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TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

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TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA, NUTRICIONAL E DEMOGRÁFICA
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
Modificações no perfil nutricional da população, caracterizada por redução na prevalência de desnutrição e aumento da prevalência de obesidade. 
Em meio a essa mudança, temos a causa e consequência a transição epidemiológica.
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
Modificações no nível do desenvolvimento de cada sociedade correspondiam a modificações no padrão de morbimortalidade. Em países em desenvolvimento, estes padrões se apresentam com redução das doenças infecciosas e crescente aumento das Doenças Crônicas Não- Transmissíveis, as quais ganham destaque nas causas de óbito.
O aumento da vida média e o envelhecimento populacional aumentam a probabilidade de acometimento de DCNT, normalmente associadas com idades mais avançadas.
TAXAS DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
PRIMEIRO ESTÁGIO: Equilíbrio populacional decorrente das altas taxas de natalidade e mortalidade, principalmente infantil. SEGUNDO ESTÁGIO: Ocorre a explosão demográfica, derivada da redução das taxas de mortalidade infantil e conservação da alta taxa de fecundidade. TERCEIRO ESTÁGIO: Redução acelerada das altas taxas de fecundidade com baixas taxas de mortalidade, levando ao envelhecimento da populacional, o Brasil se encontra aqui. QUARTO ESTÁGIO/ FASE MODERNA DA TRANSIÇÃO: Baixas taxas de fecundidade e mortalidade, causando um equilíbrio populacional. 
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Junto a transição demográfica, ocorrem mudanças nos padrões de morbimortalidade de uma comunidade. Evolução gradual dos problemas de saúde caracterizados por alta morbidade e mortalidade por doenças infecciosas que passa a se caracterizar predominantemente por doenças crônicas não- transmissíveis. Resultado das variações comportamentais dos padrões de morbimortalidade e fecundidade, determinando mudanças na estrutura populacional, ao se processarem alterações na maneira de adoecer e morrer. 
PRIMEIRO ESTÁGIO: Período das pragas e da fome; SEGUNDO ESTÁGIO: Período do desaparecimento das pandemias; TERCEIRO ESTÁGIO: Período das doenças degenerativas e provocadas pelo homem; QUARTO ESTÁGIO: Período do declínio da mortalidade por doenças cardiovasculares, modificações no estilo de vida, doenças emergentes e ressurgimento de doenças; QUINTO ESTÁGIO: Período de longevidade paradoxal, emergência de doenças enigmáticas e capacitação tecnológica para a sobrevivência do inapto.
Mas, aqui no Brasil, o processo de Transição Epidemiológica/ Nutricional, ainda não se concluiu. Mesmo tendo aumento das causas de mortes por DCNT, a prevalência de doenças infecciosas como causa ainda é significativa, pois o brasil possui grande extensão territorial, significativo número de habitantes e diferenças socioeconômicas e culturais. Então, o Brasil está em média, no estágio intermediário da Transição Demográfica/ Epidemiológica/ Nutricional, mas sem uniformidade em todo o país. 
O Brasil ainda assim tem experimentado, nas últimas décadas, importantes transformações no padrão de morbimortalidade, relacionadas a:
1. Redução da mortalidade precoce, especialmente a ligada a doenças infecciosas e parasitárias;
2. Aumento na expectativa de vida ao nascer, com o consequente incremento da população idosa;
3. Aumento acelerado da urbanização e de mudanças socioculturais que respondem, em grande parte, pelo aumento dos acidentes e das violências.
CARGA GLOBAL DE DOENÇAS
Medição complementar das estatísticas tradicionais de saúde (mortalidade e caracterização da produção hospitalar), que não traduzem o impacto de desfechos não fatais da doença ou lesão ao longo da vida. 
A carga global de doenças visa quantificar a magnitude da perda de saúde devido a doenças, lesões e fatores de risco, como idade, sexo e localidades geográficas. 
QALY- Anos de vida ajustado pela qualidade/ índice do estado de saúde;
DALY- Anos de vida ajustado a invalidez. YLL (anos de vida perdido por morte prematura) + YLD (anos vividos com incapacidade/ perda de saúde a curto ou longo prazo). Medida do impacto da doença, em tempo, ou seja, o número de anos de vida perdidos em resultado de morte prematura. Um DALY corresponde a um ano de vida saudável perdido;
HALE- Expectativa saudável de vida ou expectativa de vida ajustada à saúde; números de anos que uma pessoa em uma determinada idade pode esperar viver em boa saúde, levando em consideração a mortalidade e invalidez.
VIGITEL- VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS E POR INQUÉRITO TELEFÔNICO

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