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Cinesiologia e Propeudêutica da Semiologia Ortopédica Facilitador: Alex Matos Tópicos • Análise dos iténs que compreende a Semiologia Ortopédic.a • Aplicabilidade da Cinesiologia e Biomecânica. • Análise Cinemática voltada para Terapia Manual. • Planos e Eixos. • Tipos de Fibras Musculares . • Mecanismo de Contração da MEE. • Terminologia das Contrações. • Terminologia da Funcionalidade Muscular. • Força Muscular como se obter? • Insuficiência Ativa e Passiva. • Tipos de Alavancas Semiologia Ortopédica • Inspeção Geral • Marcha • Análise Segmentar • Testes Especiais • Inervação • Teste Manual dos Músculos Cinesiologia X Biomecânica Facilitador: Alex Matos • Cinesiologia • Biomecânica Interna Externa PLANO EIXO Sagital (ântero-posterior ou AP) Lateral (frontal ou coronal) Frontal (lateral ou coronal) Ântero-posterior (sagital ou AP) Transverso (horizontal) Vertical (longitudinal ou longo) • Existem três tipos principais de fibras musculares; • Cada tipo de fibra possui características próprias; • A maioria dos músculos possui uma mistura de todos os três tipos de fibras. Tipos de fibras musculares Tipos de fibras musculares • Tipo I (tônica, vermelha, oxidativa lenta) Vermelha (Escura) Diâmetro da fibra é pequeno Grande número de mitocôndrias Grande número de mioglobinas; Grande número de enzimas oxidativas Baixo número de enzimas glicolíticas Baixo conteúdo de glicogênio Baixa atividade de miosina ATPase Fosforilação oxidativa como principal fonte de ATP Velocidade de contração lenta Velocidade de fadiga lenta Tipos de fibras musculares • Tipo IIB (fásica, branca, glicolítica rápida) Branca (Pálida) Diâmetro da fibra é grande Pequeno número de mitocôndrias Pequeno número de mioglobinas; Pequeno número de enzimas oxidativas Grande número de enzimas glicolíticas Grande conteúdo de glicogênio Alta atividade de miosina ATPase Glicólise como principal fonte de ATP Velocidade de contração rápida Velocidade de fadiga rápida Tipos de fibras musculares • Tipo IIA (intermediária, oxidativa rápido-glicolítica) Vermelha (mais claro que a Tipo I) Diâmetro da fibra: Intermediário Número de mitocôndrias: Numerosas Número de mioglobinas: Alto Número de enzimas oxidativas: Intermediário Número de enzimas glicolíticas: Intermediário Conteúdo de glicogênio: Intermediário Alta atividade de miosina ATPase Fosforilação oxidativa como principal fonte de ATP Velocidade de contração: Intermediária Velocidade de fadiga: Intermediária • Todas as fibras musculares inervadas por uma só fibra nervosa formam uma Unidade Motora. • Somação por fibras múltiplas • Somação por freqüência e tetanização • Força máxima da contração • Tônus do músculo esquelético • Fadiga muscular Mecânica da Contração do músculo esquelético Controle Motor • Impulso sensorial recebido provoca resposta através do motoneuônio; • MEE são controlados por motoneurônios; Se originam: • a)Medula espinhal • b)Regiões inferiores do encéfalo • c)Área motora do córtex cerebral Grau de complexidade do movimento aumenta a medida que o nível de complexidade sai da medula em direção ao córtex motor. Atividade Reflexa O que ocorre quando se coloca despercebidamente a mão sobre algo quente? Reflexo Motor possui resposta pré-programada Não requer processamento Modo mais rápido de resposta Reflexos simples – Medula Espinhal Reações complexas - Encéfalo FUSO e OTG Fusos Musculares • Localizados entre as fibras esqueléticas regulares – fibras extras fusais; Contém 4 a 20 fibras intrafusais; Além de terminações nervosas, sensoriais e motoras; Intrafusais – Motoneuronio gama Extrafusais – Motoneuronio alfa Órgãos Tendinosos de Golgi Receptores sensoriais encapsulados; Receptores de tensão e carga; Extremamente sensível; Inibidores natos Prevenção de lesão miotendínea Agonistas x Antagonistas TERMINOLOGIA DAS CONTRAÇÕES MUSCULARES • ISOMÉTRICA OU ESTÁTICA • Quando um músculo se contrai e produz força sem nenhuma alteração macroscópica no ângulo da articulação. TERMINOLOGIA DAS CONTRAÇÕES MUSCULARES • CONCÊNTRICA • Quando o músculo sofre encurtamento durante a contração; • As contrações concêntricas produzem aceleração dos segmentos do corpo. TERMINOLOGIA DAS CONTRAÇÕES MUSCULARES • EXCÊNTRICA • Quando alonga-se durante a contração; • As contrações excêntricas desaceleram segmentos dos corpo e fornecem absorção de choque ou amortecimento quando aterrisando de um salto ou ao deambular. TERMINOLOGIA DAS CONTRAÇÕES MUSCULARES • ISOCINÉTICA • Quando a velocidade do movimento é constante; • Contração laboratorial; • Necessita de um dinamômetro isocinético; • Dispositivo que limita a velocidade angular (pré- esabelecida) independente da força exercida pelo músculo; • Isso permite que o músculo mantenha força máxima durante toda a amplitude de movimento. TERMINOLOGIA DAS CONTRAÇÕES MUSCULARES • ISOTÔNICA • Termo obsoleto; • Refere-se à contração de um músculo destacado do corpo e levantando uma carga verticalmente contra a gravidade. • No sistemas de alavancas do corpo humano isso nunca ou raramente ocorre. TERMINOLOGIA FUNCIONAL DA ATIVIDADE MUSCULAR • AGONISTA (MOTOR PRINCIPAL) • Músculo ou grupo muscular considerado o principal responsável na produção de um movimento articular ou na manutenção de uma postura; • O agonista sempre se contrai ativamente para produzir uma contração concêntrica, isométrica ou excêntrica. TERMINOLOGIA FUNCIONAL DA ATIVIDADE MUSCULAR • ANTAGONISTA • Músculo ou grupo muscular de ação anatômica oposta à do agonista; • Usualmente o antagonista não se contrai; • Alonga-se ou encurta-se passivamente para permitir que o movimento ocorra. TERMINOLOGIA FUNCIONAL DA ATIVIDADE MUSCULAR • SINERGISTA • Sempre se contrai ao mesmo tempo que o agonista; • Sua ação pode ser idêntica ou aproximadamente idêntica a do agonista; • Tem função impedir movimentos indesejados do agonista, fixar ou estabilizar articulações proximais. EXCURSÃO FUNCIONAL DO MÚSCULO • A distância que o músculo é capaz de encurtar-se depois que foi alongado tanto quanto o permite a articulação(ões) por onde ele passa. • A relação pareada agonista-antagonista dos músculos no sistema de alavancas exige que cada músculo possua a capacidade de acomodar-se e alterar seu comprimento passiva e ativamente para permitir o movimento. INSUFICIÊNCIA PASSIVA • Quando os músculos tornam-se alongados sobre duas ou mais articulações simultaneamente, impedindo movimento adicional pelo agonista; • Quando o músculo oposto se longa até sua capacidade máxima, não permitindo mais movimento. FORÇA MUSCULAR • Capacidade de um músculo de produzir força; • Capacidade de um músculo de gerar tensão ativa; • Músculo tem capacidade de produzir de 3 a 4 Kg de força por centímetro quadrado de secção transversal; • Depende de vários fatores como: FORÇA MUSCULAR • ARQUITETURA DAS FIBRAS • A maioria dos músculos no corpo são de estrutura peniforme (os fascículos musculares fixam-se no tendão central fazendo ângulos; • Projetados para produzir maior força as custas de uma menor distância de encurtamento; • A estrutura paralela das fibras fornecem maior distância de encurtamento das fibras, porém, menos força para uma massa muscular equivalente quando comparado com um músculo peniforme. FORÇA MUSCULAR • IDADE E SEXO • Os homens são, de modo geral, mais fortes que as mulheres; • Em ambos os sexos a força muscular aumenta desde o nascimento chegando ao seu máximoentre as idades de 20 e 30 anos e declinando gradualmente com o avançar da idade. FORÇA MUSCULAR • TAMANHO MUSCULAR • “Tamanho é Documento”!!! • Para indivíduos normais os músculos maiores são mais fortes que o menores; • Os músculos podem aumentar ou diminuir de tamanho. FORÇA MUSCULAR • RELAÇÃO COMPRIMENTO TENSÃO • Quando um músculo destacado não tem nenhuma força atuando sobre ele, é dito “comprimento de repouso”, nenhuma tensão é registrada no músculo; • Se começando do comprimento de repouso, o músculo for lentamente alongado por uma força externa, tensão é produzida no músculo e eleva-se a princípio lentamente a seguir mais rápido até que ocorre a falha. FORÇA MUSCULAR • RELAÇÃO COMPRIMENTO TENSÃO • Os elementos contrateis estão inativos, e portanto essa é a tensão passiva produzida pelo sarcolema da fribra e pela fáscia do músculo; • Esta curva é conhecida como “curva de tensão passiva” ou “curva de estiramento passivo”. FORÇA MUSCULAR • RELAÇÃO COMPRIMENTO TENSÃO • Força muscular varia com o comprimento do músculo; • A maior quantidade de tensão pode ser desenvolvida quando o músculo é alongado entre 100 e 130% de seu comprimento de repouso; • Quando o músculo é alongado além desse ponto, a quantidade de força que ele pode exercer diminui significativamente. FORÇA MUSCULAR • RELAÇÃO COMPRIMENO TENSÃO • Também ocorre uma diminuição proporcional na produção e força conforme o músculo encurta; • Quando atinge entre 50 e 60% do comprimento de repouso sua capacidade de produção de força é praticamente zero. INSUFICIÊNCIA ATIVA • Fraca força contrátil do músculo quando as suas fixações estão próximas uma da outra; • Quando um músculo se encurta a ponto de não conseguir aumentar ou manter tensão ativa. Cadeia Cinética Aberta e Fechada • CADEIA CINÉTICA ABERTA • Um movimento em CCA é definido como aquele que ocorre quando o segmento distal de uma extremidade move-se livremente no espaço, resultando no movimento isolado de uma articulação. • • CADEIA CINÉTICA FECHADA • Um movimento em CCF é definido como aquele nas quais as articulações terminais encontram resistência externa considerável a qual impede ou restringe sua movimentação livre. Alavancas do corpo humano Os ossos formam alavancas que giram em torno de um eixo fixo o qual chamamos de ponto de apoio (a). Os músculos constituem a potência que move a alavanca (p). A resistência (r) é constituída pelo peso do segmento a ser mobilizado. Existem três gêneros de alavancas: 1. Alavanca de equilíbrio: o ponto de equilíbrio está localizado entre a potência e a resistência. 2. Alavanca de força: nesta alavanca a resistência se encontra entre a potência e o ponto de apoio. 3. Alavanca de velocidade: a potência se encontra entre o ponto de apoio e a resistência. Os movimentos osteocinemáticos são os movimentos fisiológicos ou clássicos da diáfise óssea. Estes movimentos podem ser realizados voluntariamente pelo paciente de acordo com os planos cardeais do corpo e seus eixos. Os movimentos artrocinemáticos ocorrem no interior da articulação. Eles descrevem a distensibilidade na cápsula articular permitindo que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo da ADM sem lesar as estruturas articulares. Estes movimentos não podem ser realizados ativamente pelo paciente. São cinco os movimentos artrocinemáticos: Tração; Compressão. Rolamento; Deslizamento; Giro; Obrigado!!! (92) 991766112 Email: alex_smatos@hotmail.com
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