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Aula 10 - Estratégia de Cuidado do Paciente Diabético

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Carla Bertelli – 3° Período 
Estratégia de Cuidado do Paciente Diabético 
Aula 10
 
Caso Clínico 
 
Quais medidas são importantes para Sr, José 
em relação à prevenção das complicações do 
diabetes? 
Tratamento da obesidade, hipertensão e da 
disciplina 
 
 
Diabetes 
 
Hiperglicemia Crônica 
Diabetes é classificado em Tipo I, Tipo II e 
outras divisões como Diabetes Mellitus 
Gestacional 
Outras definições – Glicemia em jejum 
alterada e tolerância a glicose diminuída 
 
Fatores relacionados – envelhecimento 
populacional, obesidade, sedentarismo e 
maior sobrevida dos pacientes 
 
É um dos 5 principais problemas manejados 
pelo MFC 
 
Ainda causam internamentos, porém com 
quedas nos números disso 
 
 
Quando Pensar 
 
A grande maioria é assintomático, mas 
podemos começar a pensar quando há 
presença de uma complicação e é preciso 
realizar rastreamento relacionados a diabetes, 
como rastrear a PAS acima de 135 e a PAD 
acima de 80 – isso já é um indicativo de um 
paciente no qual precisamos rastrear a 
diabetes 
 
Muitos deles são assintomáticos – muitos 
sintomas não vemos 
 
→ IMC acima de 125 
→ Sedentarismo 
→ Histórico Familiar de pessoa de primeiro 
grau 
 
→ Recém-nascido acima de 4 quilos 
→ Dislipidemia 
 
Sintomas como – Poliúria, Polidpsia, 
Polifagia, Perda ponderal inexplicada, 
cansaço, visão embaçada e candidíase. 
 
 
Diagnóstico 
 
Pode ser feito glicemia de jejum, glicemia 
casual e glicemia 2 horas após a sobrecarga 
 
Hemoglobina Glicada – incorporada 
recentemente como critério diagnóstico – mas 
não deve substituir os critérios por glicemia 
plasmática 
 
Ponderar questões relacionadas ao custo 
benefício 
 
Normal – Glicemia em jejum abaixo de 100 
 
Glicemia de Sobrecarga – o normal é menos 
que 140 
 
Se sinais sugestivos + glicemia casual acima 
de 200 = fecha diagnóstico 
 
Se assintomático (ou sintomas leves), 
necessário 2 glicemias de jejum acima de 126 
 
 
 
 
Na presença de sintomas sugestivos, uma 
glicemia casual acima de 200 mg/dL confirma 
o diagnóstico. Em indivíduos assintomáticos 
ou com sintomas leves, são necessárias duas 
GJ acima de 126 mg/dL. É importante orientar 
Carla Bertelli – 3° Período 
o usuário a não mudar sua alimentação antes 
da realização dos exames confirmatórios, a 
fim de evitar o mascaramento do diagnóstico. 
Para indivíduos com forte suspeita clínica 
(presença de dois ou mais fatores de risco) de 
diabetes e GJ alterada, entre 100 e 126 
mg/dL, o TOTG está indicado para 
complementar a investigação. 
 
Em algumas raras situações, em especial em 
adultos jovens, é necessário solicitar 
anticorpos anti-ilhota (ICA, do inglês islet-cell 
antibody), anti-insulina (IAA) e 
antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-
GAD) para diferenciar DM1 e DM2 (presentes 
no tipo 1). É preciso verificar, em cada 
realidade, quais dosagens estão disponíveis. 
 
 
Anamnese e Exame Físico 
 
Fazer uma história completa – 
comorbidades, história familiar de primeiro 
grau com histórico de diabetes, identificar 
dificuldades, expectativas e medos. 
 
Exame Físico orientado para verificar a 
presença de outros fatores de risco 
cardiovascular e de complicações micro e 
macrovasculares 
 
Exame dos pés, avaliação da sensibilidade, 
palpação dos pulsos, presença de feridas, 
infecções, deformidades – paciente diabético 
tem dificuldade na cicatrização 
 
Anamnese - O exame físico deve ser 
orientado para a verificação da presença de 
outros fatores de risco cardiovasculares e de 
complicações micro e macrovasculares. 
Frequentemente negligenciado na prática 
clínica,17 o exame dos pés, que inclui 
avaliação da sensibilidade superficial 
(monofilamentos de 10 g) 
 
 
 
 
 
 
Metas para Tratamento 
 
 
 
Se a gente conseguir uma glicemia até 130 
está ótimo. 
 
→ Hemoglobina Glicada abaixo de 7 
 
→ IMC entre 20 e 25 – normal 
 
→ PA abaixo de 130/80 
 
→ Redução da Glicose 
 
→ Redução da PA 
Carla Bertelli – 3° Período 
→ Adequação do Peso 
 
→ Adequação do Perfil Lipídico 
 
→ Hemoglobina Glicada menor que 7 
 
Tudo isso pode ser mais ou menos rígido de 
acordo com as características do paciente – 
mais baixo se longa a expectativa de vida e 
mais alto se idosos fragilizados, crianças e 
adolescentes. 
 
 
Tratamento Não Farmacológico 
 
As MEVs – incluindo dieta adequada, 
atividade física regular, aconselhamento 
sobre o uso de álcool, cigarro e outras drogas 
– têm efeito sobre o controle glicêmico, 
semelhante aos antidiabéticos orais, além de 
reduzirem o risco cardiovascular global. Um 
plano alimentar balanceado combinado à 
prática regular de atividades físicas é 
considerado terapia de primeira escolha para 
DM (A). O grau de obesidade e a inatividade 
física afetam a sensibilidade insulínica, 
podendo perpetuar um descontrole 
metabólico, independentemente do 
tratamento farmacológico. 
 
 
 
→ Atividade Física 
 
→ Aconselhamento sobre uso de álcool, 
cigarro e outras drogas 
 
→ Mudança de Estilo de Vida 
 
→ Dieta Adequada 
 
Tudo isso tem efeito semelhante aos 
antidiabéticos orais e auxiliam na redução dos 
valores de glicose 
 
 
Dieta e Atividade física são as primeiras 
escolhas como terapia para DM 
 
Obesidade e Sedentarismo afetam a 
sensibilidade Insulínica – por isso é preciso 
tratar 
 
A atividade física reduz a Hemoglobina 
Glicada, independentemente da redução de 
peso, diminui o risco cardiovascular e melhora 
a autoestima 
 
O exercício físico deve ser feito pelo menos 
150 min semanais, que variam de moderado a 
vigoroso 
 
Retinopatia Proliferativa e neuropatia 
autonômica grave contraindicam exercícios 
vigorosos e alteração da sensibilidade ou 
lesões nos pés, requerem cuidados com o 
calçado e o tipo de atividade realizada 
 
Para os indivíduos com risco aumentado para 
diabetes, a MEV – redução de 5 a 10% de 
peso corporal caso apresentem sobrepeso ou 
obesidade e aumento da atividade física como 
caminhadas e de pelo menos 150 min por 
semana, deve ser recomendado para reduzir 
até 58% do risco cardiovascular 
 
 
 
Tratamento Farmacológico 
 
Antidiabéticos orais 
 
As medicações usadas para o tratamento do 
DM2 têm mecanismos de ação diferentes, e a 
escolha depende dos valores glicêmicos e de 
particularidades do usuário, como peso, 
idade, presença de complicações ou 
comorbidades, bem como intolerância aos 
efeitos colaterais (Quadro 178.4). De acordo 
com o mecanismo de ação principal, os 
antidiabéticos eram inicialmente separados 
naqueles que: 
 
●Incrementam a secreção de insulina 
(sulfonilureias e glinidas). 
 
●Reduzem a velocidade de absorção de 
glicídeos (inibidores das α-glicosidases). 
 
●Diminuem a produção hepática de glicose 
(biguanidas). 
 
●Aumentam a utilização periférica de glicose 
(glitazonas). 
 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
Se sobrepeso ou Obesidade – Metformina é o 
fármaco de escolha 
 
Não causa hipoglicemia, pode promover 
discreta perda de peso e exerce efeito na 
redução da LDL e triglicerídeos 
 
Dose inicial de 500mg ou 850 mg após a 
refeição, preferencialmente no jantar 
 
Efeitos colaterais são frequentes, mas 
diminuem com o tempo e são minimizados 
com o aumento lento e gradual das doses 
subsequentes ou com apresentações de ação 
prolongada 
 
Se quadros de emagrecimento, usar 
Sulfonilreias 
 
Uso com cautela em idosos pelo risco de 
hipoglicemia 
 
Tomar sempre antes da alimentação 
 
Clorpropamida e Glibenclamida 
 
 
Insulinoterapia 
 
Uso é indicado ao diagnóstico quando a 
sintomatologia por proeminente, ou no curso 
de tratamento, quando houver falha ou 
contraindicação aos agentes orais ou, ainda, 
em situações especiais de gestantes e 
intercorrências clínicas 
 
A introdução da insulinoterapia em dose 
única, antes de deitar, associada aos 
antidiabéticos orais (terapia combinada) é 
considerada estratégia preferencial para início 
da terapia insulínica 
 
Na rede tem a Insulina de ação longa e a 
insulina de ação curta – tem na farmácia e na 
unidade básicade saúde 
 
 
 
 
Educação em Saúde 
 
Orientação sobre a doença – compreender 
oque o paciente entendeu, pedir pra ele o que 
ele entendeu 
 
Orientar sobre o cuidado com os pés 
 
Orientações sobre oque reduz os riscos das 
complicações 
 
Orientações sobre a doença e o 
acompanhamento 
 
 
Previne Brasil?

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