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Artigo_ A influencia da midia sobre o comportamento alimentar e imagem corporal

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A influência da mídia sobre o comportamento alimentar e imagem corporal
Beatriz Carlos da Silva Santos, Gabriela Alves de Oliveira, Luane Maria Melhado
Curso de Nutrição da Universidade Paulista, São Paulo, SP. Brasil, 2021
Resumo
Trata-se de uma revisão da literatura onde o objetivo é destacar como a mídia tem uma grande influência no comportamento alimentar e na imagem corporal da população. Foi realizado um levantamento bibliográfico com artigos dos últimos 10 anos, sendo a principal fonte de pesquisa a Scielo. Os estudos mostraram que a influência da mídia tem sido alarmante, uma vez que os indivíduos relataram que eram influenciados por padrões que a mídia adotava e associavam que era visto como ideal e saudável, levando também há alguns casos de insatisfação corporal onde o maior desejo era emagrecer, a baixa auto-estima e riscos de desenvolver transtornos alimentares. Sendo assim o estudo mostrou que quando as pessoas são expostas a propagandas, estas podem modular seu comportamento em relação a suas escolhas, nos padrões que a mídia impõe. 
Descritores: gordofobia; mídia e nutrição; influencia na alimentação.
Abstract
This is a literature review where the objective is to highlight how the media has a great influence on the population's eating behavior and body image. A bibliographical survey was carried out with articles from the last 10 years, with Scielo being the main source of research. Studies have shown that the influence of the media has been alarming, as individuals reported that they were influenced by standards that the media adopted and associated that it was seen as ideal and healthy, leading to some cases of body dissatisfaction where the greatest desire was losing weight, low self-esteem and risks of developing eating disorders. Thus, the study showed that when people are exposed to advertisements, they can modulate their behavior in relation to their choices, according to the standards imposed by the media.
Descriptors: fat phobia; media and nutrition; influences on food.
Introdução
Saúde e alimentação são direitos humanos e não exclusivamente da legislação nacional, no entanto esses direitos devem ser reconhecidos em normas e acordos, por serem importantes para assegurar o seu cumprimento pelo Estado, (Alves et al., 2014).
A fome está em primeiro lugar na lista dos dez maiores riscos à saúde. É considerado o maior problema do mundo e com maior grau de solução. (Pedraza, 2021). 
A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é “a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”. (Burlandy, 2007). O contrário à situação descrita é denominado como Insegurança Alimentar. 
A insegurança alimentar se divide em três níveis: leve, moderado e grave. É considerado leve quando surge a preocupação ao acesso de alimentos e a qualidade da alimentação se apresenta comprometida. Com isso a família inicia a troca de um alimento por outro mais em conta. No nível moderado, os moradores já possuem na residência uma quantidade restrita de alimentos e no ponto mais crítico, considerado grave os indivíduos passam por uma privação severa na aquisição e ingestão de alimentos, chegando a fome. (IBGE, 2020).
No Brasil foram criadas diversas ações apara enfrentar a Covid 19 e diminuir a disseminação do vírus. Foram estabelecidas diversas medidas, dentre elas o distanciamento social, acarretando uma diminuição da atividade econômica e como consequência, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) e o aumento do desemprego, levando o aumento na prevalência de insegurança alimentar no país. (Santos et al., 2021). 
Segundo o inquérito nacional sobre insegurança alimentar no contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil realizado em 2021, 55,2% dos domicílios estavam em Insegurança alimentar e destes, 9% conviviam com a fome. (FAO, 2021).
O governo federal visando minimizar os efeitos negativos que pandemia trouxe, sancionou a Lei nº 13.982/2020, que estabeleceu medidas de proteção social, e criou o auxílio emergencial que é o pagamento de parcelas para os indivíduos em vulnerabilidade social. (Santos et al., 2021).
O auxílio emergencial estabelece medidas de proteção para trabalhadores informais, microempreendedores, autônomos e desempregados. Inicialmente, foi proposto o valor de R$ 200,00, entretanto, após articulações e votação na Câmara dos Deputados, o valor estabelecido ficou em R$600,00 durante três meses. Em 30 de junho de 2020, o Presidente Jair Bolsonaro, por meio do Decreto nº 10.412, prorrogou por mais dois meses o auxílio. (Alpino et al, 2020). 
Já em 2021, o Governo Federal estabeleceu critérios e valores diferentes à população, sendo pagas aos trabalhadores quatro parcelas mensais no valor de R$ 250,00. Porém, pessoas que moram sozinhas têm direito a quatro parcelas mensais no valor de R$150,00 e mulheres provedoras de família monoparental tem direito a quatro parcelas mensais no valor de R$ 375,00, a título do Auxílio Emergencial 2021.
Outra ação proposta para redução da insegurança alimentar foi a distribuição de alimentos fora do ambiente escolar com os recursos federais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), sendo alterada a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009 para a nº 13.987, de 7 de abril de 2020, onde autoriza em caráter excepcional, durante o período de suspensão das aulas em razão de situação de emergência ou calamidade pública, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do programa aos pais ou responsáveis dos estudantes das escolas públicas de educação básica. 
É importante sinalizar que estão ocorrendo descompassos quanto à implementação da normativa nos contextos locais. Sugerem-se que, diante da necessidade de entidades executoras adequarem a logística de distribuição de alimentos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deveria considerar o aumento dos recursos, visto que o aumento do custo da execução do programa, considerando as adequações necessárias durante a pandemia, pode comprometer a continuidade do mesmo num contexto de restrição orçamentária. Deste mox’do, é importar reforçar a necessidade do programa para auxílio na garantia do DHAA dentro e fora do contexto pandêmico. (Alpino et al, 2020). 
Dados os fatos descritos, o presente estudo objetivou-se descrever as mudanças no consumo de alimentos in natura e alteração dos hábitos alimentares dos brasileiros devido ao impacto econômico durante a crise sanitária no país. 
Procedimentos Metodológicos
Trata-se de um estudo transversal qualitativo com coleta primária de dados coletados por meio de um questionário aplicado à pacientes da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. Humberto Pascalli em São Paulo. Para tanto, foram selecionadas 30 pessoas voluntárias, sem distinção de gênero ou escolaridade para participar da entrevista. 
Dentre as perguntas realizadas, dez foram em modo fechado e uma parcialmente fechada, com o objetivo de classificar a renda e os hábitos alimentares durante a pandemia. 
Para identificar as ações do Governo Federal, foram analisados os boletins e artigos disponíveis nas homepages oficiais dos ministérios e programas sociais. Foi também realizada uma revisão de diferentes artigos disponíveis sobre o tema, utilizando os descritores: fome no Brasil; insegurança alimentar; Covid-19; programas para a fome, PNAE e auxilio emergencial. Foram pesquisadas bases de dados científicas e homepages Institucionais como Scielo, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Cidadania (MC), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Resultados e Discussão
Conforme análise dos dados coletados, 33% (n=10) dos indivíduos afirmaram que durante a pandemia teve suarenda mensal diminuída e devido a isso a alimentação se tornou menos saudável. 14%(n=4) afirmaram que teve melhora em sua renda mensal e devido a isso também tornou a alimentação mais saudável. Cabe ressaltar ainda que neste contexto houve 7%(n=2) que afirmaram que as condições financeiras se mantiveram, porém, a alimentação tornou-se menos equilibrada.
Dos trinta entrevistados, vinte afirmaram que se dispusessem de maior renda investiriam na mudança alimentar com acréscimo na compra de alimentos in natura. Neste quesito, é importante salientar que 67%(n=20) da população acredita que alimentos ultraprocessados garantem maior economia do que os naturais e apesar de possuírem a intenção de mudança dos hábitos alimentares, consideram-se sem opções neste momento. 
Silva Filho (2020) afirma que os preços dos alimentos ultraprocessados estão ficando mais baratos e devem igualar o preço dos alimentos in natura ou minimamente processados em 2026. Com isso a crise sanitária pode reforçar a tendência de aumento do consumo de ultraprocessados no Brasil em relação aos alimentos naturais, uma vez que já se faz notório o aumento exponencial no mercado.
É preciso a implementação de programas sociais e ações que estimulem a população direcionar o dinheiro que possui em melhores escolhas, dentro de suas possibilidades e mantendo o equilíbrio e nutrição da população. As ações precisam facilitar o abastecimento de alimentos nutricionalmente ricos em vista da estratégia industrial de vendas neste período de fragilidade social. 
Segundo dados, 33% (n=10) dos entrevistados aumentou o consumo de ultraprocessados. Um número alarmante levando em consideração que o alto consumo destes alimentos culminam em prejuízos à saúde, como o aumento da prevalência das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) relacionadas à hipertensão, diabetes, dislipidemias e câncer. Em paralelo a isso, indivíduos que não aumentaram o consumo de ultraprocessados citam que a comparação dos preços em relação ao tipo do alimento é uma ilusão, pois, o custo x benefício é totalmente diferente mesmo sem considerar os fatores biológicos. 
Um dos entrevistados fez a seguinte afirmação: 
“Se eu compro uma bolacha recheada ao invés de comprar cinco maçãs não estarei sendo inteligente, porque a bolacha eu como todo o pacote de uma vez, mas as maçãs dariam para uma semana”. 
Dessa forma, uma escolha aparentemente mais cara não significa que na visão geral da semana ou mês não será uma economia.
Entretanto, com a falta de renda, a compra com melhor benefício nem sempre é possível. Em valores, os alimentos ultraprocessados apresentaram uma inflação menor do que a média dos alimentos in natura, ficando os tubérculos, raízes e legumes com o maior índice de alta (22,1%). (Silva Filho, 2020)
Com base no gráfico à cima 73% (n=22) dos entrevistados disseram que o aumento exacerbado no custo dos alimentos impactou negativamente seu consumo alimentar e com isso 43% afirmaram que não consegue consumir frutas, verduras e legumes todos os dias. 
Bernardes (2021), afirma que o país está marcado por iniquidades em saúde e alimentação, cujos impactos negativos são mais sentidos sobretudo, entre os mais pobres e de raça/cor negra. 
Cabe ressaltar que num contexto socioeconômico da UBS, 43% dos pacientes pertencem a classe C e 10% a classe D e E, o que reafirma a insegurança alimentar nesta população.
Em um comparativo no consumo de proteínas animais após o aumento dos preços, 90% dos indivíduos afirmaram que foi necessário substituir por outras proteínas ou mesmo não consumir todos os dias. 
Trata-se de um resultado estarrecedor, considerando que apenas 6,66% mantiveram o consumo de carne vermelha normalmente. 
Conforme Galindo (2021), numa pesquisa de opinião pública realizada durante a pandemia, 44% da população reduziu o consumo de carnes e 41% o consumo de frutas, concluindo que as instabilidades socioeconômicas geradas pelas crises política e econômica vividas nos últimos anos no país agravaram-se com a Covid-19, acentuando as desigualdades alimentares entre uma parcela da população brasileira, sobretudo, quanto ao acesso a alimentos de forma regular e em quantidade e qualidade satisfatórias.
Com a aplicação do questionário percebeu-se que a maioria dos indivíduos entrevistados tem fácil acesso a alimentos in natura e minimamente processados. As ofertas de lugares para aquisição destes alimentos são diversas como feiras livres, hortas comunitárias, supermercados, mercearia e quitandas de bairro. Apenas três entrevistados reportaram dificuldades em encontrar estes alimentos e com isso os cenários de pântanos ou desertos alimentares foram considerados pequenos em relação à amostra. 
As preferências alimentares também podem influenciar no consumo de alimentos in natura e minimamente processados. 63% dos entrevistados dizem gostar destes alimentos, mas não tiveram condições financeiras suficientes para a aquisição. Trata-se de um resultado preocupante pois ao gostar dos alimentos, passam a ter direito de consumi-los, direito este que segue sendo violado pelo Estado. Sendo assim, o baixo consumo majoritariamente ocorre pela falta de disponibilidade de recursos para compra. Apenas uma pequena parcela refere-se à falta de prioridade no consumo destes grupos alimentares.
Conforme a Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia (FGV-IBRE) em 08 de setembro de 2021 o arroz teve novamente o Índice de Preço ao Consumidor (IPC) elevado, passando de -4,47% em agosto, para 6,57%. Somando ao feijão, a instituição registra um aumento de 60% do prato base do brasileiro nos últimos 12 meses.
Mesmo com o aumento do preço conforme citado, o arroz e feijão ainda é predominantemente consumido. Entretanto, cabe ressaltar que 30% dos entrevistados deixaram de consumir estes alimentos devido à alta nos preços durante a pandemia. Houve ainda pelo menos um momento neste período em que 47% dos entrevistados precisou deixar de adquirir alimentos para destinar o dinheiro à outras necessidades básicas ou para priorizar a alimentação de crianças ou adolescentes, um resultado comprovatório que mesmo com o auxílio emergencial e outras propostas, o direito humano a alimentação adequada segue sendo violado. 
Considerações Finais
É perceptível o impacto da pandemia somado ao retrocesso de políticas públicas capazes de reduzir o cenário caótico relacionado a insegurança alimentar e fome no país. Com os desmontes orçamentários e ações pouco efetivas no combate a fome, entrou-se em um contexto violento aos direitos de saúde e alimentação da população.
Com a alta dos preços dos alimentos e a falta de recursos da população, a indústria propõe uma estratégia de negócio que garante maior valor de compra ao mesmo tempo que oferece a população a “oportunidade” de consumir seus produtos, mesmo que, em um contexto geral, os alimentos in natura e minimamente processados ainda sejam as melhores opções.
O momento de crise sanitária no país apenas evidenciou as desigualdades sociais, raciais e de gênero instituídas no Brasil. Por isso, é necessário urgência em programas sociais e ações que realmente sejam capazes de dar alicerce para que os cidadãos possam se reestruturar e entrar no mercado de trabalho novamente, sem jamais ferir a constituição que o assegura.
Referências
ALVES, Kelly Poliany de Souza; JAIME, Patricia Constante. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição e seu diálogo com a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, p. 4331-4340, 2014. 
AMORIM, Ana Laura Benevenuto de; RIBEIRO, José Raimundo Sousa; BANDONI, Daniel Henrique. Programa Nacional de Alimentação Escolar: estratégias para enfrentar a insegurança alimentar durante e após a COVID-19. Revista de Administração Pública, v. 54, p. 1134-1145, 2020.
BERNARDES, Milena Serenini et al. (In) segurança alimentar no Brasil no pré e pós pandemia da COVID-19: reflexões e perspectivas. InterAmerican Journal of Medicine and Health, v. 4, 2021.
BURLANDY, Luciene. Transferência condicionadade renda e segurança alimentar e nutricional. Ciência & Saúde Coletiva, v. 12, p. 1441-1451, 2007.
CABRAL, Umberlândia. 10, 3 milhões de pessoas moram em domicílios com insegurança alimentar grave. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), v. 17, 2020.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA (FGV-IBRE) - IGP-DI cai 0,14% em agosto. [Acessado em 11/09/2021 às 16:02] Disponivel em < https://portalibre.fgv.br/noticias/igp-di-cai-014-em-agosto>
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO. Programa Nacional de Alimentação Escolar. [Acessado em 11/09/2021 às 11:57] Disponível em https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pnae-perguntas-frequentes
GALINDO, Eryka et al. Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil. 2021.
MANFRINATO, Catarina Vezetiv et al. High prevalence of food insecurity, the adverse impact of COVID-19 in Brazilian favela. MedRxiv, 2020.
MINISTERIO DA CIDADANIA. Governo Federal. Auxilio emergencial 2021. [Acessado em 11/09/2021 às 11:48] Disponivel em <https://www.gov.br/cidadania/ptbr/servicos/auxilio-emergencial> 
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA - Insegurança Alimentar e Covid-19 no Brasil. 
Plateforme de connaissances sur l'agriculture familiale [Acessado em 09/09/2021 ás 15:00] Disponível em <http://www.fao.org/familyfarming/detail/fr/c/1392789/ >
PEDRAZA, Dixis Figueroa. Insegurança alimentar e nutricional de famílias com crianças menores de cinco anos da Região Metropolitana de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 1511-1520, 2021. 
SANTOS, Leonardo Pozza dos et al. Tendências e desigualdades na insegurança alimentar durante a pandemia de COVID-19: resultados de quatro inquéritos epidemiológicos seriados. Cadernos de Saúde Pública, v. 37, 2021. 
SILVA FILHO, Olívio José da; GOMES JÚNIOR, Newton Narciso. O amanhã vai à mesa: abastecimento alimentar e COVID-19. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, p. e00095220, 2020.
VALENTE, Flavio Luiz Schieck. Do combate à fome à segurança alimentar e nutricional: o direito à alimentaçäo adequada. Rev. nutr. PUCCAMP, p. 20-36, 1997.
Impacto negativo dos hábitos alimentares devido o aumento dos preços durante o período de Pandemia da Covid-19.
O aumento dos preços impactou negativamente meu consumo alimentar	Os aumentos não refletiram no meu orçamento destinado à alimentação.	0.73	0.27	
Figura 2 - Alteração no consumo de proteínas durante o pandemia no Brasil. 
[VALOR]
[VALOR]
Optou por ovos/frango ou não consomem proteínas todos os dias	Não ocorreu alteração alimentar	VEGETARIANO (sem alteração no consumo alimentar durante o período)	0.9	6.6600000000000006E-2	3.3300000000000003E-2

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