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Psicopatologia Esquizofrenia, luto e depressão

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Esquizofrenia
A característica mais percebida na esquizofrenia são os delírios e com isso muitas vezes a fala desorganizada.
Nota: O delírio é uma crença irrefutável que o paciente tem em algo absurdo, mesmo sem nenhuma prova. Um exemplo é quando o paciente acredita que está sendo perseguido. 
Já as alucinações são definidas pela alteração na percepção, seja esta olfativa, auditiva ou visual. O indivíduo vê coisas que não são percebidas pelos outros, como figuras, vozes, cheiros etc.
· Ao diagnosticar o indivíduo, é importante observar qual aspecto é o mais aparente: A tristeza (indicativo de depressão), os delírios e/ou alucinações (indicativo de esquizofrenia), os traços de personalidade muito acentuados (indicativo de transtornos de ansiedade).
· O diagnóstico pode ter utilizado para nortear o plano de tratamento psicoterapêutico e até mesmo para tratamento específico necessário na escola e na família (como no caso do TDAH), onde as pessoas ao redor terão a necessidade de se moldar para conseguir incluir o indivíduo no aprendizado, na socialização, nos programas em família etc.
Termos utilizados no DSM V
Hipótese diagnostica: quando não há tempo suficiente de sintomas para confirmar o diagnóstico, porém há uma hipótese sendo estudada. Pode ser fornecida também quando há dúvida quanto ao diagnóstico do paciente.
Prognóstico: Provável desfecho do caso, o que pode aumentar a chance de manter a qualidade de vida do indivíduo e o que pode levar à piora do quadro. Trata-se de um trabalho artesanal do psicólogo, que deve ser feito de forma subjetiva, analisando todos os fatores necessários.
Catatonia: o indivíduo fica na mesma posição por horas, as vezes dias, não conseguindo cuidar da própria higiene pessoal, causando grave prejuízo para a vida do sujeito.
Maneirismo: Caricatura esquisita, expressão anormal.
Ecolalia: Imitação da fala de outras pessoas.
Ecopraxia: Imitação dos movimentos de outras pessoas.
Catalepsia: Posições esquisitas, que vão contra a posição “normal” ou imposta pela gravidade. 
· A duração de uma crise depressiva é um dos indicativos que especificam o diagnóstico.
Luto e depressão
O luto intenso sempre traz uma tristeza relacionada especificamente á pessoa perdida. Diferente disso, a depressão é caracterizada por um sofrimento por motivos que vão além da perda, abrangem todos os aspectos da vida do sujeito, fazendo-o ver tudo com uma “lente depressiva”. Com isso, o indivíduo não consegue mais sentir prazer ao fazer coisas que ele antes considerava agradáveis, como atividades físicas, comer, fazer sexo etc.
· É importante observar os fatores sociais, culturais e ambientais durante o processo diagnóstico.
Exemplo de fator ambiental
Os pais recebem reclamações da escola por comportamentos que se manifestam apenas no ambiente escolar, não se repetindo em casa ou na presença dos familiares. Nesse caso, deve-se tentar compreender por que tais sintomas só se manifestam nesses ambientes especificamente.
A pandemia, por exemplo, acabou por causar várias alterações disfuncionais no comportamento e humor das pessoas, não significando exatamente que se trata de uma psicopatologia.
· O período de luto tem duração de aproximadamente 6 meses a 1 ano para adultos e 6 meses para crianças. (dependendo da literatura examinada).
A determinação do limite entre o luto e o transtorno depressivo é muito difícil, pois deve-se considerar vários fatores, tais como o vínculo do indivíduo com a pessoa falecida, o objeto de tristeza, o tempo de duração da crise depressiva e o tipo de discurso (pessoas enlutadas tendem a dizer que querem morrer para ficar junto á pessoa perdida. Já pessoas que estão sofrendo com o transtorno depressivo tendem a desejar morrer para não sofrer, ou porque sente que não merece viver).

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