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Apostila de Habilidades Hospitalares Ambulatoriais em Grandes Animais

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Liliane Gomes 1 
 
https://uni-anhanguera.blackboard.com/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_31811_1
https://uni-anhanguera.blackboard.com/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_31811_1
 
Liliane Gomes 2 
 
 
 Neonato: equino de até sessenta dias de vida (dois 
meses). 
 Potro: equino de até seis meses de vida. 
 Sobre ano: equino de mais de seis meses de vida. 
PRINCIPAIS PARÂMETROS DO 
EXAME CLÍNICO 
 Atividade muscular decúbito sternal 
 Estimulo nasal e toracolomar com espirros, 
movimentos de cabeça e tentativas de levantar 
como resposta. 
 Pulso e FC acima de 60 bpm 
 Mucosas: rosadas e úmidas 
 FR: acima de 60 mpm logo após nascer, regular 
 Temperatura (°c):57,2-38,9 
 Eliminação do mecônio deve ocorrer nas primeiras 
horas de vida 
 Retenção de mecônio 
PERÍODO PRÉ-PARTO 
 Período gestacional: 320 a 360 dias (Em média 340 
dias – 11 meses) 
PARTO 
 Ocorre normalmente á noite e em local limpo e 
tranquilo! 
 Observar a placenta: peso (11% do peso do potro), 
presença do mecônio 
 Expulsão dos anexos em poucos minutos 
 Observar cordão umbilical (obstrução do fluxo do 
úraco) 
ESTÁGIOS 
 
ESTÁGIO 1 
 Mudança de posição do feto, pode durar de 30 
min a 4 horas, a égua fica inquieta. 
 
ESTÁGIO 2 
 
Liliane Gomes 3 
 
 
 Ocorre da ruptura da membrana corioalantóide até 
a expulsão completa d o feto, isso pode ocorrer em 
até 3 0 min. 
 Parto distócico: intervenção – cesariana. 
ESTÁGIO 3 
 
 
 Eliminação da placenta, pode durar até 3h – cuidar 
retenção de placenta (emergência)! 
COMPORTAMENTO PÓS PARTO 
IDEAL 
 Cordão umbilical longo (80 cm – 1 m) e espiralado 
 Ruptura espontânea (linha de destacamento = 10 cm 
da pele) 
 Tesoura ou emasculador = quando não houver mais 
pulsação 
 Tratar o coto com imersão em solução de iodo 2% 
 Apresentar decúbito esternal de 3 até 5 horas. 
 No período de 1 hora deve conseguir se manter em 
estação. 
 A primeira mamada deve ocorrer em 2 horas depois 
de nascer. 
 A égua deve liberar a placenta em até 5 horas após 
o parto 
P A R Â M E T R O S V I T A I S 
 
PLASMA X COLOSTRO 
 
 O colostro não é muito bom fazer por mamadeira, 
melhor por sonda para evitar aspiração nesse animal, 
faz de 1 a 2 litros em 3 a 4 mamadas durante as 8 ou 
10 horas de vida. 
 Já o plasma faz de 20 a 40 mL/Kg na via IV 
dependendo da IgG desse potro onde dar só o 
necessário para chegar a 800mg/Dl. 
COLOSTRO 
 
Liliane Gomes 4 
 
 
 Colostro equino é produzido na glândula mamária 
durante as últimas semanas de gestação 
 Secreção acumulada na glândula mamaria no início 
da lactação. 
 Liberada no final da gestação 2 a 4 dias 
 Concentrado de IG da corrente sanguínea 
FUNÇÃO DO COLOSTRO 
 Nutrição 15 a 18kg/dia 
 Proteção e energia 
 Laxante: mecônio 
 Estimula imprint 
 Pode ser oferecido natural ou de banco 
MANEJO DO NEONATO 
 
 Umbigo 55 cm e espirala do 
 Ruptura: esgarçamento 
 Corte: sutura, maior cuidado 
 Cura: iodo 5 -10%, 3x, 24h (preferir 5% porque o 10% 
resseca por fora e deixa úmido por dentro) 
 Previne inflamação e infecção 
EXAME DO POTRO 
 
APGAR 
 
 0-4 (alto risco) 
 5-7 (médio risco) 
 8-10 (normal) 
 
 Devem ser vacinados quando não mais tiverem a 
imunidade passiva (adquirida via colostral) atuante 
e já forem imunicompetentes, portanto a partir dos 
3 ou 4 meses de idade. 
 
Liliane Gomes 5 
 
 Normalmente, para facilitar o manejo do planteis, 
costuma-se vacinar junto à data de desmama, ou 
seja, por volta dos 5 ou 6 meses de idade. 
 Se não for vermifugada vinte dias do parto, deve ser 
feita no dia do parto. 
 A Vermifugação quando feita no dia do parto deve 
ser feita com ivermectina, pois é o único composto 
que mata as larvas L2. 
 Banho de carrapaticida: um banho por semanas nos 
animais, por oito semanas, na época das larvas (abril 
– maio). 
 Em éguas só se faz o banho até o nono mês de 
gestação. 
 Não se usa aborpaetctina na Vermifugação de 
éguas até potro completar 90 dias de vida, ela passa 
pelo leite e causa lesão neurológica nos potros. 
 A Vermifugação dos potros se inicia com 60 dias de 
vida, devendo ser feito o controle com OPG, abaixo 
de 200 ovos. 
 Os potros começam a serem vacinados por volta dos 
3 ou 4 meses. 
 Fazer o reforço 1 mês após a primeira vacina. 
 Em propriedades em que houveram mortes 
anteriores, 45 dias após a segunda dose, pode fazer 
uma terceira dose. 
 Animais adultos: vermifugação com intervalos de 
60-90 dias regularmente, na dependência da 
composição do produto, pode ser bastante eficaz. 
VACINAÇÃO DO NEONATO 
 Profilaxia do tétano: a égua deve ser vacinada 4 a 6 
semanas antes de parir (fornece proteção ao potro 
por 4 meses – colostro adequadamente absorvido). 
 Caso a mãe não tenha sido vacinada: 1.500UI de 
antitoxina tetânica deve ser administrado ao potro 
no nascimento (fornece títulos protetores por 3 
meses), evitando o risco da doença, que é grande. 
 Obs: Não se deve administrar antibióticos em 
neonatos, pois é necessário que eles desenvolvam 
sua flora intestinal, respiratória e de pele. 
 Maioria das claudicações nos MAS (membros 
anteriores, porque é onde se encontra a maior parte 
do peso) 
 95% localizadas no carpo (joelho zootécnico) ou 
abaixo dele. 
 Avaliação do membro sempre começa distal - 
proximal, pelo fato dessa estatística. 
 Nos MPS 80% das claudicações tem origem nos 
jarretes. 
 Fatores a serem considerados como causas de 
claudicação 
 Ferrageamento inadequado, 
 Tipo de piso e de trabalho; 
 Fadiga muscular. 
FATORES PREDISPONENTES 
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS 
 Excesso de ingestão de carboidratos 
 
Liliane Gomes 6 
 
 
 Síndrome Metabólica Equina (atualmente) 
 Corticoides 
INFECÇÕES GRAVES 
 Endometrites 
 Peritonites 
 
 Pleuropneumonias 
 Pleurisias 
OUTRAS CAUSAS 
 Ingestão de gramíneas (brotos) 
 Exercício intenso 
 Trabalho em piso duro 
 Transporte prolongado 
 
 Cushing – Fenótipos 
FORMAS DE APRESENTAÇÃO 
LAMINITE AGUDA 
 Clínica, ingestão excessiva de grãos ou 
concentrado, muita dor 
LAMINITE SUBCLINICA 
 Mais comum, associado ao manejo e meio ambiente 
causando 
LAMINITE CRONICA 
 Formato anormal do casco (largos e achatados), 
perde o brilho e torna a superfície ondulada 
DEFEITOS DE APRUMOS 
VISTO DE TRÁS 
 
 Esses defeitos normalmente são congênitos, ou seja, 
o animal nasce assim. 
GRAUS DE CLAUDICAÇÃO 
I 
 Discreto 
 Elevação repetida dos pés em curto intervalo de 
tempo. 
 O animal alterna o apoio dos membros toráxicos 
constantemente, visando uma posição álgica. 
 Apresenta claudicação discreta. 
 
Liliane Gomes 7 
 
II 
 Apoia o membro ao solo não reluta em caminhar, 
mas apresenta andamento característico. 
 O animal encurta ainda mais a fase de apoio, mas 
ainda se movimenta voluntariamente ao passo. 
 Ainda é possível levantar um dos membros 
anteriores sem grandes dificuldades. 
III 
 Apoia com muita dificuldade 
 Reluta em caminhar e resiste vigorosamente à 
elevação de um membro dor contralateral 
 IV 
 Não apoia, muita dificuldade para iniciar a 
locomoção 
 Recusa a movimentar-se, podendo permanecer em 
decúbito. 
 O animal só se movimenta quando é forçado, 
projetando os membros anteriores ao mesmo 
momento para cima e para frente. 
 V – Decúbito 
PALPAÇÃO 
 (Tocar membro claudicante) 
 Verifica temperatura 
 Cortes, cicatrizes, alopecia 
 Assimetria 
 Sensibilidade ao toque 
 Flutuação 
 Diminuição da flexão (anquilose) comparativo com 
o membro contralateral para ver se tem flexibilidade 
maior 
O QUE É? 
 Doença causada por vírus contra a qual não existe 
tratamento. 
TRANSMISSÃO 
 De um animal para outro, através da picada de 
insetos que se alimentam de sangue, como a mutuca 
e mosca-dos-estábulos; 
 Pelo uso de uma mesma agulha de injeção em vários 
animais;Pelo uso compartilhado de utensílios de montaria, 
como freios, esporas, arreios, selas etc, 
contaminados (sujos de sangue). 
MANIFESTAÇÃO DA DOENÇA 
CASOS AGUDOS 
 Febre, emagrecimento rápido, edema, icterícia e 
morte; 
CASOS CRÔNICOS 
 Queda no rendimento do trabalho, reprodução 
prejudicada, períodos febris, anemia e 
emagrecimento; 
FORMAS INAPARENTES 
 
Liliane Gomes 8 
 
 O animal não apresenta sintomas, mas encontra-se 
infectado e capaz de transmitir a doença. 
SINAIS CLÍNICOS 
 Perda de apetite, fraqueza, anemia Fraqueza, 
Icterícia 
 Estará febril, comumente apresentando repentina 
elevação e diminuição de temperatura (39-41°c) e 
presença de pequenos pontos 
 Hemorrágicos na mucosa da base da língua e da 
conjuntiva, hemorragias nasais e edema no abdômen 
 Hemorragias puntiformes embaixo da língua 
 Uma vez contaminado, o animal permanece 
portador por toda a vida e pode transmitir a 
enfermidade a outros animais. 
 
 Este é o motivo pelo qual os animais portadores 
devem ser sacrificados. 
COMO EVITAR? 
 Realizar periodicamente o exame em todo o plantel, 
conforme orientação do Serviço Oficial; 
 Vender e adquirir animais com resultados negativos 
para AIE e dentro do prazo de validade (60 dias); 
 Participar de eventos de concentração (leilões, 
rodeios, romarias, festas de peão, provas hípicas 
etc) que exijam exame de AIE dos animais 
participantes; 
 Não compartilhar utensílios de montaria; 
 Repetir o exame de AIE após 60 dias do retorno do 
evento ou da compra do animal. 
EPIDEMIOLOGIA 
 
 O animal sobrevive em torno de 4 dias na infecção 
aguda 
 Equídeos são suscetíveis; 
 Cosmopolita, ocorre principalmente locais de vales 
de rios ou pântanos (Febre dos Pântanos) 
VETORES 
 
 Mutuca 
 Tabanídeos 
 
 Mosca do estábulo 
 Stomoxys calcitrans 
RESISTÊNCIA A AGENTES FÍSICOS 
E QUÍMICOS: 
SENSÍVEL 
 Desinfetantes comuns 
 
Liliane Gomes 9 
 
 Hidróxido de sódio 
 Hipoclorito de sódio 
 Clorexidina 
RESISTENTE 
 25°C por 96 horas 
 Raios UV e X 
CONTROLE 
 Interdição de movimentação de animais 
 Proibir participação em feiras 
 Eliminação dos positivos 
 Controle de vetores 
 Não existe vacinas, tratamento 
LEGISLAÇÃO 
 Exames feitos apenas por laboratórios credenciados 
 Sacrifício dos positivos 
 CIDASC: GTA (guia de transporte animal), exame 
de AIE e MORMO 
BRASIL 
 Caráter endêmico no pantanal do Mato Grosso e 
recentemente (não oficialmente), região de rios de 
Pernambuco. 
 Outras regiões, animal soropositivo tem que ser 
sacrificado. 
QUANDO O TÉTANO EM CAVALOS É 
ADQUIRIDO? 
 Geralmente, o cavalo é acometido quando: 
 As fêmeas sofrem ferimentos nos partos; 
 Se machuca ou se esfola diretamente na terra; 
 O lugar das operações não é limpo e desinfetado; 
 Se ferimento for realizado por arame farpado, 
pregos ou latas; 
 Em castrações, cortes de caudas, tosquias ou 
outras operações feitas com instrumentos que não 
são devidamente desinfetados. 
COMO PREVENIR O TÉTANO 
 A prevenção está associada principalmente à 
vacinação anual. Mas, também está relacionada a 
outros fatores como: 
 Evitar o contato das feridas profundas com terra 
ou qualquer sujeira; 
 Cuidar da assepsia do instrumento cirúrgico; 
 Desinfetar, tão cedo quanto possível, feridas 
recentes do animal; 
 Eliminar das baias objetos pontiagudos que possam 
causar ferimentos acidentais. 
 
Liliane Gomes 10 
 
 Toda vez que um equino se vê em uma ameaça ele 
tende a ter atitudes de sobrevivência o que pode 
levar a se machucar. 
 
 Cercas podem levar a riscos em potencial 
 Os equinos apresentam miofibrilas que auxiliam na 
cicatrização 
FASES 
 Inflamatória Leucócitos 
 Proliferação fibroblastos 
 Remodelação agente fibrinolítico → tecido de 
granulação 
 
 OBSERVAÇÃO: o cavalo tem maior capacidade de 
formação de tecido de granulação para a 
recuperação mais rápida da ferida. 
PROCESSO CICATRICIAL 
 
FASE INFLAMATÓRIA 
 
 Estabelecida a lesão, normalmente ocorre um 
sangramento. 
 Este sangue preenche a área lesada com plasma e 
elementos celulares principalmente plaquetas, que 
levam à coagulação do sangue extravasado. 
 A fase inflamatória tem uma duração aproximada 
de três dias e nela ocorre a migração de células de 
defesa para a área da lesão onde realizam a 
fagocitose de bactérias e elementos estranhos 
presentes no local. 
FASE PROLIFERATIVA OU FASE DE 
REPARO 
 
 A proliferação dos tecidos é a fase responsável pelo 
fechamento da lesão propriamente dita. 
 Nesta fase ocorre a formação do tecido de 
granulação, que é um tecido conjuntivo frouxo e 
bem vascularizado que preenche o ferimento. 
 Este tecido protege a ferida, formando uma 
barreira contra infecções e uma superfície para 
epitelização. 
 
FASE DE REMODELAGEM 
 
Liliane Gomes 11 
 
 
 Essa é a última das fases, é a responsável pelo 
aumento da força de tensão e pela diminuição do 
tamanho da cicatriz e do eritema. 
 Curativo → manejo, lavagem, debridamento… 
 Pode ter lesões simples (um ralo, abrasão) ou lesões 
complexas que envolvem vários tecidos (tendões, 
ossos…) 
 Na simples elas podem se cicatrizar sozinhas 
 Mas em casos como pisar em pregos pode atingir 
vários tecidos 
 Toda ferida deve ser amplamente analisada, 
importante não tirar o corpo estranho em alguns 
casos, como no prego, e realizar outros exames de 
Raio X, e toda a inspeção para que tenha certeza 
que outros tecidos não foram afetados. 
PROTOCOLO EFICIENTE DE MANEJO 
DE FERIDAS 
 Analisar se a feridade e simples ou complexa 
 Por definição, a ferida já é um grande insulto ao 
corpo não sendo necessário insultosadicionais. 
 Limpeza: remover tudo o que for pró-inflamatório, 
sujidades, tecidos necrosado solução: 
antimicrobianos tópicos, debridamento (cirúrgico, 
mecânico ou químico) 
 Lesões com mais de 6 horas não devem ser 
suturadas, devido ao maior número de sujidades, 
assim muitos contaminantes, menor perfusão 
sanguínea, diminuição do número de leucócitos. 
 Se for uma área grande pode-se retirar uma parte 
para que ocorra a cicatrização 
DEBRIDAMENTO 
 
 Cirúrgico: definitivo com bisturi 
 Mecânico: por exemplo com uso de gazes e algodão 
 Química: substância química, o problema é que 
atuam em todos os tecidos, um exemplo é o sulfato 
de cobre. 
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS 
 Ferida em ambiente controlado 
 Sitio preparado, sol. degermantes antissépticas 
 Tempo de ocorrência, local selecionado 
FERIDA LIMPA 
 Local realizado e onde está a ferida são controlados 
evitando contaminações. 
 Ferida limpa contaminada: local onde é feita a 
cirurgia controlada, mas onde a ferida se apresenta 
pode ocorrer contaminações durante a cirurgia (ex: 
castrações, gastroenterite, cavidade oral). 
CASTRAÇÃO 
 
 Cicatrização por segunda intenção, devido a 
formação de edema devido ao rompimento de vasos. 
 
Liliane Gomes 12 
 
 O melhor é deixar aberto para eliminar o líquido ali 
presente e realizar a drenagem. 
CERCLAGEM 
 
 Fratura da mandíbula assim cirurgia da cavidade 
oral 
 Minimizar sempre o risco de osteomielite, quando a 
ferida expõe o osso→ importante fazer lavagem com 
substância benéfica (soro) tirando a sujidade e 
mantendo a quantidade decelularidade. 
 Importante em feridas expostas realizar a 
imobilização e deixar um espaço para a limpeza→ 
quando se tem contaminação. 
FERIDA EXPOSTA 
 
 Contaminada: tricotomia, retirar corpos estranhos 
e debridamento → lavagem compressão (causar o 
mínimo de lesão), borrifador, apertando o soro 
entre outros métodos. 
 Agente livre sobre o tecido ainda continua tendo 
ação, como em fármacos intramusculares, então é 
importante se tomar muito cuidado que pode levar 
a uma ferida. 
 Debridamento do tecido necrosado auxilia na 
cicatrização Pus, odor são indicativos de tecido 
infectado 
 Não se usa antimicrobianos senão esta 
infeccionado 
 Importante tirara fase de inflamação para que essa 
termine logo, se continuar estimulando vai formar o 
tecido de granulação em excesso. 
 Debridamento → o que retira as bactérias 
 O melhor e utilizar solução hipertônica nas feridas, 
como o uso do açúcar cristal entre outros 
 Após a fase inflamatória ou boa parte desse aí se 
pode usar pomadas que não tenham partículas 
muito grandes (KY, musciclagem, nitrofurazona). 
Pomadas hidratantes podem ser usadas para auxiliar 
que o tecido não fique ressecado. 
 O curativo com gaze e algodão cria um microclima 
auxiliando na hidratação e isolando → excesso de 
exsudato vai aderir no algodão 
SOLUÇÕES, POMADAS 
CICATRIZANTES 
 Prata - evita a adesão de bactérias 
 Furanil - antisséptico 
 Iodo 
 Líquido de dakin - não permite a proliferação 
bacteriana 
 Vinagre - altera o ph, as bactérias não sobrevivem 
 Observação: água oxigenada só pode ser usada no 
início, pois tira as partículas e atrasa a 
 Cicatrização e causa tecido de granulação 
exuberante, e com isso o epitélio não consegue 
cobrir. 
 Ferida após acontecer não se deve usar anti 
inflamatório → atrasa a cicatrização 
DEBRIDAMENTO 
 
Liliane Gomes 13 
 
 
 Gaze → o melhor e o trancado 
 O ideal é que se faça a limpeza com menor dano 
 A gaze faz a retirada dos líquidos da ferida 
(exsudato) 
 Sulfato de cobre → queimando aos poucos, assim 
um debridamento aos poucos também 
IRRIGAÇÃO 
 Borrifador - que melhor funciona 
 Seringa e agulha 
 Lavagem 
 ex:Ferida com mais de 6 horas e limpa 
FERIDA LACERATIVA, COMPLEXA E 
CONTAMINADA 
 
 Retirar os pelos por tricotomia, usar gel (mucilagem) 
em toda a área, pois o pelo vai aderir o gel assim não 
contaminando. 
 Inspecionar 
 Transfixar ou fazer a ligadura dos vasos que tiveram 
sangramento 
 Tendões tem péssima cicatrização por falta de 
vasos, tem que suturar a tensão, tenorrafia 
 Observação: muito espaço morto não cicatriza → 
com isso usam o dreno para reduzir o espaço morto, 
ou uma gaze, açúcar cristal → essas são das feridas 
que não pode fechar e usa o dreno. 
 Periósteo em contato com oxigênio pode morrer, 
criando um novo corpo estranho, devido ao corpo 
não reconhecer e inflamação novamente. 
FERIDAS PRÓXIMAS A REGIÃO DO 
PEITO 
 Cuidado com o pneumotórax que pode ocorrer 
 Raio X indicado → avaliar antes se pegou algum vaso 
importante antes de tirar o objeto estranho → 
importante não deixar nada Inspeção 
LESÃO DE OLHO 
 Retirada de todos anexos 
HEMATOMA 
CASOS COMO COICE 
 Importante retirar o líquido → reduzir o espaço 
morto 
 Em casos que não pode deixar aberto → dreno ou 
agulha e seringa todos os dias ex: bursite (locais 
próximos aos tendões) 
IMPORTANTE 
 Tempo de ocorrência 
 Se existe perfusão sanguínea 
 Como aconteceu? 
 Estruturas acometidas 
 Quais materiais utilizar 
 Quais complicações? ex: hemorragia 
 
Liliane Gomes 14 
 
MEMBRANA BIOLÓGICA - 
AMNIÓTICA 
 
 
 Membrana que envolve dentro da bolsa, ainda 
dentro do útero, ao nascimento, essa membrana é 
eliminada, juntamente com a placenta. 
 Membrana pode atuar como um curativo biológico, 
pois apresenta células e outros componentes 
proteicos com potencial para proteger a ferida, 
acelerar a cicatrização e aliviar a dor. 
CURATIVO COM A PELE DE 
TILAPIA 
 
 Curativo biológico ser uma alternativa viável, com 
uma diminuição na manipulação do animal, 
comparada ao tratamento convencional onde os 
curativos são preconizados na maioria das vezes 
diariamente, facilita o processo de cicatrização. 
 Uso da pele de tilápia como alternativa terapêutica 
no tratamento de feridas de segunda intenção, pois 
reduz o número de contaminação nas lesões, 
favorece melhorias na cicatrização, minimizam os 
custos, pois a pele de tilápia possui valor 
relativamente baixo e de fácil acessibilidade, 
também reduz desconfortos do tratamento 
tradicional, diminui a quantidade de curativos no 
tratamento, além de proteger a lesão contra 
traumas. 
OZONOTERAPIA 
 
 Outra ação relevante do ozônio é o aumento de 
fibrinogênio, que é importante nos processos de 
cicatrização, 
 Propicia a cicatrização da ferida sem que a 
contaminação secundária e de forma rápida e 
adequada, acelera na cicatrização.

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