Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
R E P R O D U Ç Ã O E M P L A N T A S CULTIVADAS FLOR: ramo com entrenós muito curtos onde se inserem duas séries de apêndices florais (verticilos): apêndices estéreis/vegetativos: cálice e corola apêncices férteis/reprodutivos: androceu e gineceu FIGURA 1a: Partes de uma flor de Lilium Henryi mostrando o botão floral e a semelhança entre as pétalas e sépalas, e um (RAVEN et al. 1996) FIGURA 1b: Uma flor parcialmente dissecada revelando as partes que compõe o androceu e gineceu(RAVEN et al. 1996) Morfologia da Flor Na natureza, os vegetais cruzan-se livremente. Este fenômeno garante o vigor e mantém a diversidade das espécies. Fruto: é um ovário desenvolvido podendo ou não incluir outras partes florais Tipos de Plancentação Porém, aquilo que normalmente acontece com perfeição em condições naturais, nem sempre se mantém quando as plantas se encontram em cultivo. A tendência evolucionária afeta a morfologia, a distribuição e o comportamento das flores nos ramos de uma mesma árvore, e altera completamente o seu desenvolvimento. Como consequência, nem todas as espécies ou exemplares de uma mesma espécie frutificam regularmente todos os anos. Devido à polinização cruzada , aparecem formações distintas acompanhadas, muitas vezes, de mecanismos que dificultam a auto- polinização. Exógenos manejo ambiente Endógenos evolutiva várias gerações genética código genético fisiológica genética x ambiente Endógeno: Natureza Evolutiva A) Morfologia da Flor Flores completas : possui todos os verticilos bem formados e funcionais Flores incompletas: figueira, caquizeiro,,, Maracujazeiro Pinus Araucária Espécies Monóicas Espécies Dióicas flores unissexuadas: caquizeiro, kiwi, mamoeiro, tamareira, videira flores hermafroditas: pêssego, mangueira, mamoeiro, figueira, citrus, abacate, abacaxí, anonáceas, bananeira, acerola, arroz, trigo, soja, feijoeiro flores unissexuadas: caquizeiro, citrus, mamoeiro, mangueira, videira, milho * Cuidado com a escolha das mudas e a disposição das plantas no pomar ! B) Arranjo estrutural da flor: embora com aparência normal, as flores de algumas variedades apresentam pequenas particularidades que impedem a autopolinização (ex: mangueira, maracujazeiro amarelo...) Heterostilia C) Dicogamia: maturação do estigma e da antera em épocas diferentes • protandria: androceu amadurece antes do gineceu (figueira...). • protoginia: gineceu amadurece antes do androceu (mandioca, anonáceas ...) D) Impotência proposital da flor: em muitas flores, embora morfologicamente perfeitas, os grão de pólen são em número insuficiente ou estéreis. Ex: abacaxí: ocorre o abortamento de óvulos; bananeira: arranjo cromossômico; laranja de umbigo: degeneração do saco embrionário... Endógeno: Natureza Genética a) Incompatibilidade: maracujá A parte feminina representada por três estigmas, que variam com relação a sua curvatura, determinam a ocorrência de tipos de flores diferentes. Flor T.C. – flor com os estigmas totalmente curvados, acima das anteras, e que ocorrem sempre em maior porcentagem. É o tipo ideal. São as mais adequadas para facilitar a polinização cruzada. Flor P.C. – flor com os estigmas parcialmente curvados, acima das anteras, formando com elas um ângulo de 45o . Flor S.C. - flor com os estigmas sem curvatura, acima das anteras, formando com elas um ângulo de 90o . b) Hibridismo Vegetal Existem, no entanto, dois fatores que tornam um híbrido fértil, e com isso o nascimento de uma nova espécie: a homoploidia e a poliploidia. A hibridação homoploide resulta no cruzamento de espécies distintas, mas parentes, onde a nova espécie híbrida tem o número normal de cromossomas. A poliploidia é existência de mais de dois genomas no mesmo núcleo. Alguns tipos de partenocarpia: Designa um cruzamento genético entre duas espécies vegetais distintas, que geralmente não podem ter descendência devido aos seus genes incompatíveis. Exemplos de Partenocarpia Partenocarpia Fenômeno bastante comum em plantas com numerosos óvulos por fruto (banana, abacaxí, melão, tomate, figo). Acredita-se que os óvulos das flores dessas espécies produzam algum estímulo que determina o desenvolvimento do ovário. Fontes de auxina que induzem o desenvolvimento do ovário por partenocarpia: grão de pólen, ovário adulto, ou aplicação de regulador de crescimento. Tipos de Partenocarpia • tomate, pêssego, caquí : o fruto se desenvolve sem que haja polinização • variedades comerciais de bananeira: o fruto se desenvolve estimulado pela polinização sem que haja, contudo, fecundação • cereja, pêssego, uvas sem sementes: ocorre polinização e fecundação, mas o embrião é absorvido antes que atinja a maturidade Endógeno: Natureza Fisiológica A) Reserva Energética da Planta : se for insuficiente pode provocar: •baixa % de florescimento •baixa % de flores perfeitas •baixa % vingamento de frutos e sementes • pode levar à alternância de produção em espécies de clima temperado B) Vigor do grão de pólen: afeta seu potencial germinativo no tubo polínico : macieira C) Condições internas de nutrição: influencia na morfologia da flor Exógeno: Manejo A) Fertilidade do Solo B) Incompatibilidade enxerto x porta-enxerto C) Poda D) Compatibilidade: cultivar x clima Exógeno: Variáveis do Clima A) Temperatura B) Luz C) Chuva D) Umidade Relativa E) Vento F) Doenças e Pragas Fatores que afetam o estabelecimento do Fruto Polinização Receptividade do estigma Presença de sementes Os HORMÔNIOS VEGETAIS estimulam • Atração por fotoassimilados • Desenvolvimento vascular do pedicelo • Estimulação metabólica dos tecidos • Competição entre frutos • Competição entre órgãos vegetativos e reprodutivos
Compartilhar