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História da Psicologia: Contextualização e Criticidade

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História da Psicologia
 
Rachel Rabelo
Psicóloga e Pedagoga
História: é uma ciência que estuda a ação humana no tempo, reinterpretando e pensando criticamente sobre os acontecimentos através da historiografia. 
Ciência: tipo de conhecimento produzido mediante critérios rigorosos e característicos, como racional, certo ou provável, obtido através de um método válido, sistematizado, verificável e referente a determinado objeto (MARCONI; LAKATOS, 2007).
Se estamos estudando história da Psicologia, a primeira coisa a entendermos melhor é como estudar História, não é mesmo?
Como qualquer outra ciência, a História tem critérios para validar certos conhecimentos e rejeitar outros.
História: Uma ciência que estuda as ações da humanidade no tempo. 
A História busca fontes de dados confiáveis para contextualizar o ocorrido dentro do seu contexto vigente. Os pesquisadores de História recorrem com frequência a documentos, arquivos, artefatos antigos, registros ou inscrições que possam demonstrar uma época na sua forma mais “direta” possível. Isso porque existem alguns problemas que podem acontecer quando não são estabelecidos critérios para escolher e analisar essas afirmações (BORGES, 1996). 
Historiografia, significa “escrever a História” ou “registrar a História”, isto é, produzir textos que relatem o momento histórico para que sejam resgatados no futuro.
Além de afirmar uma constatação e uma interpretação, a historiografia também tem a função de criticar e oferecer exemplos para a reflexão teórica. Ela é utilizada, inclusive, no estudo de culturas que já desapareceram (BLANKE, 2006).
Para entender uma época específica, é preciso contextualizá-la. 
Zeitgeist = tradução literal seria “o espírito da época” ou “o espírito do tempo”. (para tentar definir o modo de pensar, sentir e agir de uma época).
Zeitgeist da Modernidade nos séculos IX-XX, está envolto na ideia de progresso, desenvolvimento e controle da natureza. Não adianta julgar o passado com a realidade que vivemos hoje. Precisamos entender os pensamentos de uma época da forma como as pessoas pensavam àquele momento, quais eram as crenças, expectativas e pretensões da época (SCHULTZ; SCHULTZ, 2009). 
Vocabulário:
Historiografia: é o termo que define propriamente o trabalho do historiador: o estudo e a descrição da História. A palavra é formada pelos elementos “história” + “graphía”, que significa “escrita” em grego (HOUAISS, 2009). Seu significado seria, portanto, o trabalho de relatar e pensar criticamente a História.
Zeitgeist: é uma palavra alemã formada por duas outras palavras: zeit (tempo) e geist (espírito). Zeitgeist, portanto, se refere ao espírito de uma época ou espírito de um determinado período de tempo (SCHULTZ;SCHULTZ, 2009).
Para melhor entender a História, foram nomeadas diferentes eras ou períodos:
1) Pré-História: período anterior à escrita. Estima-se que a escrita como a conhecemos teria surgido por volta de 3.500 a.C. Há várias críticas sobre o uso desse termo, pois existiam pessoas que fizeram História, assim como existiam outras formas de comunicação que não a escrita tradicional.
2) Antiguidade: do advento da escrita até o século V d.C. Os grandes representantes da Antiguidade são os gregos, não apenas no sentido dos habitantes da região da Grécia (que ainda não existia como país), mas como representantes de uma nova forma de pensar: a Filosofia.
3) Idade Média: séculos V a XV d. C. Época marcada pelo teocentrismo, ou seja, a fé em Deus era o centro de toda a preocupação e produção humana. A fé dominante era a Igreja católica e seus dogmas.
4) Modernidade: séculos XVI a XVIII. Período em que a razão adquiriu um destaque absoluto sobre quaisquer outras características humanas. É nesse período que as ciências são elaboradas de maneira lógica e prática separadamente da Filosofia.
5) Contemporaneidade: considera-se o início da contemporaneidade a partir do final século XVIII, quando ocorreu a Revolução Francesa. Esse período ainda está em andamento e isso faz com que seja muito difícil entendê-lo e defini-lo.
O pensamento psicológico também esteve presente em todos esses períodos históricos, tendo, em cada um deles, sua forma específica de ser abordado e desenvolvido.
Analisar significa ter um olhar crítico sobre a informação histórica e, através de argumentação lógica e análise dos dados, conseguir demonstrar seu posicionamento.
A visão crítica da História é capaz de reinterpretá-la sob outra ótica, possibilitando enxergar o mesmo acontecimento histórico de uma nova maneira.
Indo além, quando conseguimos entender a concepção e o processo de desenvolvimento das coisas no presente, é possível deduzir ou intuir o caminho que o futuro tomará através de um raciocínio lógico e coeso.
Sócrates no século IV a.C elaborou uma linha filosófica chamada Maiêutica que tinha como significado "Dar a luz (Parto) ", isto é, o partejamento das ideias disciplinaria o espírito e revelaria as verdades. 
O estudo da História deve ser realizado com base em dados confiáveis, como documentos, arquivos, artefatos históricos e relatos metodologicamente analisados.  
O termo “historiografia” é bastante utilizado em História, consistindo no próprio trabalho do historiador. Significa descrever, registrar e relatar a História.
Heráclito de Éfeso foi um importante pensador pré-socrático. Sua posição era de que o fogo era a arché (elemento primordial) do Universo. Tudo flui e nada permanece. O fogo significa mudança e transformação constantes, única estabilidade da vida. 
Abordagens em Psicologia
Funcionalismo: Willian James 
Estruturalismo: Edward Titchner
Associacionismo: Edward L. Thorndike
O Mecanicismo é uma forma de pensamento que teve momentos na Antiguidade e firmou-se com consistência na Modernidade. Sobre seu ressurgimento moderno, o que pode ser apontado como parte de um contexto que o tenha facilitado. O Mecanicismo é uma forma de pensamento que teve momentos na Antiguidade e firmou-se com consistência na Modernidade. Sobre seu ressurgimento moderno, o que pode ser apontado como parte de um contexto que o tenha facilitado.
Contemporâneo significa algo ou alguém que pertence ao tempo atual.
O atual período histórico em que vivemos, assim como foi no momento em que as pessoas do passado viveram sua época.
O Santo Tomás de Aquino desenvolveu a descrição sobre aquilo que é chamado de faculdades ou potências da alma. A alma tem características potenciais que dizem respeito ao que é próprio do humano; elas são: vegetativa, sensitiva, locomotiva, apetitiva e intelectiva.
John Locke é tido como o fundador do empirismo, comparou a mente com uma “tabula rasa ” onde seriam impressas, pela experiência , todas as ideias e conhecimentos .
Sócrates: Filósofo grego, trouxe o método do questionamento lógico.
Empiristas: A percepção ou uma ideia complexa era composta de partes, ou elementos mais simples. Buscava identificar tais componentes simples, para poder compreender os fenômenos mentais complexos.
Racionalistas: Cada percepção é uma entidade indivisível, global, cuja análise destruiria suas características próprias.
Até que ponto os recursos do planeta conseguirão sustentar a produção de todos esses produtos que são descartados com alguns anos de uso para a compra de novos produtos?
Na Psicologia é possível afirmar que conhecer a sua história é conhecer melhor seu próprio objeto de estudo: o ser humano, seu desenvolvimento, seu estado atual e seu provável futuro. E assim definir como lidar com ele ontem, hoje e amanhã.
Para melhor compreensão da História, os acontecimentos do passado são divididos em grandes períodos históricos. Pré-História, Antiguidade, Idade Média, Modernidade e Contemporaneidade.
Estes são os principais períodos de divisão da história ocidental. Embora a Pré-História seja anterior à História, é utilizada como referência. Dividir milênios em períodos específicos é uma forma de compreender melhor o andamento da História.
O estudo da História da Psicologiase instituiu como uma área específica dessa ciência, o que nem sempre acontece com outras ciências. 
A Psicologia, por mais que tenha independência científica, mantém muita similaridade de pensamentos com a Filosofia e a História. 
A História é uma ciência humana e, por isso, precisa de atenção especial no que diz respeito à coleta de informações. 
A atenção se deve ao rigor na definição de quais são as informações confiáveis, mantendo-se atento a possíveis imprecisões ou distorções. 
Levando em consideração os períodos históricos definidos na nossa civilização, a Pré-História é a época considerada anterior à História porque nesse período ainda não havia a escrita. 
Assim como a História muda, as pessoas também mudam, há uma relação bastante direta entre as pessoas e a História.
Ao mesmo tempo em que as pessoas recebem fortes influências e determinações da História elas também a constroem.
Os métodos utilizados para pesquisa são fundamentais para darem credibilidade a uma ciência. 
O método é a parte da pesquisa que demonstra critérios rigorosos para aceitar e fazer afirmações. 
- Assim como a História muda, as pessoas também mudam, há uma relação bastante direta entre as pessoas e a História. Ao mesmo tempo em que as pessoas recebem fortes influências e determinações da História elas também a constroem. 
Heráclito de Éfeso entendia que a única constância é a eterna mudança. Por isso, a arché seria o fogo, símbolo da transformação.
Arché é um(ou vários) elemento primordial que serviria  de ponto de partida para todo o processo de criação dos seres naturais. Além de estar presente em todas coisas, a arché seria uma atividade, uma força dinâmica que, em conformidade com sua forma de ação, originaria a variedade dos fenômenos naturais.
Quando falamos sobre O fogo como arché., podemos citar: “Esse mundo, um e mesmo para todos os viventes, não foi gerado por algum deus ou homem, mas existiu sempre e será sempre um fogo eterno, que, segundo certa medida se acende e, em seguida na mesma medida se apaga” – Heráclito.
Fonte: SOUZA, J. C de. Os pensadores. Pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
A alma (psiquê) não está determinada pela biologia (medicina), pois é dotada de livre-arbítrio (Agostinho) e vontade (Tomás).
Apesar da possibilidade de enviesamento, a análise dos materiais históricos ainda é uma fonte confiável a ser analisada pelo pesquisador. 
rachel.rabelo@anhanguera.com

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