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SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
2 
 
 
Responsabilidade Civil do Estado - Questões Comentadas 
 
1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
A responsabilidade civil do Estado é decorrente apenas dos atos ilícitos, não respondendo a 
Administração Pública pela prática de atos lícitos. 
 
COMENTÁRIO 
A responsabilidade civil do Estado significa o dever de reparação dos danos causados pela conduta 
estatal, comissiva ou omissiva. 
A lesão aos direitos de terceiros é efeito reflexo da atuação estatal, lícita ou ilícita. 
 
GABARITO: Errado 
 
2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
Com base na teoria da culpa individual, o Estado responde, com base no Direito Civil, pelos seus 
atos de império e atos de gestão. 
 
COMENTÁRIO 
 
FASE DA 
IRRESPONSABILIDADE 
 
Remonta aos Estados Absolutistas que atuavam com autoridade 
soberana e sem limitação. 
A figura do monarca se confundia com o próprio Estado e o poder 
estatal era encarado como um poder divino, o que justificava a 
impossibilidade de atribuir falhas aos governantes. 
“The king can do no wrong” 
 
 
FASE DA 
RESPONSABILIDADE 
SUBJETIVA 
 
É a responsabilização do Estado com fundamento na culpa agentes 
públicos: 
• Teoria da culpa individual: depende da distinção entre atos 
de império e atos de gestão. Nos atos de império o Estado 
não seria responsabilizado por eventuais danos. Nos atos 
de gestão, o Estado se despe de sua soberania, abrindo 
caminho para a responsabilidade com base no Direito Civil. 
• Teoria da culpa anômala (culpa do serviço): a 
responsabilidade do Estado depende de comprovação, por 
parte da vítima, que o serviço público não funcionou de 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
3 
 
maneira adequada. Em vez de identificar o agente público 
culpado (culpa individual), a vítima deveria comprovar a falha 
do serviço. Essa teoria tem origem no Conselho de Estado 
Frances, especialmente a partir dos casos “Blanco” e 
“Pelletier”, julgados em 1873. 
 
 
FASE DA 
RESPONSABILIDADE 
OBJETIVA 
 
Dispensa a vítima de comprovar a culpa (individual ou anômala) para 
receber a reparação pelos prejuízos sofridos em virtude da conduta 
estatal. 
O art. 37, parágrafo 6º, da CF consagra a responsabilidade objetiva 
das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de 
direito privado prestadores de serviços públicos. 
Atualmente, em regra, a responsabilidade por danos é objetiva para as 
pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito 
privado prestadores de serviços públicos. 
 
 
GABARITO: Errado 
 
3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
Os atos legislativos não acarretam responsabilidade extracontratual para o Estado. 
 
COMENTÁRIO 
Em regra, o Estado não responde civilmente por atos legislativos. Contudo, segundo a doutrina e 
jurisprudência, é possível, excepcionalmente, que o ato legislativo enseje responsabilidade civil. 
Nesse sentido, são pontuadas três situações: a) edição de leis inconstitucionais; e b) edição de 
leis de efeitos concretos, c) omissão legislativa. 
 
GABARITO: Errado 
 
4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
Determinada pessoa foi presa e torturada por policiais, sendo instaurado inquérito policial para 
apurar o ocorrido. Em havendo o ajuizamento da ação penal contra os autores do crime, o termo 
inicial da prescrição da ação indenizatória será o trânsito em julgado da sentença penal. 
 
COMENTÁRIO 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
4 
 
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. PRESO 
CUSTODIADO PELA POLÍCIA FEDERAL. TORTURA SEGUIDA DE MORTE. 
AUSÊNCIA DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS 
CONFIGURADOS. PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. JUROS MORATÓRIOS. TERMO INICIAL. 
EVENTO DANOSO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO CONHECIDA. 
1. Não há omissão, contradição, obscuridade ou erro material a ser sanado no acórdão regional, 
que se encontra suficientemente fundamentado e em consonância com a jurisprudência desta 
Corte. 
2. O Tribunal de origem afastou a alegada prescrição. Primeiro, ao proceder à análise do contexto 
fático- probatório dos autos e concluir pela demora do Estado na conclusão do inquérito policial; 
segundo, por decidir que, nos termos da Jurisprudência desta Corte, o termo a quo da prescrição 
da ação indenizatória, nos casos em que não chegou a ser ajuizada ação penal, é a data do 
arquivamento do inquérito policial. 
3. O Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que o termo a quo da 
prescrição da ação indenizatória, nos casos em que não chegou a ser ajuizada ação penal, é a data 
do arquivamento do inquérito policial. Prescrição afastada na hipótese em comento. 
4. Quanto aos juros de mora e à divergência jurisprudencial suscitada, não merece conhecimento 
o recurso, porquanto o Tribunal a quo decidiu de acordo com jurisprudência desta Corte, no 
sentido de que os juros moratórios, em caso de responsabilidade extracontratual, devem incidir 
a partir da data do evento danoso, nos termos da Súmula 54/STJ. 
Recurso especial improvido. 
(REsp 1443038/MS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 
12/02/2015, DJe 19/02/2015). 
 
GABARITO: Certo 
 
5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
É imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal de Contas. 
 
COMENTÁRIO 
No RE 636886/AL, Rel. Alexandre de Moraes, julgado em 20/04/2020 (Repercussão Geral – Tema 
899) (Info 983), o STF entendeu ser prescritível tal pretensão de ressarcimento ao erário. 
 
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REPERCUSSÃO GERAL. EXECUÇÃO FUNDADA EM 
ACÓRDÃO PROFERIDO PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. PRETENSÃO DE RESSARCIMENTO 
AO ERÁRIO. ART. 37, § 5º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRESCRITIBILIDADE. 1. A regra de 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
5 
 
prescritibilidade no Direito brasileiro é exigência dos princípios da segurança jurídica e do devido 
processo legal, o qual, em seu sentido material, deve garantir efetiva e real proteção contra o 
exercício do arbítrio, com a imposição de restrições substanciais ao poder do Estado em relação 
à liberdade e à propriedade individuais, entre as quais a impossibilidade de permanência infinita 
do poder persecutório do Estado. 2. Analisando detalhadamente o tema da “prescritibilidade de 
ações de ressarcimento”, este SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL concluiu que, somente são 
imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato de improbidade 
administrativa doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa – Lei 8.429/1992 (TEMA 
897). Em relação a todos os demais atos ilícitos, inclusive àqueles atentatórios à probidade da 
administração não dolosos e aos anteriores à edição da Lei 8.429/1992, aplica-se o TEMA 666, 
sendo prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública. 3. A excepcionalidade 
reconhecida pela maioria do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL no TEMA 897, portanto, não se 
encontra presente no caso em análise, uma vez que, no processo de tomada de contas, o TCU 
não julga pessoas, não perquirindo a existência de dolo decorrente de ato de improbidade 
administrativa, mas, especificamente, realiza o julgamento técnico das contas à partir da reunião 
dos elementos objeto da fiscalização e apurada a ocorrência de irregularidade de que resulte 
dano ao erário, proferindo o acórdão em que se imputa o débito ao responsável, para fins de se 
obter o respectivo ressarcimento. 4. A pretensão de ressarcimento ao erário em face de agentes 
públicos reconhecida em acórdão de Tribunal de Contasprescreve na forma da Lei 6.830/1980 
(Lei de Execução Fiscal). 5. Recurso Extraordinário DESPROVIDO, mantendo-se a extinção do 
processo pelo reconhecimento da prescrição. Fixação da seguinte tese para o TEMA 899: “É 
prescritível a pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal de Contas”. 
(RE 636886, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 20/04/2020, 
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-157 DIVULG 23-06-2020 PUBLIC 24-06-2020). 
 
GABARITO: Errado 
 
6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
As ações indenizatórias decorrentes de violação a direitos fundamentais ocorridas durante o regime 
militar são imprescritíveis, não se aplicando o prazo quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 
20.910/1932. 
 
COMENTÁRIO 
ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS 
DECORRENTES DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA DURANTE O REGIME MILITAR. IMPRESCRITIBILIDADE. 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
6 
 
INAPLICABILIDADE DO ART. 1º DO DECRETO N. 20.910/32. CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO. 
DESNECESSIDADE. 
1. O Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que as ações de indenização 
decorrentes de atos de violência ocorridos durante o regime militar são imprescritíveis. 
2. De acordo com a jurisprudência do STF, não há afronta à regra do art. 97 da Constituição 
Federal quando se reconhece ser inaplicável o prazo prescricional previsto no art. 1º do Decreto 
n. 20.910/32 na espécie, pois a imprescritibilidade das ações indenizatórias por delitos praticados 
durante o período militar deriva da disposição contida no art. 8º, § 3º, do ADCT. 
3. Agravo regimental a que se nega provimento. 
(AgRg no REsp 1424534/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 
26/05/2015, DJe 12/06/2015). 
 
GABARITO: Certo 
 
7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
O STF entendeu que a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público não possui 
responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas 
dependências, não podendo ser invocado o art. 37, § 6º, da CF/88. 
 
COMENTÁRIO 
A pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil 
em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do 
art. 37, § 6º, da CF/88. O STF condenou a Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A, empresa 
concessionária responsável pela rodovia, a indenizar a transportadora. O Supremo reconheceu a 
responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no 
dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, 
Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901). 
Com base no art. 37, § 6º, da CF/88, o Min. Marco Aurélio entendeu que há responsabilidade civil 
objetiva do Estado, ou da empresa prestadora do serviço público, em razão de dano decorrente 
de crime de furto praticado em posto de pesagem, considerada a omissão no dever de vigilância 
e falha na prestação e organização do serviço. 
 
GABARITO: Errado 
 
8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
7 
 
O Estado responde subsidiariamente por danos materiais causados a candidatos em concurso 
público organizado por pessoa jurídica de direito privado, quando os exames são cancelados por 
indícios de fraude. 
 
COMENTÁRIO 
Trata-se do entendimento firmado no RE 662405, Rel. Luiz Fux, julgado em 29/06/2020 
(Repercussão Geral – Tema 512) (Info 986). 
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO 
ESTADO. ANULAÇÃO DO CONCURSO POR ATO DA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EM FACE 
DE INDÍCIOS DE FRAUDE NO CERTAME. DIREITO À INDENIZAÇÃO DE CANDIDATO PELOS DANOS 
MATERIAIS RELATIVOS ÀS DESPESAS DE INSCRIÇÃO E DESLOCAMENTO. APLICABILIDADE DO ART. 
37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. RESPONSABILIDADE DIRETA DA PESSOA JURÍDICA DE 
DIREITO PRIVADO ORGANIZADORA DO CERTAME. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE 
PÚBLICO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. 1. A responsabilidade civil do Estado subsume-
se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as 
omissivas, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal. 2. O Estado e as pessoas jurídicas 
de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem pelos danos que seus agentes, 
nessa qualidade, causem a terceiros, quando comprovado o nexo de causalidade entre a conduta 
e o dano sofrido pelo particular. 3. A pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço 
público responde de forma primária e objetiva por danos causados a terceiros, visto possuir 
personalidade jurídica, patrimônio e capacidade próprios. 4. O cancelamento de provas de 
concurso público em virtude de indícios de fraude gera a responsabilidade direta da entidade 
privada organizadora do certame de restituir aos candidatos as despesas com taxa de inscrição e 
deslocamento para cidades diversas daquelas em que mantenham domicílio. Ao Estado, cabe 
somente a responsabilidade subsidiária, no caso de a instituição organizadora do certame se 
tornar insolvente. 5. Ex positis, voto no sentido de, no caso concreto, dar provimento ao recurso 
extraordinário interposto pela União Federal, para reformar o acórdão lavrado pela Turma 
Recursal da Seção Judiciária do Estado de Alagoas e assentar que a União Federal responde 
apenas subsidiariamente pelos danos materiais, relativos às despesas com taxa de inscrição e 
deslocamento, causados ao recorrido em razão do cancelamento de exames para o provimento 
de cargos na Polícia Rodoviária Federal (Edital 1/2007) por indícios de fraude. Quanto à tese da 
repercussão geral, voto pela sua consolidação nos seguintes termos: “O Estado responde 
subsidiariamente por danos materiais causados a candidatos em concurso público organizado por 
pessoa jurídica de direito privado (art. 37, § 6º, da CRFB/88), quando os exames são cancelados 
por indícios de fraude”. 
(RE 662405, Relator(a): LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 29/06/2020, PROCESSO 
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-201 DIVULG 12-08-2020 PUBLIC 13-08-2020). 
 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
8 
 
GABARITO: Certo 
 
9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
O STF entende que o prazo prescricional para as ações de indenização por danos causados por 
agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras 
de serviços públicos é de cinco anos. 
 
COMENTÁRIO 
STF – “É constitucional a norma decorrente do art. 1º-C da Lei 9.494/1997, que fixa em cinco anos 
o prazo prescricional para as ações de indenização por danos causados por agentes de pessoas 
jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços 
públicos, reproduzindo a regra já estabelecida, para a União, os Estados e os Municípios, no art. 
1º do Decreto 20.910/1932”. [ADI 2.418, rel. min. Teori Zavascki, j. 4-5-2016, P, DJE de 17-11-
2016.] 
 
Decreto n°. 20.910, de 6 de janeiro de 1932 - Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e 
dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou 
municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou 
fato do qual se originarem. 
 
GABARITO: Certo 
 
10. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
Para o reconhecimento da responsabilidade do Estado em decorrência da fixação de preços no setor 
sucroalcooleiro, é indispensável a comprovação de efetivo prejuízo, mediante perícia. 
 
COMENTÁRIO 
É imprescindível para o reconhecimento da responsabilidade civil do Estado em decorrência da 
fixação de preços no setor sucroalcooleiro a comprovação de efetivo prejuízo econômico,mediante perícia técnica em cada caso concreto. STF. Plenário. ARE 884325, Rel. Edson Fachin, 
julgado em 18/08/2020 (Repercussão Geral - Tema 826). 
 
GABARITO: Certo 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
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