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Asma: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

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Amanda Freitas Medicina 6° período 
1 
@s.o.s_med 
 
ç
Asma é uma doença heterogênea, geralmente 
caracterizada por inflamação crônica das vias 
aéreas. A asma geralmente está associada à 
hiperresponsividade das vias aéreas e à inflamação 
dessas estruturas. 
✓ Poeira 
✓ Mofo 
✓ pelo de animais 
✓ irritantes (odores fortes de perfumes, 
materiais de limpeza, etc.) 
✓ poluentes intradomiciliares (cigarro, fumaça 
de fogão, etc.) e de fora da casa (resíduos 
industriais e de queima de combustível), 
infecções (resfriados), exercícios, mudanças 
de clima, etc. 
ç
 
➢ Asma não alérgica; 
➢ Asma de início tardio; 
➢ Asma com limitação persistente do fluxo 
aéreo; 
➢ Asma com obesidade; 
 
 
 
➢ Asma leve; 
➢ Asma moderada; 
➢ Asma grave; 
 
Diagnóstico clínico: sinais e sintomas (dispneia, tosse 
e sibilância, achados físicos: uso de musculatura 
acessória, batimento de asas do nariz, 
rebaixamento do nível de consciência etc). 
 
Provas de função: espirometria e PEF 
 
Dividido em Steps (degraus), a depender da 
gravidade e da idade. O tratamento pode ser 
direcionado para manutenção e alívio e para crises 
de exacerbação. 
 
 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
2 
@s.o.s_med 
 
− Asma é uma doença heterogênea, geralmente caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas. 
É definida pela história de sintomas respiratórios como, sibilos, falta de ar, aperto no peito e tosse que 
variam ao longo do tempo e em intensidade, juntamente com limitação variável do fluxo aéreo 
expiratório. 
 
− A limitação do fluxo de ar pode se tornar mais tarde persistente. 
 
− A asma geralmente está associada à hiperresponsividade das vias aéreas e à inflamação dessas 
estruturas, mas estas não são necessárias ou suficientes para fazer o diagnóstico. 
 
− Tanto os sintomas quanto a limitação do fluxo aéreo variam caracteristicamente ao longo do tempo e 
em intensidade. Essas variações são frequentemente desencadeadas por fatores como exercício, 
exposição a alérgenos ou irritantes, mudança no clima ou infecções respiratórias virais. 
 
− Os sintomas e a limitação do fluxo aéreo podem resolver-se espontaneamente ou em resposta à 
medicação e, às vezes, podem estar ausentes por semanas ou meses de cada vez. Por outro lado, os 
pacientes podem experimentar crises episódicas (exacerbações) de asma que podem ser fatais e 
carregar um fardo significativo para os pacientes e a comunidade. 
 
 
Asma alérgica: geralmente se inicia na infância e está associado a uma historia de alergia como eczema, 
rinite alérgica ou alergia alimentar ou medicamentosa. O exame do escarro revela inflamação eosinofílica 
das vias aéreas. Esses pacientes respondem bem ao tratamento com corticosteroides inalatórios. 
 
 Asma não alérgica: asma que não está associada à alergia. O perfil do escarro pode ser neutrofílico, 
eosinofílico ou conter apenas algumas células inflamatórias. Normalmente esses pacientes apresentam 
menos resposta a curto prazo ao corticosteroides inalatórios (CI). 
 
 Asma de início tardio: pacientes que apresentam asma pela primeira vez na vida adulta (inicio tardio). 
Esses pacientes tendem a ser não-alérgicos emuitas vezes requerem doses mais altas de CI. A asma 
ocupacional (ou seja, asma devido a exposições no trabalho) deve ser descartada em pacientes com 
asma de início na idade adulta. 
 
 Asma com limitação persistente do fluxo aéreo: alguns pacientes com asma de longa data desenvolvem 
limitação do fluxo aéreo que é persistente ou incompletamente reversível. Acredita-se que isso se deva 
à remodelação da parede das vias aéreas. 
 
 Asma com obesidade: alguns pacientes obesos com asma apresentam sintomas respiratórios 
proeminentes e pouco reação inflamatória aérea eosinofílica. 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
3 
@s.o.s_med 
 
✓ Poeira 
✓ Mofo 
✓ pelo de animais 
✓ irritantes (odores fortes de perfumes, materiais de limpeza, etc.) 
✓ poluentes intradomiciliares (cigarro, fumaça de fogão, etc.) e de fora da casa (resíduos industriais e 
de queima de combustível), infecções (resfriados), exercícios, mudanças de clima, etc. 
 
 
O diagnóstico baseia-se na identificação de um padrão característico de sintomas respiratórios, 
sendo importante para descartar outras condições agudas ou crônicas que não a asma. 
As evidências que sustentam o diagnóstico da asma devem ser documentadas na primeira 
apresentação do paciente, pois os aspectos podem melhorar espontaneamente com o tratamento. 
 
 
 
 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
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@s.o.s_med 
As seguintes características são típicas da asma e, se presentes, aumentam a probabilidade de o paciente 
ter asma: 
 
Sintomas respiratórios de sibilo, falta de ar, tosse e / ou aperto no peito: 
• Os pacientes (especialmente adultos) apresentam mais de um desses tipos de sintomas. 
• Os sintomas geralmente são piores à noite ou no início da manhã. 
• Os sintomas variam ao longo do tempo e em intensidade. 
• Os sintomas são desencadeados por infecções virais (resfriados), exercícios, exposição a alérgenos, 
mudanças no clima ou irritantes, como fumaça. 
 
Características que diminuem a probabilidade de que os sintomas respiratórios sejam devido à asma: 
 
• Tosse isolada sem outros sintomas respiratórios. 
• Produção crônica de expectoração 
• Falta de ar associada a tontura ou formigamento periférico (parestesia) 
• Dor no peito 
• Dispneia induzida por exercício com inspiração ruidosa. 
 
 
 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
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@s.o.s_med 
 
 
 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
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@s.o.s_med 
 
 
História familiar 
O início de sintomas respiratórios na infância, história de rinite alérgica ou eczema, ou história familiar 
de asma ou alergia, aumenta a probabilidade de que os sintomas respiratórios sejam devidos à asma. No 
entanto, essas características não são específicas para asma e não são observadas em todos os fenótipos 
de asma. Pacientes com rinite alérgica ou dermatite atópica devem ser questionados especificamente 
sobre sintomas respiratórios. 
 
Exame físico 
 
O exame físico em pessoas com asma geralmente é normal. A anormalidade mais frequente é a 
sibilos expiratórios (roncos) à ausculta, mas esta pode estar ausente ou apenas audível na expiração 
forçada. A sibilância também pode estar ausente durante as exacerbações graves da asma, devido ao 
fluxo de ar severamente reduzido (o chamado "peito silencioso"), mas nesses momentos, outros sinais físicos 
de insuficiência respiratória geralmente estão presentes. 
Estalidos (crepitações) e sibilos inspiratórios não são características da asma. O exame do nariz pode 
revelar sinais de rinite alérgica ou polipose nasal. 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
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@s.o.s_med 
Teste de função pulmonar para documentar a limitação variável do fluxo de ar expiratório 
 
A asma é caracterizada por limitação variável do fluxo aéreo expiratório,ou seja, a função pulmonar 
expiratória varia ao longo do tempo e em magnitude, em maior extensão do que em populações saudáveis. 
Na asma, a função pulmonar pode variar entre completamente normal e gravemente obstruída no mesmo 
paciente. A asma mal controlada está associada a maior variabilidade na função pulmonar do que a asma 
bem controlada. 
O teste de função pulmonar deve ser realizado por operadores bem treinados com equipamentos 
bem conservados e calibrados regularmente. O volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1) da 
espirometria é mais confiável do que o pico de fluxo expiratório (PFE). Se o PEF for usado, o mesmo medidor 
deve ser usado todas as vezes, pois as medições podem diferir de medidor para medidor em até 20%. 
 
 VEF1 para capacidade vital forçada (VEF1/CVF), em comparação com o limite inferior do normal, indica 
limitação do fluxo aéreo expiratório. 
 
Em um paciente com sintomas respiratórios, obter evidência de variabilidade excessiva na função 
pulmonar expiratória é um componente essencial do diagnóstico de asma. Alguns exemplos são: 
 
• Um aumento na função pulmonar após a administração de um broncodilatador ou após uma tentativa 
de tratamento de controle 
• Uma diminuição na função pulmonar após o exercício ou durante um teste de provocação brônquica 
• Variação na função pulmonar além da faixa normal quando repetida ao longo do tempo, seja em visitas 
separadas ou em monitoramento domiciliar por pelo menos 1-2 semanas 
 
Quanta variação no fluxo aéreo expiratório é consistente com asma? 
 
Em um paciente com sintomas respiratórios, quanto maiores as variações em sua função pulmonar, 
ou quanto mais vezes a variação excessiva for observada, maior a probabilidade de o diagnóstico ser asma. 
Geralmente, em adultos com sintomas respiratórios típicos de asma, um aumento ou diminuição do VEF1 de 
>12% e >200 mL da linha de base, ou (se a espirometria não estiver disponível) uma alteração no PFE de pelo 
menos 20%, é aceito como sendo compatível com asma. variabilidade diurna >10% para adultos e >13% 
para crianças é considerado excessivo. 
 
Testes de provocação brônquica 
 
Uma opção para documentar a limitação variável do fluxo aéreo expiratório é encaminhar o 
paciente para teste de broncoprovocação para avaliar a hiperresponsividade das vias aéreas. Os agentes 
de desafio incluem metacolina inalada, histamina, exercício, hiperventilação, inalação de metacolina. 
 
Testes de alergia 
 
O teste cutâneo com alérgenos ambientais comuns é simples e rápido de realizar e, quando 
realizado por um testador experiente com extratos padronizados, é barato e tem alta sensibilidade. 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
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@s.o.s_med 
 
 
 
 
Leva em conta 2 aspectos, que são reavaliados a cada 3 meses: 
 
1. Controle dos sintomas 
2. Risco de eventos adversos futuros 
 
 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
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@s.o.s_med 
 
 
O risco de um paciente desenvolver algum evento adverso no futuro depende de 3 esferas: 
• Risco de exacerbação; 
• Risco de desenvolver obstrução fixa ao fluxo expiratório; 
• Risco de efeitos colaterais provocados por medicamentos; 
 
 
 
 
• Asma leve: é aquela bem controlada com as primeiras linhas terapêuticas, seja apenas com 
medicamento de alívio, conforme a necessidade, ou com tratamento de controle de baixa intensidade, 
como os corticoide(s) inalatório(s) – CI em baixa dose. 
• Asma moderada: doença bem controlada com tratamento intermediário, como dose baixa de CI e 
beta2-agonista de longa ação (LABA). 
• Asma grave: termo usado frequentemente para descrever a intensidade dos sintomas, a magnitude da 
limitação do fluxo de ar ou a natureza de uma exacerbação. Acomete pacientes com asma refratária e 
aqueles cuja resposta ao tratamento de comorbidades é incompleta. Requer tratamento com CI/LABA de 
alta dose, seja para evitar descontrole ou não controle da doença apesar do tratamento. 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
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@s.o.s_med 
 
 
Objetivos do tratamento: 
 
• Alcançar um bom controle dos sintomas; 
• Minimizar os fatores de risco de asma fatal, sua exacerbação e o remodelamento pulmonar 
(prevenção da limitação crônica ao fluxo aéreo; 
• Minimizar os efeitos adversos dos medicamentos; 
• Permitir que o paciente realize atividades corriqueiras; 
 
 
 
Tratamento para crianças de 6 a 11 anos 
 
 
 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
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@s.o.s_med 
O que é o esquema MART?? 
Esquema de manutenção e alívio: corticoide inalatório + formoterol (LABA) 
 
Mnemônico: “ 1 saco com 2 cocôs para 3 laboratórios em MARTE “ 
 
Tratamento para crianças abaixo de 6 anos: 
 
 
 
Mnemônico: “ SAU BINITINHO----CUTI-CUTI----MAIS CUTI-CUTI “ 
 
 
Corticoides inalatórios 
• Beclometasona 
• Budesonida: Palmicort® Busonid® 
• Fluticasona 
• Mometasona 
Corticoides orais 
• Prednisona 
• Prednisolona 
 
Beta agonistas de curta duração 
• Fenoterol: Bromidrato de Fenoterol; 
Berotec® 
• Salbutamol: Sulfato de Salbutamol; 
Aerolin® 
• Terbutalino: Sulfato de Terbutalina; 
Bricanyl® 
 
Beta agonistas de longa duração 
• Salmeterol: Serevent® 
• Formoterol: Fluir® 
 
Anticolinérgico 
• brometo de ipratópio 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
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@s.o.s_med 
Apresentações de CI + B2 de Longa Duração 
-Foraseq®: formoterol + budesonida 
-Alenia®: formoterol + budesonida 
--Seretide spray®: salmeterol + fluticasona 
 
 
 
As exacerbações representam uma piora aguda ou subaguda dos sintomas e da função pulmonar 
em relação aos sintomas habituais do paciente ou, em alguns casos, um paciente pode apresentar-se pela 
primeira vez durante uma exacerbação. 
 
 
Manejo de crises de asma em crianças de 6 à 11 anos: 
 
• Avalie a gravidade da exacerbação a partir do grau de dispneia, frequência respiratória, frequência 
de pulso, saturação de oxigênio e função pulmonar, enquanto inicia beta2-agonista de ação curta 
(SABA) e oxigenoterapia. Os procedimentos de controle de infecção devem ser seguidos. 
• Providencie transferência imediata para uma unidade de cuidados agudos se houver sinais de 
exacerbação grave ou para terapia intensiva se o paciente estiver sonolento, confuso ou com o 
peito silencioso. 
• Iniciar tratamento com administração repetida de SABA. introdução precoce de corticosteroides 
orais e fluxo controlado de oxigênio, se disponível. Revise a resposta dos sintomas, saturação de 
oxigênio e função pulmonar após 1 hora. Dê brometo de ipratrópio apenas para exacerbações 
graves. Considerar sulfato de magnésio intravenoso para pacientes com exacerbações graves que 
não respondem ao tratamento inicial. 
• o Prescrever terapia de controle contendo CI para reduzir o risco de novas exacerbações. 
 
 OBS: no gerenciamento de alta após atendimento hospitalar ou de pronto-socorro para asma: 
 
− Corticosteroides inalatórios; 
− Corticosteróides orais: pelo menos 5 a 7 dias (prednisolona 40-50mg/dia) para adultos e 1 a 2 
mg/kg/dia para crianças de 3 a 5 dias. 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
13 
@s.o.s_medNão há diferença de eficácia entre o corticoide oral e o endovenoso. A escolha se dá pela condição 
clínica do paciente. 
 
 
 
 
Amanda Freitas Medicina 6° período 
14 
@s.o.s_med 
 
Manejo de crises de asma em crianças menores de 6 anos: 
 
• Os primeiros sintomas de exacerbações em crianças pequenas podem incluir sintomas aumentados; 
aumento da tosse, especialmente a noite; letargia ou tolerância reduzida ao exercício; atividades 
diárias prejudicadas, incluindo alimentação; e uma má resposta à medicação de alívio. 
• O tratamento inicial em casa é com beta2-agonista de curta ação inalatório (SABA), com revisão 
após 1 hora ou mais cedo. 
• Os pais/responsáveis devem procurar atendimento médico urgente se a criança estiver muito 
angustiada, letárgica, não responder ao broncodilatador ou está piorando, especialmente em 
crianças. 
• Deve-se procurar atendimento médico no mesmo dia se o SABA inalado for necessário com mais 
frequência do que 3 horas ou para mais de 24 horas. 
• Na atenção primária: Avalie a gravidade da exacerbação ao iniciar o tratamento com SABA (2–6 
inalações a cada 20 minutos na primeira hora) e oxigênio (para manter a saturação 94–98%). 
• Recomende a transferência imediata para o hospital se não houver resposta ao SABA inalado dentro 
de 1–2 horas; se a criança for incapaz de falar ou beber, tiver uma frequência respiratória >40/minuto 
ou estiver cianosada, se houver falta de recursos em casa ou se a saturação de oxigênio for < 92% 
em ar ambiente. 
• Considere prednisona/prednisolona oral 1–2 mg/kg/dia por até 5 dias para crianças atendidas em 
uma Emergência Departamento ou internado no hospital, até um máximo de 20 mg/dia por 0-2 anos 
e 30 mg/dia por 3-5 anos; ou dexametasona 0,6 mg/kg/dia por 2 dias. Se houver falha na resolução 
ou recidiva dos sintomas com dexametasona, deve-se considerar a mudança para prednisolona. 
 
 
 
 
Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention, 2021. Available form: 
www.ginasthma.org 
http://www.ginasthma.org/