que está
acontecendo naquele momento, movimento em andamento
- O movimento seguinte é planejado pelo circuito que envolve o
núcleo denteado e a zona lateral do cerebelo - (núcleo denteado
recebe sinais da zona lateral)
Sistema cérebro-cerebelo (O
cérebro manda ao cerebelo o
que se pretende realizar)
- O circuito interposto e zona
intermediária se preocupa
com o movimento que está
acontecendo (núcleo
interpósito recebe sinais da
zona intermediária). Sistema
espino-cerebelar (A medula
envia informações ao cerebelo
do movimento que está em
andamento)
OBS: O sistema vestíbulo-cerebelar
está mais relacionado com a
regulação tônica.O espino-cerebelo
está relacionado com a regulação
tônica e fásica
OBS: Fibras fásicas x fibras tônicas
- Fásicas
● Responsáveis pelo movimento em si
● Axônios mais grossos com bainha de mielina mais espessa
● A informação por essas fibras viaja mais rapidamente
● O disparo de potencial de ação acontece de forma fásica: Muitos
disparos de uma vez (uma salva), e depois um intervalo.
● Os disparos são rápidos, mas tem um intervalo (Contração e
relaxamento do músculo rápidos)
- Tônicas
● Mantém os ajustes de postura
● Axônios mais finos, com bainha de mielina mais fina
● Mais lentos
● Disparo ocorre tonicamente (Contração e relaxamento mais
lentos e brandos)
● O tônus muscular é aumentado quando é necessário aumentar o
suporte postural, e diminui o tônus quando é necessário reduzir o
suporte postural
● Ex: Quando estamos em pé e jogamos o peso do corpo pro lado
direito, o tônus do grupo muscular extensor direito da coluna vai
aumentar, a fim de que a gente não caia para a direita, enquanto
os músculos do lado oposto terão seu tônus diminuído
INIBIÇÃO RECÍPROCA
- Para flexionar o braço: A informação sai so córtex e chega na medula,
estimulando os motoneurônios flexores do bíceps e, ao mesmo tempo,
também excita o interneurônio inibitório do tríceps, que vai inibir os
motoneurônios responsáveis pela extensão desse músculo, liberando
glicina (o tríceps precisa relaxar para que haja a flexão do tríceps)
- Na sequência, se o desejo é o de realizar a extensão do braço, então
os comandos têm de ser invertidos
VIAS DESCENDENTES DO SISTEMA LATERAL E MEDIAL
- As vias descendentes são organizadas num sistema lateral e sistema
medial
- No funículo lateral da medula encontra-se o trato cortico-espinhal
lateral (cruzado) e o trato rubro-espinhal
- Na transição entre o funículo lateral e o anterior, encontra-se o trato
retículo-espinhal lateral (bulbar)
- No funículo anterior, tem-se o trato vestíbulo-espinhal, tecto-espinhale
o trato córtico-espinhal anterior (piramidal, não cruzado)
- Os axônios dos neurônios que formam a via descendente do
sistema lateral terminam na parte lateral do corno anterior da
medula
- Os axônios dos neurônios que formam a via descendente do
sistema medial terminam na parte medial do corno anterior da
medula
- Medialmente, há o fascículo longitudinal medial (presente na medula
cervical e na torácica alta), que associa diferentes pontos da medula
(o fascículo próprio também permite isso)
- Neurônios ganham o fascículo longitudinal medial e sobem ou descem
na medula
- O trato corticoespinhal lateral termina na medula cervical e na
torácica alta, na lombar e sacral - pois está envolvido com o controle
do movimento dos membros (plexos)
- O trato cortico-espinhal anterior termina na medula cervical e
torácica e lombar proximal, pois controla os movimentos do tronco e
da base dos membros
- Dentro de todos esses tratos há neurônios fásicos e tônicos
OBS: O trato retículo-espinhal pontino (medial) é excitatório/facilitatório
para o grupo muscular extensor, enquanto o trato retículo-espinhal bulbar
(lateral) é inibitório pro grupo muscular extensor
- O feixe vestíbulo-espinhal medial é a parte descendente do fascículo
longitudinal medial, e os corpos celulares dele se encontram no núcleo
medial da área vestibular do IV ventrículo do bulbo
- Os ajustes posturais advindos dos feixes vestíbulo-espinhal lateral e
vestíbulo-espinhal medial são totalmente involuntários = Reflexos
tônicos labirínticos (isso garante que, para onde quer que eu
movimente minha cabeça, meu tronco tem a musculatura se contraindo
de modo a sustentar, a me manter equilibrado). É involuntário pois não
há supervisão cortical
- Os tratos rubro-espinhal, tecto-espinhal e o vestíbulo-espinhal medial só
vão até a medula torácica alta, não estão presentes na medula lombar.
Os outros existem em toda a extensão
- Um contingente de fibras do trato córtico-espinhal lateral termina na
medula cervical e torácica alta, enquanto outro contingente termina na
medula lombar e sacral. Como esse trato precisa chegar lá embaixo
(na medula lombar e sacral), ele cursa ao longo da medula torácica,
mas ele não vai terminando na torácica
- O trato córtico-espinhal medial termina ao longo da cervical, ao longo
de toda a torácica e vai até a região lombar
SOMATOTOPIA MEDULAR
- De acordo com a classificação de Rexed, as lâminas IX estão mais
relacionadas com núcleos do controle dos músculos distais dos
membros
- Os neurônios que formam a lâmina XII são responsáveis pelo controle
dos músculos proximais dos membros + o grupo de músculos axial (do
tronco)
- A área somestésica é sensitiva, mas contém neurônios que
também compõem o trato córtico-espinhal, a fim de modular a
sensibilidade dos neurônios medulares
- Esses neurônios medulares recebem sinais que vem dos fusos, ou seja,
são neurônios de modulação, de avaliação do grau de atividade do trato
- O trato córtico-espinhal é essencialmente formado por neurônios que
partem do córtex motor primário, com contribuições do córtex pré-motor
e somestésico primário
TRACTOS CÓRTICO-ESPINAIS
- Via piramidal cruzada:
● Trato
cortico-espinhal
lateral
● 75% a 90% das
fibras corticais (têm
mais fibras pois
controlar a
extremidade dos
membros - mãos,
pés e dedos - é
muito mais
complexo)
- Via piramidal direta
● Trato
córtico-espinhal
anterior ou medial
● 10% a 25% das
fibras corticais
● Ela não decussa na
pirâmide, mas, por exemplo, ao chegar na medula, uma parte de
seus neurônios permanece do lado esquerdo, e outra parque que
se ramifica para o lado contrário (para o lado oposto no H
medular)
● Ex: Quando precisamos movimentar o lado esquerdo do tronco,
excitamos o motoneurônio destinado àquele grupo muscular,
mas, para acontecer o movimento, precisamos também inibir o
mesmo motoneurônio do outro lado (excitando um motoneurônio
inibitório que libera glicina, inibindo o motoneurônio do lado o
oposto (inibição recíproca)
- Ambas as vias se originam no córtex, descem, formam a coroa radiada,
a cápsula interna, descem mais e formam a base do pedúnculo do
mesencéfalo. Mais abaixo formam a base da ponte e, chegando ao
bulbo, formam a pirâmide do bulbo.
- 75% a 90% dessas fibras corticais cruzam o plano mediano (trato
cortico-espinhal lateral), enquanto 10% a 25% dessas fibras corticais
permanecem do mesmo lado (formam o trato córtico-espinhal
anterior)
TRATOS CÓRTICO-NUCLEARES
- Para os movimentos oculares (O trato vai aos núcleos oculomotor,
troclear e abducente)
- Para a mastigação
- Para expressão facial (trato possui terminações no núcleo facial, que
origina o nervo facial, responsável pela inervação ipsilateral da cabeça)
● Quando o nervo facial (que está fora do crânio) é
pressionado/lesionado = paralisia facial periférica/paralisia de
bell (somente em um dos lados da face - há uma hipoatividade
dos neurônios destinados ao quadrante inferior)
● Quando a lesão é interna (central), e acontece por um AVE ou um
tumor que pega a coroa radiada ou, mais frequentemente, a
cápsula interna = paralisia facial central (pois a inervação dos
núcleos é bilateral pro controle do quadrante superior da face, ou
seja, para a gente piscar o olho, usamos os dois hemisférios
cerebrais, enquanto para, por ex, mexermos o canto da boca
esquerdo, usamos somente o hemisfério direito)
● No caso da paralisia facial central, o quadrante superior não
fica paralisado pois continua a receber fibras centrais
ipsilaterais, que conseguem sustentar a inervação da área
enquanto as fibras contralaterais estão lesionadas
- Para a fonação (núcleo ambíguo)
- Para iniciar a deglutição
VIAS DESCENDENTES DO SISTEMA MEDIAL
- Trato retículo-espinhal pontino (anterior)
● Facilitador
● Tende a aumentar o tônus extensor
● Participa do movimento da contração dos músculos extensores
● Aumenta o tônus para provocar a contração fásica, pois esse
trato é antecipatório
- Trato retículo-espinhal bulbar (lateral)
● Inibidor
● tende a inibir os músculos extensores para facilitar a
movimentação
● Quebra o padrão tônico para provocar a contração fásica (para
mudarmos de posição)
- Ex: Experimento do indivíduo levantando uma barra:
● Enquanto as vias córtico-espinais trabalham para a contração do
bíceps, o trato retículo-espinhal pontino (facilitador) vai trabalhar
no músculo gastrocnêmio
● A contração do bíceps é fásica, enquanto a do gastrocnêmio é
tônica (para manter a postura, evitando que o indivíduo perca o
equilíbrio e caia)
- Tratos vestíbulo-espinhais
● A medial é a bilateral,
enquanto a lateral é
ipsilateral
● O trato
vestíbulo-espinhal
medial corresponde à
porção descendente do
fascículo longitudinal
medial (a parte
descendente do fascículo
longitudinal medial forma o
trato vestíbulo-espinhal
medial, e ele é bilateral,
descendo de um lado e
do outro)
● Responsáveis pelo reflexo tônico-labiríntico (um dos reflexos
vestibulares)
- Trato tecto-espinhal
● Importante para orientação e movimentação da cabeça quando
um estímulo sensorial acontece (visual ou auditivo, por exemplo)
● O colículo superior recebe sinais que vem do córtex e da retina
(vias retino-tectais e córtico-tectais)
● As vias retino-tectais são para que a gente mexa a cabeça e o
pescoço reflexamente, sem um comando voluntário
● Quando o movimento é voluntário, as aferências são corticais
(vias córtico-tectais)
OBS: O córtex parietal posterior é uma área que integra sinais visuais,
somestésicos, auditivos e vestibulares - ele ‘monta” um “mapa do
mundo” e transmite esse mapa em coordenadas pro córtex do campo ocular
frontal, para que este possa fazer um movimento mais preciso/acurado em
direção ao alvo. Se o córtex parietal posterior não participasse, um estímulo
em uma posição exata do campo visual seria entendido entendido sem
precisão, nosso olho poderia se movimentar além ou aquém do alvo)
● Quando o sinal vai direto do córtex parietal posterior para o
colículo superior, é para a atenção visual encoberta (ex: quando
alguémfala contigo do seu lado e você está prestando atenção,
apesar de olhar para a frente, e não para a pessoa, ou seja, sua
atenção está no alvo, mas você não a manifesta olhando para
ele)
● Entretanto, para atender a esse estímulo, voluntariamente, com
os olhos, nós precisamos do campo ocular frontal
● Quando um estímulo vier direto da retina (se aparece do nada
algo que piscou) e nós olhamos para ele, isso é possível (o olhar
com precisão para o alvo) pois o colículo apresenta um mapa
retinotópico, ou seja, não envolveu o córtex, então foi reflexo
- Há 2 tipos de paralisia: flácida e
espástica
● Flácida: músculos se
encontram flácidos
● Espásticas: Hemiplegia
espástica. Quando há um
grupo muscular hipertônico e
um grupo muscular
hipotônico (quando o grupo
extensor de um membro é
hipertônico e o seu grupo
flexor hipotônico, por
exemplo)
● Nos MMSS que apresentam
paralisia espástica, o
padrão de hipertonia se dá no flexor, e o de hipotonia no
extensor
● Nos MMII que apresentam a paralisia espástica, esse padrão é
ao contrário
● Causada pelo trato rubro-espinhal (ler sobre coma para entender)
COMA
- MMII permanecem inalterados em ambas as posturas (grupo extensor
hipertônico e grupo flexor hipo)
- 2 posturas comuns aos pacientes com coma: postura decerebrada e
decorticada
- Qual postura o paciente vai assumir depende do nível da lesão
- Postura decerebrada:
● Hipertonia no flexor da mão e do extensor do antebraço
● Ocorre quando a lesão acomete o núcleo rubro, pois esse
núcleo tem neurônios que saem dele, vão à medula e inervam
motoneurônios destinados ao grupo flexor (neurônios da
medula não disparam mais para os flexores)
● Como o núcleo da formação reticular pontina não sofreu lesão
(a lesão foi no mesencéfalo, o que impede sua conexão com o
córtex) mas tb não recebe modulação cortical, ele passa a
disparar em direção à medula
● Desse modo, os motoneurônios destinados a musculatura
extensora começa a disparar, provocando a postura
descerebrada
● Essa postura indica um grau de severidade maior que a
decorticada
- Postura decorticada
● Hipertonia flexora dos dedos e da mão permanece, mas há a
hipertonia flexora do antebraço
● Ocorre quando o núcleo rubro está íntegro mas perde a
modulação cortical (é o córtex que modula o núcleo o rubro
para fazer o núcleo rubro manter a contração do bíceps
adequada às ações que desejamos fazer), o problema que dá é
que existem neurônios no rubro que disparam
espontaneamente para a medula (após perderem a inibição do
córtex)
● Sem a modulação do córtex,então, o motoneurônio na medula
cervical fica mais ativo, e dispara em direção ao bíceps, ao
braquial e ao braquiorradial
● Quando o paciente passa de uma postura decerebrada para a
decorticada, isso é um indicador de melhora

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