Buscar

Gabarito R I FGV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Embora o mundo esteja repleto de guerras civis e de conflitos que envolvem atores não estatais – terrorismo, por exemplo –, guerras entre Estados nacionais têm sido comparativamente raras depois da II Guerra Mundial.
Em relação às guerras contemporâneas, podemos afirmar que:
	
	baseiam-se em conflitos religiosos.
	x
	acontecem mais dentro dos Estados do que fora deles.
	
	apenas envolvem disputas sobre armas de destruição em massa.
	
	conflitos de cunho nacionalista terminaram por volta do fim da Guerra Fria.
Um dos debates mais recentes no direito internacional e na política internacional contemporânea é a ideia da Responsabilidade de Proteger – R2P.
Sobre a R2P, NÃO podemos afirmar que:
	x
	nenhum país no Conselho de Segurança possui poder de veto em relação aos temas ligados à R2P.
	
	a sociedade internacional deve proteger os cidadãos de um Estado quando esse falha no seu dever de proteção.
	
	Kosovo e Ruanda foram os catalisadores do movimento intelectual e político que trouxe à tona a ideia de R2P.
	
	a ideia de R2P, originalmente, previa que o Conselho de Segurança das Nações Unidas fosse a instituição responsável por fazer esse processo.
Os primeiros regimes internacionais modernos surgiram, imediatamente, após a II Guerra Mundial, no bojo da Conferência de Bretton Woods e das negociações de paz.
O objetivo dessa conferência era criar instituições que resolvessem uma série de dilemas de cooperação internacional que eram vistos em Washington e Londres como responsáveis, em parte, pela violência da primeira metade do século XX.
Dois desses dilemas foram:
	
	assegurar o livre comércio e o fim do fascismo na Europa e no Japão.
	
	costurar o arranjo que levaria à descolonização na África e Ásia e permitir o financiamento da dívida externa americana.
	
	conter o avanço do socialismo a partir do crescimento da União Soviética e manter a Alemanha do lado do Ocidente.
	x
	assegurar que haveria um crescimento econômico maior do que o que tinha existido desde a crise de 1929 e que haveria recursos para a reconstrução da Europa.
Em debates sobre desenvolvimento internacional, muitos estudiosos e tomadores de decisão têm ressaltado a importância de que reformas políticas podem ser mais importantes para o desenvolvimento do que o acesso a recursos financeiros. Esse tópico é explorado em detalhe no livro de Acemoglu e Robinson, Why Nations Fail e é sem dúvida o principal tema de pesquisa em economia do desenvolvimento hoje.
O argumento central dessa literatura é:
	
	ajuda ao desenvolvimento somente pode ser efetiva para países democráticos.
	
	instituições políticas menos corruptas produzem políticas públicas de melhor qualidade.
	
	instituições mais fortes mobilizam mais recursos e investimento em projetos que levam ao desenvolvimento econômico.
	x
	instituições políticas representativas são mais eficientes em alocar recursos e redistribuir riqueza para os mais pobres. No longo prazo, isso é mais importante para explicar o crescimento do que políticas macroeconômicas.
A ideia de que o poder é um elemento da relação entre os atores internacionais é algo simples, mas que teve enorme influência no estudo das Relações Internacionais após a segunda metade do século XX.
Sobre poder como relação, podemos afirmar que:
	
	os Estados militarmente mais fortes sempre se sobressaem.
	
	os elementos econômicos predominam para se entender o poder de um Estado.
	x
	a ideia do poder como relação abre caminho para o estudo dos elementos não materiais do poder.
	
	o poder nacional é medido objetivamente, considerando elementos como capacidade militar e econômica.
Capacidades militares constituem, normalmente, o primeiro elemento do poder lembrado tanto por leigos como por especialistas em relações internacionais.
Sobre capacidades militares como poder, podemos afirmar que:
	
	as armas nucleares não são consideradas um aspecto do poder militar.
	
	a presença de bases militares americanas ao redor do mundo não é relevante para sua força militar.
	x
	as capacidades militares de um Estado também dependem de suas capacidades econômicas.
	
	a participação como membro do conselho de segurança da ONU também é parte das capacidades militares de um Estado.
Falecido em 2013, Kenneth Waltz, provavelmente, foi o maior teórico da natureza do poder no sistema internacional do século XX.
A melhor definição para a concepção de poder de Waltz é:
	
	o poder é como uma propriedade do sistema internacional, não dos Estados.
	
	o equilíbrio de poder não é um fato, mas uma estratégia que pode ser adotada pelos Estados.
	
	os Estados devem investir apenas em capacidades militares; outros elementos são secundários.
	x
	a distribuição de capacidades entre os Estados é a característica mais importante do Sistema Internacional.
Na ordem internacional contemporânea, existem vários incentivos para que os Estados desejem estar intimamente envolvidos com a construção de regras e normas dos principais regimes internacionais. Nos últimos anos, o Brasil, por exemplo, vem advogando intensamente seu desejo de conseguir uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.
De acordo com as teorias sobre regimes internacionais, a situação que melhor explica o que pode estar por trás dos anseios brasileiros é:
	
	um desejo de se contrapor à hegemonia americana.
	
	o Brasil teme ser alvo de intervenções humanitárias, que crescem cada vez mais em importância na ordem global.
	
	a existência de razões para se esperar que o Brasil obtenha vantagens comerciais significativas com a participação em um regime de segurança internacional.
	x
	um reconhecimento de que o regime de segurança coletiva representado pelo Conselho de Segurança cria regras que afetam a todos os Estados e que participar desse processo é, por si só, um recurso importante.
Para entendermos como instituições internacionais afetam o dia a dia da política internacional, precisamos entender primeiramente o conceito de regime internacional.
Regimes internacionais são:
	
	apenas as instituições formais.
	
	regras que nunca são quebradas pelos Estados-membros.
	
	instituições que limitam o direito ao uso da força pelos Estados.
	x
	regras, normas e procedimentos de tomada de decisões em torno dos quais as expectativas dos atores convergem em uma determinada área das relações internacionais.
Atores transnacionais são aqueles que, segundo Robert Keohane e Joseph Nye, realizam atividades e produzem ações por meio ou além das fronteiras dos Estados com a participação de pelo menos um ator não estatal.
De acordo com essa definição, NÃO podemos considerar como um ator transnacional:
	x
	agência USAID.
	
	companhia Apple.
	
	grupo terrorista al-Qaeda.
	
	ONG Médicos sem Fronteira.
exibir comentário

Mais conteúdos dessa disciplina