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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
BRENDA JULIANA PESOA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO ÚNICO PARA TODAS AS DICIPLINAS COM PCC 
 
 
 
 
 
SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO/GO 
2022 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação é 
constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica no redimensionamento da escola 
no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. 
As políticas educacionais descreve uma escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma 
educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. Considerando que, cada aluno numa sala de aula 
apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, 
constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio e as expectativas da escola hoje 
é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, 
eliminando definitivamente o seu caráter excludente, de modo que sejam incluídos neste processo todos que 
dele, por direito, são sujeitos. 
Assim, o que se deseja é a construção de uma sociedade inclusiva compromissada com as minorias, cujo 
grupo inclui os portadores de necessidades educacionais especiais. O espaço escolar hoje tem de ser visto como 
espaço de todos e para todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
O movimento de inclusão educacional é permeado por inúmeros desafios, em todos os níveis e 
etapas do ensino. Aprender e ensinar em uma escola que se propõe inclusiva requer uma serie de 
mudanças, que vão da reformulação do currículo à revisão das práticas e concepções educacionais. 
Embora muitos restrinjam à inclusão escolar a inserção de alunos com deficiência nas escolas regulares, 
é certo que este é um processo que compreende um leque ampliado de requisitos: formação, 
infraestrutura, material e recursos didáticos de apoio especiais, metodologia, constituem alguns 
exemplos. Para tornar as nossas escolas e a educação efetivamente inclusivas é de suma importância 
que seja assegurado, a priori, o direito de cada aluno à diferença. 
 
A Constituição Brasileira de 1988 assegurou à todos os brasileiros, e as crianças em especial, o 
direito de acesso e permanência na escola, da Educação Básica ao Ensino Superior. Com o 
reconhecimento desse direito estava dado o primeiro passo no caminho à inclusão educacional. Desde 
então, a escola não é mais a mesma, aquele espaço homogeneizador em que se via e se atendia apenas 
crianças tidas como “normais”, em tese, deveria deixar de existir. Proposta que vem ganhando espaço a 
medida que o discurso da inclusão e da diversidade foram sendo disseminados, surgindo na sociedade o 
desejo pela edificação de novas escolas: aberta à diversidade e totalmente apta a fazê-la refletir em 
todas as suas instâncias constitutivas. 
 
Desse modo, a inclusão escolar vai além da mera inserção de alunos com deficiência nas redes 
regulares de ensino, é um processo que também deve levar em consideração a diversidade cultural na 
qual esses sujeitos estão inseridos e como este, por sua vez, revela-se na escola. No entanto, será que o 
espaço escolar abre caminhos para incluir todas as diferenças existentes? Para contribuir com a 
construção de uma educação inclusiva é crucial que se mude o fazer pedagógico, focando-o em uma 
aprendizagem contextualizada, que potencialize o desenvolvimento dos alunos. 
 
As dimensões de um projeto educacional inclusivo 
 
Projetos de educação inclusivos se tornam consistentes e sustentáveis com ações contínuas 
relacionadas a cada uma das seguintes dimensões: políticas públicas, gestão escolar, estratégias 
pedagógicas, famílias e parcerias. 
 
 
 
A educação inclusiva demanda e envolve a ação direta de diferentes atores e esferas sociais que se 
relacionam de modo interdependente, numa perspectiva de rede. 
 
A seguir algumas dicas que podem ajudar a colocar a educação inclusiva em prática em suas salas de aula 
e na escola como um todo: 
 
 
1) Seja flexível e adaptável 
 
Use as oportunidades de aprendizado que se tornarem disponíveis, pois o que você planejou 
pode mudar muito rapidamente em um ambiente de necessidades especiais. 
À medida em que os professores e demais profissionais envolvidos adaptam a forma de ensino, 
os alunos podem aprender de forma muito mais fácil. 
 
 
 
2) Construa uma “base” ou “retiro” 
 
Às vezes, as demandas sociais e emocionais do ambiente de sala de aula são demais para um 
aluno com necessidades especiais. 
Para ajudar a proteger estes alunos e dar-lhes espaço e tempo para se recuperarem, crie um 
local onde eles possam ir para fugir do estresse de seu ambiente atual e recuperar o controle. 
Pode ser um canto na biblioteca, longe dos grandes fluxos e com materiais inclusivos – como os 
audiolivros – ou uma área externa e arborizada, mas dentro da própria escola. 
Este espaço pode começar como um refúgio, mas certifique-se de gerenciá-lo estrategicamente, 
estabelecendo regras mutuamente aceitáveis para que o aluno não o use excessivamente. 
 
 
 
3) Não policie o gênero 
 
Se uma de suas alunas quer brincar com carrinhos ou com super-heróis, não deve ser impedida, 
assim como os meninos devem ter acesso aos brinquedos comumente usados pelas meninas. Não há 
nenhum indício de problema em explorar as diversas opções que o ambiente escolar proporciona à 
criança, independente de qual o seu gênero. 
 
 
 
4) Certifique-se de que suas atividades fora de sala de aula sejam acessíveis 
 
Talvez você não tenha alunos com deficiências visíveis, como os que necessitam de cadeiras de 
roda, mas pode ter alguém com um problema no joelho ou uma fobia que não permitirá entrar em 
locais apertados ou com pouca visibilidade. 
Dedique algum tempo no início do ano letivo para descobrir se as atividades extras que você tem 
em mente funcionarão para todos os alunos que você tem. Se descobrir que não irão funcionar, procure 
planejar outras para que todos se sintam envolvidos, afinal, estamos falando de educação inclusiva. 
 
 
 
5) Desenvolva rotinas e procedimentos para tempos de transição 
 
As transições podem ser desafiadoras para todos os alunos, especialmente para aqueles com 
habilidades sociais e emocionais mais atrasadas – e costumam ser o gatilho para um comportamento 
mais difícil de lidar. 
 
Seja proativo: 
 
- Envolva os alunos em uma atividade conforme eles entram na turma; 
 
- Planeje com cuidado como fazer a transição de uma atividade para outra; 
 
- Seja consistente e certifique-se de que os alunos saibam o que esperar das transições e quando 
elas ocorrerão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BRASIL. Constituição Federal (1988). Rio de Janeiro: FAE, 1989. 
________. Declaração de Salamanca. Brasília, DF: UNESCO,1994. 
________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. 
________. Os direitos das pessoas portadoras de deficiência. Brasília, Coordenadoria Nacional para 
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência –Corde, 1996. 
 _________. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC, 1996, p. 58

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