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Contracepação Feminina

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Fisiopatologia
22/03 M2
Comportamentais
De barreira
Dispositivos intrauterinos
Hormonais
De emergência
Esterilização cirúrgica feminina;
Esterilização cirúrgica masculina. 
Definição:
 Anticoncepção corresponde ao uso de
métodos e técnicas com a finalidade de
impedir que o relacionamento sexual resulte
em gravidez. 
É recurso de Planejamento Familiar, para a
constituição de prole desejada e
programada de forma consciente.
Tipos:
REVERSÍVEIS:
DEFINITIVOS: 
Eficácia:
 É a capacidade deste método de proteger
contra a gravidez não desejada e não
programada.
Opção feita pelo(a) usuário(a);
Privilegiar a opção e considerá-la
prioritária;
Contradizer apenas na presença de
características clínicas que
contraindicam seu uso.
Médico deve desenvolver semiótica
apropriada para avaliar se o usuário
apresentam algumas dessas condições
clínicas ou afecções.
Em caso de contraindicação, expor os
demais métodos possíveis à pessoa
interessada, explicando características,
modo de uso, riscos e benefícios e a
eficácia.
Resultados do método anticoncepcional, 
eficácia, uso correto, ausência de efeitos
indesejáveis são relacionados com o
grau de comprometimento do usuário
com a eleição do método. 
Segurança:
 É o potencial e o método contraceptivo
causar riscos à saúde de quem o utiliza.
 É avaliado pelos efeitos indesejáveis e
complicações que pode provocar. 
 Quanto maior a segurança do método,
menor será a probabilidade de trazer
qualquer tipo de problema à saúde de quem
faz seu uso.
 
Escolha do método:
Critério de Elegibilidade:
Definidos pelo conjunto de características
apresentadas pelo(a) candidato(a) ao uso
de um determinado método e indicam se
aquela pessoa pode ou não utilizá-lo. 
A Organização Mundial de Saúde montou
um grupo de trabalho que classificou estas
condições em quatro categorias, assim
dispostas, conforme sua última edição do
ano de 2009:
CATEGORIA 1: 
 O método pode ser utilizado sem qualquer
restrição;
CATERGORIA 2: 
 O uso do método em apreço pode
apresentar algum risco, habitualmente
menor do que os benefícios decorrentes de
seu uso. Em outras palavras, o método pode
ser usado com cautela e mais precauções,
especialmente com acompanhamento
clínico mais rigoroso. 
CATEGORIA 3:
 O uso do método pode estar associado a
um risco, habitualmente considerado
superior aos benefícios decorrentes de seu
uso. 
 O método não é o mais apropriado para
aquela pessoa, podendo, contudo, ser
usado, no caso de não haver outra opção
disponível ou no caso de a pessoa não
aceitar qualquer alternativa, mas desde que
seja bem alertada deste fato e que se
submeta a uma vigilância médica muito
rigorosa. 
 Aqui estão enquadradas aquelas condições
que antigamente se chamavam de
contraindicações relativas para o uso do
contraceptivo.
CATEGORIA 4:
 O uso do método em apreço determina um
risco à saúde, inaceitável. O método está
contraindicado. Compreende todas aquelas
situações clínicas que antigamente se
chamava de contraindicações absolutas ou
formais.
em homens e mulheres com capacidade
civil plena e maiores de vinte e cinco
anos de idade ou, pelo menos com 2
filhos vivos, desde que observado o
prazo mínimo de sessenta dias entre a
manifestações da vontade e o ato
cirúrgico, período no qual será
propiciado à pessoa interessada acesso
a serviço de regulação da fecundidade
incluindo aconselhamento por equipe
multidisciplinar, visando desencorajar a
esterilização precoce.
Principal mecanismo de ação das
pílulas;
Bloqueiam a ovulação;
A associação de progestagênios e
estrogênios impedem o pico do LH, que
é o responsável pela ovulação.
Efeitos acessório que atua dificultando
a concepção;
Torna mais difícil a ascensão dos SPT
Diminuição dos movimentos das
trompas;
Transformação inadequada do
endométrio.
Lei n° 9263, de 12 de Janeiro de 1996:
Somente é permitida a esterilização
voluntário nas seguintes situações:
Mecanismo de ação das pílulas
 e eficácia:
Todos estes efeitos ocorrem com o uso de
qualquer contraceptivo combinado,
determinando sua eficácia:
BLOQUEIO GONADOTRÓFICO:
MUDANÇA DO MUCO CERVICAL:
MORFOFUNCIONAIS:
 Exercem variável efeito metabólico, em
particular sobre as proteínas hepáticas,
fatores de coagulação, lipídios e
carboidratos. 
O etinilestradiol é responsável pelo
aumento das proteínas hepáticas, como
albumina e SHBG, que não se traduzem
em efeitos clínicos significantes. 
Aumentam o substrato de renina,
desencadeando síntese de angiotensina
e estímulo do córtex adrenal na
produção de aldosterona, gerando
vasoconstrição e retenção de sódio e
água.
O impacto hepático dos estrogênios é
dose-dependente, sendo infrequente a
hipertensão ocasionada pelo uso do
contraceptivo. No entanto, em
hipertensas, o efeito deve ser
considerado. 
O componente estrogênico é ainda
responsável pelo aumento de fatores de
coagulação (fatores VII e XII); 
Efeitos metabólicos dos AOC's:
observa-se redução da antitrombina III e
aumento do inibidor do ativador do
plasminogênio (PAI-1), que se traduz em
perfil pró-trombótico, também sendo
considerados dose-dependentes.
Sobre o perfil lipídico, o etinilestradiol
reduz o colesterol total e a LDL-C, com
aumento da HDL-C. Este estrogênio
possui discreta ação, sendo
clinicamente insignificante o seu
impacto sobre o perfil dos carboidratos.
Quanto ao metabolismo dos
carboidratos, todos os progestagênios
atuam aumentando a resistência
insulínica e reduzindo a tolerância à
glicose. É um fenômeno bioquímico,
nem sempre encontrando efeito clínico.
A depender da dose e da natureza do
progestagênio, pode haver maior ou
menor influência sobre este parâmetro
metabólico.
Comparativamente, o levonorgestrel na
dose de 250 mcg tem o maior impacto
sobre o perfil insulinêmico, comparado
ao próprio hormônio nas doses de 150
mcg e 100 mcg ou ao desogestrel,
gestodeno e à drospirenona. 
Deve-se considerar, no entanto, que
clinicamente este efeito é desprezível,
só sendo considerado na escolha do
contraceptivo diante de circunstâncias
especiais, como em pacientes
diabéticas.
Tromboebolismo venoso: atribuído às
altas doses de estrogênios contidos nos
primeiros anticoncepcionais.
Perfil de segurança dos AOC's 
RISCOS MAIS TEMIDOS:
obs.: Os progestagênios mais seletivos,
como gestodeno, desogestrel e
drospirenona, não interferem negativamente
sobre a ação estrogênica, ao contrário dos
menos seletivos, como o levonorgestrel.
Infarto do miocárdio: o risco é maior
entre as usuárias de pílulas de primeira
ou segunda geração, sendo
praticamente igual, ao das não usuárias,
o risco de infarto com as pílulas de
terceira geração.
AVC: em usuárias de pílulas representa
entidade extremamente rara. No que
concerne à geração do contraceptivo,
não existem evidências que mostrem
haver maior entre um ou outro
composto.
Dessa forma, pode-se supor que os
anticoncepcionais “mais estrogênicos”
contêm progestagênios mais seletivos e,
portanto, com maior risco para alterações
no sistema de coagulação, culminando com
maior taxa de eventos tromboembólicos.
As pílulas de primeira geração
(disponíveis no mercado brasileiro) são
aquelas que contêm levonorgestrel
associado a 50 mcg de etinilestradiol. 
Doses menores de etinilestradiol
associado ao progestagênio
levonorgestrel caracterizam as pílulas
de segunda geração. 
Na presença de desogestrel ou
gestodeno, as pílulas são denominadas
de terceira geração. 
Importante:

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