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ODONTOPEDIATRIA II

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Odontopediatria II 
 
O curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 1 
 
TRAUMATISMO DENTAL 
 
Exame clínico 
 Deve-se realizar o exame após os dentes da área da lesão serem cuidadosamente limpos. 
 A cor do dente traumatizado deve ser comparado a cor dos dentes adjacentes não afetados. 
 Classificação de fraturas da coroa (Ellis e Davey) 
o Classe I – fratura simples da coroa, envolvendo pouco ou nada de dentina 
o Classe II – fratura extensa da coroa, envolvendo parte da dentina, mas não a polpa dentária. 
o Classe III – fratura extensa da coroa, com exposição da polpa dentária 
o Classe IV - perda total da coroa 
 
Teste de Vitalidade Pulpar 
 Deve ser realizado no dente do trauma e no dente adjacente ao trauma. 
 Melhor forma de se prever a manutenção da vitalidade pulpar: obtenção de resposta positiva ao teste 
elétrico. 
 Porém uma resposta negativa não é indicativo de morte celular, porque alguns dentes que 
apresentam essa resposta logo após a lesão, pois podem recuperar a sensibilidade após algum 
tempo. 
 Teste térmico também pode ser realizado. 
 O teste térmico é mais fidedigno para testar incisivos decíduos em crianças jovens do que o teste 
elétrico da polpa. 
 A ausência de resposta de um dente ao calor é indicativo de necrose pulpar. 
 
Exame radiográfico 
 Importância do RX: 
o Comparar o tamanho da câmara pulpar do dente traumatizado com dentes adjacentes (evidência 
de lesão prévia) 
o Registro do dente imediatamente ao RX, pra futuras comparações. 
 Na presença de lesão labial penetrante, uma radiografia de tecido mole é indicada para localizar 
corpos estranhos. 
 Tempo: 25% do tempo normal de exposição. 
 Caso essa exposição revele corpos estranhos, poderá ser observado fragmentos dentários, 
metálicos ou restaurações. 
 Em contrapartida, materiais orgânicos (tecido) e madeira não podem ser observados. 
 A radiografia lateral também pode ser realizada para observar tecido mole, porém com 50% do 
tempo de exposição. 
 
IMPORTANTE! ( Intrusão de decíduos) 
 Rx – imagem alongada – dente por palatina – aproximação do permanente ( tratamento: exodontia ) 
 Rx – imagem encurtada – dente por vestibular – sem aproximação (tratamento: aguardar erupção ). 
 
Teste de Mobilidade 
 Determina a extensão de afrouxamento, em especial axialmente, de dentes individuais e da 
mobilidade de grupos de dentes. 
 Grau de mobilidade: 
o 0 – sem mobilidade 
o 1- Mobilidade horizontal < 1 mm 
o 2- Mobilidade horizontal > 1 mm 
o 3- mobilidade axial 
 
Teste de Percussão 
 Para esse teste se usa os dedos em crianças e o cabo do instrumento metálico em adultos. 
 A percussão da superfície vestibular gerará um tom, que pode ser alto ou baixo. 
 Um tom alto metálico implica que o dente lesado está travado no osso ( luxação lateral / intrusão/ 
anquilose). 
 
 
 
 
 
 
Odontopediatria II 
 
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QUESTÕES 
 
1-(CADAR 2014) Na intrusão é importante realizar o exame radiográfico para avaliar se houve contato 
do dente decíduo com o germe do dente permanente. Diante do exposto, assinale a alternativa correta. 
a) Uma imagem radiográfica alongada do dente intruído significa um maior risco para atingir o sucessor 
permanente. 
b) A imagem radiográfica encurtada do dente intruído significa que o ápice radicular do dente decíduo 
está em posição palatina. 
c) Uma imagem radiográfica encurtada do dente intruído significa que o ápice radicular do dente 
decíduo está em contato com germe dentário. 
d) Tanto a imagem radiográfica encurtada quanto a imagem alongada do dente decíduo intruído não 
apresenta risco de atingir o sucessor permanente. 
 
2-(MARINHA 2004) Nos casos de traumatismo, com intrusão de dentes decíduos, apresentando uma 
relação lingual ou invasiva com o dente permanente em desenvolvimento, qual o procedimento indicado 
em relação ao dente intruído? 
a) Reposicionamento, com a finalidade de restaurar a oclusão. 
b) Colocação de contenção rígida. 
c) Acesso à câmara pulpar para descongestionar a polpa. 
d) Exodontia. 
e) Observação e acompanhamento da reerupção. 
 
 -.(CADAR 2014) Em relação ao traumatismo dental, o exame radiográfico das lesões dos tecidos moles 
(lesões labiais) se torna necessário, pois junto ao exame clínico, realizar-se-á um diagnóstico, 
prognóstico e plano de tratamento mais preciso. É correto afirmar que 
a) A radiografia do tecido mole é indicada para uma lesão labial penetrante. 
b) O exame radiográfico poderá demonstrar fragmentos dentários, restaurações e madeira. 
c) Para se realizar a radiografia, o filme deve ser posicionado entre o arco dental e a língua. 
d) Ao redor do corpo estranho no lábio, os músculos se comprimem, mas não impedem de ser realizada 
a palpação. 
 
4-(PREF PARATY 2004) Paciente com 1 ano de idade é vítima de impacto axial, resultando em intrusão 
do elemento 51, com consequente invasão do folículo do germe do permanente em desenvolvimento. A 
conduta para o dente intruído é: 
a) Remover. 
b) Reposicionar. 
c) Aguardar a reerupção espontânea. 
d) Tracionamento ortodôntico. 
 
Reação do dente ao trauma 
 
Hiperemia pulpar 
 A congestão de sangue dentro da câmara pulpar, logo após a injúria, pode frequentemente ser 
detectada no exame clínico. 
 A mudança de cor pode estar evidente por várias semanas após o acidente e frequentemente é 
indicativa de prognóstico pobre. 
 
Hemorragia interna 
 A hiperemia e o aumento da pressão podem causar ruptura de capilares e perda de células 
vermelhas do sangue com subsequentes destruição e formação de pigmentos. 
 A alteração de cor pode ser detectada dentro de 2 a 3 semanas. 
o Pouca ou nenhuma alteração de cor – o sangue extravasado foi reabsorvido antes de penetrar 
nos túbulos dentinários. 
o Casos mais graves de alteração de cor – formação de pigmentos dentro dos túbulos dentinários. 
 
Metamorfose cálcica (Calcificação distrófica) 
 Reação frequente observada no trauma: obliteração parcial ou completa da câmara pulpar. 
 Apresentam cor amarelada e opaca. 
 
 
 
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Reabsorção interna 
 É um processo destrutivo devido a ação odontoclástica. 
 Se a progressão for rápida, pode causar perfuração da coroa ou raiz dentro de poucas semanas. 
 Segundo Mummery: mancha rosa. 
 
Reabsorção radicular periférica (Externa) 
 Trauma com dano às estruturas periodontais pode causar a reabsorção periférica da raiz. 
 Esta reação inicia-se externamente e a polpa pode não ser envolvida. 
 
Necrose pulpar 
 Existe uma relação entre o tipo de injúria ao dente e a reação da polpa e dos tecidos de sustentação. 
 Dentes lesionados com necrose pulpar são frequentemente assintomáticos e a radiografia é 
essencialmente normal. 
 Tratamento do dente necrosado: Endodontia ou Exodontia. 
 
Anquilose 
 Uma reação observada após o trauma a dentes anteriores decíduos e permanentes é a anquilose. 
 Causada pela injúria ao LP, gerando inflamação. 
 A evidência clínica é a diferença no plano incisal ou oclusal. 
 
Reação dos germes dos dentes permanentes à lesão 
 
Hipocalcificação e hipoplasia 
 Trauma ou infecção podem provocar nos permanentes lesões como: hipocalcificação e hipoplasia. 
 Presença de pequena área hipoplásica pigmentada tem sido denominada de Dente de turner. 
 
Produção de dentina reparadora 
 Quando a injúria é grave no desenvolvimento do dente, a ponto de remover a fina camada de 
esmalte, os odontoblastos subjacentes produzem dentina reparadora. 
 
Dilaceração 
 Ocorre após a intrusão ou deslocamento de um dente decíduo anterior. 
 A porção desenvolvida do dente é girada ou dobrada sobre si mesma e nessa nova posição 
progride o crescimento. 
 
Reposicionamento do dente 
 A força de reposicionamento do dente pode provocar um maior ou menor trauma adicionalao 
periodonto e à polpa. 
 Reposicionamento incompleto – causa um leve retardo (2 semanas) na cicatrização da ferida. 
Resultado final para o LP é o mesmo. 
 Reposicionamento correto – revascularização mais rápida e previsível. 
o Intrusão – rizogênese incompleta – reerupção espontânea 
o Intrusão – rizogênese completa – reerupção ortodôntica 
 
QUESTÃO 
 
5-(MARINHA 2012) Segundo Andreasen, com relação aos princípios do tratamento de incisivos 
permanentes intruídos, é correto afirmar que: 
a) No caso de desenvolvimento radicular completo, a reerupção espontânea é imprevisível e a extrusão 
ortodôntica, portanto, está indicada. 
b) No caso de rizogênese incompleta, não se deve esperar pela reerupção espontânea. 
c) Em dentes com rizogênese completa, a vitalidade pulpar é observada com uma frequência de 
aproximadamente 100%. 
d) Devido a frequente perda de osso marginal e anquilose após este procedimento, o reposicionamento 
cirúrgico total no momeno do traumatismo é recomendado. 
e) Não são dependentes do estágio de desenvolvimento radicular. 
 
 
 
 
 
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Classificação das lesões traumaticas dentais 
 
 Lesões aos tecidos duros dos dentes e à polpa 
1. Rompimento do esmalte ( rachadura/trinca) 
2. Fratura de esmalte ( fratura não complicada de coroa ) 
3. Fratura de esmalte e dentina ( fratura não complicada de coroa ) 
4. Fratura complicada de coroa (com exposição pulpar) 
 
Rompimento do Esmalte ( trinca) 
 Definição: Rompimento dos prismas esmalte sem perda de substância dental. 
 Se estende da superfície do esmalte até a junção amelodentinária.. 
 Considerações biológicas: Representam a forma mais simples de lesão das estruturas dentárias e 
são geralmente perpendiculares ao longo eixo do dente. 
 Rx: não são observadas. 
 Tratamento: Não exigem tratamento específico. Aplicação de flúor ou selante 
 
Fratura de esmalte 
 Definição: Perda de substância dental, confinada ao esmalte. 
 Considerações biológicas: É a mais freqüente das fraturas coronárias. 
 Rx: É possível a visualização. 
 Tratamento: Arredondamento das bordas incisais, restauração ou colagem de fragmento. 
Necessidade de acompanhamento clínico e radiográfico. 
 
Fratura de esmalte e dentina 
 Definição: Perda de substância dental limitada ao esmalte e à dentina, não envolvendo a polpa. 
 Considerações biológicas: Milhares de túbulos dentinários são expostos, aumentando a 
sensibilidade e respostas inflamatórias. 
 RX: fornece informações importantes (estágio de desenvolvimento radicular e o nível de reabsorção 
dos decíduos ). 
 Tratamento: Proteção do complexo dentino-pulpar + Restauração ou colagem de fragmento (mais 
raro ). Necessidade de acompanhamento clínico e radiográfico. 
 
Fratura complicada de coroa 
 Definição: fratura que envolve esmalte e dentina e expõe a polpa. 
 RX: a perda de substância dental é aparente, bem como alterações periodontais no cado de luxação 
concomitante. 
 Considerações biológicas: agressão direta e indireta da polpa, que responde com uma resposta 
inflamatória. 
 Tratamento: capeamento pulpar ou pulpotomia parcial 
 
 Lesões aos tecidos duros dos dentes, à polpa e ao processo alveolar 
1. Fratura corono-radicular 
2. Fratura radicular 
3. Fratura da parede do álvéolo mandibular/maxilar 
4. Fratura do processo mandibular/maxilar 
 
Fratura coronorradicular 
 Conceito: fratura que envolve esmalte, dentina e cemento. 
 Considerações biológicas: os eventos histológicos são similares àqueles das fraturas complicadas 
e não complicadas. 
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 Rx: somente a parte incisal da fratura pode ser identificada, ao passo que a parte lingual e mais 
apical geralmente não pode ser vista. Fraturas proximais em geral são visíveis no Rx. 
 Tratamento: 
o Remoção do fragmento e reinserção gengival ( formação do eptélio juncional longo). 
o Remoção do fragmento e exposição cirúrgica da fratura subgengival. 
o Remoção do fragmento e Extrusão ortodôntica. 
o Remoção do fragmento e Extrusão cirúrgica. 
o Remoção do dente. 
 
Fratura radicular 
 Conceito: envolve dentina, cemento e polpa. 
 Clinicamente o dente mostra-se alongado. 
 Considerações biológicas: lesão complexa ao LP.O fragmento apical permanece essencialmente 
livre de lesão. 
 Rx: separação da raiz em 2 fragmentos. O fragmento apical é sempre deixado in situ, ao passo que 
o coronal é frequentemente deslocado. 
 Tratamento : depende do traço de fratura. Reposição e imobilização do fragmento. 
Fratura do processo alveolar 
 Definição: fratura do processo alveolar que pode ou não envolver o alvéolo. 
 Considerações biológicas: fratura óssea pode romper o suprimento vascular e resultar em necrose. 
 Rx: A linha de fratura pode ser vista mas depende do ângulo de fratura. 
 Tratamento: reposição e imobilização do fragmento. A contenção é removida 3 a 4 semanas. 
 
OBS: A necrose pulpar é frequente em dentes com rizogênese completa. 
 
 Lesão aos tecidos periodontais ( de sustentação) 
1. Concussão 
2. Subluxação 
3. Luxação extrusiva 
4. Luxação lateral 
5. Luxação intrusiva 
6. Avulsão 
 
Concussão 
 Conceito: lesão às estruturas de suporte, SEM mobilidade anormal e SEM deslocamento do dente. 
A única anormalidade é a sensibilidade à percussão. 
 Considerações biológicas: Ocorre edema do LP mas sem rompimento fibras. 
 Rx: dente em sua posição normal do alvéolo. 
 Tratamento : Observação e controle ( alivio oclusal + dieta líqudia e pastosa por 2 semanas ). 
 
Subluxação 
 Conceito: lesão as estruturas de suporte, COM mobilidade anormal e SEM deslocamento do dente. 
 Considerações biológicas: Hemorragia no sulco gengival. 
 Rx: dente em sua posição normal do alvéolo. 
 Tratamento: Observação e controle (alivio oclusal + dieta líquida e pastosa por 2 semanas). 
 
Luxação extrusiva 
 Conceito: Deslocamento axial do dente para fora do alvéolo. 
 Considerações biológicas: O dente encontra-se alongado, geralmente deslocado para palatal, com 
mobilidade muito aumentada e com sangramento no sulco gengival. 
 Rx: O dente mostra-se deslocado com a parte apical do alvéolo vazia. 
 Tratamento: Reposição (pressão axial com dedo) e contenção semi-rígida. Em geral anestesia não é 
necessária. Após 2 a 3 semanas Rx de controle. Dentes com ápice aberto (acompanhamento) e 
dentes com ápice fechado (probabilidade de vascularização mínima - Endo) 
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Luxação Lateral 
 Conceito: Deslocamento lateral do dente em seu alvéolo, acompanhado por cominuição ou fratura 
das tábuas ósseas alveolares. 
 Considerações biológicas: Lesão similar à extrusão, porém mais complicada pela presença de 
fratura óssea vestibular, bem como uma zona de compressão na área cervical palatal. 
 Rx: O dente mostra-se deslocado, com a parte apical ou lateral do alvéolo vazia. 
 Tratamento: Anestesia (dente travado na nova posição).Reposição ( dedo ou fórceps). Contenção 
semi-rígida por 3 a 4 semanas. Rx controle. 
 
Luxação Intrusiva 
 Conceito: O dente é forçado para dentro do alvéolo e travado em posição no osso. 
 Considerações biológicas: Ocorre esmagamento do LP e do feixe vasculonervoso. Clinicamente a 
coroa mostra-se encurtada, sangramento da gengiva e som alto e metálico à percussão. 
 Rx: A característica patognomônica para o diagnóstico é o som elevado de percussão anquilótica. 
 Tratamento: 
o Dentes com ápice aberto - anestesia + afrouxamento do dente com fórceps para liberar da 
posição de travamento do osso e reerupcionar. A extrusão ortodôntica após 3 semanas após a 
lesão, pode ser uma alternativa. A terapia endodôntica preventiva pode ser iniciada em casos de 
necrose. 
o Dentescom ápice fechado – reerupção espontânea pouco provável. A extrusão ortodôntica é o 
tratamento de escolha ( extrusão completa 3 a 4 semanas após a lesão). A remoção profilática da 
polpa e endo deve ser indicada. 
 
Avulsão 
 Conceito: Deslocamento total do dente para fora do alvéolo. 
 Considerações biológicas: Ocorre ruptura total do LP e do feixe vasculonervoso. Alvéolo vazio ou 
preenchido por coágulo. 
 RX: Alvéolo vazio e poderão estar presentes linhas de fratura no alvéolo. 
 Tratamento: 
 Ápice fechado Ápice aberto 
Menos de 15 min 
fora da boca 
 Lave o dente com solução fisiológica 
para remover detritos da superfície 
da raíz 
 Enxague o alvéolo com água ou 
solução salina esterelizada 
 Reimplante o dente no alvéolo 
 Embeba o dente com solução de 
doxiciclina por 5 min. 
 Reimplante o dente no alvéolo 
 Contenha o dente na posição 
functional 
 Verifique a vitalidade do dente e o 
fechamento do ápice todo mês 
 
15 min a 6h na 
solução fisiológica 
 Coloque o dente em solução salina 
balanceada de Hank por 30 min 
 Enxague o alvéolo com água ou 
solução salina esterelizada 
 Reimplante o dente no alvéolo 
 Contenha o dente na posição 
funcional 
 Embeba o dente com solução de 
doxiciclina por 5 min. 
 Lave o alvéolo com água ou 
salina esterelizada 
 Reimplante o dente no alvéolo 
 Contenha o dente na posição 
funcional 
15 min a 1h na 
solução não 
fisiológica 
 Coloque o dente em solução salina 
balanceada de Hank por 30 min 
 Enxague o alvéolo com água ou 
solução salina esterelizada 
 Reimplante o dente no alvéolo 
 Contenha o dente na posição 
funcional 
 Coloque o dente em solução 
salina balanceada de Hank por 
30 min 
 Embeba o dente com solução de 
doxiciclina por 5 min. 
 Lave o alvéolo com água ou 
salina esterelizada 
 Reimplante o dente no alvéolo 
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 Contenha o dente na posição 
funcional 
Mais de 1 h em 
armazenamento 
seco 
 Remova os remanescentes do LP, 
embebendo-os em hipoclorito de 
sódio por 10 a 15 min 
 Instrumente o canal radicular com o 
dente fora da boca 
 Embeba o dente em solução de 
Fluoreto estanhoso 2% por 2 min 
 Obture com guta-percha 
 Cubra a raiz do dente com Emdogain 
 Reimplante o dente no alvéolo 
 Contenha o dente na posição 
funcional 
 Remova os remanescentes do 
LP, embebendo-os em 
hipoclorito de sódio por 10 a 15 
min 
 Instrumente o canal radicular com 
o dente fora da boca 
 Embeba o dente em solução de 
Fluoreto estanhoso 2% por 2 
min 
 Obture com guta-percha 
 Cubra a raiz do dente com 
Emdogain 
 Reimplante o dente no alvéolo 
 Contenha o dente na posição 
funcional 
 
 Lesão aos tecidos moles 
1. Contusão: Injúria mecânica geralmente causada por impacto que resulta em hemorragia e 
edema sob a pele ou mucosa não lacerada. 
2. Abrasão: Escoriação ou remoção circunscrita de uma camada superficial da pele ou mucosa ( 
neste caso denominada de ulceração ). 
3. Laceração: Corte no tecido em que se verifica solução de continuidade. 
 
 
QUESTÕES 
 
6- (CADAR 2015) De acordo com os diferentes tipos de trauma na dentição decídua, marque a 
alternativa correta. 
a) Na avulsão as complicações na dentição permanente são frequentes. 
b) Na intrusão as complicações na dentição permanente são mínimas, em torno de 10%. 
c) Na concussão o reparo pulpar não é frequente, assim como as complicações para a dentição 
permanente. 
d) Na extrusão, o reparo pulpar não depende do estágio de desenvolvimento radicular, além de 
apresentar pouco risco para a dentição permanente, em torno de 5%. 
 
7- (CADAR 2014) A concussão e a subluxação são traumas dentais que atingem as estruturas de 
suporte dos dentes. Sendo assim, analise as afirmativas. 
I- A concussão apresenta uma marcante sensibilidade à percussão. 
II- A subluxação apresenta mobilidade dental anormal, mas com deslocamento dental. 
III- Na imagem radiográfica da concussão, o dente se apresenta em sua posição normal no alvéolo. 
IV- Na subluxação, o impacto sobre o ligamento periodontal pode acarretar edema, mas não haverá 
ruptura e 
 sangramento. 
Estão corretas somente as afirmativas 
a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. 
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8-(MARINHA 2006) Considerando um dente traumatizado que apresenta aumento de mobilidade, 
pequeno sangramento na região do sulco gengival, e não apresenta deslocamento, podemos classificar 
tal lesão traumática, segundo ANDREASEN: 
a) Subluxação. 
b) Concussão. 
c) Luxação lateral. 
d) Avulsão. 
e) Intrusão. 
 
9-( BOMB/RJ 2001) A lesão traumática mais comum na dentição decídua é: 
a) Avulsão 
b) Fratura coronária 
c) Intrusão 
d) Fratura radiculares 
e) Luxação lateral 
 
10-( BOMB/RJ 2001) Menino de 7 anos de idade sofre uma queda durante um jogo de futebol e procura 
o serviço odontológico para tratamento de emergência. O profissional verifica que houve intrusão dos 
elementos 11 e 21. Como o dentista deve proceder? 
a) Aguardar a reerupção dentária. 
b) Anestesiar e luxar os dentes com fórceps. 
c) Encaminhar ao ortodontista para tracionamento ortodôntico. 
d) Realizar pulpectomia após 2 semanas e preencher o canal com hidróxido de cálcio. 
e) B e D estão corretas. 
 
LESÕES À DENTIÇÃO DECÍDUA 
 
Aspecto clínico  Semelhante a dentição permanente 
Rx  Importante observer se o dente decíduo invadiu o folículo do dente 
permanente 
Considerações 
biológicas 
 Trauma nos deciduos podem resultam em distúrbios nos permanente: 
opacidade branca ou amarelo-marrom ou hipoplasia no esmalte, 
dilaceração da coroa, suspensão da formação radicular, dilaceração da 
radicular, angulação da raiz e malformação semelhante ao odontoma. 
Tratamento  Fraturas coronarias: Fraturas não complicadas – arredondamento da 
margens / Fraturas complicadas – extração, capeamento pulpar ou 
pulpotomia. 
 Fraturas corono-radiculares: extração 
 Fraturas radiculares: fragmento coronário extraído e fragment apical 
deixado para ser reabsorvido fisiologicamente. 
 Concussão e subluxação: observar 
 Luxação lateral: extrair ou reposicionar cuidadosamente 
 Intrusão: Aguardar a reerupção espontânea quando o decíduo for 
deslocado por vestibular. E exodontia quando houver invasão do 
folículo. 
 Avulsão: NUNCA REIMPLANTAR 
 Fratura do Processo alveolar: reposição e contenção. 
Acompanhamento  4, 8 e 26 semanas e 1 ano após 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
 
Primeiros socorros e tratamento para trauma em dentes decíduos 
 Lavar o ferimento com água corrente em abundância. 
 Conter o sangramento com compressão da área lesada, utilizando gaze ou algodão por 5 min. 
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 Procurar tratamento de emergência com um odontopediatra. 
 
Primeiros socorros e tratamento em traumas aos dentes permanentes 
 As fraturas radiculares, luxações e avulsões são as lesões mais comuns aos dentes permanentes. 
 Informação ao público sobre prevenção dos traumas e medidas de primeiros-socorros. 
 
Primeiros socorros para um dente avulsionado 
 Encontrar o dente e segurá-lo pela coroa. 
 Lavá-lo brevemente por 10 seg em água corrente fria e reposicioná-lo (se possível). 
 Se não for possível, colocar o dente em um copo de leite, saliva ou solução de Hanks 
 Procurar tratamento odontológico de urgência. 
 
CONTENÇÃO 
Critérios da contenção 
 Deve ser fácil de se fabricar diretamente na boca, sem longos procedimentos laboratoriais. 
 Deve ser possível colocá-la passivamente, sem forçar os dentes. 
 Não deve tocar nos tecidos gengivais, causando irritação gengival. 
 Não deve interferer na oclusão normal. 
 Deveser fácil de limpar e permitir uma higiene bucal apropriada. 
 Não deve traumatizar os dentes ou a gengiva durante a aplicação. 
 Deve permitir abordagem para terapia endodôntica. 
 Deve ser facilmente removível. 
 
Etapas: 
 Reposicionamento e oclusão checada. 
 Condicionamento do esmalte. 
 Lavagem e secagem do esmalte. 
 Contenção ( semi-rígida – fio de náilon ou fio ortodôntico fino de 0,3 mm) 
 
Tipo de lesão traumática Contenção Período de contenção 
Tecido de sustentação 
( subluxação, luxação e avulsão ) 
Flexível ou semirrígida 7 a 14 dias 
Tecido ósseo 
( fratura de parede ou processo alveolar 
) 
Flexível ou semirrígida 30 a 45 dias 
Tecidos dentários 
( fratura radicular ) 
Rígida 60 a 90 dias 
 
OBS: Contenção por 7 a 14 dias, mas o paciente deve ser orientado a não morder com o dente 
reimplantado por 3 a 4 semanas. 
 
QUESTÃO: 
 
11.(MARINHA 2004) De acordo com MCDONALD, o período de tempo recomendado para a 
estabilização de dentes anteriores permanentes com fratura de raiz é: 
a) 7 dias 
b) 15 dias. 
c) 30 dias. 
d) 3 meses. 
e) 6 meses. 
 
 
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Manejo da queimaduras bucais 
 Queimaduras que envolvem tecidos peribucais e intrabucais podem causar diferentes graus de 
microstomia. 
 Queimadura comum: trauma elétrico. 
 Maior frequência: crianças de 6 meses a 3 anos de idade. 
 Clínica: Ferida pode ser superficial ou muito destrutiva e abrangente. Centro da ferida mais profundo 
de coloração cinza ou amarelado. 
 O tecido necrótico é conhecido como escara. Pode ser desprendido entre 1 a 3 semanas. 
 Cicatrização por segunda intenção. 
 Paciente normalmente tem parestesia ou anestesia 
 Hemorragia geralmente não é consequência (cauterização dos vasos) 
 Tratamento: 
o Compressão da hemorragia (se houver) com gaze por 10 min. Se persistir levar ao médico. 
o Aparelho protético para evitar a contração da ferida. 
 
TERAPIA PULPAR DE DENTES DECÍDUOS 
 
Procedimentos de diagnóstico na seleção de dentes para terapia pulpar vital 
 A presença ou ausência de dor pode não ser tão confiável no diagnóstico diferencial da polpa 
decídua como nos permanentes. 
 Não é raro que ocorra a degeneração da polpa decídua, sem que a criança relate dor ou desconforto. 
 Porém , uma severa dor de dente a noite pode significar uma extensa degeneração pulpar e indica a 
necessidade de um tratamento pulpar menos conservador. 
 
Sinais e sintomas clínicos 
 Abscesso gengival 
 Fístula de um dente com ampla lesão cariosa 
 Mobilidade dental anormal ( não confundir com mobilidade fisiológica) 
 Sensibilidade à percussão ou à pressão ( em dente com ampla lesão cariosa) 
 
Interpretação radiográfica 
 No RX são observados: espessamento do ligamento periodontal ou rarefação óssea dos tecidos de 
suporte. 
 A interpretação radiográfica é mais difícil em crianças do que em adultos. 
 Dentes permanentes podem apresentar rizogênese incompleta, dando a impressão de radioluscência 
periapical 
 Dentes decíduos podem apresentar reabsorção fisiológica, gerando uma imagem enganosa ou 
sugestiva de alteração patológica. 
 
Testes de vitalidade 
 Não são muito confiáveis em crianças. 
o Teste elétrico: não fornece evidência confiável do grau de inflamação pulpar. Se o conteúdo da 
polpa necrosada for líquido, pode haver resposta positiva. Possibilidade de provocar dor. 
o Teste térmico: a confiabilidade do teste térmico é questionável devido a apreensão da criança. 
o Medidor de Laser Doppler e de luz transmitida: técnica não invasiva. O feixe de luz é transmitido 
pela coroa e captado do outro lado por uma fibra ótica. 
 
Avaliação do Prognóstico do tratamento antes da terapia pulpar 
1- O dentista deve avaliar se o dente tem boa chance de responder favoravelmente à terapia pulpar 
2- Conveniência de execução da terapia pulpar e a confecção da restauração. 
3- Nível de cooperação e motivação do paciente e dos pais para o tratamento. 
4- Nível de cooperação e motivação do paciente e dos pais para manter a saúde e higiene bucal. 
5- Atividade de cárie do paciente e o prognóstico geral da reabilitação bucal. 
6- Estágio de desenvolvimento dental do paciente. 
7- O grau previsto de dificuldade para adequada execução da terapia pulpar 
8- Considerações sobre controle de espaço, resultante de exodontias prévias, maloclusão preexistente, 
anquilose, agenesia, perda de espaço e migração de dente. 
9- Extrusão excessiva do dente com envolvimento pulpar, resultante da perda de dentes antagonistas. 
 
 
 
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Terapia pulpar 
conservadora 
( Pulpite reversível ) 
 SEM EXP - Capeamento pulpar indireto 
 COM EXP - Capeamento pulpar direto 
 - Pulpotomia 
Terapia pulpar radicular 
( Pulpite irreversível ) 
 
 Tratamento endodôntico - Pulpectomia 
 - Pulpectomia parcial 
 
Capeamento pulpar indireto 
 O procedimento envolve a remoção parcial do tecido cariado para evitar exposição pulpar. 
 As paredes da cavidade são estendidas até a estrutura sadia. 
 Selamento com material biocompatível radiopaco e selada com um material restaurador de maior 
longevidade clínica. 
 Após 6 a 8 semanas a cavidade é reaberta e a lesão cariosa remanescente removida. 
 Indicação: dentes com cárie profunda e assintomáticos. 
 Procedimento reduz o risco de exposição pulpar direta e preserva a vitalidade pulpar. 
 
Capeamento pulpar direto 
 O procedimento adequado deve ser selecionado apenas após uma avaliação cuidadosa dos 
sintomas do paciente, testes diagnósticos e condições do dente no local da exposição. 
 A saúde da polpa exposta é difícil de se determinar, especialmente em crianças. 
 O tamanho da exposição pulpar, a aparência vital e a quantidade de sangramento são observações 
valiosas no diagnóstico da polpa de decíduos. 
 A condição mais favorável é pequena exposição circundada por tecido sadio. 
 Grande exposição e hemorragia excessiva são desfavoráveis. 
 Objetivo: Consiste na aplicação de um agente protetor na exposição pulpar com o objetivo de 
estimular o desenvolvimento de tecido calcificado e manter a vitalidade pulpar. 
 Material de escolha: Hidróxido de cálcio e MTA 
 Indicação: ausência de dor, pequenas exposições ocorridas acidentalmente por trauma ou durante o 
preparo cavitário, exposições mínimas por cárie circundadas por dentina sadia. Além disso deve 
haver quantidade de sangramento considerada normal, na ausência de inflamação ou hiperemia 
pulpar. 
 
Pulpotomia 
 Consiste na remoção completa da polpa coronária em decíduos ou permanentes 
 Método conservador mais utilizado. 
 Tratamento em única sessão. 
 Contra-indicação: dente que não pode ser restaurado, esfoliação avançada, dor, evidência de 
periapicopatia, impossibilidade de conter a hemorragia, fístula ou drenagem purulenta. 
 
Pulpotomia de dentes permanentes 
 Indicação: dentes permanentes com rizogênese incompleta e com tecido sadio nos canais 
radiculares. Ou exposição pulpar resultante de fratura coronária. 
 Material de escolha: CaOH2 , embora o MTA mereça mais estudos. 
 Procedimento: amputação da polpa coronária, controle da hemorragia e a inserção do material 
capeador. Primeira camada de CaOH2 PA e depois cimento de CaOH2 
 Sucesso da terapia: após 1 ano de controle radiográfico, Rx compatível com a normalidade. 
 
Pulpotomia de dentes decíduos 
 Mesmos critérios de diagnóstico dos dentes permanentes. 
 Tratamento em única sessão. 
 Material de escolha: Formocresol 
 Procedimento: Secagem da câmara pulpar com bolinha de algodão estéril, Bolinha de algodão com 
Formocresol de Buckley 1:5, remoção do excesso e secagem, OZE e restauração do dente com 
coroa de aço. 
 
OBS: Materiais usados para Pulpotomia Pode ser realizada com formocresol, hidróxido de cálcio, MTA 
 
 
 
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1 - Formocresol 
 Buckley (solução concentrado ) – formaldeído 19% + cresol 35% + glicerina 15% + H2O destilada. 
 Buckley (solução diluída 1:5) – 3 partes de glicerina + 1 parte de H2O destilada + 1 parte de 
formocresol. – menos tóxico e irritante a polpa com o mesmo efeito do concentrado. 
 Mecanismo de ação: tende a fixar todo o tecido remanescente sem estimular a resposta cicatricial. 
 
2 - Hidróxido de cálcio ( HC ) 
 Apresenta pH=12 – bastante alcalino. 
 Mecanismo de ação: formação de uma zona superficial de necrose e uma barreira mineralizada 
abaixo, além das propriedades antimicrobianas, enzimáticas e antiinflamatórias. 
 Desvantagem do material: solubilidade e falta de resistência mecânica. 
 
3 - MTA ( Agregado de trióxido mineral ) 
 Apresenta grande capacidade de induzir a formação de dentina 30 quando colocado diretamente 
sobre a polpa. 
 Possui um pH de 10,2. 
 Resistente a compressão, com um tempo de presa de 2h e 45min. 
 Mecanismo de ação: formação de uma zona superficial de necrose ( porém mais superficial que HC 
devido ao pH menos alcalino ). 
 
4 - Glutaraldeído 
 Excelente agente bactericida. 
 Apresenta molécula grande que não se difunde para o forame apical. 
 Fixa o tecido prontamente e não requer quantidade excessiva. 
 
Pulpectomia parcial 
 Indicação: dentes decíduos com polpa coronária e radicular vitais mas com SINAIS DE HIPEREMIA. 
 Não pode haver sinais de necrose, patologias radiculares e espessamento do LP. 
 Pode ser feita em sessão única. 
 Procedimento: remoção da polpa coronária (técnica da pulpotomia) + remoção da polpa radicular 
com extirpa-nervos fino. 
 Após a remoção do tecido pulpar, irriga-se os canais radiculares com peróxido de hidrogênio 3%, 
seguido de hipoclorito de sódio. 
 Aplicação de OZE nos canais e obturação. 
 
Pulpectomia 
 Consiste na remoção total da polpa coronária e radicular, seguido de biomecânica e obturação. 
 Indicação: canais acessíveis e evidência de suporte ósseo normal. 
 Devido a dificuldade de instrumentação, baseia-se exclusivamente na ação de medicamentos. 
 Tratamento em sessão única. 
 Se houver necrose pode ser feita em 2 ou 3 sessões. 
 Protocolo: Remoção do conteúdo da câmara pulpar, aplicação de PMCC ou Formocresol de Buckley 
1:5, selamento com OZE. Se houver ausência de sintomatologia, os dentes devem ser obturados. 
 
QUESTÕES: 
 
12- (MARINHA 2007) Paciente, 6 anos de idade, 20 molar decíduo com oclusão cariada, vitalidade 
pulpar e ao exame radiográfico, observou-se que não há reabsorção radicular. Ao ser tratado ocorreu 
pequena exposição pulpar. A conduta a ser tomada: 
a) Capeamento direto com óxido de zinco e eugenol. 
b) Pulpotomia com formocresol. 
c) Pulpotomia com hidróxido de cálcio. 
d) Pulpectomia com pasta Guedes-Pinto. 
 
13- (MARINHA 2007) De acordo com MCDONALD, qual a substância recomendada no tratamento de 
dentes decíduos, com exposição pulpar por cárie, cuja indicação seja pulpotomia? 
a) Fenol canforado. 
b) Paramonoclorofenol canforado. 
c) Hidróxido de cálcio. 
d) Formocresol 
e) Hipoclorito. 
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14- (MARINHA 2004) Qual a técnica indicada, Segundo MCDONALD, para dentes decíduos com lesão 
de cárie profunda, tecido pulpar com vitalidade e sinais clínicos de hiperemia? 
a) Capeamento pulpar direto. 
b) Pulpectomia total. 
c) Pulpectomia parcial. 
d) Pulpotomia. 
e) Tratamento pulpar indireto. 
 
OBS: Se houver necrose dos decíduos, a pulpectomia deverá se realizada em mais sessões, com 
curativo de demora a base de pasta de hidróxido de cálcio por 30 dias. 
 
Insucessos após terapia pulpar 
 Falha: relação com idade do paciente, intensidade do trauma, pressão do material selador, escolha 
inadequada do material para capeamento, baixo limiar de resistência do hospedeiro e presença de 
microorganismo. 
 Principal fator determinante na cicatrização da polpa: ausência de microorganismo. 
 Respostas mais freqüentes: reabsorção interna, abscesso alveolar e retenção prolongada dos 
decíduos. 
 
Reabsorção interna 
 Mais frequente evidência de resposta anormal em dentes decíduos. 
 A reabsorção é um processo destrutivo, podendo ser de progressão lenta ou rápida. 
 
Abscesso alveolar 
 Se desenvolve alguns meses após a terapia pulpar ser concluída. 
 O dente geralmente é assintomático e a criança não tem consciência da infecção. 
 Pode ocorrer abertura de uma fístula, indicando uma infecção crônica. 
 Dentes decíduos com abscesso devem ser extraídos. 
 Dentes permanentes devem ser tratados endodonticamente. 
 
Retenção prolongada dos decíduos. 
 Ocasionalmente um dente que sofreu tratamento pulpar pode apresentar, mobilidade e exfoliação 
prematura por uma razão não aparente. 
 Tal condição pode ser resultante de uma infecção localizada, de baixa intensidade, crônica e 
assintomática. 
 Outra sequela que se observa é a retenção prolongada de decíduos submetidos a pulpotomias ou 
pulpectomias. 
 Isso pode afetar a cronologia de erupção dos outros dentes. 
 Acredita-se que tal fato se deve ao excesso de cimento na câmara pulpar 
 
QUESTÕES: 
 
15- (BOM/RJ 2001) Segundo Joe H.Camp, o dentista deve indicar a pulpotomia com formocresol em 
exposição pulpar em dentes decíduos: 
a) Quando há história de dor espontânea. 
b) Quando há sangramento da polpa. 
c) Quando há inflamação da polpa coronária. 
d) Quando há inflamação da polpa radicular. 
e) Quando o dente não pode ser restaurado. 
 
16- (BOM/RJ 2001) O formocresol de Buckley deve ser diluído na concentração de: 
a) 1:4 b) 5:1 c) 2:2 d) 1:5 e) 4:1 
 
17- (BOM/RJ 2001) O melhor tipo de exame que para identificar a magnitude de uma inflamação pulpar 
em dente decíduo é: 
a) Teste térmico da polpa. 
b) Teste elétrico da polpa. 
c) Teste de mobilidade. 
d) Teste de percursão. 
e) Observação da quantidade de hemorragia no ponto da exposição pulpar. 
 
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18- (BOM/RJ 2001 e MARINHA 2004) Qual a resposta mais frequentemente observada, após 
pulpotomia de dentes decíduos, que indica o fracasso da técnica? 
a) Lesão periapical. 
b) Escurecimento da coroa. 
c) Mobilidade. 
d) Reabsorção interna. 
e) Reabsorção externa. 
 
QUESTÕES COMPLEMENTARES DE TRAUMATISMO: 
 
1-(CADAR 2015) No traumatismo dental, torna-se essencial um diagnóstico e exame sistemático a fim 
de chegar a um melhor plano de tratamento. Desta forma, informe se as afirmativas abaixo são 
verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( )Os indícios clássicos de necrose pulpar são alterações de cor, teste negativo de sensibilidade e 
radiolucidez periapical. 
( ) 
 Nos casos clínicos de luxação, o teste de sensibilidade deve ser realizado dois dias após o 
traumatismo. 
 
( )Na luxação lateral, quando ocorre revascularização pulpar, não é comum a deposição acelerada de 
tecido duro na cavidade pulpar. 
( )Somente pelo indício da alteração de cor de um dente traumatizado, não se pode diagnosticá-lo 
como necrose pulpar. 
a) V – V – F – F b) F – V – V – F c) F – F – F – V d) V – F – F – V 
 
2-(CADAR2015) Após um traumatismo dental e de acordo com a natureza do trauma, pode-se ter 
algumas consequências e alterações pulpares como as reabsorções radiculares. Marque a alternativa 
correta. 
a) A reabsorção inflamatória é progressiva e não está relacionada à infecção. 
b) A reabsorção de superfície está relacionada com reparo e com processo de infecção. 
c) A reabsorção por substituição é muito ativa nas crianças, levando a uma infraoclusão gradativa. 
d) A reabsorção inflamatória está relacionadacom infecção, e mesmo que as bactérias sejam 
eliminadas do canal radicular por terapia endodôntica, o processo de reabsorção não será paralisado. 
 
3-( CADAR 2013 ) Em relação ao tratamento das lesões traumáuticas, quando se trata de uma fratura 
incompleta do esmalte, é correto afirmar que: 
a) Nos casos clínicos de sensibilidade dentária, o uso do selante está contraindicado. 
b) Os dentes devem ser higienizados com mais cuidado para preservar a integridade dental. 
c) As trocas iônicas entre o esmalte e a saliva não influenciam em uma conduta clínica adequada para 
esse tipo de trauma. 
d) A utilização do fluoreto é importante para a formação dos sais de fosfato de sódio, auxiliando na 
diminuição da sensibilidade dental. 
 
4-(MARINHA 2013) De acordo com ANDREASEN, com relação à fratura coronorradicular, é incorreto 
afirmar que : 
a) O tratamento definitivo pode ser complicado e demorado e o objetivo principal da 10 consulta é a 
eliminação da dor, principalmente em conseqüência da mobilidade dentária. 
b) O objetivo do tratamento é permitir que a porção subgengival da fratura cicatrize, presumivelmente, 
com a formação de um eptélio juncional longo. 
c) A remoção do fragmento coronário, complementada por gengivectomia/osteotomia e posterior 
restauração com coroa retida a pino, é um dos tratamentos indicados quando a técnica cirúrgica não 
compromete o resultado estético. 
d) A remoção do fragmento coronário e extrusão ortodôntica da raiz visam mover a fratura até uma 
posição supragengival. Esse procedimento é realizado em um período de 2 a 3 semanas, não sendo 
necessário nenhum período de contenção do dente a fim de impedir a reintrusão. 
e) Esse tipo de fratura inicialmente segue os prismas de esmalte da superfície vestibular da coroa, com 
um trajeto oblíquo abaixo do sulco gengival palatal e ocorre quando a força de impacto excede a 
resistência ao cisalhamento da estrutura dentária. 
 
 
 
 
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5- (MARINHA 2013) De acordo com ANDREASEN, com relação aos Incisivos superiores luxados 
lateralmente, é correto afirmar que: 
a) O reposicionamento desses elementos deve ser realizado com força de grande intensidade ou pelo 
uso de fórceps. 
b) O impacto horizontal promove o deslocamento vestibular da coroa e palatino do ápice dentário. 
c) A coroa do dente, em geral é deslocada na direção horizontal, ficando o ápice travado firmemente 
nessa nova posição. 
d) A cicatrização é inteiramente independente do padrão complexo de cicatrização resultante do 
traumatismo pulpar e periodontal combinados. 
e) A administração de anestesia local não é necessária antes do reposicionamento de dentes que 
sofreram esse tipo de injúria. 
 
 6.(MARINHA 2013) De acordo com ANDREASEN, que conduta deve ser adotada diante da intrusão 
traumática de um dente decíduo anterior cuja raiz se encontra deslocada para o interior da zona do 
folículo do seu permanente? 
a) Reposição na arcada dentária e contenção do dente decíduo. 
b) Tracionamento ortodôntico do dente decíduo. 
c) Aguardar que o dente decíduo erupcione novamente. 
d) Exodontia do dente decíduo. 
e) Exodontia do dente decíduo e do permanente. 
 
7.(AERONÁUTICA 2013) Em relação aos traumatismos dentários na dentição decídua, assinale as 
afirmativas abaixo: 
I. A fratura radicular não é um tipo de lesão muito comum na dentição decídua. 
II. Na dentição decídua, as fraturas coronárias são mais comuns, pois o osso da criança é mais 
resiliente. 
III. O tecido periodontal é mais afetado na dentição decídua, devido a porosidade do osso jovem. 
IV. As luxações e subluxações são frequentes na dentição decídua, devido ao osso ser mais 
resiliente. 
a) I e II b ) II e III c) I,II e III d)I, III e IV 
 
8- (AERONÁUTICA 2013) Em relação aos princípios de tratamento do traumatismo dental na dentição 
decídua, o objetivo principal é melhorar o reparo periodontal e pulpar, de forma que seja preservada a 
integridade do sucessor permanente. Marque a alternativa correta. 
a) No tratamento de avulsão, o exame radiográfico torna-se desnecessário. 
b) Nos dentes decíduos avulsionados, sempre quando possível, deve-se realizar o reimplante. 
c) Na intrusão, a maioria dos dentes traumatizados, são capazes de se reposicionarem 
espontaneamente. 
d) Na luxação lateral, quando as coroas se posicionam em uma direção lingual, normalmente o ápice 
entra em contato com o germe do dente permanente. 
 
9- (PM/GO20013) Paciente do sexo feminino, 4 anos de idade, sofreu traumatismo no dente 51. Os pais 
levaram ao consultório a criança, que se queixava de dor alimentar. Ao exame clínico, o dente se 
apresentou sensível à percussão vertical e horizontal, porém sem deslocamento, apresentando leve 
mobilidade e presença de hemorragia no sulco gengival. Também verificou-se que não houve perda da 
estrutura dental. Tendo como base os dados acima, a lesão sofrida pelos tecido de suporte é: 
a) Subluxação. b) Luxação intrusiva. c) Concussão. d) Luxação lateral. 
 
10- (SESC/BA 2013) A contenção rígida é sugerida para traumatismo do tipo: 
a) Luxação extrusiva e lateral. 
b) Avulsão com reimplante tardio imediato e concussão. 
c) Subluxação e luxação lateral. 
d) Avulsão com reimplante tardio e fraturas radiculares. 
e) Concussão e subluxação. 
 
11- (AERONÁUTICA 2012) Em relação ao traumatismo da gengiva e mucosa, é correto afirmar que: 
a) Laceração: lesão resultante de um corte. 
b) Contusão: impacto que causa o rompimento da mucosa, ocasionando hemorragia submucosa. 
c) Abrasão: lesão superficial produzida por atrito, não deixando uma superfície com sangramento. 
d) Dilaceração: deslocamento não axial do tecido duro já formado em relação ao tecido mole em 
desenvolvimento. 
 
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12- (AERONÁUTICA 2012) Sobre o traumatismo na dentição decídua que pode acarretar sequelas na 
dentição permanente, é INCORRETO afirmar: 
a) Avulsão de do dente decíduo, complicações na dentição permanente são incomuns. 
b) Subluxação do dente decíduo, as complicações na dentição permanente são raras. 
c) Intrusão do dente decíduo, as complicações na dentição permanente são frequentes. 
d) Extrusão do dente decíduo, há risco moderado de complicações na dentição permanente. 
 
13- (AERONÁUTICA 2012) Em relação à contenção dentária de traumatismos com danos aos tecidos 
periodontais, analise as afirmativas abaixo e assinale as afirmativas corretas: 
I. Em casos de uma ruptura simples do ligamento periodontal, a contenção rígida não oferece 
condições para a cicatrização. 
II. A contenção rígida parece se tornar mais rápida na revascularização pulpar, motivo pelo qual não 
deve ser usada. 
III. A contenção semirrígida, comparada à contenção rígida, é essencial para criar condições de reparo 
do ligamento periodontal lesado e da polpa. 
IV. Na luxação lateral, o dente deverá ficar contido por um período de 7 dias, com contenção 
semirrígida. 
a) III b) I e II c) I e III d)II e IV 
 
14-(AERONÁUTICA 2012) Como resultado das sequelas dos dentes decíduos traumatizados devido a 
danos na polpa dental, é correto afirmar: 
a) Alteração de cor acinzentada sempre indica um processo de necrose. 
b) Reabsorção interna ocorre somente na região coronária, sendo observada uma mancha rósea. 
c) Característica clínica da hemorragia pulpar é uma alteração de cor amarelada, devido à deposiçãoo 
excessiva da dentina na câmara pulpar. 
d) Calcificação pulpar se apresenta clinicamente como uma alteração de cor amarelada, devido à 
deposição excessiva de dentina na câmara pulpar. 
 
15.(MARINHA 2012) Segundo Andreasen, no exame de um paciente que sofreu traumatismo dental, 
quando for evidenciada a emissão de um som alto e metálico durante o procedimento de percussão, 
suspeita-se: 
a) Luxação lateral 
b) Subluxação 
c) Extrusão 
d) Concussão 
e) Fraturalateral 
 
16- (AERONÁUTICA 2011) Indique, entre as alternativas abaixo, a conduta clínica para o caso. 
Paciente com 4 anos de idade sofreu uma queda e após os exames clínico e radiográfico minuciosos, o 
profissional observou que houve luxação intrusiva do dente 51, não atingindo o sucessor permanente. 
a) Realizar a exodontia. 
b) Realizar o tracionamento ortodôntico. 
c) Aguardar a reerupção por 90 a 180 dias. 
d) Reduzi-lo para a posição normal e imobilizá-lo. 
 
17- (AERONÁUTICA 2011) O diagnóstico correto do traumatismo é de grande importância, pois orienta 
o tratamento e prognóstico. Quanto às lesões de suporte dos dentes, informe se é verdadeiro (V) ou 
falso (F) o que se afirma abaixo e depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( ) Na concussão não há presença de sangramento em nível de gengiva marginal. 
( ) Na subluxação há ruptura de alguma fibras do ligamento periodontal e do feixe vásculo nervoso. 
( ) Na concussão, o dente não se apresenta sensível à percussão vertical e horizontal. 
( ) Na subluxação, o dente pode se apresentar com mobilidade pela movimentação no alvéolo e reação 
inflamatória no periodonto. 
a) V – V – F – V 
b) F – F – V – F 
c) F – V – V – F 
d) V – F – F – V 
 
 
 
 
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18-(AERONÁUTICA 2010) Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. 
Em casos de intrusão de dentes decíduos, quando o deslocamento ocorrer por palatino, sua imagem 
radiográfica* aparecerá _______ , sendo _____________ a possibilidade de dano ao dente permanente 
e o tratamento indicado é _________________. 
Obs.: raios centrais do RaioX orientados na linha média entre os dois incisivos que serão comparados. 
a) Alongada / pequena / esperar que o dente “reerupcione”. 
b) Mais curta / grande / a exodontia. 
c) Alongada / grande / a exodontia. 
d) Mais curta / pequena / esperar que o dente “reerupcione”. 
 
19-(AERONÁUTICA 2010) Pequeno traumatismo, sem perda de estrutura dental ou rompimento das 
fibras do ligamento periodontal e mobilidade discreta. Essa é a definição corresponde ao seguinte 
traumatismo dental: 
a) Subluxação. 
b) Concussão. 
c) Luxação. 
d) Avulsão. 
 
20- (AERONÁUTICA 2010) O sinal patognomônico entre concussão e subluxação é 
a) A mobilidade do elemento dental. 
b) A perda de estrutura dental. 
c) Pequena hemorragia ao nível da gengiva marginal. 
d) A sensibilidade a percussão vertical e horizontal. 
 
21- (MARINHA 2008) Segundo ANDREASEN, no caso de reimplante imediato de dentes que sofreram 
avulsão, o tempo de contenção deve ser de: 
a) 7 dias b) 2 semanas c) 4 semanas 
d) 6 semanas e) 3 meses 
 
QUESTÕES COMPLEMENTARES DE TERAPIA PULPAR 
 
1-(CADAR 2015)Em relação à terapia pulpar em dentes decíduos, é incorreto afirmar que: 
a) O assoalho da câmara pulpar dos dentes decíduos apresenta anatomia irregular. 
b) A pulpotomia é indicada para dentes com vitalidade pulpar e que não possuem mais de 1/3 de 
reabsorção radicular. 
c) O uso de EndoPTC aumenta, sensivelmente, a permeabilidade dentinária, facilitando a limpeza dos 
canais radiculares. 
d) A pulpectomia está indicada para dentes com pulpite aguda ou para dentes que após a tentativa de 
pulpotomia continuam com sangramento abundante. 
 
2.(AERONÁUTICA 2013) Assinale as afirmativas abaixo sobre pulpectomia em dentes decíduos: 
I. Caracteriza-se pela remoção total da polpa viva e está indicada para dentes decíduos anteriores e 
posteriores com pulpite aguda. 
II. Está indicada para dentes que, após a tentativa de pulpotomia, continua com sangramento 
abundante. 
III. Está contra-indicada em casos que necessitam de utilização de pino intrradicular. 
IV. Está indicada nos casos de dúvida da vitalidade pulpar. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I e II b) II e III c) I, II e IV d) I,III e IV 
 
3- (AERONÁUTICA 2012) Em relação ao tratamento endodôntico em dentes decíduos, é INCORRETO: 
a) A região anatômica de maior relevância no tratamento pulpar de decíduos é a bifurcação. 
b) Indica-se a pulpotomia para decíduos com vitalidade pulpar e que não possuam mais de 2/3 de 
reabsorção radicular. 
c) O uso de ENDO-PTC aumenta sensivelmente a permeabilidade dentinária, facilitando a limpeza na 
intimidade dos canais radiculares. 
d) O capeamento pulpar direto e indireto requerem acompanhamento clínico e radiográfico a cada 6 
meses para avaliar o sucesso. 
 
 
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4- (MARINHA 2011) Segundo MC DONALD, qual sequela pode ser observada, eventualmente, em 
dente decíduo que sofreu tratamento pulpar considerado bem sucedido? 
a) Abscesso periodontal 
b) Retenção prolongada 
c) Fístula 
d) Granuloma apical 
e) Calcificação distrófica 
 
5- (MARINHA 2010) Segundo MC DONALD, o período de espera mínimo para que o dente submetido a 
tratamento pulpar indireto seja reaberto para complementar a remoção de cárie é de quantas semanas: 
a) 2 a 4 semanas. 
b) 4 a 6 semanas. 
c) 6 a 8 semanas. 
d) 8 a 10 semanas. 
e) 10 a 12 semanas. 
 
6- (MARINHA 2008) Segundo MC DONALD, o sinal mais frequente observado de uma resposta 
anormal em decíduos, vários meses após a realização de pulpotomia, evidenciado no RX é: 
a) Calcificação distrófica 
b) Reabsorção interna 
c) Reabsorção externa 
d) Cisto apical 
e) Abscesso alveolar agudo 
 
7.(MARINHA 2004) O glutaraldeído, quando utilizado como agente de capeamento pulpar nas técnicas 
de pulpotomia em dentes decíduos promove: 
a) Regeneração do tecido. 
b) Fixação do tecido. 
c) Formação de barreira calcificada. 
d) Preservação pulpar. 
e) Necrose pulpar por coagulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
QUESTÕES DA AULA 
1-A 2-D 3-A 4-A 5-A 6-A 7-B 8-A 9-E 10-A 
11-D 12-A 13-D 14-C 15-C 16-D 17-E 18-D 
 
QUESTÕES COMPLEMENTARES DE TRAUMATISMO 
1-D 2-C 3-B 4-D 5-C 6-D 7-D 8-C 9-A 10-D 11-A 
12-A 13-C 14-D 15-A 16-C 17-D 18-B 19-A 20-C 21-A 
 
QUESTÕES COMPLEMENTARES DE TERAPIA PULPAR 
1-B 2-C 3-D 4-E 5-C 6-B 7-B

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