Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SUPERINTENDÊNCIA SUDESTE 1 Curso: Enfermagem Disciplina: Urgência e Emergência Centro Universitário Anhanguera de Niterói Professora: Gisele Ribeiro 2023.1 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Conceito de PCR (parada cardiorrespiratória) É a cessação da circulação e da respiração. É reconhecida pela ausência de pulsos e de respiração em um paciente inconsciente. A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos. Sinais e sintomas Inconsciência; Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A causa A equipe de terapia intensiva deve identificar as condições que levaram a parada cardíaca tão urgentemente quanto possível. Uma vez que estas condições tenham sido identificadas, deve-se iniciar rapidamente a terapia apropriada. Várias são as causas da PCR: IAM, arritmias, trauma, drogas, hipotermia, hipóxia... A Equipe Ainda dentro desse conceito e de acordo com a orientação da American Heart Association (AHA), a equipe de atendimento deve dispor de cinco elementos assim distribuídos: Um na ventilação Um na compressão torácica Um anotador de medicamentos e de tempo Um na manipulação dos medicamentos Um no comando, próximo ao monitor/ECG (geralmente é o primeiro profissional mais graduado a chegar) Manual de uma pcr Médico: responsável pela intubação orotraqueal, pela prescrição de drogas e soluções e pela desfibrilação/cardioversão. Além disso, ajudará na massagem cardíaca e ventilação do paciente. É sua responsabilidade também determinar o momento de encerrar o atendimento, caso o procedimento não tenha o sucesso desejável. Enfermeiro: auxilia na massagem e ventilação do paciente. Avalia os resultados por meio do monitor cardíaco e verifica a pressão arterial. Coordena o atendimento em geral, distribuindo as atividades entre os profissionais de enfermagem. Fisioterapeuta (se estiver disponível no momento do atendimento): monta o ventilador mecânico, aspira vias aéreas superiores e auxilia na ventilação do paciente. Técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem: um profissional fica responsável somente pela administração de drogas e soluções. Outro auxilia no fornecimento de materiais e equipamentos necessários e realiza aspiração de vias aéreas superiores. Suporte Básico de Vida (SBV) A maioria das paradas assistidas, os pacientes apresentam fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso. C-A-B (compressões torácicas, via aérea e respiração) em procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) em adultos, crianças e bebes. Eliminação do procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração“ A-B-C. SUPORTE AVANÇADO DE VIDA (sva) O Suporte Avançado de Vida (SAV) consiste nos seguintes passos: 1- Intubação traqueal: deve preferencialmente ser realizada pelo indivíduo mais experiente e sem interrupção das compressões torácicas. Se necessário, outros materiais podem ser utilizados com menor necessidade de treinamento, como a máscara laríngea e o Combitubo®. Pelas novas diretrizes, se a ventilação não-invasiva estiver eficiente e antecipar-se que a intubação traqueal não será realizada facilmente, pode-se postergar este passo. 2. Avaliação e fixação da cânula: após a intubação, insufla-se o balonete e ausculta-se o epigástrio, as bases pulmonares esquerda e direita, ápices pulmonares esquerdo e direito. O ILCOR recomenda também uma avaliação com dispositivos especiais, que pode ser feita com o detector de CO2 ou com o detector esofágico. Para a fixação do tubo, as evidências até o momento não mostram importantes diferenças entre os fixadores comerciais ou simples cadarços. Após a intubação, as ventilações passam a ser realizadas, então, numa frequência de 8 a 10 incursões por minuto 3- Acesso venoso e monitoração: a monitoração (habitualmente na derivação DII) e obtenção de acesso venoso ante cubital devem ser feitas simultaneamente à intubação. Atualmente, o acesso intraósseo, mesmo em adultos, é recomendável. Não sendo possível a obtenção de acesso venoso ante cubital ou intraósseo, pode-se tentar administrar fármacos por via traqueal ou através da obtenção de acesso venoso central; este, se tentado, deve ser feito sem interrupção das compressões (veia femoral é o acesso central preferencial); 4- Administração de fármacos: todos os fármacos a serem administrados na PCR devem, obrigatoriamente, serem seguidos de 20 mL de bolus de fluido e elevação do membro por 10 a 20 segundos. O primeiro fármaco a ser administrado é a adrenalina(1 mg), por via venosa. Ela deverá ser repetida a cada 3 a 5 minutos, sendo opcional substituir a primeira ou segunda dose por vasopressina 40. As novas diretrizes enfatizam a importância da administração dos fármacos, respeitando-se os intervalos pré-estabelecidos, independentemente do momento em que se encontra a PCR. 5- Avaliação de ritmo: após cada 2 minutos de RCP a partir da desfibrilação, uma pausa muito rápida deve ser feita para nova avaliação do ritmo no monitor. O pulso só deve ser palpado se um ritmo organizado estiver presente ao monitor. Em qualquer um dos ritmos deve-se estar atento a causas reversíveis de PCR. Abrir vias aéreas Hiperextensão do pescoço Acessórios para reanimação Confirmação de ausência de pulso Pulso carotídeo Avaliação do Pulso Pulso Axilar Avaliação do Pulso Pulso Braquial Avaliação do Pulso Pulso Radial Avaliação do Pulso Pulso Femoral Avaliação do Pulso Pulso Poplíteo Avaliação do Pulso Pulso Pedioso Ventilação com reanimador manual A máscara deve ser adequada ao tamanho do paciente, bem adaptada a face do mesmo evitando que ocorra escapes de fluxo, o que diminuiria o volume corrente. Deve ser conectada a fonte de oxigênio. A distensão gástrica pode e deve ser prevenida (provoca regurgitação e bronco aspiração) evitando grandes volumes de ar e fluxo respiratório muito rápido, o que provocaria abertura do esôfago, permitindo entrada de ar o estômago. Realizar compressões torácicas Técnica para ventilação artificial paciente com Suspeita ou Confirmação COVID-19 Desfibrilar FV e TV se identificada Drogas Atropina: Utilizada em bradicardias (retirada do protocolo) Lidocaína: Indicada nos casos de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular após a administração de adrenalina e desfibrilação. Amiodarona: droga antirítmica. Adrenalina: Aumenta os fluxos coronários e cerebral em função do efeito vasoconstritor periférico; Utilizado em todos os tipos de PCR. Dobutamina: aumenta a força de contração e o volume sistólico MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS NO CTI SEDAÇÃ O DORMONID (MIDAZOLAM) PRECEDEX PROPOFOL VASOATIVA S NORADRENALINA VASOPRESSINA DOPAMINA DOBUTAMINA ANTIHIPERTENSIVOS NIPRIDE (NITROPRUSSIATO DE SÓDIO) TRIDIL ( NITROGLICERINA) ANTIARRITMICOS ANCORON (AMIODARONA) LIDOCAÍNA BETABLOQUEADORES: PROPANOLOL, METOPROLOL Fármacos durante a PCR Atropina Vassopressin a ADRENALINA BICARBONATO GLUCONATO DE CÁLCIO AMIODARONA LIDOCAÍNA Sem indicação MEDICAÇÕES Objetivos Aumentar a pressão de perfusão coronariana e cerebral Estimular a contratilidade miocárdica Acelerar a FC Corrigir a acidose metabólica Suprimir ou tratar arritmias Monitorização não invasica MONITORIZAÇÃO NÃO INVASIVA VISA A MEDIÇÃO FREQUENTE E REPETIDA DAS VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS VANTAGENS: MENOS INVASIVO FACILIDADE NO MANUSEIO REPRODUTIVIDADE DOS RESULTADOS RELAÇÃO CUSTO – BENEFÍCIO / PROC. INVASIVO MONITOR CARDÍACO FONTE: Prof Gisele Ribeiro caboseletrodos ECG contínuo no monitor: • É o registro continuo da frequência e ritmo cardíaco; • É uma apresentação gráfica sobre uma tela oupapel da atividade cardíaca; • Usada para avaliar eventos eletromecânicos na contração miocárdica; • É útil em diagnósticos de arritmias, nos eventos isquêmicos, distúrbios eletrolíticos e farmacológicos; • Documentação e tratamento de pacientescríticos; • Rotineiro em UTIs onde há monitoração constante dos pacientes críticos. Pressão não invasiva (PNI) • Método que dispensa o uso manual do manguito na insuflação e desinsuflação, para aferir a P.A. FONTE: GoogleFONTE: Google Oxímetria de pulso • Técnica não invasiva que consiste na monitorização da troca gasosa de pacientes; • A saturação deO2 variade97% a 99% em um individuo jovem saudável; Valores próximos de 92 a 95% são a 90% requerclinicamente aceitáveis; intervenção; Fontes de Valores <ou = erros são por causa do mal posicionamento, fatores fisiológicos ou anatômicos: pele escura, esmaltes, unhas postiças, hipotermia local ou sistêmica causando vasoconstrição, hipotensão, má perfusão periférica. Oxímetro de pulso portátil Fonte: Google TEMPERATUR A Sensor de temperatur a Freq. cardíaca Saturação Pressão arterial Freq. Respirat. Temperatura MONITOR MULTIPARÂMETRO Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55
Compartilhar