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Nayana Cássia Cavalcante de Oliveira Matricula: 201102024872 Professora: Geórgia Caso Clínico asma.. Definição A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, definida por suas características clínicas, fisiológicas e patológicas. Manifesta-se de forma clínica por episódios recorrentes de dispneia, sibilância, constrição torácica e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar. Esses episódios associam-se à hiper-responsividade das vias aéreas e à limitação variável do fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento. Resulta de uma interação entre genética, exposição ambiental a alérgenos e irritantes e outros fatores específicos que causam desenvolvimento e manutenção dos sintomas.1-3 Deve-se salientar que a patogênese da asma não está totalmente esclarecida, e, portanto, sua definição é descritiva. São reconhecidos diferentes fenótipos de asma, tanto em aspectos clínicos quanto em bases genéticas e características.. Patogênese A principal característica fisiopatogênica da asma é a inflamação brônquica. Ela ocorre em todos os pacientes asmáticos.3 A patogênese da asma é variada, pois compreende muitas vias biológicas, células inflamatórias e mediadores que desempenham papéis diversificados em diferentes fenótipos da doença. As características imuno-histopatológicas incluem infiltração celular inflamatória, envolvendo neutrófilos, eosinófilos, linfócitos, ativação de mastócitos e lesão celular epitelial. https://www.medicinanet.com.br/pesquisas/asma.htm Sinais e Sintomas Os principais sintomas de pacientes asmáticos são: •Dispneia •Tosse •Tosse crônica •Aperto no peito •Sibilância Nos casos de significativa obstrução das vias aéreas, os pacientes podem apresentar: •Cianose •Taquipneia •Tiragem intercostal •Confusão mental Exame Físico: BEG, LOC, normotensa Desvio da comissura labial ( sequela do AVC) Ap. Resp: sibilos ins e exp difusos, tiragem , FR 30 Sem outras alterações Medicações em uso: budesonida 1200mcg dia + formoterol 24mcg/dia (inal) salbutamol+ipratrópio (inal) resgate diariamente 4X dia enalapril (VO) Tratamento Os objetivos para o manejo eficaz da asma incluem atingir e manter o controle dos sintomas, manter níveis de atividade normais, inclusive exercício, manter a função pulmonar o mais próximo possível do normal, prevenir agravamento da doença, evitar efeitos adversos das medicações para asma e prevenir mortalidade. Tratamento farmacológico As medicações utilizadas para o tratamento da asma podem ser classificadas em medicações para controle e medicações para alívio. As medicações para controle devem ser tomadas diariamente e a longo prazo a fim de manter a asma sob controle por meio dos seus efeitos anti-inflamatórios. As medicações de alívio são utilizadas conforme a necessidade e agem rapidamente para reverter a bronco constrição e aliviar os sintomas. Os corticosteroides inalados são as medicações para controle mais custo- efetivas disponíveis correntemente. Entretanto, o uso de corticosteroides inalados não cura a asma e, quando interrompido, ocorre deterioração do controle clínico da doença em semanas em uma significativa proporção de pacientes. Prevenção As exacerbações da asma podem ser causadas por diversos fatores. A redução dessas exposições pode contribuir para o controle da asma. Dessa forma, evitar exposição por tabagismo ativo ou passivo e exposição ocupacional é muito importante no manejo da doença. No entanto, como muitos pacientes asmáticos reagem a múltiplos fatores que geralmente são ubíquos no ambiente, evitar exposição a esses fatores pode ser impossível ou muito limitante para o paciente. Quadro Clínico O diagnóstico de pacientes com asma é predominantemente clínico e envolve a identificação dos seguintes sintomas: dispneia, tosse, sibilância, aperto no peito ou desconforto torácico. Esses sintomas são episódicos e melhoram espontaneamente ou com o uso de medicações para asma (broncodilatadores ou corticosteroides). Os sintomas podem ser mais frequentes à noite ou nas primeiras horas da manhã. Os seguintes achados aumentam a probabilidade de asma: variabilidade sazonal dos sintomas; sintomas em resposta ao exercício, com exposição a alérgenos e ao ar frio; sintomas após tomar aspirina ou betabloqueadores; história de atopia; história familiar de asma ou doença atópica e sintomas precipitados por irritantes não específicos, como fumaças e cheiros forte Para estabelecer o diagnóstico de asma, o médico deve: •Identificar sintomas episódicos de obstrução do fluxo aéreo; •Identificar obstrução do fluxo aéreo que seja pelo menos parcialmente reversível; •Excluir diagnósticos alternativos Para estabelecer o diagnóstico de asma, o médico deve: •Identificar sintomas episódicos de obstrução do fluxo aéreo; •Identificar obstrução do fluxo aéreo que seja pelo menos parcialmente reversível; •Excluir diagnósticos alternativos Diagnóstico Para estabelecer o diagnóstico de asma, o médico deve: •Identificar sintomas episódicos de obstrução do fluxo aéreo; •Identificar obstrução do fluxo aéreo que seja pelo menos parcialmente reversível; •Excluir diagnósticos alternativos. Diagnóstico funcional O diagnóstico de asma é fundamentado por meio da ocorrência de sintomas característicos e confirmado pela demonstração de limitação variável do fluxo de ar. Opta-se pela realização de espirometria como método para determinar o fluxo aéreo e estabelecer o diagnóstico de asma. É possível utilizar também a medida do pico de fluxo expiratório (PFE) para a confirmação diagnóstica de asma, porém ela apresenta mais variabilidade e limitação do que a espirometria. Avaliação da gravidade Os consensos prévios classificavam a gravidade da asma de acordo com o nível dos sintomas, a limitação do fluxo aéreo e a reversibilidade do fluxo aéreo (Quadro 101.3). Essa classificação é pertinente apenas quando a avaliação está sendo realizada antes do tratamento.1 Com base nos consensos atuais, a gravidade da asma é classificada conforme a intensidade de tratamento necessária para que se atinja o adequado controle da doença. Conseqüências da asma grave • Pacientes com asma grave não controlada têm um maior risco de eventos fatais de asma1–3 • Asma grave não controlada responde por 80- 85% dos casos de óbito relacionados à asma3 • Comparados com portadores de asma leve, os pacientes com formas mais graves da doença têm uma chance 4 vezes maior de hospitalização4 1. Global Initiative for Asthma (2004 update published 2005) 2. McFadden ER, Warren EL. Ann Intern Med 1997;127:142–7 3. Papiris S, et al. Critical Care 2002;6:30–44 Relatório de um paciente com asma.. paciente do sexo feminino, 43 anos dispneia recorrente, em geral associada asibilância, constrição torácica e tosse, com início há seis meses. Os sintomas surgiram após um quadro de infecção respiratória e foram agravados por mudanças do clima, atividade física e exposição a mofo domiciliar. Os sintomas aliviavam espontaneamente e, em duas ocasiões, melhoraram depois de realizada nebulização com salbutamol durante atendimento na emergência. No último mês, os sintomas passaram a ser diários e limitaram a atividade da paciente. Ela afirmou nunca ter fumado. Ao realizar exame, foram verificados: bom estado geral, mucosas úmidas e coradas, ausência de cianose, pressão arterial de 120/80 mmHg, frequência cardíaca de 80 bpm, frequência respiratória de 18 rpm. O aparelho cardiovascular evidenciou ritmo cardíaco regular, 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros e o aparelho respiratório, murmúrio vesicular presente em ambos os campos pulmonares, alguns sibilos expiratórios em bases bilaterais. No abdome, não foram observadas alterações. O exame radiológico do tóraxfoi normal. Nayana Cássia Cavalcante de Oliveira Caso Clínico asma.. Definição Patogênese Sinais e Sintomas Tratamento Tratamento farmacológico Prevenção Quadro Clínico Diagnóstico Diagnóstico funcional Avaliação da gravidade
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