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O PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO Complemento MKT-MDL-02 Versão 00 Sugestões de aplicações para apresentações diversas. Além dos 16 slides ao lado, clicando em “novo slide” na Página Inicial, outras opções aparecerão para inclusão e facilitar sua apresentação. Marque onde você deseja adicionar o slide: selecione um slide existente no painel Miniaturas, clique no botão Novo Slide e escolha um layout. 1 Introdução MKT-MDL-02 Versão 00 Lei Federal 4.119, de 27 de agosto de 1962 Regulamenta a formação em Psicologia e a Profissão Psicólogo no Brasil. Diagnóstico Psicológico é atribuição exclusiva do Profissional da Psicologia (Brasil,1962) Psicodiagnóstico: tipo de avaliação Psicológica com Objetivos Clínicos. Avaliação Psicológica – Processo que descreve e compreende a pessoa em suas diferentes características. A (o) Psicóloga (o) pode diagnosticar? Desde 1996, o Psicólogo é um profissional explicitamente autorizado a atestar e diagnosticar Transtornos Mentais (Resolução CFP Nº 015/1996). Nem sempre os psicólogos conhecem essa informação ou se reconhecem capacitados para desempenhar esta função. Algumas considerações Avaliação Psicológica – Final do séc. XIX e início do séc. XX – Testagem Psicológica. Psicodiagnóstico – Avaliação Psicológica com propósitos clínicos Não abarca todos os modelos de Avaliação Psicológica de diferenças individuais. Estratégia de Avaliação: Enfoque teórico Métodos e instrumentos Metodologia do Psicólogo Técnicas Psicométricas – Modelo dimensional (Classificação / Incidência dos comportamentos) Técnicas Projetivas – Avaliação Psicodinâmica da Personalidade Perspectiva clínica – Avaliar aspectos do funcionamento psicológico com foco na existência ou não de uma psicopatologia. Diagnóstico em Psicologia MKT-MDL-02 Versão 00 DESCRIÇÃO COMPORTAMENTAL MODELO MÉDICO CLASSIFICAR MODALIDADES COGNITIVAS E AFETIVAS INFLUENCIA DA PSICANÁLISE (FREUD E KRAEPELIN) TÉCNICAS PROJETIVAS AVALIAÇÃO PSICODINÂMICA DA PERSONALIDADE RORSCHACH – TESTE- DIAGNÓSTICO TAT AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DIÁLOGO COM OUTROS CONTEXTOS PROFISSIONAIS CRÉDITO AO PROCESSO Conceito Origem Grega Psicodiagnóstico – Psique = mente, dia = através, gnosis = conhecimento. Conhecimento mais profundo dos aspectos relevantes do funcionamento psíquico. O Processo Psicodiagnóstico CARACTERIZAÇÃO: Processo científico (Hipóteses) Limitado no tempo (6 a 12 sessões) Utiliza técnicas e testes Psicológico Bipessoal (Psicólogo – Avaliando/ Psicólogo - Grupo Familiar) Compreender as forças e as fraquezas do funcionamento psicológico do indivíduo, tendo foco na existência ou não de uma Psicopatologia Plano de avaliação (Hipóteses iniciais – bateria de testes e técnicas – Integração dos dados) Comunicação dos resultados (Hipótese clínica e prognóstico) Objetivos do Processo Psicodiagnóstico Um ou mais objetivos Corresponde à demanda da avaliação Nortearão as hipóteses iniciais Delineamento do escopo da avaliação Determinam o nível de inferência Variam de acordo com a simplicidade e complexidade das questões propostas Classificação Simples Compara o examinando com outros (condições equivalentes) Resultados quantitativos Avaliação de nível intelectual “Quanto” “Qual?” Psicometrista Descrição Ultrapassa a classificação simples, Interpreta as diferenças de escores Identifica forças e fraquezas Descrevendo o desempenho do paciente Avaliação de déficits neuropsicológicos. Classificação nosológica Hipóteses iniciais são testadas Referência em critérios diagnósticos Realizada por Psiquiatra ou Psicólogo (paciente não testável) Modelo categórico – analisar a patologia Similaridades entre pacientes de mesma categoria diagnóstica Dados epidemiológicos Apenas este objetivo não qualificará a avaliação em Psicodiagnóstico. Diagnóstico diferencial Investiga irregularidades e inconsistências do quadro sintomático e/ou dos resultados dos testes para diferenciar categorias nosológicas, níveis de funcionamento, etc. Psicólogo deve ter experiência Conhecimentos avançados sobre psicopatologias Técnicas sofisticadas de diagnóstico Avaliação compreensiva Perspectiva mais global do caso Nível de funcionamento da personalidade Funções do ego – insight Importante para realizar a indicação terapêutica um paciente em surto poderia requerer hospitalização e prescrição farmacológica sob os cuidados de um psiquiatra. Entendimento dinâmico Avaliação compreensiva – Nível mais elevado de inferência clínica Integração dos dados com base teórica Explicações comportamentais que não foram acessadas durante as entrevistas iniciais Antecipação de fontes de dificuldade Definição de focos terapêuticos Perspectiva histórica do desenvolvimento Não é exclusivo do psicólogo clínico. Pode se combinar com a classificação nosológica e o diagnóstico diferencial Prevenção Identifica problemas precocemente Avalia riscos ESTIMATIVA DE FORÇAS E FRAQUEZAS DO EGO Capacidade para ENFRENTAR SITUAÇÕES NOVAS Pode ser realizada por outros profissionais da saúde Triagem – Levantamento de certos índices de Psicopatologia Prognóstico Curso provável do caso DEPENDE DA CLASSIFICAÇÃO NOSOLÓGICA NÃO É PRIVATIVO DO PSICÓLOGO Perícia Forense Questões de INSANIDADE, funções de cidadão; incapacidades e patologias associadas a INFRAÇÕES A LEI; Respostas claras/concisas/objetivas; Descrevem o que uma pessoa pode ou não fazer no contexto da testagem, mas o Psicólogo deve inferir o que ele acredita que ela poderia fazer ou não na vida cotidiana; subsídios para decisões de caráter; Pode ser ansiogênico para o Psi Psiquiatra perito pode solicitar o exame psicológico Nomeação “Diagnosticar” alguém é algo secundário Mesmo quando é detectada a presença de algum transtorno mental, o objetivo maior do psicodiagnóstico é encaminhar o indivíduo para o tratamento mais adequado. Responsabilidade Modelo médico – Psiquiatra, Psicólogo, neurologista e Psicanalista. Modelo Psicológico – Psicólogo clínico por equipe multiprofissional (psicólogo, psiquiatra, neurologista, orientador educacional, assistente social ou outro), para a consecução dos objetivos citados e, eventualmente, de outros, desde que cada profissional utilize o seu modelo próprio, em avaliação mais complexa e inclusiva, em que é necessário integrar dados muito interdependentes (de natureza psicológica, médica, social, etc.) Operacionalização Comportamentos do Psicólogo: determinar motivos do encaminhamento, queixas e outros problemas iniciais; levantar dados de natureza psicológica, social, médica, profissional e/ou escolar, etc. colher dados sobre a história clínica e história pessoal; realizar o exame do estado mental do paciente (exame subjetivo), eventualmente complementado por outras fontes (exame objetivo); Operacionalização e) levantar hipóteses iniciais e definir os objetivos do exame; f) estabelecer um plano de avaliação; g) estabelecer um contrato de trabalho com o sujeito ou responsável; h) administrar testes e outros instrumentos psicológicos; levantar dados quantitativos e qualitativos; j) selecionar, organizar e integrar todos os dados significativos para os objetivos do exame, conforme o nível de inferência previsto, com os dados da história e características das circunstâncias atuais de vida do examinando; l) comunicar resultados m) encerrar o processo Etapas do Psicodiagnóstico levantamento de perguntas relacionadas com os motivos da consulta e definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame; planejamento, seleção e utilização de instrumentos de exame psicológico; levantamento quantitativo e qualitativo dos dados; integração de dados e informações e formulação de inferências pela integração dos dados, tendo como pontos de referência as hipóteses iniciais e os objetivos do exame; comunicação de resultados, orientação sobre o caso e encerramento do processo o Psicodiagnóstico tendea durar, em média, dois meses, podendo ter uma frequência semanal maior ou menor, dependendo do caso, totalizando, aproximadamente, 6 a 12 encontros, no máximo Se não tivermos os objetivos bem claros e acordados entre o avaliador e a pessoa que solicitou o psicodiagnóstico, o processo dificilmente será satisfatório (Urbina, 2007). PLANO DE AVALIAÇÃO Contrato de trabalho – Papéis de cada parte, sigilo e privacidade, previsão de duração, bateria de testes, entrevistas devolutivas e honorários; Esse plano é construído nos primeiros encontros, podendo sofrer variações ao longo do processo. UTILIZAÇÃO DE TESTES Os testes psicológicos (psicométricos ou projetivos) refinam a capacidade do profissional de captar e compreender indivíduos, grupos e fenômenos psicológicos (Urbina, 2007; Werlang, Villemor-Amaral, & Nascimento, 2010). Considerando as resoluções do CFP e o SATEPSI. Devolutiva Essa comunicação ocorre em duas vias: escrita e oral. A primeira é realizada por meio de um laudo/relatório, devendo conter uma linguagem clara, concisa, inteligível e precisa, adequada ao requerente, conforme orientação do CFP. Resolução 006/2019 Referências Cunha, J. A. (2007). Psicodiagnóstico V. Porto Alegre, Artmed Rigoni, M. S., & Sá, S. D. (2016). O processo psicodiagnóstico. Em. C. S. Hutz, D. R. Bandeira, C. M. Trentini, J. S. Krug (Orgs.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed. Ocampo, M. L. S. Arzeno, M. E. G. Piccolo, E. G. e cols. O Processo diagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009. MKT-MDL-02 Versão 00 29 .MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 { fill:#003760; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke_v2 { stroke:#003760; }