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VIAS EFERENTES SOMÁTICAS

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Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
Elas são responsáveis por conectar centros supra segmentares do SN com os órgãos efetuadores. São
divididas em 2 grandes grupos:
1. Vias eferentes SOMÁTICAS: vão controlar atividade dos músculos estriados esqueléticos → permite
que eles realizem movimentos voluntários ou automáticos. Também regula tônus e postura.
Ainda são divididas em: vias piramidais e extrapiramidais.
Vias piramidais: controle de movimento voluntário. Vias extrapiramidais: controle de tônus e postura ⇒
isso já está em desuso!!!
2. Vias eferentes VISCERAIS (SN autônomo): vão regular o funcionamento de vísceras e vasos, se
destinando ao músculo liso, ao músculo cardíaco ou às glândulas. Comando através do sistema
simpático e parassimpático.
CÓRTEX E MAPA MOTOR
A partir do córtex pré-central sairão os neurônios responsáveis pela motricidade. Envolvidas na
preparação/planejamento motor.
➔ Área motora primária (área 4 de brodmann): corresponde ao giro pré-central;
➔ Área motora suplementar (parte medial da área 6 de brodmann);
➔ Área pré-motora (parte lateral da área 6 de brodmann).
ORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO
Antes da execução do movimento, ou seja, no momento da intenção, pontos específicos do telencéfalo já
apresentavam atividade associado ao córtex pré-frontal (é aqui que surge a intenção do movimento) →
área de associação supramodal → gerando informações sobre as características do movimento.]
(1)Na área/córtex pré frontal, ocorrerá o planejamento desses movimentos. É estimulado por estímulos
sensoriais. (2) Esse planejamento, poderá seguir por duas áreas:
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
1. Área motora suplementar: alguém derruba e solicita para você pegar, ou seja, ocorre uma
interferência externa.
2. Área pré-motora: ativada quando você está andando, derruba um objeto e precisa tomar a
decisão se irá ou não pegá-lo do chão. Sem interferência externa.
OBS: Essas duas áreas não são ativadas ao mesmo tempo. Isto é, uma das áreas é estimulada e definem,
por exemplo, quais músculos serão contraídos, grau e sequência temporal das contrações.
(3) Após decidir a via que irá seguir, teremos a ação da área motora primária, que corresponde à
execução. Ou seja, um comando é enviado para o neurônio motor que está na medula espinal para
ocorrer a execução do movimento. (4) E, por fim, há a correção.
Apraxias
Quando há uma lesão nas áreas secundárias não teremos a execução de movimentos. O problema
de não ocorrer o movimento não está no músculo em si, mas sim no fato dele não estar recebendo
informações quanto ao planejamento do que deverá ser feito por ele.
VIAS EFERENTES SOMÁTICAS
Inicialmente, elas eram divididas em piramidais (responsáveis por movimentos voluntários) e
extrapiramidais (movimentos automáticos, controle de postura e tônus). ATUALMENTE, a divisão é
sistema medial (ou ântero-medial) e sistema lateral.
SISTEMA MEDIAL: envolvido com o controle da musculatura axial e proximal. Esse sistema medial
envolve:
1. Trato corticoespinal medial (ou anterior)
2. Trato tecto-espinal
3. Trato retículo-espinal-bulbar
4. Trato vestíbulo espinal
5. Trato retículo espinal pontino
SISTEMA LATERAL: envolvido no controle dos movimentos dos músculos distais. Esse sistema lateral
envolve:
1. Trato corticoespinal lateral (corresponde ao que seria trato piramidal);
2. Trato rubroespinal (corresponde ao que seria trato extrapiramidal)
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
VIAS EFERENTES SOMÁTICAS PIRAMIDAIS
Tratos corticoespinhais
Ele surge na área motora, no giro pré-central (área 4). Vão
unir o córtex cerebral com neurônios motores da medula.
TRAJETO DAS FIBRAS: área 4 ⇒ coroa radiada ⇒ perna
posterior da cápsula interna ⇒ pedúnculo cerebral ⇒ base
da ponte ⇒ pirâmide bulbar. Nesta Pirâmide, a nível de
decussação:
1. Uma parte continua ventralmente⇒ forma o trato
corticoespinhal anterior → suas fibras vão
ocupar o funículo anterior da medula e cruzar na
comissura branca ⇒ terminam se conectando com
neurônios motores contralaterais. RESPONSÁVEL
PELOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS DA
MUSCULATURA AXIAL E PROXIMAL DOS
MEMBROS SUPERIORES → isso porque finaliza a
nível de região cervical-torácica alta.
2. Outra parte cruza na decussação das pirâmides
(75 a 90%): forma o trato corticoespinhal
lateral. Vai ocupar o funículo lateral ao todo de
toda medula, e suas fibras influenciam nos
neurônios motores da coluna anterior de seu próprio
lado. Suas fibras vão finalizar na substância
cinzenta intermediária ⇒ fazendo sinapse com
interneurônios ⇒ eles vão se ligar aos
motoneurônios da coluna anterior. Está em toda
medula espinal, logo, é RESPONSÁVEL POR
CONTROLAR MUSCULATURA DISTAL DOS
MEMBROS.
OBS: nem todas as fibras do trato corticoespinhal são motoras. Grande parte se origina na área
somestésica do córtex e finaliza na coluna posterior, estando envolvidas nos impulsos sensitivos.
O comando vem de um lado, mas a execução ocorre do lado oposto.
Tratos corticonuclear
Enquanto o trato corticoespinhal transmite impulso para neurônios da medula, o corticonuclear
transmite para os NEURÔNIOS MOTORES DO TRONCO ENCEFÁLICO. Responsável pelo controle
voluntário dos neurônios motores que ficam nos núcleos motores dos nervos cranianos.
TRAJETO DAS FIBRAS: Porção inferior do giro pré-central (sai dessa porção pois é a representação
cortical da cabeça e pescoço) ⇒ coroa radiada ⇒ joelho da cápsula interna ⇒ ao longo do tronco
encefálico. O axônio vai então em direção ao seu neurônio motor correspondente. É preciso relembrar as
regiões do tronco encefálico e a origem dos nervos:
➔ Mesencéfalo: nervo troclear e nervo oculomotor;
➔ Ponte: nervo abducente, nervo facial e nervo trigêmeo;
➔ Bulbo: nervo hipoglosso e núcleo ambíguo do bulbo.
Há percentual de fibra que cruza, e há percentual que fica homolateral. Ou seja, músculos da cabeça há
representação em ambos hemisférios (pois há fibras homo e contralaterais).
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
PARALISIA FACIAL
Terço superior da face: recebe informação ipsilateral e contralateral - ou seja, dos dois hemisférios (cor
vermelha e cor azul).
Terço inferior da face: só recebe informação contralateral.
Lesão na porção central: vai gerar paralisia facial central ⇒ parte
inferior do lado oposto não recebe informações. Não acomete os dois
andares, pois apesar de uma via estar danificada, ainda tem a outra pra
“compensar”. É HETEROLATERAL!
Lesão na porção periférica: vai gerar paralisia facial periférica ⇒ nem
a parte superior nem a inferior recebem informações. Acomete os dois
andares da face. É HOMOLATERAL/COMPLETA! Exemplo abaixo:
VIAS EFERENTES SOMÁTICAS EXTRA PIRAMIDAIS
SISTEMA LATERAL
Trato rubro espinhal (faz parte do sistema lateral)
Em associação com o trato corticoespinhal lateral - transita pelo funículo lateral, ele CONTROLA A
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA DOS MÚSCULOS DISTAIS DOS MEMBROS, músculos intrínsecos e
extrínsecos da mão. No homem, há um número reduzido de fibras.
TRAJETO DAS FIBRAS: núcleo rubro (fica no mesencéfalo) ⇒ decussam ⇒ medula (se une ao trato
corticoespinhal no funículo lateral) ⇒ vai para musculatura distal dos membros.
PRINCIPAL AFERÊNCIA PARA O NÚCLEO RUBRO: área motora primária → é uma via indireta que foi
perdendo importância para a via direta corticoespinhal.
OCORREU LESÃO? Esse trato pode exercer papel na recuperação das funções da mão.
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
IMPORTANTE: O sistema lateral é então composto pelo trato corticoespinhal lateral e o trato
rubroespinhal.
SISTEMA MEDIAL
(ou ântero medial - controla musculatura axial e proximal dos membros)
Trato tecto espinhal
Origem no colículo superior (ele recebe fibras da retina e córtex visual), se direcionando para a medula.
TRAJETO DAS FIBRAS: Axônio deixa o colículo superior ⇒ cruza e passa pelo fascículo longitudinal
medial ⇒ vai em direção a medula pelo funículo anterior.
★ Pertence ao sistema anteromedial da medula;
★ Está envolvido com a movimentação da musculatura esquelética baseada em um estímulo
visual (reflexos visuomotores).
★ Vai para região de pescoço, ombroe porção superior do tronco → finaliza na porção cervical
torácica alta; CONTROLA MUSCULATURA DA CABEÇA.
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
Tratos reticuloespinhais
Tem origem na formação reticular que tem conexão com todo o córtex. Comunicando núcleos da
formação reticular com a medula. Promovem ligação de várias áreas da formação reticular com
neurônios motores da medula, nelas, chegam informações do cerebelo e córtex pré-motor. HÁ DOIS
tratos:
1. Trato retículo espinhal pontino: aumenta reflexos antigravitacionais. Ajuda os extensores de
membros inferiores e manutenção de postura ereta - postura de partida (musculatura axial). É
IPSILATERAL!
2. Trato retículo espinhal bulbar: efeito posto, ele inibe a musculatura extensora (musculatura
proximal dos membros). Libera músculos antigravitacionais do controle reflexo. É
CONTRALATERAL!
Resumindo: ele exerce controle sobre a musc.AXIAL e PROXIMAL dos membros, determinando o grau
adequado de contração. CONTROLA MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS DO TRONCO E REGIÃO PROXIMAL
DOS MEMBROS.
Tratos vestibuloespinhais
Tem origem nos núcleos vestibulares que estão no assoalho do IV
ventrículo, se conectando com a medula.
★ São dois: medial e lateral.
TRAJETO DAS FIBRAS: Origem nos núcleos vestibulares do bulbo⇒
levam aos neurônios motores impulsos nervosos para manter
equilíbrio ⇒ chegando aos núcleos, então, informações da parte
vestibular do ouvido interno e do vestibulocerebelo.
➔ Mantém a cabeça e os olhos estáveis diante de
movimentos do corpo.
➔ Também se projeta para a medula lombar, ativando
músculos extensores das pernas.
➔ Atuam na manutenção do equilíbrio e postura + ajuste no
grau de contração dos músculos + recebe aferências da
parte vestibular do ouvido interno e do arquicerebelo.
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
SÍNDROME PIRAMIDAL
Sistema piramidal modula o sistema extrapiramidal. Logo, a lesão no sistema piramidal
prejudica a ação do sistema extrapiramidal.
SÍNDROME PIRAMIDAL - DO NEURÔNIO SUPERIOR
Configura numa lesão das aferências do sistema motor do córtex.
Libertação: hiperatividade Das Vias extrapiramidais e neurônios motores periféricos;
Deficitária: lesão do movimento voluntário.
➔ Marcha ceifante;
➔ Atrofia muscular: é proporcional ao desuso;
➔ Reflexos profundos: hiperreflexia (exceto na fase de choque cerebral);
➔ Reflexos superficiais: abolidos;
➔ Quanto ao tônus: hipertonia ou espasticidade (sinal do canivete);
➔ Reflexo cutâneo-plantar: babinski - extensão do hálux e abertura em leque.
PARALISIA FLÁCIDA ⇒ PARALISIA ESPÁSTICA ⇒ HIPERREFLEXIA.
LESÃO DO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR
➔ Quanto ao tônus: hipotonia - diminui o tônus;
➔ Quanto aos reflexos profundos: abolidos - arreflexia;
➔ Quanto aos reflexos superficiais: exaltados;
➔ Quanto ao trofismo: desproporcional ao desuso - hipotrofia.
Exemplo: paralisia infantil → ocorre uma destruição do neurônio motor inferior que está
localizado na coluna anterior da medula ou nos núcleos motores dos nervos cranianos.
POSTURA DE DESCEREBRAÇÃO VS DECORTICAÇÃO
DESCEREBRAÇÃO: lesão abaixo do mesencéfalo, o sistema extrapiramidal (trato vestibulo e
retículo), vai atuar sem modulação. NÃO TEVE INFLUÊNCIA DO NÚCLEO RUBRO. Vão atuar de
forma exacerbada! Se tem extensão dos membros inferiores e extensão dos membros
superiores.
DECORTICAÇÃO: a lesão é acima do mesencéfalo. Ocorrerá extensão dos membros inferiores,
mas há um predomínio da flexão dos membros superiores. Pois o núcleo rubro está enviando o
comando do predomínio da flexão. TEVE INFLUENCIA DO NÚCLEO RUBRO.
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.

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