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Endodontia I 
 
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1 
O curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 
ANATOMIA INTERNA: 
 
A cavidade pulpar é dividida em: câmara pulpar e canal radicular. 
- Compõem a câmara pulpar: 
 Parede pulpar: vestibular, lingual, distal, mesial 
 Assoalho/ Soalho da câmara – Rostrum Canali 
 Teto da câmara 
 Cornos pulpares - em direção às cúspides 
 Divertículo. 
 
• canal radicular (variam quanto ao número, forma, direção e ramificação) 
 Dividido em terços: cervical, médio, apical 
 Forame apical 
 
• Características Pulpares: 
Corresponde a superfície externa do dente, que poderá se modificar dependendo das agressões que o 
dente vier sofrer durante toda a vida (mecânica, térmica, química ou bacteriana). 
A configuração dos canais é um complexo sistema apresentando canais acessórios, secundários, 
laterais e comunicações 
Quanto mais posterior o dente mais variável é sua anatomia. 
 
Estudo da anatomia: rx e, hoje, tomografia computadorizada (estrutura tridimensional) 
COHEN: Conhecer a anatomia interna e suas variações antes de iniciar a terapia endodôntica, deve 
avaliar 2 ou mais radiografias em diferentes angulações. 
No Rx se observar desparecimento/estreitamento do CR e retorna pode-se dizer que ele bifurca. 
 
• Canais Radiculares Acessórios: 
Segundo Cohen: Canais acessórios são todos os canais presentes na raiz que não o principal e se 
estendem da polpa até o periodonto 
São formados pelo entrelaçamento de vasos periodontais com bainha epitelial de Hertwig durante 
calcificação radicular. 
São vias de passagem de irritantes da polpa para o periodonto. 
 73,5% são encontrados no terço apical; 11,4 % médio; 15,1 % cervical. 
 
• Canais de Furca: 
Canais de furca: são formadas pelo entrelaçamento de vasos periodontais durante fusão do diafragma 
que dá origem câmara pulpar. 
Em Molares inferiores: 3 variações: A- única saída da câmara pulpar para região intraradicular, 13%; B- 
canal radicular da porção coronária `a furca, 23%; C- possuem ambos, 10%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: COHEN, 2007 – pág. 
 
 Classificação dos CRS: 
 
 Classificação de Vertucci e cols: 
2°PMS único que apresentou as 8 modificações 
-Tipo I: um único canal se estende da câmara pulpar ao ápice 
-Tipo II: dois canais separados deixam a câmara pulpar e se juntam no ápice para formar único canal. 
-Tipo III: um único canal deixa a câmara e se divide em dois na raiz, os dois então se fundem pra sair 
como um único canal 
Endodontia I 
 
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O curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 
-Tipo IV: dois canais separados da câmara ao ápice 
-Tipo V: um canal deixa a câmara e se divide em dois próximo ao ápice, com foraminas apicais 
separadas 
-Tipo VI: dois canais separados deixam a câmara, fundem-se no corpo da raiz e finalmente se dividem 
novamente em dois canais distintos próximo ao ápice 
-Tipo VII: um canal deixa a câmara, divide-se e então se fundem no corpo da raiz, e finalmente se 
dividem novamente em dois canais distintos próximo ao ápice 
-Tipo VIII: 3 canais separados que se estendem da câmara ao ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: COHEN, 2007, pág. 
 
 Classificação Kartal e Yamekoglu: II 
• A: sai um CR da câmara pulpar, na metade da raiz se dividem e o canal L se divide novamente, 
dai os três se unem e saem num único canal 
• B: sai um canal da câmara na metade da raiz se divide e se une novamente e saem três 
foraminas no ápice. 
 
 Classificação Burnese e Gulabivala e outros: 
• I: 3 canais e sai em 1 
• II: 3 canais e saem dois 
• III: 2 canais que se separam em 3 
• IV: 2 canais se unem se dividem em 2 e une em um 
• V: 4 canais que se unem em 2 
• VI: 4 canais separados 
• VII: 5 canais que se unem em 4 
 
ANATOMIA DO ÁPICE: 
 
 À medida que o dente busca a oclusão com o antagonista, vai terminando a formação da raiz. 
Ao mesmo tempo também vão se completando os tecidos periapicais. Tão logo se estabelece a oclusão 
inicia-se um desenvolvimento diferencial da estrutura do dente caracterizado pela constrição do ápice, 
convergência das estruturas apicais e deposição de dentina e cemento nas paredes apicais. O ápice 
radicular encontra-se completamente formado de 3 a 5 anos após a erupção do dente. 
 É uma região de cerca de 6 a 8mm abrangendo o ápice radicular e estruturas anexas que possui 
atividade biológica muito intensa. 
 
 Zona crítica apical (canal, forame e ramificações situados nos 3-4mm finais da raiz) 
 Região com maior número de túbulos dentinários e ramificações do canal principal 
 Região onde se situa a saída foraminal e o delta apical 
 Região sinuosa e curva 
 Final do canal dentinário e início do canal cementário (Limite CDC) 
 Forame apical, ramificações, cemento apical, dentina apical, polpa apical, JCD. 
Endodontia I 
 
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O curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 
 
 3 divisões anatômicas e histológicas(estudo de Kuttler): constrição apical, JDC, forame apical 
constrição apical de 0,5 a 1,5mm do forame apical, é a porção de menor diâmetro do CR, onde 
termina a instrumentação e obturação, se for violada a cicatrização pode ser comprometida. 
Limite CDC: encontro do cemento com a dentina. Termina o tecido pulpar e começa o periodontal, mas 
os limites não são precisos, funcional e histologicamente inseparável do LP. Posição média 1mm do 
forame apical, não fica na mesma posição da CA. Limite para instrumentação e obturação dos canais 
radiculares. 
Espaço entre CA e forame (forma de funil, hiperboliforme, aureola), tem distancia media em jovens 
0,5mm e idosos 0,67mm, devida deposição de cemento. 
Forame apical: termino do canal cementário da raiz. Não sai no ápice anatômico, sai de 0,5 a 3mm 
aquém dele, podendo coincidir em 17 a 46% dos casos. Em 68% dos dentes de jovens e 80% dos 
adultos, sofre desvio tomando saída lateral (Kuttler). 
Foraminas acessórias: PMS 
 
O avançar da idade provoca: Estudo de Kuttler 
Desvio progressivamente mais pronunciado do forame apical em relação ao vértice do ápice radicular 
Aumento progressivo do comprimento do conduto cementário 
Diminuição progressiva do diâmetro do conduto radicular no limite cemento-dentina-conduto (CDC) 
 
Termino da instrumentação: 
1mm ápice sem reabsorção óssea e radicular; 
1,5mm com reabsorção óssea; 
2mm com reabsorção óssea e radicular. 
 
-CR termina 3 mm do centro do ápice radicular, quase todos são curvos no sentido VL, devendo fazer 
múltiplas radiografias 
Istmo: qualquer raiz com 2 ou mais canais. Forma de fita que liga 2 canais podendo ter polpa ou tecido 
derivado, reservatório bacteriano. Mais comum raiz MV do 1MS, 3 a 5mm apicais. 
• I: incompleto 
• II: completo 
• III: pequeno completo 
• IV: completo/incompleto entre 3 ou mais canais 
• V: 3 ou mais canais abertura sem conexão visível 
 
ANATOMIA INTERNA DOS GRUPOS DE DENTES: 
 
• Incisivo Central Superior: 
Cíngulo proeminente que leva na margem cervical palatina uma projeção dentinária, que devera ser 
removida no desgaste compensatório, para se ter acesso direto ao CR(ombro L). 
COHEN: Comprimento Médio: 22,5mm 
 
• Incisivo Lateral Superior: 
Dente que apresenta as maiores variações (microdontia, dens invaginatus, fusão) 
Raiz única, curvaturas acentuadas para D e L, no RX não se observa essas curvaturas. Ombro P 
COHEN: CM: 22mm 
 
• Canino Superior: Forame V, raiz desvios para M ou D 
Mais longo dos dentes 
COHEN: CM: 26,5mm 
 
• 1º pré-MolarSuperior: 
Não é comum mais pode apresentar 3 raízes, que dificultam o tratamento endodôntico 
Câmara pulpar aspecto de rim, devido achatamento MD 
COHEN: CM: 20,6mm 
 
• 2º Pré-Molar Superior: 
Normalmente encontram-se ilhotas de dentina, tratando o dente como se tivessem dois canais. 
Sempre procurar dois canais porque estão presentes em 46,3% dos casos 
Forame coincide frequentemente com o apice 
COHEN: CM: 21,5mm 
 
Endodontia I 
 
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• 1º Molar Superior: 
3 raízes e 3 canais 
Raiz lingual maior e mais reta, seguida da DV e da MV que é a que sofre mais variações 
Raiz MV: muito larga VL, e normalmente possui um canal secundário (diâmetro menor que os outros 3 
CR), forame se localiza no ápice e pode variar para V ou L. frequentemente curva e o CR acompanha. 
COHEN: CM: 20,8mm 
 
• 2º Molar Superior: 
Raízes mais retas e tendem a fusão, embora a L se apresente separada 
3 raízes e 3 canais 
Raiz MV não é tão complexa quanto a do 1MS, pode ter dois canais 
Entrada CR MV mais distante dos lados V e M da câmara, as entradas dos CR se localizam mais 
próximas por tenderem a fusionar 
COHEN:CM: 20mm 
 
• 3º Molar Superior: 
Morfologia variada, raízes menores e mais curvas, tendem a fusão, fazendo com que pareçam 
unirradiculares 
Dificultam o trabalho do Endodontista 
COHEN: CM: 17mm 
 
• Incisivo Central Inferior: 
Menor dente da cavidade tem cavidade pulpar muito grande VL, e CR que pode ser duplo. 
CR se afunila suavemente ate chegar ao ápice, essa constrição pode ocorrer 3 ou 4 mm do ápice. 
Raiz, para V ou L. Ombro L 
COHEN: CM: 20,7mm 
 
• Incisivo Lateral Inferior: 
Semelhante ao ICI 
COHEN: CM: 20,7mm 
 
• Canino Inferior: 
Semelhante ao CS, raro duplicidade de canais 
Certo grau de curvatura apical para V preferencialmente 
COHEN: CM: 25,6mm 
 
• 1º Pré-Molar Inferior: 
Geralmente 1 canal, pode ter 2 ou 3 
CR localizado abaixo da abertura de acesso e não perpendicular à face oclusal, devido à grande 
inclinação de sua face V para L 
COHEN: CM: 21,6mm, grande índice de flare-up e falhas. 
 
• 2º Pré-Molar Inferior: 
Maior que o 1PMI, 
Forame pode se abrir no ápice, na V ou L 
Geralmente 1 canal, com possibilidade de 2, que pode desviar para D 
COHEN: CM: 22,3 mm 
 
• 1º Molar Inferior: 
Raiz M- 2 canais, mais complexa, podem fusionar em qualquer segmento da raiz para terminar em 
único forame ou dois separados. 
Raiz D- 1 canal amplo, que se afunila abruptamente a poucos mm do ápice. Quando tiver dois canais 
podem estar separados totalmente ou parcialmente por ilhotas de dentina. Forame geralmente se abre 
na raiz ou é deslocado para V ou L 
Câmara: MD forma retangular com pequena distancia OclusoPulpar, cuidado ao manuseá-la para evitar 
risco de lesar a furca 
CR M: geralmente curvatura considerável, D mais reto e curto 
Canal cavo-interrradicular: deve ser considerada sua presença, pois pode ser uma via de comunicação 
entre polpa e periodonto, podendo levar a lesões endo-perio 
COHEN: CM: 21mm 
 
 
Endodontia I 
 
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• 2º Molar Inferior: 
Câmara retangular, CR D maior que os M, no sentido MD 
Soalho pode ter duas aberturas, M e D, que estão centradas. 
COHEN: CM: 19,8mm 
 
• 3º Molar Inferior: 
Semelhantes ao 2MI coroa grande, raízes menores, mais curvas, tendendo a fusão. Numero de canais 
é variável, podendo ter ate quatro, sendo dois na raiz D 
COHEN: CM: 18,5mm 
 
• Diâmetro anatômico dos CR: 
Segmento apical limpeza eficiente: determinação correta do CT e do alargamento dessa região. 
Fundamental importância permite estabelecer com maior segurança o instrumento adequado para 
iniciar e ampliar o preparo apical, também proporciona a remoção de dentina contaminada, favorecendo 
a terapêutica das lesões periapicais. 
 Fornece acesso mais retilíneo do instrumento ate o segmento apical, reduz possibilidades de acidentes 
durante as manobras do preparo biomecânico (degraus, transportes apicais, perfurações, fraturas dos 
instrumentos). 
Etapa auxilia em: detecção do diâmetro anatômico e consequentemente da instrumentação 
 
• Alterações na anatomia: 
Quatro aspectos da anatomia interna devem ser observados na Endodontia: direção da raizes e canais 
radiculares, cavidades pulpares, topografia dos CR e as variantes topográficas dos ápices radiculares. 
Variações podem ser: dens invaginatus, fusão, geminação, microdontia, macrodontia, taurodontia, 
dilaceração e canal em forma de C, numero de canais, raízes ou dentes com configurações radiculares 
não comuns. 
Modificações das modificações anatômicas: calcificação e reabsorção 
 
• Canal C-SHAPED: 
Falha durante a formação das raízes pela bainha epitelial de Hertwig, causando fusão radicular e 
formação dos canais em C 
Diagnostico radiográfico é muito difícil, sendo reconhecimento clinico no momento do acesso à câmara. 
Mais comum: pacientes caucasianos e asiáticos. 2 ou 3 canais que emergem e saem por 1 único canal. 
Pode-se encontar: um único canal em forma de C desde da câmara ate o segmento apical (forma de 
fenda ou fita continua, conectando os canais ML, MV, D, R, em molares inferiores, principalmente 2MI, 
formando um arco de 180º, seccionada horizontalmente essa fenda tem forma de C), ou dois, três ou 
quatro canais que se interligam por um mesmo istmo 
COHEN: mais comum 2MI, começa ML, e se curva V/L a D. 
2 tipos: únicos- em forma de fita do orifício ao ápice, são menos frequentes; incompleto – 2 ou 3 canais 
abaixo do orifício em C, mais comum. 
Ideal obturação termoplastificada. 
 
• CAVIDADE DE ACESSO: 
 
OBJETIVOS: 
Alcançar direta e corretamente o acesso ao forame apical ou à curvatura inicial do canal. 
Identificar todos os orifícios do CR: todos devem ficar no soalho e não se estender a parede axial que 
cria efeito de “buraco de rato”. 
Conservar uma boa estrutura dentária. 
 
• Princípios da abertura da cavidade de acesso: 
a)remoção de todo teto da câmara para a retirada dos remanescentes pulpares e exposição dos 
orifícios de entrada dos canais; 
b)preservação do soalho da câmara, evitando perfura-lo e facilitando a localização da entrada dos 
canais, pois a sua integridade tende a guiar o instrumento; 
c)conservação da estrutura dentaria, prevenindo a fratura e o enfraquecimento do esmalte e dentina 
remanescentes; 
d)prover formas de resistência para permanência total do selamento provisório da cavidade de acesso 
até a colocação da restauração final; 
e)obtenção de acesso reto e livre até a primeira curvatura do canal. 
 
 
Endodontia I 
 
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ACESSO: 
Observar o dente clinica e radiograficamente para avaliar qualquer problema 
Referencia para acesso: anatomia externa, angulação dentaria, posição de cúspides, cristas marginais. 
Mudanças por restaurações extensas, coroas totais, calcificações pulpares, podem alterar o longo eixo 
coroa-raiz. 
 
Falhas: - má iluminação da câmara e visualização que levará a comprometimento no soalho 
- deixar teto dificulta localização dos canais 
- instrumento inclinação de D para M (dificultado pela abertura de boca do paciente ou tensão do lençol 
de borracha) 
- remoção exagerada de estrutura dental sem necessidade pode levar a fratura. 
 
COHEN: JAC: referencia anatômica mais importante para determinar câmara pulpar e CR 
 
• “5 leis” 
1)1ª Lei da Isometria: orifícios localizados a uma linha imaginaria que passa MD no soalho, 
equidistantes a ela, não vale para MS 
2)2ªLei da Isometria: os orifícios perpendiculares à linha imaginaria MD, transversal aosoalho 
3)1ªLei localização do orifício: junção da parede com o soalho 
4)2ªLei localização do orifício: ângulo da junção soalho-parede 
5)3ªLei localização do orifício: termino das linhas de fusão do desenvolvimento radicular 
 
• Técnica de Acesso: 
• Acesso à câmara pulpar: 
• Ponto ou área de eleição 
• Forma de contorno inicial 
• Direção de trepanação 
• Preparo da câmara pulpar 
• Configuração final da cavidade intracoronária (forma de conveniência) 
 
Materiais: 
 brocas esféricas diamantadas para esmalte e aço inoxidável para dentina 
• Tronco-cônicas 
• Fissura 
• Broca transmetal (1557, 1558, ponta diamantada 114) 
• broca LN 
• alargador de batt 
• Endo Z 
• sondas clinicas de ponta reta, pontas de Rhein, sondas exploradoras próprias para endo (DG-
16, CK-17,23, 47) 
• Endo Access (alta) 
• Gates-Glidden, Largo, LA-Axxess 
• Cureta endodôntico: remover polpa coronária e dentina cariada. 
 
Preparo: 
COHEN: forma de contorno dentes anteriores: perpendicular a superfície L, quando atingir o teto, será 
paralela a superfície L. 
remoção do teto: movimentos retiradas. 
 
Características do acesso aos grupos dentais (Segundo Cohen) 
• Incisivo central superior => triangular 
• Incisivo lateral, caninos e pré-molares superiores => ovóide 
• 1º Molar superior => romboidal 
• 2º Molar superior => triangular 
• Incisivos, caninos e pré-molares inferiores => ovóide 
• Molares inferiores: oval (2 canais), triangular (3 canais) e trapezoidal (4 canais) 
 
Forma de contorno (segundo Siqueira) 
• Incisivos superiores e inferiores: triangular 
• Caninos superiores e inferiores: ponta de lança ou ovalada 
• Pre-molares superiores : oval 
• Pre-molares inferiores: circular ou oval 
Endodontia I 
 
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• Molares superiores: triangular 
• Molares inferiores:trapezoidal (3 canais) ou retangular(4 canais) 
 
**Localização do canal mesiopalatino do primeiro molar sup: a entrada deste canal geralmente se 
encontra palatina e mesialmente ao mesiovestibular, as linhas imaginarias que ligam as três entradas 
dos canais principais formam o chamado triangulo molar. 
 
Localização dos CR: 
Medidas de diagnóstico são importantes auxiliares na localização dos CR: múltiplas rx pré-operatório, 
exame do soalho com explorador afiado, pontas de ultrassom escavando sulcos, tingir soalho com azul 
de metileno a 1%, teste “bolhas de champagne”, visualizar pontos de sangramento. 
Aplicação sequencial de EDTA 17% e etanol 95%, recomendado para limpeza e secagem do soalho da 
câmara antes da inspeção visual do SCR. 
 
Canal Calcificado: 
• Canal radicular se torna menos calcificado quando se aproxima do ápice. 
• Fibra óptica para ajudar na visualização, tingir soalho com azul de metileno 1%, teste “bolha de 
champgne”, e pontos de sangramento, também ultrassom e MO. 
 
QUESTÕES: 
 
1-(MARINHA 2006) Através do estudo da anatomia interna sabe-se que o canal radicular principal pode 
apresentar diversas ramificações e fusões. Conforme estudo desenvolvido por PUCCI e REIG, citada 
por DE DEUS, a ramificação derivada da porção apical, do canal principal, e que termina diretamente no 
pericemento apical, denomina-se canal: 
a) Lateral. 
b) Acessório. 
c) Colateral. 
d) Secundário. 
e) Recorrente. 
 
2-(CADAR 2013) Estudos demonstram alta incidência de quatro canais no primeiro molar superior. 
Nestes casos, em que raiz do primeiro molar superior há maior probabilidade de serem detectados dois 
canais? 
a) Palatina. 
b) Mesiolingual. 
c) Distovestibular. 
d) Mesiovestibular 
 
3- (CADAR 2013)O primeiro molar superior apresenta três raízes formando um tripé: raiz palatina e as 
raízes disto e mesio-vestibulares. A raiz palatina do primeiro molar superior, frequentemente, apresenta 
curvatura do terço apical em direção 
a) palatina. 
b) vestibular. 
c) distovestibular. 
d) mesiovestibular. 
 
4- (CADAR 2015) Considerando o sistema de canais radiculares, marque a alternativa incorreta. 
a) Zona crítica é a porção apical do canal radicular, tendo uma extensão de 2 a 3mm. 
b) Comprimento de patência do canal radicular é o comprimento total, desde o ponto de referência 
coronário até a abertura foraminal. 
c) A região apical do canal radicular tem maior permeabilidade dentinária quando comparada com a 
porção cervical que apresenta em média 14.400 túbulos dentinários por mm2. 
d) O limite CDC é o ponto de união entre o canal dentinário e o canal cementário, onde a polpa termina 
e começa o periodonto. O canal cementário tem conicidade acentuada e é curto, variando o 
comprimento de 0,5 a 0,7mm. 
 
COMPLEXO DENTINO-PULPAR: 
Dentina e polpa: originam-se da papila dental (mesodérmica). 
Polpa: rica em fonte de células-tronco (COHEN) 
Corpos dos odontoblastos – interface entre dentina e polpa 
Processos odontoblásticos/citoplasmáticos – interior dos túbulos dentinários 
Endodontia I 
 
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DESENVOLVIMENTO: (COHEN) 
Origem: mesodérmica (papila dental) 
Inicio: Oitava semana de vida intra-uterina: forma a lâmina dentária 
O órgão pulpar é circunscrito pela camada de odontoblastos diferenciados que são chamados de pré-
odontoblastos até o inicio da formação dentinária. 
A partir da oitava semana: começa formação da papila dental (proliferação mesoderma) sob lamina 
dentaria em áreas correspondentes com as posições dos dentes. 
Dará origem mais tarde: polpa e dentina. 
Lâmina dentária: formará o órgão do esmalte. 
 
Estágios: 
1) Botão/broto: estágio inicial, as células epiteliais proliferam e formam uma projeção em forma de botão 
no mesenquima adjacente. 
2) Capuz: as células da lamina dentaria proliferam e formam uma concavidade. Células externa- 
constituem epitélio do órgão do esmalte, Células Interna – representam epitélio interno; entre elas o 
retículo estrelado, a borda- alça cervical. 
3) Sino/campânula: órgão do esmalte toma forma de sino, lamina lateral regride, as células epiteliais e 
mesenquimais se diferenciam, epitélio interno do esmalte em ameloblastos e células mesenquimais em 
odontoblastos. 
Saco dental – ectomesenquima em volta do órgão do esmalte e da papila dental formará o ligamento 
periodontal (capa externa), LP (capa média), cemento (capa interna). 
Ocorre diferenciação celular (epitélio e mesenquimal) em ameloblastos (a partir da divisão do epitélio 
interno do órgão do esmalte) e odontoblastos (células mesenquimais). 
Pré-ameloblastos se diferenciam mais rápido que os odontoblastos, mas a matriz de dentina se forma 
antes da de esmalte. 
Raiz: começa depois da formação do esmalte com proliferação da alça cervical formando a Bainha 
Epitelial de Hertwig que determina o tamanho. 
A bainha não desaparece completamente, permanecendo algumas células no LP (restos epiteliais de 
malassez). – Histodiferenciação (fase Final). 
Diminuem com a idade, e podem proliferar e formar cisto periapical diante de uma inflamação crônica 
pulpar. 
 
 ESTRUTURA DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR 
Dentina: 
Responsável pela cor do dente, que varia de acordo com grau de mineralização, idade e pigmentos 
endógenos e exógenos. 
Menos mineralizada que esmalte, e mais que osso e cemento 
Elasticidade 
Permeável – túbulo dentinários 
70% material inorgânico (hidroxiapatita – (Ca10 (Po4)6(OH)2), 10% água, 20% material orgânico 
(colágeno tipo I e V) – Cohen 
 
-Dentina Primária/ desenvolvimento (COHEN): dentina do manto e dentina circumpulpar que se 
formam até o fechamento do ápice radicular, constituem a dentina primária. 
 
-Dentina do Manto: primeira a ser sintetizada pelos odontoblastos recém-diferenciados. Fibras de 
colágeno espessas dispostas de forma ordenada e regular formam a matriz orgânica (grossas fibras decol em forma de leque –COHEN -150 micrometros de espessura). Menos calcificada que a dentina 
circumpulpar. 
 
-Dentina Circumpulpar: após a mineralização da dentina do manto, os odontoblastos começam a 
depositar a dentina circumpulpar que constitue a dentina de maior volume do dente e se estende até a 
pré-dentina. O processo de mineralização torna-se mais regular e as regiões interglobulares menos 
evidente. Fibrilas de colágeno – 500 nanômetros –COHEN 
-Dentina intratubular (peritubular): parede dos túbulos dentinários, altamente mineralizada e 
demarcada pela dentina intertubular. COHEN – dissolução por ácido é mais rápida do que dentina 
Intratubular e é mais calcificada que a dentina intertubular. 
-Dentina intertubular: entre os túbulos dentinários. Constitui a matéria orgânica da dentina. 
COHEN – são bem calcificadas e fornece força tensional à dentina, maior quantidade de fibrilas de 
colágeno (50 a 100 nm). 
 
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-Dentina esclerosada ou translúcida: quando aumenta a quantidade de dentina intratubular por 
estímulos persistentes e não graves nas regiões dentinárias (carie de evolução lenta), podendo obliterar 
totalmente os túbulos dentinários. 
 
-Dentina esclerosada fisiológica: mais idade, se forma pela obliteração e mineralização dos túbulos 
da dentina radicular, especialmente na região apical, e não está relacionada a estimulo externo. 
 
- Dentina interglobular: são áreas que se formam por defeito de mineralização da dentina devido à 
falta de fusão dos calcosferitos ou glóbulos de mineralização. COHEN – mais frequente dentina 
circumpulpar e anomalias dente (hipofosfatasia, raquitismo resistente a vit. D). 
 
-Dentina secundária: se deposita mais lentamente que a dentina primaria e sua produção continua 
durante toda a vida do dente. A distribuição dos túbulos é ligeiramente menos regular do que a dentina 
primaria. Após fechamento apical (COHEN). 
 
-Dentina terciária: se forma mais internamente, alterando a morfologia da câmara pulpar nas regiões 
onde existe um estimulo localizado. Forma uma barreira entre a polpa e o local afetado. 
 Dentina reacional – formada por odontoblastos 
 Dentina reparadora – formada por células recém-diferenciadas, semelhantes aos odontoblastos. 
 A quantidade e qualidade vão depender da duração e da intensidade do estimulo, quanto mais 
acentuado esses fatores, mais rápida e irregular será a aposição de dentina. 
 
-Pré-dentina: uma camada de dentina não mineralizada, localizada entre os odontoblastos e a dentina 
circumpulpar, constituída por prolongamentos odontoblásticos. COHEN – matriz orgânica não-
calcificada da dentina situada entre a camada de odontoblastos e a dentina calcificada. 
 
-Fluido dentinário: sangue ultrafiltrado por capilares da polpa, semelhante ao plasma. Pode servir de 
reservatório de ag irritantes e levar a inflamação pulpar, e também como caminho de saída de bactéria 
de polpa necrosada para tecido perirradicular. COHEN 
 
Túbulos Dentinários: 
Estruturas cilíndricas (ligeiramente cônicos - Cohen) que se estendem por toda dentina desde a polpa 
até a união amelodentinária ou cementodentinária. Responsável pela permeabilidade da Dentina 
Dentro deles tem liquido tecidual (fluido dentinario) e o processo odontoblastico. 
Há mais túbulos dentinários por unidade de superfície próximo a polpa (45000 por mm²) do que nas 
regiões mais externas da dentina (de 15.000 a 20.000 por mm²). Na região radicular apresentam 
curvatura pouco pronunciada e próximo ao ápice são praticamente retos. 
Permeabilidade da dentina radicular é menor (8000mm²) do que da coroa (42000) 
Mecanismo Hidrodinamico: movimento do fluido estimula nociceptores da polpa que enervam os tub 
dente, a esclerose dentinaria, diminui a permeabilidade, formando dentina reparadora, diminuindo 
irritantes introduzidos na polpa. 
 
POLPA: 
Tecido conjuntivo frouxo de consistência gelatinosa, ricamente vascularizado e inervado. 
Não pode expandir por isso que nos quadros inflamatórios desencadeia um quadro doloroso, que 
podem indicar o grau do comprometimento pulpar. 
Polpa perde vitalidade – a cor do dente se modifica (acizentado, enegrecido) 
 
COMPONENTES: 
 Celulares 
 Extra-celulares 
 Elementos de suporte 
 Feixes de nervos sensitivos 
 Feixes e ramos autônomos 
 
Componentes Celulares: 
Células mesenquimais indiferenciadas 
Odontoblastos: células especializadas do tecido pulpar, localizadas na periferia desse tecido e 
adjacente a pré-dentina. Principais na zona odontoblástica. 
Fibroblastos: são as células mais numerosas do tecido conjuntivo pulpar, especialmente na região 
coronária. COHEN: maior na zona rica em células. 
Células de defesa (macrófagos, células dendríticas, linfócito T) 
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Componentes Extracelulares 
FIBRAS: 
 Colágenas: Principais e mais abundantes - COHEN. 
 - tipo I: constituem 60% do colágeno da polpa, são escassas e desorganizadas; na polpa coronária 
e na região radicular são abundantes e dispostas paralelamente. A extremidade apical é a mais fibrosa. 
 - A matriz extracelular da polpa difere da dentina porque contém: fibronectina e colágeno tipo III. 
 - Colágeno tipo IV forma parte da membrana basal dos vasos sanguíneos, e o tipo V reforça a 
parede dos vasos. 
 COHEN odontoblastos: tipo I e fibroblastos: I, III, V e VII. Maior quantidade de fibras na raiz do que 
coroa. 
 
 Reticulares: formadas por delgadas fibrilas de colágeno tipo III associadas à fibronectina. Na 
maturidade essas fibras podem aumentar de diâmetro. COHEN – suporte aos vasos 
sanguíneos. 
 Elásticas: são escassas e se localizam nas paredes dos vasos sanguíneos aferentes. Principal 
componente é a elastina. COHEN – não há. 
 
SUBSTANCIA FUNDAMENTAL (MATRIZ EXTRACELULAR AMORFA): 
- Constituída principalmente por proteoglicanos e água. 
- Transporte pelo qual as células recebem os nutrientes do sangue arterial, e os produtos que devem 
ser eliminados são transportados até a circulação eferente. 
- Na polpa de recém-erupcionados, a GAG predominante é o Sulfato de dermatan, já de dentes 
maduros é ácido hialurônico, sendo o sulfato de dermatan e o sulfato de condroitina em menor 
quantidade. 
COHEN – após erupção: ac hialurônico e sulfato de heparan; dentes imaturos, sulfato de condroitina. 
 
CAMADAS TOPOGRAFICAS DA POLPA: 
 A polpa se divide em quatro regiões distintas (camada mais superficial até a central da polpa). 
 Camada odontoblástica: corpos dos odontoblastos. COHEN camada mais externa das células 
da polpa, abaixo da pré-dentina. 
 Camada subodontoblástica ou pobre em células (camada acelular de Weil): Plexo capilar 
subodontoblástico e o plexo nervoso de Raschkow. 
 Camada rica em células: alta densidade celular destacam-se as células ectomesenquimais 
indiferenciadas. COHEN – rica em fibroblastos, células de defesa (macrófagos), células 
mesenquimais, dentríticas. 
 Região central da polpa: tecido conjuntivo frouxo, diferentes tipos celulares, escassas fibras em 
uma matriz amorfa e abundantes vasos e nervos. Células principais: fibroblastos (ativos ou em 
repouso), células ectomesenquimais indiferenciadas e macrófagos perivasculares. 
 
VASCULARIZAÇÃO: 
Possui sistema de microcirculação (capilares, vênulas e arteríolas), que diminui com a idade. (COHEN) 
Na região coronária, os vasos se ramificam, diminuem de calibre e formam o plexo capilar 
subodontoblástico, que se localiza na camada pobre em células, com a função de nutrir os 
odontoblastos. 
COHEN: vasos aferentes ramos da artéria dental/dentaria. Após sua penetração a arteríola central 
emitem ramificaçõesem direção à porção coronária e se dividem em pequenos ramos(metarteriolas e 
precapilares) essas lançam ramos ainda menores que formam a rede subodontoblastica, que se 
ramificam embaixo e formam o plexo capilar. 
 
Vasos Linfáticos – numerosos na região central da polpa, e em menores número na sua periferia, 
próximo a camada odontoblástica. 
 
INERVAÇÃO: 
Constituídas: 
• fibras nervosas sensitivas- derivadas do gânglio do trigêmeo 
-mielínicas (tipo A beta e A delta) 
-amielínicas (tipo C) 
• fibras simpáticas (são amielínicas e pertencem ao sistema nervoso autônomo) - derivadas do 
gânglio cervical) 
-regulam fluxo sanguíneo pulpar e controlam a dentinogenese. 
 
 
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Fibras A: 
Periferia da polpa 
dor provocada, aguda, pulsátil, rápida, localizada, momentânea, se remover o estímulo volta ao normal. 
São mais numerosas na polpa coronária do que radicular 
Ramificações formam o plexo nervoso subodontoblástico de Raschkow. 
COHEN: últimas a aparecerem no desenvolvimento da polpa dental, devido a isso ajuda a explicar 
porque o teste elétrico é duvidoso em dentes jovens e com trauma, são mais facilmente 
eletroestimuladas que as células C. 
Menor quantidade de propioceptores, daí paciente tem dificuldade de identificar o dente inflamado. 
Percepção da dor, pressão e variação de temperatura 
Resposta: 12 a 30ms 
 
Fibras C: 
Profundamente na polpa 
Responsáveis pela dor excruciante e difusa, típica da pulpite irreversível sintomática. 
COHEN são mais resistentes a necrose/hipóxia 
Dor espontânea, difusa, pulsátil, latejante, excruciante, limiar de dor alto. 
Resposta: 0,5 a 2ms. 
 
QUESTÕES: 
 
5-(MARINHA 2007) Na inflamação aguda da polpa dental, quais são as primeiras células a 
atravessarem as paredes dos vasos? 
a) Monócitos 
b) Neutrófilos 
c) Macrófagos 
d) Linfócitos 
e) Basófilos 
 
6-(CADAR 2013) As alterações pulpares e periapicais são normalmente induzidas como um resultado 
do envolvimento direto ou indireto das bactérias da microbiota bucal. A via de acesso microbiano à 
cavidade pulpar mais frequente é 
a) hematogênica. 
b) periodontal por forames laterais. 
c) exposição direta da polpa por traumatismos. 
d) exposição dos túbulos dentinários por lesões cariosas. 
 
7-(CADAR 2013) Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa correta. 
A porção radicular da cavidade pulpar ou canal radicular pode, biologicamente, distinguir duas 
conformações: canal dentinário e canal cementário. O canal dentinário é constituído por um tecido 
conjuntivo ______________________, enquanto o canal cementário é formado por um tecido conjuntivo 
______________________. 
a) mucoso sem dentinoblastos / mucoso, tipo embrionário 
b) maduro rico em fibroblastos / mucoso sem dentinoblastos 
c) maduro sem dentinoblastos / mucoso rico em dentinoblastos 
d) mucoso rico em dentinoblastos / maduro sem dentinoblastos 
 
8-(CADAR 2014) Acerca da dor de origem pulpar, informe se e verdadeiro (V) ou falso (F) o que se 
afirma. A seguir, assinale a 
alternativa que apresenta a sequencia correta. 
( ) Pode ocorrer devido a estimulação de três tipos de fibras nervosas: tipo A, tipo Aβ e tipo C. 
( ) As fibras nervosas mielínicas apresentam rápida velocidade de condução. 
( ) As fibras tipo C são responsáveis pela dor típica da pulpite irreversivel sintomática. 
( ) As fibras amielínicas apresentam elevado limiar de excitabilidade. 
( ) As fibras A são responsáveis pela dor difusa. 
a) V – F – F – V – V 
b) F – F – V – F – V 
c) V – V – F – F – F 
d) F – V – V – V – F 
 
 
 
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DIAGNÓSTICO: 
 Anamnese – queixa principal 
 História da Doença Atual 
 História Médica Pregressa 
 História Dentária (COHEN) 
 Exame físico 
 Exames complementares 
 
Exame físico/ Extra-oral (COHEN): 
Observações do examinador pelos órgãos do sentido. 
Geral: sinais vitais, aparência geral, exame das estruturas extra-orais 
Oral: lábios, mucosa labial, mucosa bucal, palatos, orofaringe, soalho bucal, língua, gengiva, dentes e 
oclusão. 
 
Recursos Semiotécnicos: 
Inspeção Bucal 
Palpação 
Percussão 
Mobilidade Dentária 
Fistulografia 
Exploração Cirúrgica 
 
Palpação Apical: dor/alterações patológicas. Dedo para apalpar região apical do dente 
 
Percussão Horizontal/Vertical: dedo indicador/cabo de espelho perpendicular a coroa do dente ou no 
sentido do seu eixo. 
Hor.: alterações periodontais/ Vert.: inflamação endodôntica 
 
COHEN: não indica polpa vital ou não, e sim inflamação no LP (Periodontite Apical Aguda) 
Inicial: dificuldade de localizar a dor 
Evolução: atinge o LP então é identificado, porque tem proprioceptores. Positiva a percussão e 
mastigação. 
 
Mobilidade dentária: 2 instrumentos metálicos/ 1 instrumento com o dedo 
 -Classifica-se em: Grau 1: ligeiramente maior que o normal; 
 Grau 2: moderadamente maior que o normal; 
 Grau 3: mobilidade grave VL e MD, combinada com deslocamento vertical. 
 
Fistulografia (rastreamento radiográfico): introduz um cone de guta-percha M delicadamente através 
do trajeto fistuloso, desde sua saída (parúlide), até o ponto em que se encontre resistência e radiografa. 
Indicação: Presença de fistula e radiografia revela lesões envolvendo vários dentes vizinhos. 
Exploração cirúrgica: último recurso para elucidar situações obscuras, exame invasivo numa tentativa 
de esclarecimento sobre a entidade patológica que acomete o dente ou região (fratura vertical não 
visualizada no RX ou perfuração). 
 
Exames Complementares: 
 Exame radiográfico (periapical, interproximal, panorâmica) 
 Hematológico 
 Provas bioquímicas do sangue 
 Biópsia 
 Tomografia computadorizada. 
 
Testes Térmicos: 
Provas térmicas: frio ou calor 
Precisão dos testes: 
Frio- 86% 
Calor- 71% 
Elétrico- 81% 
 
Frio: bastão de gelo ou a neve carbônica (gelo seco), spray de gás refrigerante (butano, 
diclorodifluormetano, tetrafluoretano 26,2°C - considerado ecológico, pois não agride a camada de 
ozônio). 
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- O frio promove alterações de pressão osmótica e de volume do fluido no túbulo dentinário ativando 
unidades sensoriais (teoria hidrodinâmica). Dor rápida e de curta duração e não há aumento do fluxo 
sanguíneo pulpar. 
-Polpa normal: ligeira sensibilidade quando o estímulo é aplicado cessando logo que este é removido 
-Polpa hiperemiada ou com inflamação aguda inicial: resposta acentuada 
- Polpa com pulpite aguda avançada: frio produz alívio 
- Polpa necrótica: resposta negativa 
 
Calor: água morna, taça de borracha, bastão de guta-percha aquecida em lamparina - mais usado. 
O calor promove a vasodilatação e aumento da pressão intrapulpar. 
Aplicar gel isolante na superfície do dente (vaselina), para evitar que a guta fique aderida. 
 -Polpa hiperemiada ou com inflamação aguda inicial responde rapidamente com o estimulo 
permanecendo por tempo considerável após a remoção do mesmo (frio age melhor) 
- Estágios avançados de pulpite aguda: resposta violenta, frio alivia 
- Necrose: resultado questionáveis 
 
Testes de Sensibilidade: 
Teste Elétrico: consiste na aplicação de uma corrente de alta frequência e baixa voltagem e a unidade 
de medida é fornecida em miliamperagem ou microvoltagem. Teste acusa presença de fibras A-delta e 
por isso é um teste de sensibilidade.Utiliza um aparelho especifico (Pulp Tester). 
Cohen contra indica em pacientes com marcapassocardíaco 
- Resultados falso positivos: eletrodo em contato com restaurações metálicas ou gengiva, ansiedade 
excessiva do paciente, necrose por liquefação ou gangrenosa, isolamento inadequado do dente. 
-Resultados falso negativos: forte medicação analgésica ou opióide, tranquilizantes ou álcool, contato 
inadequado entre eletrodo e esmalte, traumas recentes (somente depois de sete dias), rizogênese 
incompleta, calcificação da polpa coronária, necrose parcial. 
 
Teste da Anestesia: para dores difusas ou reflexas. 
Consiste em anestesiar o dente suspeito no sulco D. Anestesia intraligamentar (0,2ml). 
Cohen – são mais utéis para diagnosticar arcada do que dentes individualmente. 
 
Teste da Cavidade: invasivo, utilizado com último recurso para determinar vitalidade pulpar. Consiste 
em estimular o dente suspeito sem anestesia-lo previamente com auxilio de uma broca de alta rotação 1 
ou 2. 
 
Fratura: 
Testes para identificação de fraturas: difícil diagnostico clinico e radiográfico. 
Pode ter quadros alternados de dor espontânea, intensa à mastigação, caracteriza síndrome do dente 
fraturado, seguida de períodos de remissão misteriosa dos sintomas. 
Etiologia: trauma, contato prematuro, hábitos parafuncionais, tratamento dentário iatrogênico. 
Incidência: 2MI, 1MS, PMS 
 
Técnica da mordida sobre superfície maleável: morder dispositivo emborrachado, palito de madeira, 
sugador de plástico, Tooth Slooth. Dente sensível à mordida quando a patologia pulpar se estender 
para o espaço do LP ou secundaria a uma fratura. Testar dentes vizinhos para controle. 
 
Técnica com uso de solução aquosa de azul de metileno (1 a 2%): impregnar região suspeita com a 
solução, removendo seu excesso com gel de acido fosfórico. 
 -Fazer cirurgia de acesso a cavidade, irrigar com hipoclorito de NA 2,5%, secar com mechas de 
algodão e ou cone de papel, aplicar a solução de azul de metileno e remover excesso com acido 
ortofosfórico 37% por 30 segundos, nova irrigação e secagem, inspeção da fratura. 
 
Microscopia clinica: bastante viável, associada a técnica de azul de metileno otimiza a evidenciação. 
 
Transiluminação: consiste em aplicar um feixe luminoso intenso de L para V, a fim de que possam ser 
diagnosticadas por translucidez do esmalte e da dentina: fratura, perfurações, cárie interproximais, 
reabsorções coronárias, escurecimento da área da câmara nas necroses. 
 
Métodos fisiométricos: Testes de sensibilidade não são capazes de determinar o grau de 
envolvimento pulpar, então se aplica os recursos fisiométricos, verdadeiros testes de vitalidade pulpar. 
São tecnologias que ainda precisam ser desenvolvidas pois ainda apresentam dificuldades quanto ao 
custo e tempo para conseguir o diagnóstico. 
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Contra-indicados: dentes recém-traumatizados e recém-erupcionados com ápice aberto 
 
 -Fluxometria Laser Doppler (avalia microcirculação sanguínea de um determinado tecido): não 
invasiva 
 -Oximetria de Pulso (monitora a taxa de pulso e o grau de oxigenação sanguínea): não invasiva. 
 
Aspectos Clínicos Relevantes: 
Dor é o principal sintoma associada a doença pulpar e perirradicular 
 
Características semiológicas da dor: tempo de evolução, frequência, duração, intensidade, localização, 
fatores que exacerbam e amenizam. 
 
Atendimento a Pacientes Especiais: 
-Anamnese bem detalhada, abordando sobre condições sistêmicas e medicação do paciente. 
-Atendimento multidisciplinar e contato com o médico do paciente. 
-Chance de bacteremia sempre menor no tratamento endodôntico do que numa exodontia 
-Pacientes cardiopatas e diabético maior chance de sofrer situações emergenciais. 
-Gestantes requer um cuidado especial. 
 
QUESTÕES: 
 
9-(CADAR 2013) Assinale a opção correta em relação aos testes de sensibilidade pulpar. 
a) Os de sensibilidade ao frio são menos confiáveis que o teste ao calor. 
b) No teste ao frio, os gases congelantes devem ser aplicados diretamente sobre a face vestibular do 
dente. 
c) Os testes elétricos de baixa frequência de corrente elétrica são mais adequados que os de alta 
frequência. 
d) O teste elétrico é pouco confiável para dentes que sofreram traumatismo, nas primeiras 24 horas. 
e) No teste ao frio, os dentes com pulpite reversível e irreversível apresentam uma resposta dolorosa 
intensa e de maior duração que nos dentes com polpa normal. 
 
10-(MARINHA 2009) Segundo Leonardo (2005), o diclorodifluorometano é usado em endodontia para 
a) Teste térmico de vitalidade. 
b) Curativo de demora. 
c) Esterilização de cones de papel. 
d) Esterilização dos cones de guta percha. 
e) Desinfecção 
 
11-(CADAR 2009) A utilização dos testes de vitalidade pulpar é útil na estruturação do diagnóstico. Em 
relação aos testes de vitalidade pulpar, é incorreto afirmar que: 
a) Os testes de vitalidade podem gerar resultados falso/positivos em razão das fibras nervosas tipo C 
da polpa serem relativamente resistentes à necrose. 
b) A polpa responde de maneira mais precisa e mais confiável quando se emprega o teste com o calor, 
do que quando se aplica o gelo. 
c) O teste elétrico provoca estimulação das fibras A. Entretanto, não é capaz de estimular as fibras tipo 
C. 
d) Os testes de vitalidade podem apresentar resultados não confiáveis em dentes com rizogênese 
incompleta, em razão do aparecimento relativamente tardio de fibras A na polpa. 
 
12-(MPU Analista 2007) Trincas ou fraturas radiculares podem ser extremamente difíceis de 
diagnosticar ou tratar. Várias técnicas existem para auxiliar o dentista nessa empreitada. Assinale a 
opção INCORRETA em relação a essas patologias. 
a) Dente sensível a sondagem da fratura oclusal, sem mobilidade e perda óssea apenas local 
apresenta um bom prognóstico 
b) A utilização de corantes como azul de metileno podem auxiliar no diagnóstico de uma trinca 
c) Fraturas verticais na maioria das vezes não são bem-visualizadas com radiografia periapical 
d) Dentes com fraturas podem apresentar múltiplas fístulas adjacentes ao dente em questão 
e) Dente com fratura vertical pode apresentar sensibilidade apenas quando é percutido em uma direção 
específica. 
 
 
 
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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DE INTERESSE ENDODÔNTICO: 
 
RX peça fundamental na endodontia 
Inquestionável para sucesso do tratamento endodôntico 
Limitação: bidimensional 
2 imagens pré-operatórias: diagnostico. Quando for difícil, múltiplas exposições podem ser necessárias. 
(COHEN) 
 
Conceitos Básicos de Interpretação Radiográfica: 
 Conhecimento e domínio das técnicas 
 Conhecimento de anatomia radiológica 
 Conhecimento de patologia 
 
Como obter boas radiografias: 
1- Enquadrar corretamente a área desejada 
2- Posicionar corretamente o filme 
3- Acertar nos ângulos vertical e horizontal 
4- Posicionar corretamente o feixe central 
5- Verificar o tempo de exposição adequado 
6- Revelar, fixar e lavar corretamente 
 
Radiografias Periapicais: 
Objetiva uma visão de conjunto das estruturas componentes do órgão dentário e da região periapical 
As radiografias nem sempre revelam condições patológicas perirradiculares, não são visíveis ao rx 
quando pequenas. 
A quantidade de tecido envolvido é necessária para produzir lesão em nível radiográfico, depende da 
composição mineral por unidade de volume de tecido. Exemplo: pode se ter uma grande lesão em 
tecido esponjoso e não terá imagem, mas uma pequena destruição em tecido calcificado e terá imagem. 
Não deve confundir lesões com estruturas anatômicas (seio maxilar, fossa nasal, LP raízes de molares 
inferiores, forame palatino, metoniano, etc). 
Lesões de origem endodôntica: área radiolúcida permanece juntoao ápice do dente quando se faz 
variação de angulação e o dente não tem vitalidade pulpar. 
Dente que apresenta a radiolucidez do canal interrompida pode significar provável presença de mais de 
um canal. 
Perfurações: 3 radiografias, ortorradial, mesio e distoradial, que deverão ser analisadas em conjunto. 
Tem oito posições possíveis. 
 
Técnica da Bissetriz (Cienzinsky): 
Técnica onde ocorre a incidência dos raios X perpendicular à bissetriz formada entre o longo eixo do 
dente e do filme. A alteração na incidência desse ângulo ocasionará alongamento ou encurtamento da 
imagem radiográfica. 
Mais usada, por ser de fácil manipulação e rápida obtenção. 
Erros mais frequentes: 
Alongamento ou encurtamento do dente, superposição da asa do grampo ao ápice radicular, ausência 
de nitidez apical e distorção da imagem. 
 
Técnica do Paralelismo: 
Preconiza um paralelismo entre objeto a ser radiografado e filme, por meio de um posicionador 
Maior tempo de exposição, pelo aumento da distancia focal. 
 
Técnica de Clark: 
Preconiza tomadas radiográficas com variações na incidência do ângulo horizontal dos raios X. 
Objetos mais afastados do cilindro posicionador (linguopalatino), deslocam-se no sentido do 
deslocamento do cilindro. Enquanto o objeto mais próximo do cilindro e do filme se desloca menos. 
Conhecida também como Regra do Objeto Bucal. 
Indicação: Localizar canais e entrada de canais em câmara pulpar atresiada, localizar ápices radiculares 
da raiz P de molares superiores encobertos pelo processo zigomático ou osso malar, visualizar ápices 
das raízes vestibulares de molares superiores, verificar sentido das curvas apicais, localizar perfurações 
radiculares, reconhecer da variação angular por meio do deslocamento da asa do grampo de 
isolamento e conhecer a anatomia da cavidade pulpar. 
 
 
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Variação da angulação: 
Princípio de deslocamento das imagens, podendo fazer variações de angulação do cilindro 
posicionador, sendo horizontais (direita ou esquerda) ou verticais (cima ou baixo). 
As variações angulares devem ser a menor possível para evitar, perda da nitidez, deformação das 
raízes, dificuldade em visualizar o limite apical, distinção do radiopaco e radiolúcido, aumento ou 
diminuição ou até eliminação da área radiolúcida. 
 
Variação do ângulo Horizontal: Técnica de Clark: ao se fazer a variação do ângulo horizontal dos raios 
X, o objeto que está para o lado palatino tende a se deslocar para o mesmo lado em que se está 
incidindo os raios X. 
 
Variação do ângulo Vertical: alongada ou encurtada. 
 
Técnica Le Master: 
Indicada: dificuldade para observar molares superiores, quando tiver interferência do osso malar na raiz 
P. Também pode tentar direcionar o cilindro junto à comissura palpebral, em um ângulo que varia de 40-
45°. 
Filme mais paralelo ao dente com o uso de rolete de algodão na altura das coroas 
 
Método de Ingle: a partir de uma radiografia inicial com o mínimo de distorção, traça uma reta paralela 
ao eixo do dente, para determinar seu comprimento, a seguir duas linhas perpendiculares, uma 
passando pela referencia O/I, e outra pelo vértice do ápice radicular. A distância entre as linhas é o 
comprimento do dente na radiografia (CDR). 
 
Rastreamento radiográfico do Bramante: Permite através de uma adaptação da técnica de Clark, 
visualizar direção das curvaturas apicais e perfurações radiculares. 
 
Bite-Wing/Interproximal: 
Relação soalho-teto com mínimo de deformação, nódulos de calcificação, avalia direção dos canais 
radiculares nos dentes posteriores, contribui no planejamento de ACC para permitir isolamento 
absoluto, cáries Interproximais, profundidade de cavidades, nível da crista óssea, perfurações 
coronárias, calcificação da camara, relação da cárie com o teto, etc. 
 
Radiografia Intraoral Digital: 
Radiação necessária por exposição era 80% menor que a de um filme radiográfico 
Melhora dos detalhes visuais da imagem. 
Utiliza informática e programa de imagens, possibilitando uma avaliação detalhada das áreas do filme 
Com rapidez pode-se observar a imagem no vídeo, se necessário corrigir a posição do sensor e a 
angulação já refazendo a imagem final. 
Vantagens: baixa dose de radiação, manipular a imagem após sua obtenção, reduz tempo entre a 
exposição e a interpretação da imagem, capacidade eletrônica de arquivar, além de dispensar 
equipamentos e soluções utilizadas para processamento dos filmes. COHEN: diminuição de erros por 
processamentos químicos e duplicar rx inicial. 
Desvantagem: podem ser alteradas na sua forma original com aplicação de programas gráficos e alto 
custo dos equipamentos e manutenções. 
 
Panorâmicas: 
Indicação: verificar lesões e sua extensão, relação com estruturas anatômicas e planejamento de 
cirurgia perirradicular. 
Vantagens: Pequena dose de radiação, simplicidade de operação, melhor tolerância pelo paciente, 
maior quantidade de estruturas examinadas e economia de tempo. 
Desvantagens: custo, necessidade de um equipamento especial, distorção de imagem e a má definição 
de detalhes. 
 
Tomografias Computadorizadas: 
Deficiências na área odontológica 
Alta dose de radiação 
Inerentes a artefatos 
Resolução espacial pequena 
Incapacidade de detectar doenças em estágios incipientes 
Tempo de exame demorado 
Necessidade de grande espaço e custo. 
Endodontia I 
 
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Tomografias Computadorizada Cone Bean (Feixe Cônico): 
Captura única 
Três planos: axial, sagital e coronário 
Imagens tridimensionais 
Excelente nitidez, mais detalhes. 
Dose e custo são reduzidos em comparação a TC convencional 
Baixa dose de radiação 
Interferência de artefatos: materiais radiopacos (metais, guta-percha e cimentos obturadores). 
Indicadas: pequenas lesões, fraturas radiculares, reabsorções dentárias. 
Grande importância no diagnóstico endodôntico, e em diferentes áreas da odontologia. 
Melhor aparelho: posição sentada e com menor secção do corte, porque quanto menor for, melhor será 
a qualidade da imagem obtida. 
Desvatagem: custo maior e deve encaminhar o paciente para um centro radiológico. 
Quando todos os recursos advindos das técnicas radiográficas e suas variações forem esgotados e 
mesmo assim restar duvida, deve lançar mão da TCCB. 
Sempre correlacionar sinais e sintomas clínicos com o laudo tomográfico. 
 
Diagnóstico em Endodontia com TCCB: 
Diagnóstico da anatomia e morfologia do canal 
Diagnóstico e planejamento de tratamento 
Lesões perirradiculares 
Fraturas radiculares 
Reabsorções radiculares 
 
QUESTÕES: 
13- (MARINHA 2010) Segundo Bramante, Bramante e Moraes em Leonardo e Leal (2005), a técnica 
radiográfica que tem sua indicação na localização de curvaturas radiculares, perfurações, degraus, 
instrumentos fraturados e reabsorções radiculares, mesmo quando há combinações de faces, é 
denominada técnica de 
a) Clark. 
b) Rastreamento tri-angular de Bramante e Berbert. 
c) Le Master. 
d) Heckel Almeida. 
e) Dicotomografia. 
 
14- (MARINHA 2009) Segundo Leonardo (2005), a técnica que consiste em colocar um instrumento 
com 10mm de comprimento dentro do canal radicular; proceder uma tomada radiográfica e, com auxilio 
de uma régua milimetrada, medir na radiografia o comprimento do dente e o do instrumento, e de posse 
dos três valores usar o teorema de Tales, através do qual se obtém o Comprimento Real do Dente, é 
designada técnica de 
a) Grossman 
b) Bregman 
c) Clark 
d) Ingle 
e) Thales 
 
15- (MARINHA 2008) Segundo Leonardo (2005), a técnica mais utilizada para realização de 
odontometria, utilizando recursos radiográficos, é a de 
a) Ingle. 
b) Clark 
c) Grossman. 
d) Bregman. 
e)Thales. 
 
16- (MARINHA 2013) Como se denomina a técnica radiográfica de variação do ângulo vertical muito 
utilizada para evitar a sobreposição do processo zigomático com os ápices radiculares dos molares 
superiores? 
a) Clark 
b) Tri-angular de Bramante e Berbert 
c) Heckel Almeida 
d) Le Master 
e) Bite-Wing 
Endodontia I 
 
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QUESTÕES COMPLEMENTARES 
 
1-(CADAR 2013) Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa correta. 
A abertura coronária realizada de acordo com os princípios atuais deverá incluir o desgaste 
compensatório, que nos dentes anteriores é representado pela remoção do(a) _________________, 
enquanto nos molares, pela remoção da _________________ das paredes da câmara pulpar. 
a) borda incisal / convexidade 
b) borda incisal / concavidade 
c) ombro palatino / concavidade 
d) ombro palatino / convexidade 
 
2- (CADAR 2013) A região apical e a periapical são representadas pelos tecidos que incluem e 
contornam o ápice radicular. Dentro das condições normais, assinale a alternativa que apresenta uma 
estrutura que não compõe tal região. 
a) Limite CDC. 
b) Coto pulpar. 
c) Corno pulpar. 
d) Forame apical. 
 
3-(CADAR 2013) A câmara pulpar é a porção onde está alojado o tecido pulpar coronário. Qual das 
paredes que limitam este espaço apresenta superfície convexa, lisa e polida na parte média com 
depressões correspondentes às entradas dos canais? 
a) Lingual. 
b) Oclusal. 
c) Cervical. 
d) Vestibular. 
 
4-(CADAR 2014) Segundo Lopes e Siqueira (2010), o limite apical de instrumentacao e obturacao do 
canal radicular proposto atualmente e de 
a) 2 mm aquem do vertice radiografico para dentes sem infeccao e 1 mm para dentes com infeccao. 
b) 0,5 a 1 mm do apice radiografico, tanto para dentes vitalizados, quanto para dentes desvitalizados. 
c) 1 a 2 mm aquem do apice radiografico, tanto para dentes polpados, quanto para dentes despolpados. 
d) 0,5 mm aquem do vertice radiografico para dentes necrosados com lesao perirradicular e 1 mm para 
dentes 
necrosados sem lesao perirradicular. 
 
5-(CADAR 2013) O endodonto é representado pela dentina, cavidade pulpar e polpa, enquanto a região 
apical e periapical é constituída pelos tecidos de sustentação do dente. Sobre o complexo polpa-
dentina, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa 
que apresenta a sequência correta. 
 ( ) Pode ser considerado como aspectos diferentes de um mesmo tecido. 
 ( ) Mantem entre si íntima relação histológica e fisiológica. 
 ( ) Diferenciam-se a partir do saco embrionário (dental). 
 ( ) Possui a mesma origem embriológica. 
a) V – V – V – F 
b) V – V – F – V 
c) V – F – V – V 
d) F – V – V – V 
 
6-(Macapá 2004) Com relação à inervação do complexo dentinopulpar, é correto afirmar que: 
a) A polpa dentária é inervada, principalmente por feixes aferentes sensitivos do nervo trigêmeo e 
ramos simpáticos do gânglio cervical superior 
b) As fibras delta A apresentam diâmetro menor e são condutores lentos. As fibras C apresentam 
diâmetro maior e são condutores relativamente rápidos 
c) Na camada odontoblástica existe o plexo de nervos, chamado de plexo de Raschkow 
d) As fibras C são associadas à dor aguda localizada 
e) As fibras A são associadas à dor lenta e difusa 
 
 
 
 
Endodontia I 
 
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7-(PMERJ) A principal glicoproteína de superfície que, junto com o colágeno, forma uma rede fibrilar 
integrada que influencia a adesão, motilidade, crescimento e diferenciação das células da polpa dental é 
a: 
a) Fosforina b) Fibronectina c) Elastina d) Fibrina 
 
8-(PMERJ) Durante a odontogênese, a primeira camada de dentina formada, situada imediatamente 
subjacente ao esmalte ou cemento, é denominada: 
a) Circumpulpar b) Translúcida c) Do manto d) Osteodentina 
 
9-(CADAR 2013) Sobre os agentes patogênicos à polpa dentária, informe se é verdadeiro (V) ou falso 
(F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( ) Preparos cavitários realizados com aparelhos de alta rotação, sem a devida refrigeração, podem 
ultrapassar o limiar de tolerância fisiológica da polpa. 
( ) Sistemas adesivos dispensam proteção pulpar, quando utilizados em cavidades profundas ou 
excessivamente profundas, por não apresentarem potencial de irritação severa à polpa. 
( ) A polpa dentária reage por meio de reação inflamatória, quando fatores biológicos provocam irritação 
que ultrapasse seu limiar de tolerância fisiológica. 
( ) A resposta inflamatória da polpa, frente aos agentes biológicos, é agravada por estar envolta por 
paredes inexpansíveis. 
 
a) V – V – F – V b) V – F – V – V 
c) F – V – F – V d) V – V – F – F 
 
10-(CADAR 2013) Para uma correta indicação do tratamento endodôntico, é de suma importância para 
o clínico o estabelecimento de um diagnóstico clínico-radiográfico da alteração patológica pulpar aguda. 
Sobre esse diagnóstico, analise as afirmativas, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma 
e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( ) É a base fundamental para instituição da terapêutica a ser seguida. 
( ) Deverá ser embasado na correlação do exame clínico com outros dados semiológicos e 
radiográficos. 
( ) Permite ao clínico a definição exata do estado histopatológico da alteração pulpar. 
( ) Permite a classificação, pelo clínico, das alterações pulpares agudas em reversíveis e irreversíveis. 
 
a) V – V – V – F b) V – V – F – V 
c) V – F – V – V d) F – V – V – V 
 
11-(CADAR 2013) O cirurgião dentista pode realizar diferentes exames para chegar ao diagnóstico 
preciso de condições clínicas do paciente com alterações patológicas pulpares agudas. 
Especificamente em relação à anamnese, analise as afirmativas abaixo. 
I. É um interrogatório efetuado ao paciente com o objetivo de permitir ao profissional a história clínica do 
paciente. 
II. Na anamnese, as questões deverão ser incisivas e não dúbias envolvendo, exclusivamente, a 
sintomatologia atual do paciente. 
III. A primeira informação se refere, geralmente, à queixa principal do paciente, especialmente em 
relação à sintomatologia dolorosa. 
IV. É possível identificar alterações do estado físico e psicológico do paciente, especialmente nos casos 
de persistência da sintomatologia dolorosa severa por vários dias. 
 
Estão corretas somente as afirmativas 
a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II, III e IV. 
 
12-(Tocantins 2005) Qual dos tópicos faz parte da anamnese de um paciente? 
a) Citologia esfoliativa b) História da doença atual 
c) Hemograma completo d) Exame radiográfico e) Exame clinico panorâmico 
 
13-(Tocantins 2005) Em um exame clínico, a melhor maneira para testar a mobilidade lateral de um 
elemento dentário é: 
a) Percussão vertical, através de forças verticais comuns 
b) Com radiografias periapicais e oclusais 
c) Através de forças laterais alternadas com o cabo de dois espelhos 
d) Através de testes térmicos quente e frio, alternando a temperatura 
e) Através de teste elétrico, através de corrente alternada 
Endodontia I 
 
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14-(CADAR 2013) No molar superior, quando houver suspeita de um quarto canal, geralmente 
localizado na raiz mesio-vestibular (canal mesiopalatino), a melhor incidência do feixe de raio x para a 
visualização radiográfica é 
a) ortorradial. b) distorradial.c) mesiorradial. d) palatinorradial. 
 
15-(CADAR 2013) Para o molar inferior, que geralmente tem duas raízes (mesial e distal) e três canais 
(mesiovestibular, mesiolingual e distal), há necessidade de se variar a incidência dos raios x para evitar 
a sobreposição dos canais mesiovestibular e mesiolingual. Qual variação de incidência dos raios x 
permite melhor visualização radiográfica com dissociação dos canais mesiais sem que ocorra distorção 
das raízes? 
a) Ortorradial. b) Distorradial. 
c) Mesiorradial. d) Linguorradial. 
 
16- (MARINHA 2007) Analise as afirmativas abaixo 
Segundo Leonardo,M.R. et al., ao fazer a identificação e a interpretação do ângulo de incidência 
horizontal da radiografia que tenha sido tomada por outro profissional, ou se o profissional que a tirou 
não se lembrar do ângulo, os seguintes fatores identificadores poderão ser utilizados: 
I – A asa do grampo do dique de borracha que fica mais perto do ápice é a palatina e se desloca para o 
lado oposto da incidência dos raios X 
II – As pontas das cúspides que ficam mais perto do ápice é a palatina e se deslocam para o lado da 
incidência dos raios X 
III – Sobreposição dos pontos de contato – o lado em que as coroas não mostram sobreposição é o 
lado da incidência dos raios X 
IV – Nitidez das imagens – o lado em que as imagens (contorno das raízes, espaço periodontal, 
trabeculado ósseo) estão nítidas é o lado da incidência dos raios X. 
a) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. 
b) Apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. 
c) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras. 
d) Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
e) Apenas a afirmativa II é verdadeira. 
 
17- (ENADE 2013) A tomografia Cone Beam, ou feixe cônico, tem sido o exame que mais cresceu nas 
solicitações de auxílio ao diagnóstico dos dentistas. Ela oferece uma imagem volumétrica, possibilitando 
uma melhor visualização de altura, largura e profundidade em um mesmo exame. A implantodontia foi 
uma das primeiras especialidades a utilizar os recursos da tomografia, pois lhe possibilitava verificar 
tanto altura como largura de rebordo para o planejamento de implantes e enxertos. 
Considerando as principais características desse exame, assinale a opção correta. 
a) O quantitativo de dose de radiação é maior que o utilizado na técnica Fan Beam, por se tratar de uma 
aquisição de imagem convencional. 
b) O voxel, utilizado neste exame, é a menor unidade de volume de uma imagem digital, possuindo uma 
aquisição de altura, largura e profundidade da estrutura a ser demonstrada. 
c) Para a realização da imagem, o conjunto fonte de raios-X e receptor de imagens gira 180° uma única 
vez em torno da região de interesse, realizando uma projeção bidimensional. 
d) A técnica Cone Beam adquire as imagens em planos corporais, utilizando o pixel para imagens 
digitais; enquanto o Fan Beam registra as imagens volumétricas, por meio da profundidade. 
e) O tamanho do voxel é determinado pelo tamanho de cada pixel no receptor de imagem, gerando 
voxels anisotrópicos (altura = largura < profundidade), que resultam em imagens com nitidez superior. 
 
 
 
 
GABARITO DAS QUESTÕES DA AULA 
1-D 2-D 3-B 4-C 5-B 6-D 7-D 8-D 9-D 10-A 
11-B 12-B 13-B 14-B 15-A 16-D 
 
GABARITO DAS QUESTÕES COMPLEMENTARES 
1-D 2-C 3-C 4-C 5-B 6-A 7-B 8-C 9-B 10-B 
11-C 12-D 13-B 14-B 15-B 16-A 17-B

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