UCVIII - Gustação e olfato - fisiologia

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MEDICINA UNIFEBE
Gustaçã� � olfat�
FISIOLOGIA
O organismo humano possui diversos
tipos de receptores, cada um com uma
função, além disso possui um sistema
sensorial que é controlado por um
sistema de controle.
Sentidos especiais: Tato (somestesia),
paladar, visão, olfato e audição.
Os sentidos especiais são caracterizados
por não possuírem uma função
totalmente vital, desse modo por
exemplo, pode-se viver sem a visão mas
não sem o controle cardiorrespiratório
por exemplo.
A propriocepção não está vinculada aos
sentidos especiais porém, está associada
à parte de controle motor, na qual
responde a estímulos mecânicos.
Olfato e paladar estão na região da
cabeça, nariz e boca e respondem a
substâncias químicas. O sentido do olfato
é percebido por meio de partículas
voláteis e o paladar é percebido por meio
de moléculas também de características
químicas presentes nos alimentos ou nas
bebidas.
OLFATO
Olfação é a habilidade de reconhecer e
discriminar um amplo número de
moléculas do ar com grande precisão e
sensibilidade, permitindo assim um
monitoramento contínuo de moléculas
voláteis do ambiente, incluindo sinais
químicos que conforme o tipo de animal
identificam territórios, alimentos,
predadores, crias e parceiros.
Exerce um papel chave na adaptação e
sobrevivência, sendo bem desenvolvidos
em recém nascidos.
As células responsáveis pela detecção
do olfato estão presentes na região da
cavidade nasal.
Como ocorre?
As moléculas odoríferas chegam pelo ar
entram em contato com os receptores, o
muco presente no local auxilia na
identificação da molécula química com
mais facilidade além de fazer a remoção
de partículas. Logo, passam pela lâmina
crivosa, chegam no bulbo olfatório e
seguem para o trato olfatório, que é um
conjunto de fibras nervosas.
● As células receptoras do olfato
são neurônios.
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EPITÉLIO OLFATÓRIO
→ Epitélio pseudoestratificado cilíndrico
ciliado.
O epitélio olfatório possui células de
sustentação, células neuronais e outras
não neuronais.
● Glomérulo: estabelece relação das
células de 1ª ordem para os de 2ª
ordem que vão para as instâncias
superiores.
Imagem: Receptores olfatórios (A) micrografia eletrônica de
varredura do epitélio olfatório humano. (B) cílios olfatórios
DESSENSIBILIZAÇÃO
É importante ter algumas células em uma
porção superior devido a
dessensibilização, que ocorre quando
um cheiro é constante e se o corpo
perceber que não é uma ameaça a
ignora. O contrário também pode ocorrer.
Esse conjunto de células na porção
superior vão modular a atividade das
demais, deixando elas mais ativas ou
inativando-as, mais sensíveis ou menos
sensíveis. Importante pois se o indivíduo
estivesse em uma ambiente com um
cheiro específico e com o tempo ali não o
dessensibiliza-se, não conseguiria
identificar outros cheiros.
TRANSDUÇÃO DO SINAL OLFATÓRIO
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A molécula química que entrou em
contato com o receptor faz a
despolarização desse neurônio gerando
o potencial de ação. Logo, esse potencial
de ação passa pela lâmina crivosa, bulbo
olfatório, trato olfatório e depois esse
potencial vai para o encéfalo.
No olfato, uma parte da informação que
chega vai para o tálamo e uma parte vai
para o córtex olfatório.
→ Córtex olfatório: Vai informar que
cheiro é aquele.
→ Tálamo: Informa se o cheiro é
agradável ou não. O tálamo é
considerado uma estação de relevo. Ou
seja, é ele quem direciona as
informações que chegam a seus devidos
lugares, convergindo ou divergindo
informações.
● A via primária do olfato é a única
que não diretamente para o
tálamo. Pode ir para o tálamo,
porém não vai diretamente.
VIA OLFATÓRIA
Célula receptora → células glomerulares → bulbo
olfatório → trato olfatório → córtex olfatório ou
tálamo → do: tálamo pode ir para outras regiões
(como amígdala, hipotálamo, hipocampo, etc) →
do: córtex olfatório vai identificar os cheiros.
Os axônios das células receptoras
olfatórias atravessam a placa cribiforme e
entram no bulbo olfatório. Depois de uma
múltipla ramificação, cada axônio
olfatório estabelece sinapse com
neurônios olfatórios de segunda ordem
dentro de um glomérulo esférico. Os
neurônios de segunda ordem enviam
axônios para outras regiões do encéfalo
através do tracto olfatório.
QUESTÃO: Por que quando uma pessoa
fumante para de fumar ela engorda?
Pois antes havia uma camada “tampando” os
receptores fazendo com que não se sentisse
muito cheiro. Porém depois de parar de
fumar, essa camada vai desaparecendo e os
cheiros vão voltando e a pessoa sente mais
vontade de comer e dessa forma engorda.
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GUSTAÇÃO
A gustação está presente na cavidade
oral e envolve receptores químicos e não
químicos. Ela refere-se estritamente às
cinco qualidades codificadas pelo
sistema gustatório.
Espalhadas sobre a superfície da língua,
estão pequenas projeções, denominadas
papilas. As papilas podem ter forma de
cristas (papilas foliadas), espinhas
(papilas valadas) ou cogumelos (papilas
fungiformes)
Cada botão tem de 50 a 150 células
receptoras gustatórias, arranjadas como
gomos de uma laranja. Os botões
gustatórios possuem ainda células basais
que envolvem as células gustatórias, e
mais um conjunto de axônios aferentes
gustatórios.
A língua é uma estrutura que serve tanto
para a fonação, quanto para a digestão.
QUAL A REGIÃO DA LÍNGUA
PERCEBEMOS O DOCE?
Estímulos gustatórios são detectados em
toda a superfície lingual através das
papilas. No entanto, dependendo de qual
o gosto, ela será mais intensa em certas
regiões da língua. Desse modo,
percebemos o doce em toda a região da
língua, porém na ponta existe maior
sensibilidade.
MECANISMOS DE TRANSDUÇÃO DE
UMA CÉLULA GUSTATIVA
Existem dois mecanismos de transdução
do sinal olfatório:
A) Mecanismos ionotrópicos
(salgado e azedo): A molécula
química faz o processo de
despolarização da membrana
liberando o neurotransmissor que
estava armazenado.
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B) Mecanismos metabotrópicos
(doce e amargo): A substância
(açúcar) se liga ao receptor que
ativa a proteína G, e a partir daí
ativa os potenciais de membrana e
libera o neurotransmissor.
INERVAÇÃO DA LÍNGUA
Os nervos que levam as informações
vindas dos neurônios são:
● Nervo facial - VII
● Nervo glossofaríngeo - IX
● Nervo vago - X
Curiosidade!
Como se tem papilas para todos os
gostos em toda a língua, caso ocorra um
corte não afetará muito na percepção, já
que por mais que se perda a região do
nervo facial, ainda se terá a inervação do
glossofaríngeo e vago nas regiões que
também se tem papilas de todos os
gostos.
VIA GUSTATÓRIA
Comer → estimulação dos receptores →
nervos facial, glossofaríngeo, vago →
núcleo do trato solitário (bulbo) → núcleo
ventral póstero medial (tálamo) → córtex
gustatório
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