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A1 Didática Resumo

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UNIDADE 1
Introdução ao estudo da Didática
“Didática é a disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e as
condições do processo de ensino, tendo em vista finalidades educacionais
que são sempre sociais; se fundamenta na Pedagogia, sendo assim uma
disciplina pedagógica.”
- Libâneo, 1994
Há muito além da “transmissão de conteúdos”, a escola é um local de convívio,
trocas e socialização. Local de formação cidadã.
A Didática em Comenius
A intencionalidade pedagógica é voltada ao ensino por volta do século XVII.
Comenius foi o 1º educador a se preocupar formalmente com a Didática. Sua obra
mais conhecida é a Didática Magna, com ideias inovadoras e contra o
conservadorismo.
No Brasil, a educação formal teve início com a chegada dos Jesuítas e a
catequização indígena. Podemos ver que o ensino e a Didática caminharam
sempre seguindo as normas e regras da Igreja Católica, e opor-se a essa
metodologia era um ato de rebeldia na época.
O ensino tradicional era baseado no professor como o único detentor do
conhecimento e o aluno apenas receptor.
Comenius foi um dos principais educadores a questionarem o método de ensino
tradicional. Ele buscava uma forma de fazer com que o aluno realmente
aprendesse, ultrapassando a lógica mecânica das escolas na época.
Os princípios da Didática Comeniana:
1. O aluno deve ver e tocar no objeto do conhecimento, ou seja, o professor
deve sair da teoria e demonstrar na prática, “aprender fazendo”
2. O professor deve trabalhar com exemplos curtos para facilitar a
compreensão do estudante.
3. Parte-se do conhecimento obtido através da natureza ou do cotidiano dos
estudantes, para maior compreensão.
4. O professor não ensina novo conteúdo sem que os estudantes tenham
compreendido completamente o anterior.
Trajetória Histórica da Didática
Vemos até os dias atuais escolas tradicionais que não valorizam o processo de
ensino-aprendizagem.
Didática Difusa e o surgimento da Didática no Século XVII
Didática Difusa é o longo período que antecedeu a publicação da Didática
Magna de Comenius.
Foi a partir do Século XVII que há uma maior preocupação em como ensinar.
Portanto percebe-se um novo direcionamento para os métodos de ensinar e a
sociedade de uma forma geral começa a pensar se efetivamente o que acontece
na escola, favorece o desenvolvimento do aluno.
De Rousseau à Escola Nova e desafios dos Século XXI
Rousseau é o autor da segunda grande revolução didática. Ele fala sobre a
importância de nos preocuparmos com os interesses da criança.
São pressupostos de Rousseau:
1. A criança precisa despertar o interesse pelos estudos, sendo que seus
verdadeiros professores são a natureza, a experiência e o sentimento.
2. Para o aprendizado, é fundamental o contato com a natureza, denominada
por ele de Educação Natural.
3. Para ele, a educação da criança deve ser voltada aos interesses da criança
e não aos interesses do adulto, conforme era praticado até então.
Ele deu origem a um novo conceito de infância e contribuiu para que houvesse
uma proposta de inserção diferenciada sobre esta faixa etária em relação aos
adultos na dinâmica da vida social e na educação. Nunca pôs suas ideias em
prática, isto somente aconteceu a partir de Pestalozzi, outro importante educador.
Pestalozzi (1746-1827) preocupava-se com a educação como instrumento de
reforma social e acreditava que todos deveriam ter acesso à escola, independente
da condição social. Nesta época, somente os ricos tinham vagas nas escolas
(públicas em sua maioria e de muita qualidade).
Para Pestalozzi, é importante a relação de amor e respeito estabelecida entre
professor e aluno, o respeito à individualidade dos sujeitos, o desenvolvimento das
capacidades cognitivas e intelectuais do aluno, bem como o seu desenvolvimento
físico e moral.
Pestalozzi acredita ser importante a observação e o início das aulas ou conteúdos
sempre partindo da forma simples para a complexa, pois, para ele, a aquisição do
conhecimento acontece de forma gradativa, além da importância ao respeito do
desenvolvimento infantil. Ou seja, a criança não era mais considerada um
mini-adulto como antigamente, e sim um ser que se desenvolve e possui desejos e
necessidades.
Outro educador fundamental para a nossa compreensão a respeito da
importância da Didática é John Dewey (1859-1952). Ele foi o principal representante
do movimento da Escola Nova.
Para Dewey, é fundamental que o professor trabalhe com seu aluno a partir da sua
experiência, ou seja, a educação acontece pela ação. O homem é um ser social e
as necessidades sociais guiam a vida e a educação. Para isto, segundo Dewey, o
professor deve partir de situações que despertem a curiosidade do aluno, partindo
dos chamados Centros de Interesse que de acordo com ele, possuem práticas com
significação para a vida do aluno.
No Brasil, os principais representantes da Escola Nova foram Anísio Teixeira,
Lourenço Filho e Fernando de Azevedo. Um dos pilares defendidos deste
movimento é o “aprender a aprender”. O movimento pretende preparar o aluno
para a vida em sociedade.
Tendências Pedagógicas e a Didática
Existem duas grandes correntes pedagógicas: a liberal e a progressista. Dentro da
corrente liberal encontram-se: a pedagogia tradicional, pedagogia renovadora, ou
da Escola Nova, e a pedagogia tecnicista. Na corrente progressista, encontram-se:
pedagogia libertadora e pedagogia crítico-social de conteúdos.
De acordo com Fernando Becker existem três formas de representar a relação que
acontece na sala de aula, são os modelos pedagógicos:
Pedagogia Diretiva: O professor fala e o aluno escuta, pois ele nada sabe.
Pedagogia Não-Diretiva: O professor é um facilitador do processo de
ensino-aprendizagem.
Pedagogia Relacional: O professor age a partir da experimentação.
A Corrente Pedagógica Progressista surgiu no final da Ditadura Militar Brasileira, nos
anos 1980. Essa corrente busca uma educação crítica e a superação das
desigualdades em nossa sociedade. A escola deve socializar e difundir o saber. O
professor faz a mediação do ensino-aprendizagem e se preocupa com a realidade
de seu aluno.
Educação Formal: Acontece dentro das escolas regulares, nas salas de aula com
práticas pedagógicas.
Educação Não-Formal: Acontece fora das salas de aulas ou das escolas, não há
planejamento pedagógico por trás e são desenvolvidas diversas atividades para
diversos grupos.
Educação Informal: É resultado de tudo que acontece no cotidiano do estudante,
dentro e fora do ambiente formal de estudos.
Atividade 1
Questão:
Segundo Petenucci (2008, p. 5) a Pedagogia Histórico Crítico dos Conteúdos
preceitua que:
Para compreender o campo educacional é preciso descobrir suas mais simples
manifestações, para nos debruçarmos sobre elas, elaborando abstrações (teoria),
para compreendermos plenamente o fenômeno observado. Podendo, assim, o
processo educativo ser compreendido a partir de reflexões propostas sobre as
relações cotidianas entre professores e alunos na sala de aula, chegando à
compreensão plena do processo educacional.
Reflita a respeito desta citação e a respeito do conceito pedagógico abarcado
pela Pedagogia Histórico Crítico dos Conteúdos que conhecemos nesta unidade.
A partir deste texto inicial, caracterize a tendência pedagógica Histórica Crítica de
Conteúdos com relação ao papel do aluno, ao papel do professor, à metodologia,
função social da escola e formas de avaliação.
Resposta:
A tendência pedagógica Histórica Crítica dos Conteúdos tem como objetivo a
promoção da educação escolar de maneira valorizada, ao observar a sociedade
e seus processos históricos como um todo. É uma teoria que se fundamenta no
materialismo histórico-dialético, com Karl Marx sendo seu principal teórico. A
realidade é compreendida a partir dos contextos político-sociais e é citada como a
possibilidade de resgatar a importância da escola.
O papel do aluno: Já vem de casa com conhecimentos adquiridos de acordo com
a sua realidade, portanto, não é um livro em branco, pois já obtém um
conhecimento de vida até aquelemomento.
O papel do professor: Tem como função ser o mediador no processo de
ensino-aprendizagem. Não deve simplesmente dar todas as respostas, mas sim
mostrar o caminho e auxiliar o aluno a encontrá-lo.
Metodologia: Não é utilizado apenas uma metodologia de ensino, pois cada aluno
adquire conhecimentos de uma forma diferente.
Função Social da Escola: Serve como local de convívio e tem como função social o
desenvolvimento do aluno de maneira completa, não apenas no aprendizado.
Tem como objetivo formar cidadãos.
Formas de Avaliação: É feita diária e constantemente, em todas as atividades
propostas. A avaliação não ocorre de maneira tradicional, com provas.

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