Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
F A M Í L I A E L U T O Uma concepção sistêmica sobre a perda de um ente querido e os impactos na dinâmica familiar. V Í D E O D I S P A R A D O R O Q U E V O C Ê S S E N T I R A M ? O Q U E N O T A R A M D O S S E N T I M E N T O S V I V I D O S P E L O S I M B A ? O Q U E É O L U T O ? Segundo Bowlby (1997) O luto diz respeito a uma resposta ao rompimento de um vínculo de grande significância para cada indivíduo De acordo com Parkes (1998) O processo de luto pode ser provocado em virtude da morte, afastamento ou perda física e/ou psicológica de experiências que envolvam mudanças e exigem uma reorganização externa e interna que promovam novas formas de enfrentar situações. C O M O O L U T O I M P A C T A A F A M Í L I A Para Osorio et al. (2009) ao se estudar o luto na família é essencial pensar no indivíduo e no todo, devido à combinação entre os processos de luto vivenciados pelos membros familiares de forma individual. O autor cita ainda que cada integrante da família passa por fases e manifestações do luto de formas e tempos diferentes dentro do sistema familiar C O M O O L U T O I M P A C T A A F A M Í L I A Para Shapiro (1994, apud TRAYLOR, HAYSLIP, KAMINSKI & YORK, 2003) o luto é uma crise tanto de apego/afeto quanto de identidade a qual perturba a estabilidade familiar e fatores os quais se atravessam como: o domínio das emoções, interações, papéis sociais e significados. O luto mobiliza as estruturas e os recursos da família para gerenciar, crises, emoções intensas, reorganizar as interações e a redefinição dos papéis familiares. O R E T R A T O Q U E A S O C I E D A D E T E M D E F A M Í L I A S E N L U T A D A S Com base em Osorio et al. (2009) A imagem que é transmitida das famílias em situações de perda, são evidenciadas como vulneráveis e complexas. Assim, essa visão negativa relacionada a famílias enlutadas, faz com que quaisquer mecanismos para enfrentar a situação sejam irreconhecíveis e desconsiderados. D I S C U S S Ã O - T I P O S D E L U T O S R E D E D E A P O I O E O L U T O Para Osorio et.al (2009) "A rede de apoio, constituída por família extensa, amigos, profissionais de saúde, comunidade, inclusive no âmbito da espiritualidade ou da religiosidade, podem ser muito úteis ao longo de todo o processo" P S I C Ó L O G O , F A M Í L I A E L U T O No processo terapêutico o profissional auxilia a família na estruturação do luto funcional, o qual refere-se a uma nova reestruturação do sistema familiar mediante àquela perda significativa, na qual abrangem um reconhecimento e uma aceitação da nova realidade, como maneira de compreender e elaborar as emoções relacionadas a situação, uma remodelação ao ambiente e as novas funções exigidas, permitindo aos membros da família, a darem uma sequência a vida, a partir da reorganização daquele contexto (OSORIO et al. 2009). O terapeuta se dispõe a estar presente na dor com a família. R E F E R Ê N C I A S ACIOLE, Giovanni Gurgel; BERGAMO, Daniela Carvalho. Cuidado à família enlutada: uma ação pública necessária. Saúde em Debate, São Carlos, v. 43, n. 1, p. 1-12, jul./2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/Tkwg7QgrTqbHqySsxw8hJZf/?lang=pt. Acesso em: 17 abr. 2022. ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Notas sobre o luto. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. p. 1-110. COSTA, Elson Ferreira. Psicologia em Foco: Temas Contemporâneos. 1. ed. Guarujá - SP: Editora Científica Digital, 2020. p. 1-280. DELALIBERA, M. et al. A dinâmica familiar no processo de luto: revisão sistemática da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, Online, v. 20, n. 4, p. 1-16, jun./2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/ZVPnvNxXmyjjktGfNYmVjVq/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 17 abr. 2022. JACOBS, S. C., Kosten, T. R., Kasl, S. V., Ostfeld, A. M., Berkman, L., & Charpentier, P. (1988). Attachment Theory and Multiple Dimensions of Grief. OMEGA - Journal of Death and Dying, 18(1), 41–52. Disponivel em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.2190/8QD0-W9R6-QX96-A5K3 Acesso em: 17 de abril de 2022. LAMANNO, V. L. C. Terapia Familiar e de Casal: Introd. às abordagens sistêmica e psicanalítica. 9. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1987. p. 1-176. OSORIO, Luiz Carlos; VALLE, M. E. P. D. Manual de Terapia Familiar. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. p. 1-489. PARKES, Colin Murray. Luto: estudos sobre a perda na vida adulta. 3. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1998. p. 1-296. TRAYLOR, Elaine. Schoka., HAYSLIP, Bert., KAMINSKI, Patricia. L., & YORK, Christina. RELATIONSHIPS BETWEEN GRIEF AND FAMILY SYSTEM CHARACTERISTICS: A CROSS LAGGED LONGITUDINAL ANALYSIS. Death Studies, 27(7), 575–601, (2003). Disponível em: doi:10.1080/07481180302897 Acessado em: 17 abril 2022 “ N Ã O S E P R E O C U P E E M ‘ E N T E N D E R ’ V I V E R U L T R A P A S S A T O D O E N T E N D I M E N T O . ” - C L A R I C E L I S P E C T O R D I S C E N T E S Ágatha Ribeiro Batista, Isabela Bovoni Garcia, Jonas Bernado Martins, Nayara Dias Gonçalves Marcelino, Marcelo Tomaz Ferreira de Lima e Silvia Gabriela Lima Canevazzi D O C E N T E R E S P O N S Á V E L Profa. Drª. Natália Pascon Cognetti de Oliveira
Compartilhar