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Análise do Regime Permanente Senoidal Circuitos elétricos CA Josimar Hendrio Ferraz Borges Sumário Fonte Senoidal; Resposta Senoidal; O Conceito de Fasor; Elementos Passivos no Domínio da Frequência; As Leis de Kirchhoff no Domínio da Frequência; Associação em Série, em Paralelo e Transformação ∆⟷ 𝑌; Fonte Senoidal Análise do Regime Permanente Senoidal Fonte Senoidal Análise de circuitos: Fonte de tensão ou corrente que varia no tempo; Interesse: Fontes variantes no tempo de forma senoidal; Uma senóide é um sinal que tem a forma de uma função SENO ou COSSENO; Os circuitos constituídos por fontes de tensão ou corrente senoidal são normalmente chamados de circuitos de corrente alternada (CA); Fonte Senoidal A fonte de tensão senoidal muda sua polaridade e a fonte de corrente muda sua direção durante a passagem pelo zero em um certo intervalo de tempo; Considere a tensão senoidal: 𝑣 𝑡 = 𝑉𝑚 sin(𝜔𝑡) Onde: 𝑉𝑚 é a amplitude da senóide; 𝜔 é a frequência angular em radianos/s; 𝜔𝑡 é argumento da senóide; Fonte Senoidal Figura: Sinal senoidal na forma de uma função seno. Fonte Senoidal Figura: Formas de ondas alternadas. Fonte Senoidal Apresenta inúmeras vantagens técnicas e econômicas, dentre as quais se destacam: Facilidade de geração; Facilidade de transmissão; Simplicidade de tratamento matemático; Fonte Senoidal A obtenção de uma f.e.m. senoidal pode ser explicada com o auxílio de um gerador de corrente alternada, na qual é um dispositivo que converte a energia mecânica em energia elétrica; Figura: Gerador elétrico CA simplificado. Fonte Senoidal O gerador mais simples consta de uma espira retangular que gira em um campo magnético uniforme; Figura: Gerador elétrico CA simplificado. Fonte Senoidal O movimento de rotação das espiras é produzido pelo movimento de uma turbina acionada por uma corrente de água em uma central hidroelétrica; Uma parte da energia potencial da água represada se transforma em energia elétrica; Quando a espira gira, o fluxo do campo magnético através da espira varia com o tempo e é produzida uma f.e.m.; Fonte Senoidal Os extremos da espira são conectados a dois anéis que giram com a espira; As conecções ao circuito externo são feitas mediante escovas estacionárias em contato com os anéis; Figura: Gerador elétrico CA simplificado. Fonte Senoidal Se conectarmos uma lâmpada ao gerador veremos que pelo filamento da lâmpada circula uma corrente que faz com que se torna incandescente, e emite tanto mais luz quanto maior seja a velocidade com que gira a espira no campo magnético; Figura: Gerador elétrico CA simplificado. Fonte Senoidal Com este exemplo, completamos as três formas que existe de variar com o tempo o fluxo de um campo magnético através de uma espira, Φ =B.S, como produto escalar de dois vetores, o vetor campo B e o vetor superfície S. Quando o campo varia com o tempo; Quando a área da espira varia com o tempo; Quando o ângulo entre o vetor campo B e o vetor superfície S varia com o tempo. Fonte Senoidal Suponha que a espira gira com velocidade angular constante 𝜔 . Ao cabo de um certo tempo 𝑡 o ângulo que forma o campo magnético e a perpendicular ao plano da espira é 𝜔𝑡 . O fluxo do campo magnético 𝐵 através de uma espira de área 𝑆 é: Φ = 𝑩. 𝑺 = 𝐵. 𝑆. 𝑐𝑜𝑠 𝜔𝑡 Fonte Senoidal A f.e.m. na espira é: 𝑉𝜀 = − 𝑑Φ 𝑑𝑡 = 𝜔𝐵𝑆 sin(𝜔𝑡) Figura: f.e.m. do Gerador elétrico CA simplificado. Fonte Senoidal A f.e.m 𝑉𝜀 varia senoidalmente com o tempo; A f.e.m. alcança seu valor máximo em valor absoluto quando 𝜔𝑡 = 𝜋 2 e 3𝜋 2 , quando o fluxo Φ é mínimo (o campo magnético está no plano da espira), e é nula quando 𝜔𝑡 = 0 e π , quando o fluxo é máximo (o campo magnético é perpendicular ao plano da espira). Fonte Senoidal Figura: Um ciclo de tensão senoidal gerada. Fonte Senoidal Uma onda senoidal pode ser medida em uma base temporal ou angular; O ângulo de uma onda senoidal pode ser relacionado ao ângulo de rotação de um gerador; Figura: Um ciclo de tensão senoidal gerada com base temporal e angular. Fonte Senoidal Quando uma fonte de tensão senoidal é aplicada a um circuito resistivo, um fluxo de corrente alternada senoidal circula como resultado; Quando a tensão muda de polaridade, a corrente muda de direção; Figura: Sinal senoidal aplicado a um circuito resistivo. Fonte Senoidal O semiciclo positivo e negativo forma um ciclo da onda senoidal; O ciclo é a menor parte que não se repete em uma onda periódica; Figura: Ciclo da onda senoidal. Fonte Senoidal O tempo necessário para uma onda senoidal completar um ciclo é denominado de período; O período de uma onda é o menor espaço de tempo T que separa um conjunto completo de valores diferentes; Figura: Ciclos da onda senoidal. Fonte Senoidal A frequência (f ) de uma onda é o número de ciclos que a onda completa em um segundo. O hertz (Hz) é a unidade da frequência; Como um período T, medido em segundos, equivale a um ciclo, o número de ciclos em um segundo define a frequência da onda; 1 ciclo/s = 1 Hz f T T f 1 1 T (s) → 1 ciclo 1s → f (ciclos) Fonte Senoidal Figura: Demonstrando o efeito de uma mudança na frequência sobre o período de uma onda senoidal. Fonte Senoidal Figura: A frequência é proporcional à velocidade de rotação da bobina. Fonte Senoidal Uma outra forma de aumentar a frequência é aumentar o número de polos magnéticos; Uma expressão para a frequência em termos do número de polos, p, e de rotações por minuto, n, é dada por: Figura: Aumento da frequência com o aumento de polos. Hz][ 120602 npnp f Fonte Senoidal Padrão dos sistemas de energia elétrica brasileiros: 60 Hz; Muitos países adotam: 50 Hz; Aparelhos projetados para 60 Hz são mais leves e têm custos inferiores; LT operando com 50 Hz apresentam perdas menores; Fonte Senoidal Considere uma expressão mais geral para a senóide: v(t), i(t): Valores instantâneos das ondas de tensão e corrente; Vp , Ip: Amplitudes das ondas de tensão e corrente; ω: Frequência ou velocidade angular da onda; ωt: Ângulo de tempo; 𝜃𝑉, 𝜃𝑖: Ângulos de fase das ondas de tensão e corrente; )tsen(Ii(t) )tsen(Vv(t) ip vp Fonte Senoidal Figura: Valores instantâneos de onda senoidal. Fonte Senoidal Valor de Pico (Vp, Ip): O valor de pico ou amplitude de uma onda senoidal de tensão e corrente é o máximo valor positivo ou negativo em relação ao zero; Valor de Pico-a-Pico (Vpp, Ipp): O valor pico-a-pico de uma tensão ou corrente senoidal compreende o valor desde o pico positivo ao pico negativo; pppppp I2Iou V2V Fonte Senoidal Velocidade ou Frequência Angular: é definida como a relação entre um ciclo completo, expresso em radianos, e o tempo para percorrê-lo; A velocidade angular multiplicada pelo t define o ângulo de tempo, ωt, que corresponde ao valor angular instantâneo de uma onda senoidal; [rad/s] πf2 T 2π Fonte Senoidal Ângulo de fase: A fase de uma onda senoidal é uma medida angularque especifica a posição da senóide em relação a uma referência; Duas ondas de mesma frequência podem apresentar diferença de fase. Isto significa que os valores de pico e zeros das ondas não ocorrem ao mesmo tempo; A medida do ângulo de fase em uma onda senoidal é obtida desde o ponto onde a senóide é zero até o ponto em que o tempo é zero; Fonte Senoidal Caso 1: Onda atrasada (Ângulo de fase = -) Fonte Senoidal Caso 2: Onda adiantada (Ângulo de fase =+) Fonte Senoidal Equações das ondas: Atrasada: Adiantada: Obs.: O ângulo de fase de uma onda determina o valor da função senoidal em t=0; portanto o ângulo de fase fixa o ponto na onda periódica em que o tempo começa a ser medido; )tsen(Vv(t) p )tsen(Vv(t) p Fonte Senoidal A diferença de fase entre duas ondas senoidais de mesma frequência pode ser encontrada subtraindo-se os ângulos de fase das ondas; Figura: Diferença de fase de duas ondas senoidais. Fonte Senoidal Exercício Exercício: Considere as seguintes grandezas senoidais: 𝑣1 𝑡 = 1 sin(𝜔𝑡 − 20°) 𝑣2 𝑡 = 2 sin(𝜔𝑡 + 10°) 𝑣1 𝑡 = 2,5 sin(𝜔𝑡 − 20°) Determine a diferença de fase entre as grandezas quando se toma: a) 𝑣1 𝑡 como referência; b) 𝑣2 𝑡 como referência. Exercício 𝑣1 𝑡 – Azul 𝑣2 𝑡 – Vermelho 𝑣3 𝑡 - Verde Fonte Senoidal Valor médio: Está relacionado com a componente contínua de uma onda alternada periódica (Tensão, Corrente e Potência); 𝑉𝑚𝑒𝑑 = 1 𝑇 𝑉𝑚s𝑖 𝑛 𝜔𝑡 + ∅ 𝑑𝑡 𝑡0+𝑇 𝑡0 Graficamente: Área sob a curva dividido pelo período T; Fonte Senoidal Valor médio: Fonte Senoidal Para uma função periódica senoidal, o valor médio é: 𝑉𝑚𝑒𝑑 = 1 2𝜋 𝑉𝑚𝑠𝑖𝑛 𝜔𝑡 + 0 𝑑𝑡 2𝜋 0 = 𝑉𝑚 2𝜋 sin 𝜔𝑡 𝑑𝑡 2𝜋 0 = ⋯ ⋯ = 𝑉𝑚 2𝜋 − cos(𝜔𝑡) 𝜔 2𝜋 0 = 𝑉𝑚 2𝜋𝜔 −cos 2𝜋 + cos 0 = ⋯ ⋯ 𝑉𝑚 2𝜋 −1 + 1 = 0 Fonte Senoidal Valor Médio (exemplo) Fonte Senoidal Valor Médio (exemplo) Fonte Senoidal Valor Eficaz: Definição: O valor eficaz de uma corrente senoidal corresponde ao valor de corrente CA capaz de dissipar em um resistor R uma potência média equivalente à potência dissipada por uma corrente CC sobre o mesmo resistor. Assim: 2 CC RIP (t)dti T 1 P (t)dtRi T 1 P T 0 2 CA T 0 2 CA R Fonte Senoidal A quantidade entre colchetes é o valor médio da função 𝑖2 𝑡 e é interpretada como o quadrado de uma corrente que se convencionou chamar de corrente eficaz; Para PCA = PCC, têm-se: dt(t)i T 1 i T 0 2 eficaz 2 CAP eficazRI (t)dtiT 1 T 0 22 eficazi Fonte Senoidal De modo análogo o valor eficaz da tensão é definido: e finalmente: R V P dt; R (t)v T 1 P 2 CC T 0 2 CA dtv(t) T 1 V T 0 2 eficaz Fonte Senoidal Para uma função periódica senoidal, o valor eficaz é: 𝑉𝑒𝑓 = 1 2𝜋 𝑉𝑚 2𝑠𝑖𝑛2 𝜔𝑡 + 0 𝑑𝑡 2𝜋 0 = ⋯ ⋯ = 𝑉𝑚 2 2𝜋 𝑠𝑖𝑛2 𝜔𝑡 + 0 𝑑𝑡 2𝜋 0 = ⋯ ⋯ = 𝑉𝑚 2 2𝜋 𝑡 2 − 𝑠𝑖𝑛 2𝜔𝑡 4𝜔 2𝜋 0 = ⋯ 𝑠𝑒𝑛2(𝜔𝑡) = 1 − cos 2𝜔𝑡 2 Fonte Senoidal Para uma função periódica senoidal, o valor eficaz é: ⋯ = 𝑉𝑚 2 2𝜋 2𝜋 2 − 𝑠𝑖𝑛 4𝜋 4𝜔 − 0 2 + sin 0 4𝜔 = ⋯ ⋯ = 𝑉𝑚 2 2𝜋 2𝜋 2 = ⋯ ⋯𝑉𝑒𝑓 = 𝑉𝑚 2 2 = 𝑉𝑚 2 Fonte Senoidal Relação entre o Valor Eficaz e o Valor Médio: De modo semelhante tem-se que: médioeficaz eficazpmédio V11,1V V2637,0V637,0V médioeficaz pmédio I11,1I I637,0I Fonte Senoidal Fator de Crista Definição: O valor crista de uma onda de tensão ou corrente periódica é definido como a relação entre o valor de pico e o valor eficaz: Para ondas senoidais o fator de crista é igual a 1,4142; Fator muito elevado significa sobrecargas pontuais consideráveis; ef P V V FC Fonte Senoidal Fator de Forma Definição: É definido como a relação entre o valor eficaz e o valor médio de uma onda: Para ondas senoidais o fator de forma é igual a 1,11; Observação: Para o cálculo do fator de forma de um sinal senoidal foi usado o valor médio de um semiciclo, já que o valor médio do ciclo completo é zero. médio EF V V FF médioeficaz V11,1V Exercícios Uma corrente senoidal tem uma amplitude máxima de 20 A. A corrente passa por um ciclo completo em 1 ms. O valor da corrente em t = 0 s é 10 A. a) Qual é a frequência da corrente em hertz ? b) Qual é a frequência em radianos por segundo ? c) Escreva a expressão para i(t) usando a função cosseno. Expresse ∅ em graus. d) Qual é o valor rms da corrente ? Exercícios Uma tensão senoidal é dada pela expressão: 𝑣 = 300 cos 120𝜋 + 30° . a) Qual é o período da tensão em milissegundos ? b) Qual é a frequência em Hertz ? c) Qual é a magnitude de 𝑣 em 𝑡 = 2,778 𝑚𝑠 ? d) Qual é o valor de rms de 𝑣 ? Resposta Senoidal Análise do Regime Permanente Senoidal Resposta Senoidal i(t) tidi cosVR dt L p L R + - V1 Vpcos(t) R L t eitti 0 LR cosV cos LR V L 22 p 22 p Resposta Permanente A Amplitude da corrente depende da amplitude da fonte, de R, de L e da freqüência da fonte Reposta Transitória ou Natural A corrente está defasada em atraso radianos em relação a cossenóide da fonte R L Resposta Senoidal 0 50 100 150 200 250 300 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 R L t eitti 0 LR cosV cos LR V L 22 p 22 p R L Forma de onda da Fonte V1(t) Forma de onda da Corrente i(t) Regime Transitório Regime Permanente V1(t) i(t) t Resposta Senoidal Em REGIME PERMANENTE todo Circuito RLC excitado com fontes senoidais de frequência “” terá todas as correntes e tensões em seus dispositivos: Possuindo forma de onda senoidal de frequência “” igual a das fontes; Defasadas radianos em atraso ou adianto com relação as fontes; depende da estrutura e dos elementos do circuito; Amplitudes dependentes da frequência , da amplitude das fontes e dos valores dos dispositivos R, L e C; Resposta Senoidal Sabendo disso, seria possível obter a Resposta em Regime Permanente para Excitação Senoidal sem precisar resolver uma equação diferencial ??? Resposta Senoidal Para determinar uma tensão ou corrente em regime permanente, tudo o que precisamos saber é sua amplitude e sua fase em relação a senóide da fonte. A frequência e a forma de onda já se sabe qual será. Usualmente, tensões ou correntes em regime permanente são obtidas de uma solução particularda equação diferencial do circuito. Vpsen(wt) Fonte AP sen( wt + ) Tensão ou Corrente do circuito em RP CIRCUITO RLC Amplitude ? Fase ? Resposta Senoidal Preciso escrever e resolver uma equação diferencial!!?? Resposta Senoidal Não é preciso escrever a equação diferencial do circuito nem ao menos resolve-la para se obter a amplitude e fase de uma tensão ou corrente em RP em um circuito com excitação senoidal; Ao invés disso usaremos o conceito de FASORES e IMPEDÂNCIAS COMPLEXAS; Fasores e Impedâncias Complexas convertem um problema envolvendo equações diferenciais em um problema envolvendo equações algébricas; Boas Novas!!! O conceito de Fasor Análise do Regime Permanente Senoidal Fasores Senóide podem se expressar em termo de fasores, que são convenientes para trabalhar com funções seno e cosseno; Fasor é um numero complexo que contém as informações de amplitude e ângulo de fase de um função senoidal; Um número complexo 𝑧 pode ser escrito na forma retangular como: 𝑧 = 𝑥 + 𝑗𝑦 Onde 𝑗 = −1; 𝑥é a parte real de 𝑧; y é a parte imaginária de 𝑧. Fasores O número complexo 𝑧 pode ser escrito na forma polar como: 𝑧 = 𝑟∠𝜑 = 𝑟𝑒𝑗𝜑 Onde 𝒓 é a magnitude de 𝑧 e 𝝋 é a fase de 𝑧. 𝑧 pode ser representado em três formas: Retangular: 𝑧 = 𝑥 + 𝑗𝑦 Polar: 𝑧 = 𝑟∠𝜑 Exponencial: 𝑧 = 𝑟𝑒𝑗𝜑 Fasores Se conhecermos 𝑥 e 𝑦, a relação entre a forma polar e retangular é: 𝑟 = 𝑥2 + 𝑦2 𝜑 = tan−1 𝑦 𝑥 Fasores Se conhecermos 𝑟 e 𝜑, podemos obter 𝑥 e 𝑦: 𝑥 = 𝑟 cos𝜑 e 𝑦 = 𝑟 sin 𝜑 Então, 𝑧 pode ser escrito como: 𝑧 = 𝑥 + 𝑗𝑦 = 𝑟∠𝜑 = 𝑟 cos𝜑 + 𝑗 sin 𝜑 Fasores Operações: Adição: 𝑧1 + 𝑧2 = 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑗 𝑦1 + 𝑦2 Subtração: 𝑧1 − 𝑧2 = 𝑥1 − 𝑥2 + 𝑗 𝑦1 − 𝑦2 Multiplicação: 𝑧1𝑧2 = 𝑟1𝑟2∠ 𝜑1 + 𝜑2 Divisão: 𝑧1 𝑧2 = 𝑟1 𝑟2 ∠ 𝜑1 − 𝜑2 Recíproco: 1 𝑧 = 1 𝑟 ∠(−𝜑) Raiz Quadrada: 𝑧 = 𝑟∠( 𝜑 2 ) Conjugado Complexo:𝑧∗ = 𝑥 − 𝑗𝑦 = 𝑟∠ − 𝜑 = 𝑟𝑒−𝑗𝜑 Fasores A ideia da representação por fasores é fundamentado na identidade de Euler, que relaciona uma função exponencial com a função trigonométrica: 𝑒±𝑗𝜑 = cos𝜑 ± 𝑗 sin𝜑 O que mostra que podemos tratar cos𝜑 e sin𝜑 como as partes real e imaginária de 𝑒𝑗𝜑 como: cos 𝜃 =ℜ 𝑒𝑗𝜃 sin 𝜃 = ℑ 𝑒𝑗𝜃 Fasores Dada uma senóide 𝑣 𝑡 = 𝑉𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜑), pode-se expressá-la por: 𝑣 𝑡 = 𝑉𝑚 cos 𝜔𝑡 + 𝜑 = ℜ(𝑉𝑚𝑒 𝑗(𝜔𝑡+𝜑)) Ou 𝑣 𝑡 = ℜ(𝑽𝑒𝑗(𝜔𝑡)) Onde: 𝑽 = 𝑉𝑚𝑒 𝑗𝜑 = 𝑉𝑚∠𝜑 𝑽 é portanto a representação fasorial da senóide 𝑣 𝑡 = 𝑉𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) Fasores Figura: Representação de 𝑽𝑒𝑗𝜔𝑡 : (a) rotação na direção anti-horário. (b) Projeção no eixo real como uma função do tempo. Fasores Suprimindo o fator tempo, transforma-se a senóide do domínio do tempo para o domínio do fasor: 𝑣 𝑡 = 𝑉𝑚 cos 𝜔𝑡 + 𝜑 ⟺ 𝑽 = 𝑉𝑚∠𝜑 Note que o fator 𝒆𝒋𝝎𝒕foi suprimido e a frequência não aparece no fasor, pois é constante, porém a resposta depende dela, por isso, o domínio do fasor é também conhecido como domínio da frequência; Fasores Figura: Diagrama fasorial mostrando 𝑽 = 𝑉𝑚∠∅ e 𝑰 = 𝐼𝑚∠ − 𝜃. Fasores Tabela: Transformação senóide-fasor. Obs.: cos 𝜔𝑡 ∓ 90° = ±sin(𝜔𝑡) Fasores Das equações anteriores temos: 𝑣 𝑡 = ℜ 𝑽𝑒𝑗𝜔𝑡 = 𝑉𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) Então: 𝑑𝑣 𝑑𝑡 = −𝜔𝑉𝑚 sin 𝜔𝑡 + 𝜑 = 𝜔𝑉𝑚 cos 𝜔𝑡 + 𝜑 + 90° = ⋯ ⋯ ℜ 𝜔𝑉𝑚𝑒 𝑗𝜔𝑡𝑒𝑗𝜑𝑒𝑗90° = ℜ(𝑗𝜔𝑽𝑒𝑗𝜔𝑡) Isso mostra que: 𝑑𝑣 𝑑𝑡 ⟺ 𝑗𝜔𝑽 Fasores Das equações anteriores temos: 𝑣 𝑡 = ℜ 𝑽𝑒𝑗𝜔𝑡 = 𝑉𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) Então: 𝑣𝑑𝑡 = 𝑉𝑚 𝜔 sin 𝜔𝑡 + 𝜑 = 𝑉𝑚 𝜔 cos 𝜔𝑡 + 𝜑 − 90° = ⋯ ⋯ ℜ 𝑉𝑚 𝜔 𝑒𝑗𝜔𝑡𝑒𝑗𝜑𝑒𝑗−90° = ℜ −𝑗 𝜔 𝑽𝑒𝑗𝜔𝑡 = ℜ( 1 𝑗𝜔 𝑽𝑒𝑗𝜔𝑡) Isso mostra que: 𝑣𝑑𝑡 ⟺ 1 𝑗𝜔 𝑽 Fasores As equações anteriores são úteis para encontrar a solução em regime permanente, sem precisar conhecer as condições iniciais das variáveis envolvidas; As diferença entre 𝑣 𝑡 e 𝑽 são: 1. 𝑣 𝑡 é a representação instantânea ou no domínio do tempo, enquanto 𝑽 é a representação fasor ou no domínio da frequência; 2. 𝑣 𝑡 é dependente do tempo, enquanto 𝑽 não é; 3. 𝑣 𝑡 é sempre real sem termo complexo, enquanto 𝑽 é geralmente complexo. Fasores Atenção: A análise de fasores somente se aplica quando a frequência é constante e é a mesma para dois ou mais sinais senoidais. Exemplo Determinar a transformada fasorial de cada função trigonométrica: a) 𝑣 = 170 cos(377𝑡 − 40°) V b) 𝑖 = 10 sin(1.000𝑡 + 20°) A c) 𝑖 = [5 cos 𝜔𝑡 + 36,87° + 10 cos(𝜔𝑡 − 53,13°)]A d) 𝑣 = [300 cos 20.000𝜋𝑡 + 45° − 100 sin(20.000𝜋𝑡 + 30°)] mV Elementos Passivos no Domínio da Frequência Análise do Regime Permanente Senoidal Elementos Passivos no Domínio da Frequência Resistor: Seja a corrente através de um resistor R: 𝑖 𝑡 = 𝐼𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) Lei de Ohm: 𝑣 𝑡 = 𝑖 𝑡 𝑅 = 𝑅𝐼𝑚 cos 𝜔𝑡 + 𝜑 ⟺ 𝑽 = 𝑅𝐼𝑚∠𝜑 Como: 𝑰 = 𝐼𝑚∠𝜑 ⟹ 𝑽 = 𝑅𝑰 Elementos Passivos no Domínio da Frequência No resistor: A tensão e a corrente estão em fase; Figura: Relação tensão-corrente para o RESISTOR no domínio do tempo e da frequência. Figura: Diagrama de fasores para o RESISTOR. Elementos Passivos no Domínio da Frequência Elementos Passivos no Domínio da Frequência Indutor: Seja a corrente através do indutor L: 𝑖 𝑡 = 𝐼𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) A tensão no indutor: 𝑣 𝑡 = 𝐿 𝑑𝑖 𝑑𝑡 = 𝐿 𝑑(𝐼𝑚 cos 𝜔𝑡+𝜑 ) 𝑑𝑡 = −𝜔𝐿𝐼𝑚 sin ( 𝜔𝑡 + 𝜑) Como: −sin 𝜑 = cos 𝜑 + 90° ⟹ 𝑣 𝑡 = 𝜔𝐿𝐼𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) 𝑽 = 𝜔𝐿𝐼𝑚𝑒 𝑗 𝜑+90° = 𝜔𝐿𝐼𝑚𝑒 𝑗𝜑𝑒𝑗90° = 𝑗𝜔𝐿𝐼𝑚∠𝜑 Como: 𝑰 = 𝐼𝑚∠𝜑 ⟹ 𝑽 = 𝑗𝜔𝐿𝑰 A tensão tem como fase (𝜑 + 90°) e a corrente tem como fase (𝜑), portanto estão defasados de 90°; Elementos Passivos no Domínio da Frequência No Indutor: A tensão está adiantada em 90° em relação à corrente; Figura: Relação tensão-corrente para o INDUTOR no domínio do tempo e da frequência. Figura: Diagrama de fasores para o INDUTOR. Elementos Passivos no Domínio da Frequência Elementos Passivos no Domínio da Frequência Capacitor: Seja a tensão sobre o capacitor C: 𝑣 𝑡 = 𝑉𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) A corrente no capacitor: 𝑖 𝑡 = 𝐶 𝑑𝑣 𝑑𝑡 = 𝐶 𝑑(𝑉𝑚 cos 𝜔𝑡+𝜑 ) 𝑑𝑡 = −𝜔𝐶𝑉𝑚 sin ( 𝜔𝑡 + 𝜑) Como: −sin 𝜑 = cos 𝜑 + 90° ⟹ 𝑖 𝑡 = 𝜔𝐶𝑉𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) 𝑰 = 𝜔𝐶𝑉𝑚𝑒 𝑗 𝜑+90° = 𝜔𝐶𝑉𝑚𝑒 𝑗𝜑𝑒𝑗90° = 𝑗𝜔𝐶𝑉𝑚∠𝜑 Como: 𝑽 = 𝑉𝑚∠𝜑 ⟹ 𝑰 = 𝑗𝜔𝑪𝑽 ⟹ 𝑽 = 𝑰 𝑗𝜔𝐶 A tensão tem como fase 𝜑 e a corrente tem como fase (𝜑 + 90°), portanto estão defasados de 90°; Elementos Passivos no Domínio da Frequência No Capacitor: A corrente está adiantada em 90° em relação à tensão; Figura: Relação tensão-corrente para o CAPACITOR no domínio do tempo e da frequência. Figura: Diagrama de fasores para o CAPACITOR. Elementos Passivos no Domínio da Frequência Elementos Passivos no Domínio da Frequência Resumo das relações em tensão-corrente para R, L e C: Impedância e Admitância Análise do Regime Permanente Senoidal Impedância e Admitância A impedância 𝒁 de um circuito é a relação entre tensão fasor 𝑽 e a corrente fasor 𝑰, medida em Ohms (Ω). Da tabela, têm-se que: Para 𝜔 = 0: 𝑍𝐿 = 0 e 𝑍𝐶⟶∞; Para 𝜔 ⟶ ∞: 𝑍𝐿⟶∞ e 𝑍𝐶 = 0; Impedância e Admitância Impedância e Admitância Sendo uma quantidade complexa, a impedância pode ser expressa na forma retangular: 𝒁 = 𝑅 + 𝑗𝑋 Onde 𝑅 = ℜ(𝒁) é a resistência e X = ℑ 𝒁 é a reatância. A reatância X pode ser positiva (reatância indutiva) ou negativa (reatância capacitiva). Então: 𝒁 = 𝑅 + 𝑗𝑋 (reatância indutiva – Corrente atrasada em relação a tensão) 𝒁 = 𝑅 − 𝑗𝑋 (reatância capacitiva – Corrente adiantada em relação a tensão) Impedância e Admitância A impedância 𝒁 pode também ser escrita na forma polar: 𝒁 = 𝑍 ∠𝜃 Onde: 𝒁 = 𝑅 + 𝑗𝑋 = 𝑍 ∠𝜃 E onde: 𝒁 = 𝑅2 + 𝑋2 e 𝜃 = tan−1 𝑋 𝑅 𝑅 = 𝒁 cos 𝜃 e X = 𝒁 sin 𝜃 Impedância e Admitância A admitância 𝒀 é o inverso da impedância, medida em siemens (S); 𝒀 = 1 𝒁 = 𝑰 𝑽 Pode ser escrita: 𝒀 = 𝐺 + 𝑗𝐵 Onde 𝐺 = ℜ(𝒀) é a condutância e B = ℑ 𝒀 é a susceptância. Impedância e Admitância Relacionando 𝒀 e 𝒁: 𝐺 + 𝑗𝐵 = 1 𝑅 + 𝑗𝑋 Temos os termos real e imaginário: 𝐺 = 𝑅 𝑅2+𝑋2 e 𝐵 = − 𝑋 𝑅2+𝑋2 Exercício A Corrente no indutor de 20 mH é 10 cos(10.000𝑡 + 30°) mA. Calcule: (a) reatância indutiva; (b) a impedância do indutor; (c) a tensão fasorial V e (d) a expressão de regime permanente para 𝑣(𝑡). Exercício A tensão nos terminais do capacitor de 5µF é 30 cos 4.000𝑡 + 25° V. Calcule: (a) a reatância capacitiva; (b) a impedância do capacitor; (c) a corrente fasorial I e (d) a expressão de regime permanente para i(𝑡). Leis de Kirchhoff no Domínio da Frequência Análise do Regime Permanente Senoidal Leis de Kirchhoff no Domínio da Frequência Para analisar circuitos no domínio da frequência deve-se expressar as Leis de Kirchhoff no domínio da frequência: 𝑣1 + 𝑣2 +⋯+ 𝑣𝑛 = 0 No regime permanente senoidal: 𝑉𝑚1 cos(𝜔𝑡 + 𝜑1) + 𝑉𝑚2 cos(𝜔𝑡 + 𝜑2) + ⋯+ 𝑉𝑚𝑛 cos(𝜔𝑡 + 𝜑𝑛)=0 ℜ 𝑉𝑚1𝑒 𝑗𝜑1𝑒𝑗𝜔𝑡 +ℜ 𝑉𝑚2𝑒 𝑗𝜑2𝑒𝑗𝜔𝑡 +⋯+ℜ 𝑉𝑚𝑛𝑒 𝑗𝜑𝑛𝑒𝑗𝜔𝑡 = 0 ℜ[(𝑉𝑚1𝑒 𝑗𝜑1 + 𝑉𝑚2𝑒 𝑗𝜑2 +⋯+ 𝑉𝑚𝑛𝑒 𝑗𝜑𝑛)𝑒𝑗𝜔𝑡] = 0 Leis de Kirchhoff no Domínio da Frequência Se 𝑽𝒌 = 𝑉𝑚𝑘𝑒 𝑗𝜑𝑘, então: ℜ[(𝑽𝟏 + 𝑽𝟐 +⋯+ 𝑽𝒏)𝑒 𝑗𝜔𝑡] = 0 Como 𝑒𝑗𝜔𝑡 ≠ 0, então: 𝑽𝟏 + 𝑽𝟐 +⋯+ 𝑽𝒏 = 0 Portanto, a LTK se mantém para fasores; Leis de Kirchhoff no Domínio da Frequência Para analisar circuitos no domínio da frequência deve-se expressar as Leis de Kirchhoff no domínio da frequência: 𝑖1 + 𝑖2 +⋯+ 𝑖𝑛 = 0 No regime permanente senoidal: 𝐼𝑚1 cos(𝜔𝑡 + 𝜑1) + 𝐼𝑚2 cos(𝜔𝑡 + 𝜑2) + ⋯+ 𝐼𝑚𝑛 cos(𝜔𝑡 + 𝜑𝑛)=0 ℜ 𝐼𝑚1𝑒 𝑗𝜑1𝑒𝑗𝜔𝑡 +ℜ 𝐼𝑚2𝑒 𝑗𝜑2𝑒𝑗𝜔𝑡 +⋯+ℜ 𝐼𝑚𝑛𝑒 𝑗𝜑𝑛𝑒𝑗𝜔𝑡 = 0 ℜ[(𝐼𝑚1𝑒 𝑗𝜑1 + 𝐼𝑚2𝑒 𝑗𝜑2 +⋯+ 𝐼𝑚𝑛𝑒 𝑗𝜑𝑛)𝑒𝑗𝜔𝑡] = 0 Leis de Kirchhoff no Domínio da Frequência Se 𝑰𝒌 = 𝐼𝑚𝑘𝑒 𝑗𝜑𝑘, então: ℜ[(𝑰𝟏 + 𝑰𝟐 +⋯+ 𝑰𝒏)𝑒 𝑗𝜔𝑡] = 0 Como 𝑒𝑗𝜔𝑡 ≠ 0, então: 𝑰𝟏 + 𝑰𝟐 +⋯+ 𝑰𝒏 = 0 Portanto, a LCK se mantém para fasores; Exercício Quatro ramos terminam em um nó de referência. O sentido de referência de cada corrente de ramo (𝑖1, 𝑖2, 𝑖3 e 𝑖4) é em direção ao nó. Como: 1. 𝑖1 = 100 cos(𝜔𝑡 + 25°) A 2. 𝑖2 = 100 cos(𝜔𝑡 + 145°) A 3. 𝑖3 = 100 cos(𝜔𝑡 − 95°) A Determine 𝑖4. Combinação de Impedâncias Análise do Regime Permanente Senoidal Combinação de Impedâncias Impedâncias em série podem ser transformadas em uma única impedância equivalente pela simples soma das impedâncias individuais; Figura: Impedâncias em série. Combinação de Impedâncias Pela lei de Kirchhoff para as tensões, têm-se: 𝑽𝑎𝑏 = 𝑍1𝑰 + 𝑍2𝑰 + ⋯+ 𝑍𝑛𝑰 𝑽𝑎𝑏 = (𝑍1+𝑍2 +⋯+ 𝑍𝑛)𝑰 A impedância equivalente entre os terminais a e b é: 𝑍𝑎𝑏 = 𝑽𝑎𝑏 𝑰 = 𝑍1 + 𝑍2 +⋯+ 𝑍𝑛 Figura: Impedâncias em série. Exercício Um resistor de 90 Ω, um indutor de 32 mH e um capacitor de 5µF estão ligados em série aos terminais de uma fonte de tensão senoidal, como ilustrado abaixo. A expressão de regime permanente para a tensão da fonte 𝑣, é 750 cos(5.000𝑡 + 30°) V. a) Construa o circuito equivalente no domínio da frequência. b) Calcule a corrente de regime permanente i pelo método fasorial. Combinação de Impedâncias Impedâncias em paralelo podem ser transformadas em uma única impedância equivalente pela inversa da simples soma inversa das impedâncias individuais; Figura: Impedâncias em paralelo. Combinação de Impedâncias Pela lei de Kirchhoff para as correntes, têm-se: 𝑰 = 𝑰1 + 𝑰2 +⋯+ 𝑰𝑛 𝑰 = 𝑽 𝑍1 + 𝑽 𝑍2 +⋯+ 𝑽 𝑍𝑛 = 𝑽( 1 𝑍1 + 1 𝑍2 +⋯+ 1 𝑍𝑛 ) A impedância equivalente entre os terminais a e b é: 1 𝑍𝑎𝑏 = 𝑰 𝑽 = 1 𝑍1 + 1 𝑍2 +⋯+ 1 𝑍𝑛 Figura: Impedâncias em paralelo. Exercício A fonte de corrente senoidal no circuito abaixo produz a corrente 𝑖𝑠 = 8cos 200.000𝑡 A. a) Determine o circuito equivalente no domínio da frequência; b) Calcule as expressões de regime permanente para 𝑣, 𝑖1, 𝑖2 e 𝑖3.
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