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DESCRIÇÃO Princípios físicos de estática e dinâmica estabelecidos por Newton. Física Mecânica de corpos fluidizados. PROPÓSITO Aplicar os conceitos de densidade, volume e pressão, dos princípios de Arquimedes e Pascal e das equações da continuidade e Bernoulli nos problemas de estática e dinâmica dos fluidos. PREPARAÇÃO Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica ou use a calculadora de seu smartphone/computador. OBJETIVOS MÓDULO 1 Aplicar os conceitos de densidade, volume e pressão MÓDULO 2 Aplicar os conceitos de Arquimedes e Pascal na estática dos fluidos MÓDULO 3 Aplicar a equação da continuidade na dinâmica dos fluidos MÓDULO 4 Aplicar a equação de Bernoulli na dinâmica dos fluidos MÓDULO 1 Aplicar os conceitos de densidade, volume e pressão INTRODUÇÃO Ao estudar mecânica dos fluidos, devemos considerar duas grandezas físicas de suma importância: densidade e pressão. Antes de nos aprofundarmos no conteúdo das leis que regem o comportamento dos fluidos, é necessário compreender tais grandezas. DENSIDADE OU MASSA ESPECÍFICA Chamamos a relação entre a massa de um corpo (m) pelo volume (V) que essa massa ocupa de densidade (d). Matematicamente, a densidade é definida como: d = m V 1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A densidade possui unidade no Sistema Internacional de medidas (S.I.) de quilogramas por metros cúbicos ( kg / m ³ ) , porém também é comum encontrarmos na literatura a densidade em gramas por centímetros cúbicos. Como exemplo, podemos citar a densidade da água, que no Sistema Internacional de Medidas possui valor de 1000 kg m ³ Porém, o mais comum de ser encontrado na literatura é a densidade da água como 1 g cm ³ . Como, então, podemos fazer para converter as unidades da densidade? ( ) Para compreender, vamos observar o exemplo abaixo: EXEMPLO 1 Vamos verificar a conversão da densidade da água do S.I. primeiro para grama por centímetro cúbico g cm ³ e depois para quilograma por litro kg l . Esta última será realizada devido ao fato de a unidade litro ser a mais utilizada no mundo para expressar volume de líquidos. 1° Conversão de kg m ³ → g cm ³ : Devemos lembrar que em 1kg há 1000g, e que em 1m, há 100cm. Então, partindo da informação de que a densidade da água no S.I. é de 1000 kg m ³ , a sua conversão para g cm ³ é: 1000 kg m ³ = 1000 ∙ 1000g ( 100cm ) ³ = 1.000.000g 1.000.000cm ³ = 1 g cm ³ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2° Conversão de kg m ³ → kg l : Devemos lembrar que 1l (um litro) é igual a 1dm ³ (um decímetro cúbico) Então, devemos fazer a conversão de m ³ para dm ³ . Devemos lembrar também que 1m possui 0,1dm ou 10 - 1dm, ou ainda, 1 10 dm. Então, para converter a densidade da água de kg m ³ para kg l , vamos seguir os seguintes passos: 1000 kg m ³ = 1000 kg 10 - 1dm ³ = 103 kg 10 - 3dm ³ = 106 kg dm ³ = 106 kg l ou 1.000.000 kg l Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A densidade de um corpo também é chamada de densidade absoluta. Essa grandeza pode apresentar variação com aumento ou diminuição da temperatura do corpo, como, por exemplo: ( ) ( ) ( ) A densidade do gelo a 0 ° C é de 917kg / m ³ . Enquanto a densidade da água à temperatura ambiente é de 1000kg / m ³ . DENSIDADE RELATIVA A densidade relativa é a densidade de um corpo expressa em função de outro corpo. Vamos considerar que temos dois corpos, A e B, e que não conhecemos a densidade do corpo A, mas que podemos estimar a sua densidade em função da densidade do corpo B. Isso é possível através da razão entre ambas as densidades, da seguinte maneira: dAB = dA dB 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A densidade relativa é uma grandeza adimensional que, em geral, é expressa em função da densidade da água. EXEMPLO 2 Considerando a densidade do gelo a 0°C como sendo 917kg/m³ e a densidade da água como 1000kg/m³, como podemos verificar se o gelo vai boiar ou afundar na água? A resposta é simples: Verificando a densidade relativa do gelo em relação à água. Se essa densidade relativa for maior do que a unidade (maior que 1), o gelo afunda. Já se a densidade for menor ou igual, o gelo boia. Vamos analisar então: ( ) O corpo A é o gelo, assim: dA = 917 kg m ³ . O corpo B é a água, assim: dB = 1000 kg m ³ . Definindo A e B, a densidade relativa do gelo em relação à água é igual a: dAB = dA dB = 917 1000 = 0,917 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Note que o resultado foi menor do que 1, o que nos garante que o gelo flutuará, pois corpos de menor densidade ficam acima dos corpos de maior densidade. Todavia, o valor encontrado nos informa também que a densidade do gelo a 0°C corresponde a 91,7% da densidade da água à temperatura ambiente, ou seja, que o gelo possui uma densidade 8,3% menor que a densidade da água. Agora, vamos utilizar o conceito da densidade relativa para determinar a densidade de um corpo: EXEMPLO 3 Em um experimento de densidade, foi determinado que um cubo de madeira possui uma densidade relativa em função da densidade da água à temperatura ambiente de 0,2. Fonte: Shutterstock Qual a densidade desse cubo de madeira? Para determinar isso, temos do enunciado que dAB = 0,2, chamaremos a madeira do corpo A dA e a água do corpo B dB = 1000 kg m ³ , assim: dAB = dA dB 0,2 = dA 1000 kg m ³ ∴ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal PRESSÃO A pressão (P) é definida como sendo a razão entre a força aplicada (F) e a área (S) em que essa força é aplicada: P = F S (3) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ( ) ( ) É importante ressaltar que para determinar a pressão, consideramos sempre a componente da força (F) que é normal à superfície da área especificada. Da equação (3) podemos afirmar que quanto menor for a área em que a força é aplicada, maior é a pressão realizada pela força. Para assimilar este conceito, vamos considerar o exemplo de um prego, como mostra a imagem a seguir. Fonte: Shutterstock Na imagem, temos um homem martelando um prego em uma tábua de madeira. Para martelar, o homem apoia a ponta fina do prego na madeira e bate com o martelo na cabeça chata do prego, aplicando uma força sobre ele. Nesse caso, a pressão que o prego aplica sobre a madeira é igual à força aplicada pelo martelo ao prego, dividida pela área da ponta fina do prego. Todavia, por que o homem não faz o inverso? Por que ele não apoia a parte chata na madeira, já que fica mais fácil de equilibrar o prego, e então bate na ponta mais fina? Isso porque a cabeça chata do prego possui uma área muito maior do que a ponta do prego, então, ao aplicar a mesma força no prego com a martelada, o prego não conseguirá adentrar na madeira, devido à pressão, neste caso, ser muito menor. ATENÇÃO A pressão é uma grandeza escalar, ou seja, não possui direção nem sentido. Ela pode atuar tanto em sólidos, como também em líquidos e gases. Ela pode ser favorável ou desfavorável para uma aplicação na Física ou na Engenharia. Beber com um canudo é uma aplicação simples da pressão utilizada por todos. Fonte: Shutterstock Você já se perguntou por que o líquido sobe o canudo? Se a sua resposta diz que é devido à sucção, você está parcialmente correto, pois devemos complementar essa resposta. O princípio mais importante sobre pressão é que: O fluido se move (flui) naturalmente do lugar de maior pressão para o de menor pressão. Tudo bem, mas como isso se aplica ao caso de uma pessoa bebendo um líquido com auxílio de um canudo? Simples. Para beber o líquido, instintivamente você suga todo o ar contido na sua boca para os seus pulmões, fazendo um ligeirovácuo na sua boca, o que diminui a pressão nela. Então, como a pressão na sua boca é menor do que a pressão do canudo dentro do líquido, este passa a fluir canudo acima até a sua boca. A unidade de medida da pressão é o Pascal (Pa), e um pascal é igual a 1 Newton (N) por metro (m²): 1 P a = 1 N m 2 (4) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Vamos solucionar dois exemplos para assimilar o conceito de pressão. EXEMPLO 4 Considere que na retirada do petróleo é utilizada uma tubulação de 5 metros de raio, e que por ela passa uma massa de 2.000kg/s dessa substância. Se a diferença de pressão entre o poço de petróleo e o reservatório para o qual ele é conduzido é de 127kPa (significa quilopascal, que é 103Pa), o petróleo sobe a tubulação com qual aceleração? Solução Para poder encontrar essa aceleração, teremos que utilizar primeiramente a equação (3): P = F S Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal O enunciado nos dá a diferença de pressão, então, como a equação (3) nos pode ser útil? Podemos interpretar a diferença de pressão entre os dois ambientes como a pressão aplicada sobre o petróleo. Assim, podemos dizer que: P = 127 k P a = 127 x 10 3 P a Mas e a área? A área a ser utilizada na equação (3) é aquela da seção reta da tubulação, que nesse caso, é a área de um círculo que é dada por: S=πR2=π∙52=25π m2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Com essas informações, podemos determinar a força aplicando os devidos valores na equação (3): 127×103=F25π Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assumindo π = 3,14 : F=9.969,5×103 N Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Agora que conhecemos a força, vamos utilizar a segunda Lei de Newton ( F R = m a ) para determinar a aceleração de movimentação desse fluido: 9.969,5×103 N=2.000a a=4,99×103 m/s2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Definimos, assim, que a aceleração do fluido, tubulação acima, é de 4,99×103 m/s2, e que com essa aceleração, a tubulação consegue retirar 2000kg/s de petróleo do poço, ou seja, duas toneladas por segundo. EXEMPLO 5 Considere um prego cuja cabeça possui raio de 1cm e comprimento de 5cm. Na cabeça desse prego, é dada uma martelada com uma força de 500N. Se a pressão na ponta do prego é 2,5 vezes maior do que na sua cabeça, qual é a área da seção transversal da ponta do prego? Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Pressão, no vídeo a seguir. Diferença entre a cabeça e a ponta do prego TEORIA NA PRÁTICA Considere que um projétil de 0,3kg de massa é disparado por um rifle a uma velocidade de 340m/s. Esse projétil possui área da seção reta de sua ponta de 1,2×10-6m2. Ele atinge uma parede e para ao penetrá-la por 8cm. Considerando que a força que desacelera o projétil até ele parar é constante, vamos determinar a pressão que ele exerce sobre a parede. Primeiramente, para conhecer a força que desacelera o projétil, temos que encontrar a aceleração que desacelera o projétil. Para isso, nós vamos utilizar a equação de Torricelli: v ² = v 0 2 + 2 a ∆ S Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A velocidade final (v) do projétil é zero. A velocidade inicial (v0) do projétil é 340m/s, e o espaço percorrido ( ∆ S ) até parar é de 8cm, que é 0,08m. Assim: 0 = 340 ² + 2 a ( 0,08 ) a = - 722.500 m / s ² Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Note que a aceleração é negativa, e esse resultado está correto, devido ao fato de a aceleração diminuir a velocidade do projétil até ele parar. Então, conhecendo a massa do projétil e a sua aceleração, assim como a área da sua ponta, podemos determinar a pressão que o projétil exerce na parede, utilizando a equação (3), assim: P = F S P = m a S P = 0,3 ∙ ( - 722.500 ) 1,2 x 10 - 6 = - 1,8 . 10 11 P a Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Mas se a pressão é uma grandeza escalar, como é possível que ela apresente um valor negativo? A pressão apresentar um módulo negativo significa que o movimento do projétil está ocorrendo do ponto de menor pressão para o de maior pressão, ou seja, esse movimento é antinatural e só ocorre devido à energia cinética do projétil, que diminui pela ação da pressão até se extinguir e fazer com que o projétil pare. MÃO NA MASSA 1. DETERMINADO MATERIAL EM SEU ESTADO LÍQUIDO ESTÁ DENTRO DE UM CILINDRO DE 24CM DE ALTURA E 6CM DE DIÂMETRO, PREENCHENDO-O COMPLETAMENTE. SABENDO QUE A DENSIDADE DESSE MATERIAL É DE 1030KG/M³, A MASSA CONTIDA NO CILINDRO É IGUAL A: A) 495,38g B) 651,21g C) 699,39g D) 702,35g 2. UMA FORÇA DE 2000N É APLICADA TRANSVERSALMENTE EM UMA ÁREA DE 55M². A PRESSÃO EXERCIDA SOBRE ESSA ÁREA É IGUAL A: A) a) 36,36Pa B) 47,47Pa C) 58,58Pa D) 69,69Pa 3. A FIGURA MOSTRA UM GARFO DE 4 PONTAS APOIADO COM SEUS DENTES SOBRE UMA SUPERFÍCIE HORIZONTAL E LISA. SABENDO QUE A PRESSÃO TOTAL DO GARFO SOBRE A SUPERFÍCIE É DE 20PA, E QUE A FORÇA APLICADA PELA PESSOA SOBRE O GARFO (QUE SE TRANSMITE PERPENDICULARMENTE PARA A MESA) É DE 16N, A ÁREA TRANSVERSAL DE UM UMA ÚNICA PONTA (UM DENTE) DO GARFO É IGUAL A: A) 0,1m² B) 0,2m² C) 0,3m² D) 0,4m² 4. DOIS LÍQUIDOS A E B POSSUEM A MESMA MASSA, TODAVIA DENSIDADES DISTINTAS. SABE-SE QUE A DENSIDADE RELATIVA DE A É DE 150% DA DENSIDADE DE B, E QUE O VOLUME DE B É DE 50ML, ASSIM, O VOLUME DE A É IGUAL A: A) 10,10mL B) 11,11mL C) 22,22mL D) 33,33mL 5. A FIGURA A SEGUIR MOSTRA UMA FORÇA DE MÓDULO 2020N INCIDINDO A 45° SOBRE UMA SUPERFÍCIE PLANA. A SUPERFÍCIE POSSUI 1 M DE LARGURA POR 1,2 M DE COMPRIMENTO, E A ÁREA DE AÇÃO DA FORÇA EQUIVALE A 2% DA ÁREA DESSA SUPERFÍCIE. DIANTE DISSO, PODEMOS AFIRMAR QUE A PRESSÃO EXERCIDA PELA FORÇA É IGUAL A: A) 42.083,332Pa B) 42.083,333Pa C) 52.083,332Pa D) 52.083,333Pa 6. ASSINALE A OPÇÃO EM QUE A PRESSÃO ESTÁ EXPRESSA EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DO MATERIAL QUE SOFRE AÇÃO DE UMA FORÇA RESULTANTE: A) P=m . hF . d B) P=F . d . hm C) P=F . m . hd D) P=mF . d . h GABARITO 1. Determinado material em seu estado líquido está dentro de um cilindro de 24cm de altura e 6cm de diâmetro, preenchendo-o completamente. Sabendo que a densidade desse material é de 1030kg/m³, a massa contida no cilindro é igual a: A alternativa "C " está correta. Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Densidade, no vídeo a seguir. 2. Uma força de 2000N é aplicada transversalmente em uma área de 55m². A pressão exercida sobre essa área é igual a: Como todas as unidades já estão no S.I., podemos aplicar diretamente a fórmula: P=FS P=200055 P=36,36Pa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3. A figura mostra um garfo de 4 pontas apoiado com seus dentes sobre uma superfície horizontal e lisa. Sabendo que a pressão total do garfo sobre a superfície é de 20Pa, e que a força aplicada pela pessoa sobre o garfo (que se transmite perpendicularmente para a mesa) é de 16N, a área transversal de um uma única ponta (um dente) do garfo é igual a: Como o garfo tem 4 dentes, podemos escrever a equação da pressão da seguinte maneira: P=F4S Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Na qual A é a área de cada dente, assim: 20=164A S=420 S=15=0,2m² Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 4. Dois líquidos A e B possuem a mesma massa, todavia densidades distintas. Sabe-se que a densidade relativa de A é de 150% da densidade de B, e que o volume de B é de 50mL, assim, o volume de A é igual a: Para o corpo A, temos mA=dA∙VA Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal E para o corpo B temos: mB=dB∙VB Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como suas massassão iguais, podemos afirmar que: mA=mB Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Logo: dA∙VA=dB∙VB Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Pelo enunciado, dA=1,5dB, e VB = 50mL, assim: 1,5dB∙VA=dB∙50mL VA=50dB1,5dBmL VA=33,33mL Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 5. A figura a seguir mostra uma força de módulo 2020N incidindo a 45° sobre uma superfície plana. A superfície possui 1 m de largura por 1,2 m de comprimento, e a área de ação da força equivale a 2% da área dessa superfície. Diante disso, podemos afirmar que a pressão exercida pela força é igual a: Primeiramente, devemos nos atentar ao fato de que a componente da força que realiza a pressão sobre a superfície é a componente vertical, assim, é necessário realizar uma decomposição do vetor força, como mostra a figura: Note que Fy é o cateto oposto do triângulo retângulo formado entre a força de 2020N, a componente Fy e a superfície, assim, podemos afirmar que: sen45°=FyF Fy=Fsen45° Fy=2020∙22=10102N Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Agora que conhecemos a componente vertical da força, vamos determinar a área de atuação desta força. O enunciado afirma que ela atua em 2% de toda a área da superfície, então vamos determinar a área da superfície: S=b.h S=1m∙1,2m=1,2m² Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como a área de atuação é de 2%: Satuação=0,02∙1,2=0,024m² Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim, a pressão é dada por: P=FySatuação P=101020,024=42.083,332Pa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 6. Assinale a opção em que a pressão está expressa em função da densidade do material que sofre ação de uma força resultante: Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Pressão, no vídeo a seguir. GABARITO VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. ASSINALE A OPÇÃO QUE COMPLETA CORRETAMENTE A AFIRMAÇÃO: “AO REDUZIR A ÁREA DE ATUAÇÃO DE UMA FORÇA PELA METADE, A SUA PRESSÃO AUMENTA EM ________ VEZES O SEU MÓDULO”. A) Duas B) Três C) Quatro D) Seis 2. O VOLUME DE DETERMINADO CORPO SE ALTERA COM A VARIAÇÃO DA TEMPERATURA SE COMPORTANDO DE ACORDO COM A FUNÇÃO VT=T³-2T²+1.ESSE VOLUME É DADO EM METROS CÚBICOS, E A TEMPERATURA UTILIZADA NA FUNÇÃO ESTÁ EM KELVIN. SABENDO QUE A MASSA DESSE CORPO NUNCA SE ALTERA, ASSINALE A VARIAÇÃO PERCENTUAL DA DENSIDADE DESTE CORPO NAS TEMPERATURAS DE 0°C E 100°C RESPECTIVAMENTE: A) -61% B) 61% C) 39% D) -39% GABARITO 1. Assinale a opção que completa corretamente a afirmação: “Ao reduzir a área de atuação de uma força pela metade, a sua pressão aumenta em ________ vezes o seu módulo”. A alternativa "A " está correta. A pressão é dada por: P1=F1S1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Ao reduzir a aérea pela metade, sem alterar a força aplicada, temos: P2=F1S12 P2=2∙F1S1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como P1=F1S1 P2=2∙P1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. O volume de determinado corpo se altera com a variação da temperatura se comportando de acordo com a função VT=T³-2T²+1.Esse volume é dado em metros cúbicos, e a temperatura utilizada na função está em kelvin. Sabendo que a massa desse corpo nunca se altera, assinale a variação percentual da densidade deste corpo nas temperaturas de 0°C e 100°C respectivamente: A alternativa "A " está correta. Primeiramente, devemos converter as temperaturas para kelvin, assim: TK=TC+273 TK=0+273=273K TK=100+273=373K Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo essas temperaturas em: VT=T³-2T²+1 V273=2733-22732+1= 20.197.360m³ V373=3733-23732+1= 51.616.860m³ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A massa é dada por: m=d∙V Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim, como a massa se mantém, podemos escrever a seguinte relação: d273∙V273=d373.V373 d273∙20.197.360=d373.51.616.860 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Então, fazendo a razão entre d373 com d273, temos: d373d273=20.197.36051.616.860=0,39 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Multiplicando por 100: d373d273=39% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Ou seja d373=0,39d273 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A variação percentual é dada por: ∆d%=d373-d273d273 ∆d%=0,39d273-d273d273x100=-61% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÓDULO 2 Aplicar os conceitos de Arquimedes e Pascal na estática dos fluidos INTRODUÇÃO Um fluido (líquido ou gás), quando incompressível, é capaz de transmitir a força aplicada a ele, molécula por molécula, sem apresentar perdas, o que permite muitas aplicações práticas no ramo da pressão. Todo corpo que se encontra imerso em algum fluido e está em equilíbrio sofre pressão de todas as direções (pressão hidrostática), como também a ação de uma força vertical para cima chamada empuxo. À vista disso, vamos verificar neste módulo os princípios que descrevem esses fenômenos. PRINCÍPIO DE PASCAL O Princípio de Pascal recebeu esse nome por ter sido elaborado pelo físico e matemático francês Blaise Pascal (Default tooltip) , o qual estabeleceu que: A PRESSÃO APLICADA NUM PONTO DE UM FLUIDO EM REPOUSO TRANSMITE-SE INTEGRALMENTE A TODOS OS PONTOS DO FLUIDO. Esse princípio permite, por exemplo, utilizar os macacos hidráulicos para levantar veículos, aplicando forças muito inferiores ao peso do automóvel, como mostra a figura. Fonte: Shutterstock Vamos utilizar essa imagem para exemplificar a aplicação da Teoria da Pressão e explicar de maneira sucinta o Princípio de Pascal: EXEMPLO 6 Considere que na figura, temos um elevador hidráulico, com um óleo de densidade de 0,8g/cm³, incompressível. Do lado em que o carro se encontra, o raio da plataforma que o ergue é de 2m, e do lado onde a força é aplicada, o raio é de 0,5m. Considerando que o carro tem um peso de 12.000N, qual deve ser a força realizada no lado da área S1, para erguer o carro com velocidade constante? Solução Para que a velocidade seja constante, a força resultante é nula, ou seja: FR = 0 Pelo Princípio de Pascal, a pressão aplicada se transmite integralmente a todos os pontos do fluido. Isso nos permite afirmar que: F 1 S 1 = F 2 S 2 ( 5 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A força F2 é a força peso do carro, e como estamos falando de um elevador hidráulico com plataforma cujo raio é 2m, podemos dizer que esse elevador é cilíndrico, e a área de sua seção reta é a de um círculo, assim: F 1 π r 1 2 = F 2 π r 2 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como queremos descobrir a força que devemos exercer para poder levantar o automóvel, temos que isolar F1: F 1 = F 2 π r 2 2 π r 1 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Podemos simplificar a equação cortando o π , devido a sua existência tanto no numerador quanto no denominador: F 1 = F 2 r 2 2 r 1 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo os valores dados no enunciado, temos: F 1 = 12.000 2 ² 0,5 ² = 750 N Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Se fizermos uma análise percentual, chegamos à conclusão de que a força necessária para erguer o automóvel é equivalente a 6,25% da força peso do automóvel, como está demonstrado a seguir: F % = F 1 F 2 = 750 12.000 = 0,0625= 6,25 % Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A aplicação da equação (5) no exemplo nos mostra claramente que a redução da área aumenta consideravelmente a pressão aplicada, permitindo, assim, que o esforço humano seja minimizado. ATENÇÃO Apesar de o exemplo 6 ter sido solucionado utilizando a área de uma seção transversal circular, essa área pode assumir qualquer geometria plana, então, antes de solucionar qualquer tipo de problema envolvendo pressão, devemos nos atentar ao tipo de área de seção transversal ao qual a força é aplicada. LEI DE STEVIN A Lei de Stevin, ou Teorema de Stevin é um princípio físico que foi desenvolvido pelo físico, engenheiro e matemático Simon Stevin, o qual estabeleceu que a pressão absoluta existente em um líquido incompressível e de densidade homogênea, a certa profundidade h, é igual à soma da pressão atmosférica (exercida na superfície do líquido) com a pressão efetiva (pressão existente na profundidade h). Esse princípio descarta que a pressão existente em certo ponto do fluido dependa da geometria do recipiente do fluido. Matematicamente, temos a Lei de Stevin como sendo: P = P 0 + P e f ( 6 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Em que P é a pressão exercida sobre o corpo, P0 é a pressão atmosférica na superfície do líquido, que em geral é 1 atm (Default tooltip) (105Pa), e Pef é a pressão efetiva exercida pelo líquido no corpo. Vamos demonstrar a seguir como a pressão existente em um corpo submerso em um líquido depende da densidade desse líquido e do seu deslocamento. DEMONSTRAÇÃO A pressão atmosférica na superfície do líquido é constante, P0 então não sofre alteração. Todavia, a pressão efetiva sofre alteração conforme a profundidade do corpo se altera no líquido, assim, podemos escrever que: P = P 0 + F S ( 7 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Pela segunda Lei de Newton, temos que a força pode ser escrita pelo produto da massa pela aceleração, então: P = P 0 + m a S ( 8 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A massa pode ser escrita em função da densidade como: m = d.V, assim: P = P 0 + d ∙ V ∙ a S 9 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal O volume é definido como sendo o produto da área pela altura, e no caso do corpo submerso, ele está abandonado, ou seja, está sob a aceleração da gravidade, assim temos: P = P 0 + d ∙ S ∙ h ∙ g S 10 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Simplificando, temos: P = P 0 + d ∙ g ∙ h 11 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A equação (11) é a Lei de Stevin para qualquer fluido, seja ele líquido ou gasoso, desde que seja incompressível. Nessa equação, consideramos a profundidade como medida positiva, ou seja, da superfície do líquido para baixo como deslocamento positivo, e a altura, ou seja, deslocamento para cima como negativo, isso porque a pressão diminui para quanto maior for a sua altura, e aumenta para quanto maior for a sua profundidade. Ainda na equação (11), a densidade a ser considerada é a do fluido que envolve o corpo submerso, isso porque é o fluido que realiza a pressão sobre o corpo. Agora, vamos exemplificar: EXEMPLO 7 A figura demonstra um corpo esférico submerso em água, cuja densidade é de 1000kg/m³. Fonte: O autor O corpo esférico está a uma profundidade de 2 metros, e, na superfície, a pressão é de 1atm. Neste caso, a pressão sobre o corpo esférico é de? (considere a aceleração da gravidade g = 10m/s²). Solução: Primeiramente, temos que estabelecer que 1atm = 105Pa, e em seguida aplicar a Lei de Stevin, assim: P = P 0 + d g h P = 10 5 + 1000 ∙ 10 ∙ 2 = 10 5 + 0,2 x 10 5 = 1,2 x 10 5 P a Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Dividindo este resultando por 105Pa, podemos concluir que a pressão na água a 2 metros de profundidade é de: P = 1,2 x 10 5 P a 10 5 P a = 1,2 a t m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Isso significa que a pressão a 2 metros de profundidade aumenta de 1atm para 1,2atm, ou seja, a um aumento de ∆ P = 0,2 a t m . Mas e se considerarmos a profundidade de 3 metros? P = P 0 + d g h P = 10 5 + 1000 ∙ 10 ∙ 3 = 10 5 + 0,3 x 10 5 = 1,3 x 10 5 P a = 1,3 a t m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Para a profundidade de 3 metros, houve um aumento de pressão de 0,3atm, ou seja, para cada 1 metro de profundidade, há um acréscimo de 0,1atm de pressão. Isso mostra que a pressão determinada pela Lei de Stevin é uma função, a qual se comporta em função da profundidade, assim, a equação (11) é corretamente descrita por uma função, como demonstrado em (12): P h = P 0 + d ∙ g ∙ h ( 12 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Se observarmos, temos uma função afim, em que Po é o coeficiente linear, e o produto da densidade pela aceleração gravitacional (d.g) é o coeficiente angular da reta. Então, para o caso de um corpo afundando no líquido, ou seja, para um corpo se deslocando cada vez mais para o fundo do líquido, a pressão aumenta linearmente, como mostra o gráfico. Fonte: O autor Gráfico 1 - Comportamento da pressão em função da profundidade. Fonte: O autor. Porém, se ao invés de afundar, o corpo subir, como, por exemplo, um balão, a pressão diminui com o aumento da sua altitude, isso porque consideramos o posicionamento para cima como negativo. Desta maneira, o gráfico da pressão por altura é representado no gráfico a seguir. Fonte: O autor A figura seguinte demonstra a convenção de consideração da profundidade h com a variação de pressão ∆ P Fonte: O autor Variação da pressão ∆ P em função da profundidade (h). Fonte: O autor. PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES Você já deve ter se sentido mais leve ao entrar em uma piscina, ou ao mergulhar na água de um rio ou de alguma praia. Não se trata de uma simples impressão, isso ocorre graças à força de resistência aplicada pelo líquido a qualquer corpo que esteja totalmente ou parcialmente submerso. Essa força se chama empuxo, sendo representada pela letra E. Fonte: Shutterstock Essa força é descrita graças ao Princípio de Arquimedes. Na íntegra, esse princípio diz que para todo corpo submerso ou parcialmente submerso existe uma força de direção vertical, cujo sentido é de baixo para cima, igual ao peso do volume do líquido deslocado pelo corpo. Matematicamente, a força empuxo é dada como: E → = d ∙ g → ∙ V ( 13 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Na qual: d é a densidade do líquido g é a aceleração da gravidade local e V é o volume do líquido deslocado O volume V do líquido deslocado é exatamente igual ao volume submerso do corpo sólido. EXEMPLO 8 Considere que uma esfera de metal de 5cm de raio está completamente submersa e em repouso em um tanque com água salgada de 1,03g/cm³ de densidade. Considerando a aceleração gravitacional como 9,8m/s², qual o módulo, a direção e o sentido da força de empuxo atuante nesta esfera? Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Empuxo, no vídeo a seguir. Módulo da força de empuxo EXEMPLO 9 Considere uma esfera de 4kg de massa, que está afundando em um ambiente aquático cuja densidade é de 1001kg/m³. Considerando a aceleração gravitacional como 10m/s², e o volume docorpo como 0,5x10-3m³, a aceleração com a qual esse corpo afunda é igual a: Solução: Primeiro, temos que analisar o corpo afundando. Para baixo, temos a aceleração gravitacional; para cima, temos a força de empuxo, porém a resultante das forças não é nula. Agora, existe um movimento acelerado para baixo: P - E = m a m g - d g V = m a a = m g - d g V m a = g - d g V m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo os valores do enunciado: a = 10 - 1001.10.0,5 x 10 - 3 4 = 10 - 1,25 = 8,75 m / s ² Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Ou seja, o corpo afunda neste líquido com uma aceleração de 8,75m/s². TEORIA NA PRÁTICA Para estudo de densidade de líquidos imiscíveis, normalmente, utilizam-se vasos comunicantes. Os vasos comunicantes são recipientes de líquidos em formato de U, que permitem que os líquidos fiquem em contato. Para encontrar a densidade de um líquido desejado, utiliza-se um líquido cuja densidade é conhecida, e então aplica-se a Lei de Stevin. Vejamos a situação do vaso comunicante que aparece na figura. A altura das duas colunas dos líquidos são proporcionais às suas densidades: Fonte: O autor Vasos comunicantes com dois líquidos de densidades distintas. Fonte: O autor. P 1 = P 2 P 0 + d 1 g H 1 = P 0 + d 2 g H 2 d 1 H 1 = d 2 H 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Vamos considerar que o líquido azul, de densidade d2, é a água do mar, com densidade de 1,03g/cm³, e que a altura H2 é de 10cm, e a altura H1 do líquido amarelo de densidade desconhecida é de 13cm. Diante disso, vamos determinar a densidade do líquido 1: d 1 13 c m = 1,03 g c m ³ 10 c m d 1 = 1,03 g c m ³ ∙ 10 c m 13 c m = 0,79 g c m ³ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Utilizando a Lei de Stevin, conseguimos determinar a densidade do líquido desconhecido, fazendo uma simples relação entre funções afins. MÃO NA MASSA 1. UM CUBO ESTÁ TOTALMENTE SUBMERSO EM UM LÍQUIDO CUJA DENSIDADE É DE 0,8G/CM³, A UMA PROFUNDIDADE DE 4CM DA SUPERFÍCIE DO LÍQUIDO EM QUE A PRESSÃO CORRESPONDE A 105PA. SE A ACELERAÇÃO GRAVITACIONAL É DE 10M/S², A PRESSÃO EXERCIDA SOBRE O CUBO DE GELO É DE: A) 105Pa B) 2x105Pa C) 3x105Pa D) 4x105Pa 2. QUAL DEVE SER A PROFUNDIDADE QUE UM CORPO DEVE ATINGIR NA ÁGUA CUJA DENSIDADE É DE 1000KG/M³, PARA QUE ATUE SOBRE ELE UMA PRESSÃO DE 2ATM? (CONSIDERE G = 10M/S²). A) 10m B) 15m C) 20m D) 25m 3.A FIGURA ABAIXO APRESENTA O ESQUEMA FÍSICO DE UM MACACO HIDRÁULICO. APLICA-SE, NO PISTÃO 1, UMA FORÇA VERTICAL DE CIMA PARA BAIXO DE 50N. O RAIO DA SUPERFÍCIE DO PISTÃO 1 É IGUAL A 2CM. O RAIO DO PISTÃO 2 É IGUAL A 150CM. CONSIDERANDO A ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE IGUAL A 10M/S², A FORÇA QUE O PISTÃO 2 É CAPAZ DE EXERCER PARA LEVANTAR UM OBJETO QUALQUER É IGUAL A: A) 182.052N B) 254.683N C) 281.250N D) 300.000N 4. EM UM VASO EM FORMATO DE U EXISTEM TRÊS LÍQUIDOS IMISCÍVEIS, A, B E C, CUJAS DENSIDADES SÃO DA, DB E DC: SE HA = 3CM, HC = 6CM, DA = 1200KG/M³ E DC = 1000KG/M³, PODEMOS AFIRMAR QUE A PRESSÃO DE COMPRESSÃO NO LÍQUIDO B É IGUAL A (CONSIDERE G = 10M/S² E A PRESSÃO NA SUPERFÍCIE DOS LÍQUIDOS A E C COMO 1ATM): A) 200.960 Pa B) 192.010 Pa C) 180.571 Pa D) 178.999 Pa 5. EM UM TUBO EM U HÁ SOMENTE UM LÍQUIDO EM REPOUSO. ESSE TUBO É ENTÃO ACELERADO NA HORIZONTAL, DA ESQUERDA PARA A DIREITA, COM UMA ACELERAÇÃO DE MÓDULO A. COM O AUXÍLIO DA LEI DE STEVIN E DA TEORIA SOBRE PRESSÃO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE EXPRESSA CORRETAMENTE O MÓDULO DA ACELERAÇÃO DO SISTEMA, EM FUNÇÃO DA DIFERENÇA DE ALTURA ENTRE AS COLUNAS DO LÍQUIDO ∆H A) a=g B) a=g∆HL C) a=gL∆H D) a=L∆H 6. PARA DETERMINAR A PRESSÃO ATMOSFÉRICA DE CERTO LOCAL, COM GRAVIDADE IGUAL A G, FORAM UTILIZADOS DOIS BARÔMETROS (INSTRUMENTOS MEDIDORES DE PRESSÃO), UM CONTENDO MERCÚRIO E O OUTRO CONTENDO ÁGUA. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A DIFERENÇA DE ALTURA ENTRE AS COLUNAS DE ÁGUA E DE MERCÚRIO. A) hA-hB=-PAdAg-PBdBg B) hA-hB=PAdAg+PBdBg C) hA-hB=-PAdAg+PBdBg D) hA-hB=PAdAg-PBdBg GABARITO 1. Um cubo está totalmente submerso em um líquido cuja densidade é de 0,8g/cm³, a uma profundidade de 4cm da superfície do líquido em que a pressão corresponde a 105Pa. Se a aceleração gravitacional é de 10m/s², a pressão exercida sobre o cubo de gelo é de: Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Pressão, no vídeo a seguir. 2. Qual deve ser a profundidade que um corpo deve atingir na água cuja densidade é de 1000kg/m³, para que atue sobre ele uma pressão de 2atm? (Considere g = 10m/s²). Utilizando a Lei de Stevin: P=P0+dgh Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como a pressão na superfície é de 1atm = 105 Pa, temos que 2atm = 2x105Pa, assim: 2x105=1x105+1000∙10∙h h=2x105-1x1051000∙10=10m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3.A figura abaixo apresenta o esquema físico de um macaco hidráulico. Aplica-se, no pistão 1, uma força vertical de cima para baixo de 50N. O raio da superfície do pistão 1 é igual a 2cm. O raio do pistão 2 é igual a 150cm. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10m/s², a força que o pistão 2 é capaz de exercer para levantar um objeto qualquer é igual a: F1S1=F2S2 50π(0,02)²=F2π(1,50)²∴F2=281.250N Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 4. Em um vaso em formato de U existem três líquidos imiscíveis, A, B e C, cujas densidades são dA, dB e dC: Se ha = 3cm, hc = 6cm, dA = 1200kg/m³ e dc = 1000kg/m³, podemos afirmar que a pressão de compressão no líquido B é igual a (considere g = 10m/s² e a pressão na superfície dos líquidos A e C como 1atm): Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Pressão, no vídeo a seguir. 5. Em um tubo em U há somente um líquido em repouso. Esse tubo é então acelerado na horizontal, da esquerda para a direita, com uma aceleração de módulo a. Com o auxílio da Lei de Stevin e da teoria sobre pressão, assinale a alternativa que expressa corretamente o módulo da aceleração do sistema, em função da diferença de altura entre as colunas do líquido ∆H Como a Lei de Stevin trata de pressão, então dizemos que há uma pressão adicional atuando no sistema devido à aceleração. Esta pressão é: P=F/A∙ Então, no sistema temos: Po+FA=Po+dg∆H FA=dg∆H Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Da segunda Lei de Newton, F = ma, logo: m.aA=dg∆H Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Sabemos que a massa é dada pela relação: m=dV d . V. aA=d . g .∆H Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal O volume deslocado (o que sobe do lado esquerdo do tubo) é aquele que ocupa a parte do tubo de comprimento L, pois a aceleração é horizontal, assim: d.A.L.aA=dg∆H Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Simplificando: L.a=g∆H a=g∆HL Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 6. Para determinar a pressão atmosférica de certo local, com gravidade igual a g, foram utilizados dois barômetros (instrumentos medidores de pressão), um contendo mercúrio e o outro contendo água. Assinale a alternativa que apresenta a diferença de altura entre as colunas de água e de mercúrio. A pressão de um fluido é dada por P=ρgh Para o barômetro de água: PA=dghA Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Para o barômetro de mercúrio: PB=dBghB Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A diferença de altura entre as colunas será: hA-hB=PAdAg-PBdBg Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal GABARITO VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. UM GÁS ESTÁ CONFINADO EM UM RECIPIENTE QUE POSSUI UM ÊMBOLO MÓVEL (PISTÃO). QUANDO NO GÁS DO ÊMBOLO É APLICADA UMA FORÇADE 700N, ASSINALE A PRESSÃO SOFRIDA POR ESTE GÁS, SE O ÊMBOLO CILÍNDRICO POSSUI RAIO DE 12CM. A) 15,47kPa B) 13,55kPa C) 12,88kPa D) 12,01kPa 2. UM PREGO, PARA PERFURAR UMA DETERMINADA SUPERFÍCIE, DEVE EXERCER UMA PRESSÃO DE 850KPA. SABENDO QUE O BATER DE UM MARTELO EXERCE UMA FORÇA DE 150N, ASSINALE A OPÇÃO QUE APRESENTA A ÁREA DA PONTA DO PREGO: A) 2,4x10-4m² B) 2,2x10-4m² C) 1,8x10-4m2 D) 1,6x10-4m2 GABARITO 1. Um gás está confinado em um recipiente que possui um êmbolo móvel (pistão). Quando no gás do êmbolo é aplicada uma força de 700N, assinale a pressão sofrida por este gás, se o êmbolo cilíndrico possui raio de 12cm. A alternativa "A " está correta. P=FS P=Fπr²=700π.(0,12)²=15,47kPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Um prego, para perfurar uma determinada superfície, deve exercer uma pressão de 850kPa. Sabendo que o bater de um martelo exerce uma força de 150N, assinale a opção que apresenta a área da ponta do prego: A alternativa "C " está correta. P=FS S=FP= 150850x103=1,8x10-4m² Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÓDULO 3 Aplicar a equação da continuidade na dinâmica dos fluidos INTRODUÇÃO Você já parou para se perguntar por que quando queremos fazer uma mangueira jogar a água mais longe tapamos parte da saída com o dedo? Fazemos isso instintivamente e sabemos que funciona, porém, o que explica esse fenômeno? A resposta é a equação da continuidade. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE O que ocorre quando tapamos parte da saída da água na mangueira? Fonte: Shutterstock Nós diminuímos a área da seção transversal dela. Isso aumenta a pressão interna na mangueira e, consequentemente, aumenta a velocidade de saída da água. Como a velocidade da saída é maior, as moléculas de água são arremessadas para mais longe. Com isso, conseguimos concluir que, quanto menor for a área de saída da água (sem bloqueá- la por completo), maior será a velocidade de saída da água e, por sua vez, maior será o alcance. A esse fenômeno físico, damos o nome de continuidade, e matematicamente expressamos esse fenômeno pela equação da continuidade: DEMONSTRAÇÃO A equação da continuidade relaciona a velocidade de escoamento de um fluido com a área disponível para o escoamento. Para compreender a matemática por trás desse fenômeno, vamos observar a figura: Fonte: O autor Figura para demonstração da equação da continuidade. Nela podemos verificar que existem duas áreas de seção retas distintas, A1 e A2, em que A1 > A2. Considere que em um intervalo de tempo ( Δt ), certo volume ( ΔV ) do fluido passa por A1. Sendo esse fluido incompressível, podemos assumir que o mesmo volume (ΔV) sairá por A2, ou seja, o volume na área 1 (V1) é igual ao volume da área 2 (V2). Durante o intervalo de tempo Δt , o espaço percorrido pelo fluido Δs é expresso pela equação da velocidade Δs = v . Δt, sendo v a velocidade de escoamento. Assim, podemos escrever: V 1 = V 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Os volumes V1 e V2 podem ser descritos em função das áreas e do deslocamento do fluido, tomando a área da seção reta da mangueira como a área da base e o deslocamento ∆ S do fluido como a altura ( V = A ∙ ∆ S ) , assim, para os volumes V1 e V2: A 1 . Δ s = A 2 . Δ s Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como vimos, da cinemática podemos escrever que Δ s = v ∙ Δ t , assim: A 1 . v 1 . Δ t = A 2 . v 2 . Δ t A 1 . v 1 = A 2 . v 2 ( 14 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Esta é a equação (14) da continuidade e que relaciona a velocidade dos fluidos com a área de seção reta pela qual o volume do fluido atravessa. Vamos verificar a sua utilidade: EXEMPLO 10 Em uma mangueira de área de seção reta A, escoa certo volume V de água por segundo. Uma pessoa manipulando a mangueira tapa metade da área da saída com o dedo. Diante disso, qual é a nova velocidade da água ao abandonar a mangueira? Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Princípio da continuidade, no vídeo a seguir. Velocidade de saída de um jato d´água de uma mangueira TEORIA NA PRÁTICA Digamos que em uma mangueira de diâmetro de 2” (duas polegadas) atravessam 250mL de água por segundo. Com essa área de seção reta e com a mangueira posicionada a uma angulação com a horizontal de 45°, a água possui um alcance horizontal de 4m (quatro metros). Vamos então determinar o alcance do jato d’água para o caso da área da seção transversal da saída da mangueira ser reduzida, pela metade, por um terço e por um quarto da área da seção transversal inicial. Fonte: Shutterstock Sabemos da cinemática que, em x, a trajetória é retilínea e uniforme, ou seja, é um M.R.U. (Movimento Retilíneo Uniforme). Assim, podemos escrever que o alcance em x é dado pela equação do M.R.U.: x t = x 0 + v 0 x t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Na qual: x(t) é a posição final x0 é a posição inicial v0x é a velocidade inicial na horizontal t é o tempo O alcance (A) é determinado como sendo a variação da posição final do jato d’água, com a posição inicial: A = x t - x 0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Dessa maneira, podemos escrever que: A = v 0 x t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Porém, precisamos descobrir o que é esse v 0 x . Para isso, vamos olhar a figura e observar o triângulo retângulo formado entre os vetores v0, v0x e v0y Como v0x é o cateto adjacente ao triângulo retângulo, podemos escrever que: v 0 x = v 0 cos 45 ° = v 0 2 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim, o alcance pode ser descrito como: A = v 0 2 2 t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal O alcance inicial é de 4 metros, e isso ocorre em 1 segundo, que é o tempo de vazão da mangueira: 4 = v 0 2 2 ∙ 1 v 0 = 4 2 m / s Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Agora que conhecemos a velocidade inicial v0, vamos modelar uma equação de continuidade que nos permita possuir a velocidade do jato d’água, com a redução da área da seção reta: A 0 v 0 = A v v = A 0 v 0 A Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A área da seção reta da mangueira é um círculo: π r ² . Assim: v = π r 0 2 v 0 π r ² v = r 0 r 2 v 0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Note que a velocidade final ficou em função da razão entre o raio inicial e final da saída de água ao quadrado. Neste caso, como os raios operam matematicamente em uma razão, é necessário fazer a conversão de polegadas para metros, todavia temos que nos preocupar com o raio inicial r0, pois nos é dado o valor do diâmetro que é de 2”, assim, o raio é igual a 1”. Logo, continuando com nossa modelagem matemática, temos: v = 1 r 2 v 0 v = 1 r ² v 0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Montemos uma tabela para demonstrar os resultados das velocidades em m/s, das três situações pedidas no enunciado: (lembre-se de que r0 = 1” e que v 0 = 4 2 m / s ) Raio (“) Velocidade (m/s) 1 2 r 0 v 1 = 16 2 1 3 r 0 v 2 = 36 2 1 4 r 0 v 3 = 64 2 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Vamos agora adaptar a equação do alcance deduzida acima( A = v 0 2 2 t ), para utilizar as velocidades determinadas na tabela anterior, assim: A = v 2 2 t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Utilizando t = 1s, e as velocidades da tabela prévia, vamos montar uma nova tabela, com os novos alcances: Velocidade (m/s) Alcance (m) v 1 = 16 2 A 1 = 16 v 2 = 36 2 A 2 = 36 v 3 = 64 2 A 3 = 64 Atenção!Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Chegamos à conclusão de que o alcance aumenta com a diminuição da área da seção reta, porque a velocidade de lançamento também aumenta. MÃO NA MASSA 1. EM UM ENCANAMENTO DE UMA RESIDÊNCIA, O CANO LIGADO À CAIXA D’ÁGUA POSSUI ¾”, DE DIÂMETRO, TODAVIA, O CANO LIGADO NA TORNEIRA POSSUI ½”. ISSO É POSSÍVEL GRAÇAS A UMA PEÇA CHAMADA DE UNIÃO, EM QUE A ENTRADA É DE ¾” E A SAÍDA É DE ½”. SE A VELOCIDADE DE ENTRADA NA UNIÃO É DE , A VELOCIDADE É IGUAL A: A) 12m/s B) 24m/s C) 25m/s D) 27m/s 2. A EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE LEVA EM CONSIDERAÇÃO QUE O VOLUME DE ENTRADA EM UMA MANGUEIRA É SEMPRE IGUAL AO VOLUME DE SAÍDA, QUANDO O FLUIDO QUE ATRAVESSA A MANGUEIRA É INCOMPRESSÍVEL. DESSA FORMA, ANALISE AS ASSERÇÕES REALIZADAS ABAIXO: I- AO REDUZIR A ÁREA DA SEÇÃO RETA DE SAÍDA DE UM FLUIDO, AUMENTA-SE A VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO DESSE FLUIDO. PORQUE II- A REDUÇÃO DA ÁREA DA SEÇÃO RETA DA SAÍDA AUMENTA A PRESSÃO NO INTERIOR DA MANGUEIRA. ASSINALE A OPÇÃO QUE APRESENTA A CORRETA RELAÇÃO ENTRE AS ASSERÇÕES CITADAS ACIMA: A) As asserções I e II estão corretas e a asserção II é uma explicação para a asserção I. B) A asserção I está correta e a asserção II está incorreta. C) A asserção I está incorreta e a asserção II está correta. D) As asserções I e II estão incorretas. 3.UMA MANGUEIRA COM ÁREA DE SEÇÃO RETA DE 0,0025M² ESTÁ DISPOSTA NA HORIZONTAL APOIADA NO SOLO. AO LIGAR ESSA MANGUEIRA, O JATO D’ÁGUA ATINGE UMA DISTÂNCIA DE 1M EM 0,9S. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A DISTÂNCIA ATINGIDA PELO JATO D’ÁGUA, SE A ÁREA DA MANGUEIRA FOR REDUZIDA À METADE, SE MANTIDO O TEMPO DE PERCURSO: A) 2,00m/s B) 3,33m/s C) 4,44m/s D) 5,55m/s 4. EM DETERMINADO ENCANAMENTO, EXISTE UMA REDUÇÃO CILÍNDRICA DE DIÂMETRO INICIAL DE 4” PARA DIÂMETRO FINAL 2”. SE A ÁGUA ENTRA NESSA REDUÇÃO COM VELOCIDADE DE 10M/S, A VELOCIDADE DE SAÍDA DA REDUÇÃO É IGUAL A: A) 30m/s B) 40m/s C) 50m/s D) 60m/s 5. UM COMPRESSOR DE ÁGUA JORRA ÁGUA COM VELOCIDADE DE 3CM/S APÓS ESTA PASSAR POR UMA REDUÇÃO EM SEU INTERIOR, DE DIÂMETROS IGUAL A 7CM PARA UM DIÂMETRO DE 4CM. A VELOCIDADE DE ENTRADA DA ÁGUA NESTE COMPRESSOR É IGUAL A: A) 0,95cm/s B) 0,98cm/s C) 1,06cm/s D) 1,10cm/s 6. POR UMA TUBULAÇÃO DE 16” ESCOAM 90L/S DE ÁGUA. ESTE TUBO SOFRE UMA REDUÇÃO PARA 8” EM CERTO PONTO. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA RESPECTIVAMENTE AS VELOCIDADES V1 ANTES DO LÍQUIDO PASSAR PELA REDUÇÃO E V2 APÓS O LÍQUIDO PASSAR PELA REDUÇÃO: (CONSIDERE 1” = 2,54CM) A) a) 0,7m/s e 2,8m/s B) b) 2,8m/s e 0,7m/s C) c) 2,7m/s e 0,8m/s D) d) 0,8m/s e 2,7m/s GABARITO 1. Em um encanamento de uma residência, o cano ligado à caixa d’água possui ¾”, de diâmetro, todavia, o cano ligado na torneira possui ½”. Isso é possível graças a uma peça chamada de união, em que a entrada é de ¾” e a saída é de ½”. Se a velocidade de entrada na união é de , a velocidade é igual a: Utilizando a equação da continuidade: A1v1=A2v2 v2=A1v1A2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A área da seção reta é a área de um círculo, assim: A=πr² v2=πr12v1πr22 v2=r12v1r22 v2=d122v1d222 v2=d12v1d22 v2=3/421/22∙12=27m/s Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. A equação da continuidade leva em consideração que o volume de entrada em uma mangueira é sempre igual ao volume de saída, quando o fluido que atravessa a mangueira é incompressível. Dessa forma, analise as asserções realizadas abaixo: I- Ao reduzir a área da seção reta de saída de um fluido, aumenta-se a velocidade de deslocamento desse fluido. PORQUE II- A redução da área da seção reta da saída aumenta a pressão no interior da mangueira. Assinale a opção que apresenta a correta relação entre as asserções citadas acima: A primeira asserção está correta, pois com a redução da área da saída, há o aumento da velocidade da saída. A segunda também está correta, pois a redução da área causa aumento da pressão interna, que aumenta a velocidade de saída do fluido, então a asserção II serve como explicação para a asserção I. 3.Uma mangueira com área de seção reta de 0,0025m² está disposta na horizontal apoiada no solo. Ao ligar essa mangueira, o jato d’água atinge uma distância de 1m em 0,9s. Assinale a alternativa que apresenta a distância atingida pelo jato d’água, se a área da mangueira for reduzida à metade, se mantido o tempo de percurso: Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Princípio da continuidade, no vídeo a seguir. 4. Em determinado encanamento, existe uma redução cilíndrica de diâmetro inicial de 4” para diâmetro final 2”. Se a água entra nessa redução com velocidade de 10m/s, a velocidade de saída da redução é igual a: Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Princípio da continuidade, no vídeo a seguir. 5. Um compressor de água jorra água com velocidade de 3cm/s após esta passar por uma redução em seu interior, de diâmetros igual a 7cm para um diâmetro de 4cm. A velocidade de entrada da água neste compressor é igual a: Pela equação da continuidade: A1v1=A2v2 v1v2=A2A1 v1v2=πd222πd122 v1=v2 d22d12 v1=3 4272 v1=0,98cms Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 6. Por uma tubulação de 16” escoam 90L/s de água. Este tubo sofre uma redução para 8” em certo ponto. Assinale a alternativa que apresenta respectivamente as velocidades v1 antes do líquido passar pela redução e v2 após o líquido passar pela redução: (considere 1” = 2,54cm) Descontando os valores das paredes, os tubos têm diâmetro útil para escoamento de 16” e 8”. Antes da redução: v=∆S∆t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Multiplicando-se a área da seção reta do tubo em ambos os lados da igualdade temos: v.A=∆S∆t∙A v=∆VA.∆t v1=90Lπr2.1s=90x10-3m³π.16"2∙0,0254m2.1s=0,7m/s Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Após a redução: v1A1=v2A2 v2=v1 d12d22=0,716".0,02548".0,02542=2,8m/s Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal GABARITO VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. UMA CASA POSSUI UM CANO 1/2” DE DIÂMETRO DA SUA CAIXA D’ÁGUA ATÉ A SAÍDA DE ÁGUA NO BANHEIRO, ONDE FOI POSTA UMA REDUÇÃO DE ½” PARA 1/8”, EM QUE SE FOI ACOPLADA UMA TORNEIRA. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A CORRETA RAZÃO ENTRE AS VELOCIDADES DA ÁGUA ANTES E APÓS PASSAR PELA REDUÇÃO. A) 8 B) 10 C) 14 D) 16 2. DETERMINADO RESERVATÓRIO SE ENCONTRA A 20M DE ALTURA DO SOLO. A 10M DO SOLO HÁ UMA REDUÇÃO DE DIÂMETRO DE 3” PARA 1” E NO PONTO DE LANÇAMENTO (CUJO LANÇAMENTO É HORIZONTAL), A 2M DO SOLO, HÁ UMA REDUÇÃO PARA ¾”. SE G = 10M/S², A VELOCIDADE DE LANÇAMENTO DA ÁGUA É IGUAL A: A) 170,50√2 m/s B) 160,002 m/s C) 153,54√2 m/s D) 140,50 m/s GABARITO 1. Uma casa possui um cano 1/2” de diâmetro da sua caixa d’água até a saída de água no banheiro, onde foi posta uma redução de ½” para 1/8”, em que se foi acoplada uma torneira. Assinale a alternativa que apresenta a correta razão entre as velocidades da água antes e após passar pela redução. A alternativa "D " está correta. Pela equação da continuidade: v1A1=v2A2 v1v2=A2A1 v1v2=πd222πd122 v1v2= d22d12 v1v2= d22d12 v1v2= 122182=16 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Determinado reservatório se encontra a 20m de altura do solo. A 10m do solo há uma redução de diâmetro de 3” para 1” e no ponto de lançamento (cujo lançamento é horizontal), a 2m do solo, há uma redução para ¾”. Se g = 10m/s², a velocidade de lançamento da água é igual a: A alternativa "B " está correta. Solução comentada Antes de passar pela primeira redução: mgH=mv122+mgh v1=2gH-h v1=2∙10∙20-10=102m/s Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Ao passar pela primeira redução: v1A1=v2A2 v1v2=A2A1 v1v2=πd222πd122 v2=v1 d12d22=102 . (3)212=902 m/s Atenção! Para visualizaçãocompleta da equação utilize a rolagem horizontal Ao passar pela segunda redução: v3=v2 d22d32=902 .(1)²34²=1602 m/s Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÓDULO 4 Aplicar a equação de Bernoulli na dinâmica dos fluidos INTRODUÇÃO A equação de Bernoulli descreve o comportamento de um fluido que se move ao longo de um tubo. Para compreendê-la, vamos analisar a figura a seguir: Fonte: Shutterstock EQUAÇÃO DE BERNOULLI O princípio de Bernoulli (princípio que origina a equação de Bernoulli) afirma que em um fluxo sem viscosidade há o aumento de velocidade do fluido, simultaneamente com uma diminuição de pressão, ou diminuição na energia potencial do fluido. Para um fluido incompressível, a equação de Bernoulli possui a seguinte forma: v22+gh+Pρ=constante (15) ρ v 2 2 + ρ g h + P = c o n s t a n t e ( 16 ) Na qual: v = V e l o c i d a d e d o f l u i d o g = A c e l e r a ç ã o g r a v i t a c i o n a l l o c a l h = A l t u r a e m r e l a ç ã o a u m r e f e r e n c i a l P = P r e s s ã o a o l o n g o d o r e c i p i e n t e ρ=Densidade do fluido Três são as afirmações convencionadas que necessitam ser satisfeitas para que a equação se aplique: ETAPA 01 1-O escoamento não pode apresentar viscosidade. ETAPA 02 2-O escoamento deve apresentar regime permanente. ETAPA 03 3-O fluido deve ser incompressível, ou seja, sua densidade deve ser constante durante todo o escoamento. Quando o líquido aumenta a sua velocidade, a pressão no tubo diminui, e isso é previsto pela equação de Bernoulli, por isso, esse fenômeno é chamado de Princípio de Bernoulli. Um fato curioso, é que esta equação foi deduzida e apresentada por Leonhard Euler. Leonhard Euler (1707-1783) foi um matemático suíço criador da fórmula de Euler. Vejamos como Euler deduziu tal equação: DEMONSTRAÇÃO javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Na figura, a seguir, observamos um tubo contínuo que apresenta um desnível de altura. Fonte: O autor Euler utilizou o princípio da conservação da energia para afirmar que o trabalho (W) realizado pelo fluido é constante em todo o tubo, assim, pegando somente dois pontos do tubo: W 1 = W 2 F 1 s 1 = F 2 s 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Em que F1 e F2 são as forças aplicadas pelo fluido e s1 e s2 os deslocamentos sofridos pelo fluido. Multiplicando e dividindo ambos os lados da equação pelas suas respectivas áreas e fazendo s1 = v1∆t, temos: F 1 A 1 A 1 v 1 ∆ t = F 2 A 2 A 2 v 2 ∆ t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Força dividida por área e pressão: P 1 A 1 v 1 ∆ t = P 2 A 2 v 2 ∆ t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim, podemos dizer que: F 1 s 1 - F 2 s 2 = P 1 A 1 v 1 ∆ t - P 2 A 2 v 2 ∆ t ( 17 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Podemos afirmar também que a variação da energia potencial no tubo é igual a: m g h 1 - m g h 2 = d g V 1 h 1 - d g V 2 h 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Fazendo V = A.s: m g h 1 - m g h 2 = d g A 1 s 1 h 1 - d g A 2 s 2 h 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Podemos fazer s = v ∆ t , assim: m g h 1 - m g h 2 = d g A 1 v 1 h 1 ∆ t - d g A 2 v 2 h 2 ∆ t ( 18 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal E, por fim, podemos afirmar que a variação da energia cinética do fluido escoando pelo cubo é: 1 2 m v 2 2 - 1 2 m v 1 2 = 1 2 d V 2 v 2 2 - 1 2 d V 1 v 1 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Fazendo V = A . s e s = v ∆ t , temos: 1 2 m v 2 2 - 1 2 m v 1 2 = 1 2 d A 2 v 2 v 2 2 ∆ t - 1 2 d A 1 v 1 v 1 2 ∆ t ( 19 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Temos então que as equações (17), (18) e (19) correspondem à variação do trabalho, variação da energia potencial, e variação da energia cinética do fluido no interior do tubo, respectivamente. Assumindo agora que a variação da energia cinética é igual à soma entre a variação do trabalho e a variação da energia potencial, temos: P 1 A 1 v 1 ∆ t - P 2 A 2 v 2 ∆ t + d g A 1 v 1 h 1 ∆ t - d g A 2 v 2 h 2 ∆ t = 1 2 d A 2 v 2 v 2 2 ∆ t - 1 2 d A 1 v 1 v 1 2 ∆ t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Rearranjando, podemos escrever: 12dA1v1v12∆t+P1A1v1∆t+dgA1v1h1∆t=12dA2v2v22∆t+P2A2v2∆t+dgA2v2h2∆t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Podemos simplificar a equação, primeiramente, verificando que existem ∆ t e d em todos os termos da equação. Todavia, vemos também que do lado esquerdo temos A 1 v 1 em todos os termos e do lado direito, A 2 v 2 . O produto A v é a vazão do escoamento, sendo ela a mesma em todo o tubo, então podemos afirmar que A 1 v 1 = A 2 v 2 , e também simplificar esses termos, assim temos: v 1 2 2 + g h 1 + P 1 d = v 2 2 2 + g h 2 + P 2 d ( 20 ) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Vamos verificar a aplicação da equação de Bernoulli: EXEMPLO 11 Em um reservatório cilíndrico existe determinado fluido cuja altura no reservatório é h1. Um furo é realizado no reservatório a uma distância h2 da superfície do líquido, como mostra a figura seguinte. Fonte: O autor Determine a que distância d do reservatório o fluido tocará o solo: Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Equação de Bernoulli, no vídeo a seguir. Distância de alcance de um jato d’água em função da pressão TEORIA NA PRÁTICA Giovanni Battista Venturi criou um aparato, chamado de tubo de Venturi, para medir a velocidade de escoamento e vazão de um líquido incompressível através da variação da pressão sofrida pelo líquido durante a passagem deste por um tubo de diâmetro mais largo e depois por outro tubo de diâmetro mais estreito. Giovanni Battista Venturi (1746-1822) foi um físico italiano descobridor do efeito Venturi e contemporâneo de Leonhard Euler. javascript:void(0) Este aparato segue o Princípio de Bernoulli e o Princípio da continuidade. Fonte: Shutterstock O tubo tem o seu funcionamento através da diferença existente entre as suas seções transversais. É possível notar que, nesse equipamento, o diâmetro central do tubo é menor que o diâmetro das extremidades. Isso faz com que a velocidade do escoamento na região central do tubo seja muito maior do que nas extremidades, resultando em um menor campo de pressão devido à concentração de energia do sistema. A diferença de altura do líquido no tubo em U registra a diferença de pressão existente no tubo de Venturi, e através dessa diferença de pressão, determinamos a velocidade e vazão do escoamento do fluido que atravessa esse tubo. Afirmando que o tubo de Venturi não admite diferenças de elevação, escrevemos a equação de Bernoulli, da seguinte maneira: P 1 + 1 2 d v 1 2 = P 2 + 1 2 d v 2 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Ao analisar a equação anterior, considerando que a região 1 possui maior área de seção reta e a região 2 possui a menor área de seção reta, podemos afirmar que para uma vazão constante, quanto menor for a área da seção reta, maior será a velocidade de escoamento. MÃO NA MASSA 1. EM UM TUBO, ONDE NÃO HÁ DIFERENÇAS DE ALTURA, A VELOCIDADE DE ENTRADA DO LÍQUIDO É DE 1M/S E A VELOCIDADE DE SAÍDA É 2M/S. SE A DENSIDADE DO LÍQUIDO É DE 1000KG/M³ A DIFERENÇA ENTRE A PRESSÃO NA SAÍDA DO TUBO E A PRESSÃO NA ENTRADA DO TUBO É IGUAL A: A) -1500Pa B) 1500Pa C) -3000Pa D) 3000Pa 2. EM UM TUBO QUE APRESENTA CERTA CURVATURA, MAS SEM ELEVAÇÃO, PASSADETERMINADO FLUIDO, QUE NA ENTRADA DO TUBO APRESENTA UMA PRESSÃO DE 3X105PA E VELOCIDADE DE 2,5M/S, E NA SAÍDA, UMA PRESSÃO DE 2X105PA, COM UMA VELOCIDADE DE 3,0M/S. A DENSIDADE DESSE FLUIDO É IGUAL A A) 7,27x103kgm³ B) 7,27x104kgm³ C) 7,27x105kgm³ D) 7,27x106kgm³ 3. EM UM TUBO, ONDE HÁ UMA DIFERENÇA DE ALTURA ENTRE A REGIÃO 2 E A REGIÃO 1 DE 1 METRO, A VELOCIDADE DE ENTRADA DO LÍQUIDO (NA REGIÃO 1) É DE 1M/S E A VELOCIDADE DE SAÍDA É 2M/S. SE A DENSIDADE DO LÍQUIDO É DE 1000KG/M³, A DIFERENÇA ENTRE A PRESSÃO NA SAÍDA DO TUBO E A PRESSÃO NA ENTRADA É IGUAL A: (CONSIDERE G = 10M/S²) A) -11500Pa B) 11500Pa C) -31000Pa D) 36000Pa 4. EM UMA MANGUEIRA, ONDE HÁ UMA DIFERENÇA DE ALTURA ENTRE A REGIÃO 2 E A REGIÃO 1 DE 1,5 METRO, A VELOCIDADE DE ENTRADA DO LÍQUIDO (NA REGIÃO 1) É DE 0,5M/S E A VELOCIDADE DE SAÍDA É 6M/S. SE A DIFERENÇA DE PRESSÃO É DE 105 PA, A DENSIDADE DO TUBO É IGUAL A: (CONSIDERE G = 10M/S²). A) 3343,83kgm³ B) 3244,83kgm³ C) 3241,83kgm³ D) 3041,83kgm³ 5. CERTA COMUNIDADE INDÍGENA ADQUIRE ÁGUA DE UMA PASSAGEM LOCALIZADA EM UMA SERRA, 60,0M ACIMA DE SUA COMUNIDADE. ESSA COMUNIDADE CANALIZA ESSA ÁGUA ATRAVÉS DE UMA TUBULAÇÃO DE SEÇÃO RETA DE 1M² CUJA ÁGUA ADENTRA A 0,6M/S. DURANTE O TRAJETO ATÉ A COMUNIDADE, A TUBULAÇÃO SOFRE UM ESTREITAMENTO DE TAL FORMA QUE A VELOCIDADE DE SAÍDA DA ÁGUA PASSA A SER DE 12M/S. A DIFERENÇA DE PRESSÃO ENTRE A ENTRADA E A SAÍDA DA TUBULAÇÃO É IGUAL A: (CONSIDERE A ACELERAÇÃO GRAVITACIONAL COMO 9,8M/S² E A DENSIDADE DA ÁGUA COO 1000KG/M³). A) 506.999Pa B) 516.180Pa C) 528.580Pa D) 540.980Pa 6. A VELOCIDADE DE UM FLUIDO EM UM TUBO AUMENTA QUANDO ESTE PASSA POR UMA REDUÇÃO DE DIÂMETRO POR QUÊ? A) O Princípio de Bernoulli garante que o volume que adentra um tubo é o mesmo que o deixa. B) O Princípio de Bernoulli garante que a velocidade que adentra um tubo é a mesma que o deixa. C) O Princípio de Bernoulli garante que a pressão que adentra um tubo é a mesma que o deixa. D) O Princípio de Bernoulli garante que a altura de uma tubulação não varia. GABARITO 1. Em um tubo, onde não há diferenças de altura, a velocidade de entrada do líquido é de 1m/s e a velocidade de saída é 2m/s. Se a densidade do líquido é de 1000kg/m³ a diferença entre a pressão na saída do tubo e a pressão na entrada do tubo é igual a: Pela equação de Bernoulli: v122+gh1+P1d=v222+gh2+P2d v122+P1d=v222+P2d Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo: 122+P11000=222+P21000 P2-P1=12-2∙1000 P2-P1=-32∙1000 P2-P1=-1500Pa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Em um tubo que apresenta certa curvatura, mas sem elevação, passa determinado fluido, que na entrada do tubo apresenta uma pressão de 3x105Pa e velocidade de 2,5m/s, e na saída, uma pressão de 2x105Pa, com uma velocidade de 3,0m/s. A densidade desse fluido é igual a Solução comentada: v122+gh1+P1d=v222+gh2+P2d v122+P1d=v222+P2d P1d-P2d=v222-v122 d=2P1-P2v22-v12 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo: d=23x105-2x1053,0²-2,5²=7,27x104kgm³ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3. Em um tubo, onde há uma diferença de altura entre a região 2 e a região 1 de 1 metro, a velocidade de entrada do líquido (na região 1) é de 1m/s e a velocidade de saída é 2m/s. Se a densidade do líquido é de 1000kg/m³, a diferença entre a pressão na saída do tubo e a pressão na entrada é igual a: (considere g = 10m/s²) Solução comentada Pela equação de Bernoulli: v122+gh1+P1d=v222+gh2+P2d Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo: 122+10h1+P11000=222+10h2+P21000 P2-P1=12-2-10(h2-h1)∙1000 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como h2 - h1 = 1: P2-P1=12-2-10∙1∙1000=-11500Pa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 4. Em uma mangueira, onde há uma diferença de altura entre a região 2 e a região 1 de 1,5 metro, a velocidade de entrada do líquido (na região 1) é de 0,5m/s e a velocidade de saída é 6m/s. Se a diferença de pressão é de 105 Pa, a densidade do tubo é igual a: (considere g = 10m/s²). Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Equação de Bernoulli, no vídeo a seguir. 5. Certa comunidade indígena adquire água de uma passagem localizada em uma serra, 60,0m acima de sua comunidade. Essa comunidade canaliza essa água através de uma tubulação de seção reta de 1m² cuja água adentra a 0,6m/s. Durante o trajeto até a comunidade, a tubulação sofre um estreitamento de tal forma que a velocidade de saída da água passa a ser de 12m/s. A diferença de pressão entre a entrada e a saída da tubulação é igual a: (considere a aceleração gravitacional como 9,8m/s² e a densidade da água coo 1000kg/m³). Pela equação de Bernoulli P1+12dv12+dgH=P2+12dv22 P2-P1=dgH+12d(v12-v22) ∆p=P2-P1=1000x9,8x60+10002(0,62-122) ∆p=516.180Pa. Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 6. A velocidade de um fluido em um tubo aumenta quando este passa por uma redução de diâmetro por quê? Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Equação de Stevin, no vídeo a seguir. GABARITO VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. EM UM TUBO, ONDE NÃO HÁ DIFERENÇAS DE ALTURA, A VELOCIDADE DE ENTRADA DO LÍQUIDO É DE 7,00M/S E A VELOCIDADE DE SAÍDA É 7,25M/S. SE A DENSIDADE DO LÍQUIDO É DE 1030KG/M³, A DIFERENÇA ENTRE A PRESSÃO NA SAÍDA DO TUBO E A PRESSÃO NA ENTRADA DO TUBO É IGUAL A: A) -1500,25Pa B) -1833,40Pa C) -1900,00Pa D) -2000,220Pa 2. EM UMA MANGUEIRA, ONDE HÁ UMA DIFERENÇA DE ALTURA DE 5 METROS, A VELOCIDADE DE ENTRADA NA MANGUEIRA É DE 5M/S E A VELOCIDADE DE SAÍDA É 5,6M/S. SE A DIFERENÇA DE PRESSÃO É DE 6X105PA, A DENSIDADE DO TUBO É IGUAL A: (CONSIDERE G = 10M/S²). A) 7.888,44kgm³ B) 9.333,33kgm³kgm³ C) 10.272,34kgm³ D) 11.282,44kgm³ GABARITO 1. Em um tubo, onde não há diferenças de altura, a velocidade de entrada do líquido é de 7,00m/s e a velocidade de saída é 7,25m/s. Se a densidade do líquido é de 1030kg/m³, a diferença entre a pressão na saída do tubo e a pressão na entrada do tubo é igual a: A alternativa "B " está correta. Pela equação de Bernoulli: v122+gh1+P1d=v222+gh2+P2d v122+P1d=v222+P2d Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo: 7,00²2+P11030=(7,25)22+P21030 P2-P1=49,002-52,562∙1030 P2-P1=-1833,40Pa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Em uma mangueira, onde há uma diferença de altura de 5 metros, a velocidade de entrada na mangueira é de 5m/s e a velocidade de saída é 5,6m/s. Se a diferença de pressão é de 6x105Pa, a densidade do tubo é igual a: (considere g = 10m/s²). A alternativa "D " está correta. v122+gh1+P1d=v222+gh2+P2d 522+10h1+P1d=(5,6)22+10h2+P2d P2d-P1d=(5,6)22-522+10h2-h1 1dP2-P1=15,68-12,50+10∙5 1d6x105=53,18 d=6x10553,18=11.282,44kgm³ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Vimos o conceito de pressão e densidade aplicado a fluidos. Aprendemos como funcionam os macacos hidráulicos pelo Princípio de Pascal e como a profundidade pode influenciar na pressão hidrostática sobre um sólido através do Teorema de Stevin. Assimilamos, ainda, a técnica de medição de densidade de fluidos por meio do aparato chamado de vasos comunicantes. Verificamos que, para um fluido em movimento, a medição da vazão é de suma importância. Com a redução da área da seção reta de um tubo, há o aumento da velocidade do escoamento do fluido devido ao Princípio da continuidade das massas, que garante que a quantidade de massa de um fluido incompressível, que adentra em um tubo por segundo, é a mesma que o abandona. Por fim, descobrimos que a equação de Bernoulli garante a continuidade de escoamento em um tubo, cujo fluido é incompressível. AVALIAÇÃODO TEMA: REFERÊNCIAS BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2008. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2016, v. 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. v. 1. EXPLORE+ Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia: Transferência de fluido por meio de um sifão vs. aplicação da equação de Bernoulli, por Lev Vertchenko, Adriana G. Dickman e José Roberto Faleiro Ferreira. CONTEUDISTA Gabriel Burlandy Mota de Melo CURRÍCULO LATTES javascript:void(0);
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