Doenças parasitárias SNC 2 - Patologia Especial Veterinária

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Em medicina veterinária é importante em
animais imunossuprimidos (ex: cães com
cinomose).
Em humanos: mulheres grávidas, pessoas
com imunossupressão, etc.
Lesão: encefalite necrosante linfohistiocítica
(linfócito e histiócito) e granulomatosa
(células gigantes multinucleadas e
macrófagos epitelioides) com presença de
bradizoítos ou taquizoítos intralesionais.
Neosporose:
Hospedeiro definitivo: cão.
Principal hospedeiro intermediário: bovino.
Outros: caprinos, ovinos, cervídeos, equinos.
O cão ingere tecidos de bovinos
contaminados, se infecta, o protozoário faz o
ciclo no intestino do cão e o cão elimina nas
fezes e infecta o bovino.
Geralmente não causa problema em bovinos
adultos, geralmente causa em vacas prenhes
(aborto, e encontramos ele nos tecidos do
feto).
Não causa sinais significativos em bovinos
adultos.
Causa aborto em bovinos de corte e de leite
(infecção transplacentária).
Lesão histológica:
Congestão acentuada dos capilares do
parênquima com presença de protozoários
nos eritrócitos.
Esfregaço.
Toxoplasmose:
Toxoplasma gondii:
Únicos hospedeiros definitivos: felídeos.
Contaminação: carne crua principalmente de
suínos, vegetais mal higienizados, água
contaminada.
Infecta mamíferos, incluindo o homem (agem
como hospedeiros intermediários).
Infecção via oral (fezes de gato, vegetais
contaminados, produtos de origem animal).
Ele vai para diferentes órgãos, incluindo o
encéfalo.
Em mulheres grávidas pode induzir o aborto.
Imagem histológica: cérebro com cisto de
protozoário e ao redor vária células
inflamatórias. Causa encefalite.
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Incoordenação.
Instabilidade.
Quedas.
Cegueira.
Andar em círculos.
Histologia: encefalite com presença do
protozoário.
Doença também chamada de mal das
cadeiras.
Os cistos parasitários são observados no
cérebro dos fetos abortados.
Quando encaminha-se o cérebro desses fetos
abortados encontra-se o protozoário.
Incomumente, pode passar pela placenta e
infectar fetos de cães.
Encefalite necrosante linfohistiocítica e
granulomatosa com presença de bradizoítos
ou taquizoítos intralesionais idêntica a
toxoplasmose.
Para diferenciar – PCR ou exame
complementar, pois o protozoário é idêntico
nessas suas formas.
Tripanossomíase:
Trypanosoma evansi:
Reservatório na natureza: capivara, que acaba
sendo uma fonte de infecção para outros
animais.
Espécie doméstica mais afetada: equino.
Região enzoótica: pantanal, embora as vezes
aconteça aqui no RS.
Forma de transmissão: insetos hematófagos
das gamílias Tabanidae e Stomoxidae e
morcegos hematófagos (Desmodus rotundus).
Sinais clínicos:
Perda de peso rápida.
Anemia.
Febre.
Edema dos membros pélvicos.
Fraqueza progressiva.
Atrofia muscular nos membros pélvicos.
Sinais neurológicos centrais (encéfalo ou
medula; incomum).
Letargia.
Mieloencefalite eqüina por protozoário
(MEP):
Sarcocystis neurona:
Principal infectado é o equino, e vai ter sinais
clínicos principalmente voltados a medula
espinhal.
Hospedeiro definitivo: Didelphis – gambá.
Sinais clínicos no equino:
Ataxia.
Fraqueza.
Paresia/paralisia.
Claudicação.
Convulsões – sinal de encéfalo.
Parecida com a do trypanosoma, embora a
febre e anemia não aconteçam.
Macro: Possíveis hemorragias na medula
espinhal.
Histologia: Mielite associada ao protozoário.
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