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Primeiros Socorros - Parte 1 (6)

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PRIMEIROS SOCORROS
Prof. Dr. Cláudio Diehl Nogueira
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• Unidade 1:
• História e Legislação dos Primeiros Socorros, Etapas Básicas do Socorrismo, Conceitos de Socorros e
Avaliação dos Sinais Vitais.
• Unidade 2:
• Emergências Neurológicas, Emergências causadas por temperatura: Insolação e Intermação; Hipotermia,
Hipertermia e Pirexia e Queimaduras.
• Unidade 3:
• Emergências Endócrino-Metabólicas, Traumatismo de Pele, Traumas, Lesões Traumato-Ortopédicas e
Hemorragias.
• Unidade 4:
• P.C.R., R.C.P., Técnicas e Manobras em S.B.V.
EMENTA:
• Teoria e Práticas dos Primeiros Socorros na Educação Física.
• Histórico e Origem; Legislação; Características básicas do Socorrista;
• Etapas Básicas do Socorrismo; Prevenção de acidentes; Sinais Vitais e
Responsividade;
• Emergências Neurológicas; Queimaduras; Emergências Endócrino-metabólicas;
• Traumatismo de Pele; Hemorragias; Choque; Traumas;
• Emergência Aquática, Suporte Básico de Vida.
OBJETIVOS:
• Identificar os fundamentos dos Primeiros Socorros;
• Conhecer os principais aspectos do comportamento e da conduta ética de um
Profissional de Educação Física que presta um atendimento de Primeiros Socorros;
• Saber avaliar, estabilizar, monitorar e encaminhar a vítima ao socorro especializado;
• Aplicar os procedimentos preventivos, as técnicas e os recursos de atendimentos pré-
hospitalares (APH) ao acidentado nas áreas: escolar, alto rendimento, iniciação
desportiva, fitness, recreação, lazer e no cotidiano da sua vida pessoal;
AVALIAÇÃO:
• A1:
• Prova teórica (10,0)
• A2:
• Prova teórica (10,0)
• A3:
• Prova teórica (10,0)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• Bibliografia Básica:
• BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz. 2003.
• FLEGEL, Melinda J. Primeiros socorros no esporte. 3ª Ed. São Paulo: Manole, 2002.
• NOVAES, Giovanni; NOVAES, Jefferson; ALKMIM, Rodolfo. Guia socorros e urgências. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Shape, 2006.
• Complementar:
• COSTILL, David L.; WILMOR, E. Jack H. Fisiologia do esporte e do exercício. São Paulo: Manole, 2001.
• FERNÁNDEZ, M. D.; CASTILLO GARZÓN, M. J.; GUTIÉRREZ SAÍNZ, A. Treinamento físico – desportivo e alimentação: da infância à idade
adulta. Porto Alegre: Artmed, 2002.
• FLECK, Marcelo Pio de Almeida. A avaliação de qualidade de vida: guia para profissionais da saúde. São Paulo: Artmed, 2007.
• FLEGEL, Melinda J. Primeiros Socorros no Esporte. São Paulo: Manole, 2012.
• MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Manual de ciência e medicina esportiva: nutrição esportiva. Porto Alegre: Artmed, 2004.
• MARTINS, Felipe José Aidar. A Primeira Resposta – Manual do Socorro Básico de Emergência. Belo Horizonte. Feldar Editora. 2004.
UNIDADE 1: 
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO DOS PRIMEIROS SOCORROS; ETAPAS 
BÁSICAS DO SOCORRISMO; CONCEITOS DE SOCORROS; 
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS.
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
História:
• Os procedimentos adotados nos primeiros socorros surgiram com
o suíço Jean Henry Dunant, no ano de 1859, projeto apoiado
pelo imperador francês Napoleão III, e tinha o intuito de instruir
pessoas das comunidades locais, principalmente aquelas que
viviam em estado de guerra.
• Como resultado desse trabalho, em 1863, Dunant, juntamente
com Gustave Moynier, o general Guillaume-Henri Dufour e os
médicos Louis Appia e Théodore Maunoir, formaram o chamado
Comitê dos Cinco, que criou o que fora inicialmente chamado
"Comité Internacional de Secours aux Blessés" (Comitê
internacional de Socorro aos Feridos).
Novaes & Novaes, 1994
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
História:
• No ano seguinte (1864), o Comitê internacional de
Socorro aos Feridos fora reconhecido pela
Convenção de Genebra, e que posteriormente teve
seu nome mudado para o Comitê Internacional da
Cruz Vermelha, ou simplesmente, a conhecida
mundialmente Cruz Vermelha.
• As ações de Dunant lhe renderam, em 1901, o
Prêmio Nobel da Paz.
Novaes & Novaes, 1994
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
História:
• Mais adiante, já a partir do século de 1900, as guerras
foram responsáveis por aprimorar técnicas do
atendimento pré-hospitalar, como por exemplo:
• Primeira e Segunda Guerra Mundial:,
• Guerra da Coréia:
• Guerra do Vietnã;
• Guerra do Iraque;
• Guerra do Afeganistão;
Novaes & Novaes, 1994
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Novaes & Novaes, 1994
História:
• No Brasil, em 17 de outubro de 1907 foi fundada a Cruz
Vermelha Brasileira pelo Dr. Joaquim de Oliveira
Botelho, junto com outros profissionais da área de
saúde e pessoas da sociedade.
• O registro e o reconhecimento da entidade nos âmbitos
nacional e internacional se deu nos anos de 1910 e
1912, sendo que a I Grande Guerra (1914/1918)
constitui-se, desde seus primórdios, no fator decisivo
para o grande impulso que teria a nova Sociedade.
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Novaes & Novaes, 1994
Legislação:
• CÓDIGO PENAL BRASILEIRO (1940): OMISSÃO DE
SOCORRO
• É um dos crimes previstos no Código Penal Brasileiro, Lei
n0 2848 de 7 de dezembro de 1940.
• Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública:
• Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
• Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão
resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta em
morte.
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Novaes & Novaes, 1994
Legislação:
• CÓDIGO PENAL BRASILEIRO (1940): ISENÇÃO DE
SOCORRO
• Evidência real de morte (ferimento incompatível com a vida,
decomposição e rigidez cadavérica);
• Vítima em apnéia e sem pulso há mais de quinze minutos;
• Perigo imposto ao socorrista;
• Ausência de material de auto proteção.
• A assistência somente será obrigatória nas hipóteses de não haver risco
pessoal, pois a lei não exige de ninguém atos de heroísmo.
• A presença de risco pessoal afasta a tipicidade da conduta. Em havendo
risco para terceiros, embora a conduta possa ser típica, não haverá crime
face a excludente do estado de necessidade.
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Novaes & Novaes, 1994
Legislação:
• PORTARIA Nº 2048 de 5 de novembro de 2002:
• Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais
de Atendimento às Urgências e Emergências,
Regulação Médica das Urgências e Emergências,
atendimento pré-hospitalar, atendimento pré-
hospitalar móvel, atendimento hospitalar, transporte
inter-hospitalar e ainda a criação de Núcleos de
Educação em Urgências e proposição de grades
curriculares para capacitação de recursos humanos na
área.
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Novaes & Novaes, 1994
Legislação:
• PORTARIA Nº 1863, de 29 de setembro de 2003:
• Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a
ser implantada em todas as unidades federadas,
respeitadas as competências das três esferas de gestão.
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Novaes & Novaes, 1994
Legislação:
• PORTARIA Nº 1864 de 29 de setembro de 2003:
• Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política
Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da
implantação de Serviços de Atendimento Móvel de
Urgência em municípios e regiões de todo o território
brasileiro: SAMU-192
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Novaes & Novaes, 1994
Legislação:
• O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU -
192) é um serviço de atendimento médico, utilizado em
casos de emergência.
• Idealizado na França, em 1986 como Service d'Aide
Médicale d'Urgence — que faz uso da mesma sigla
"SAMU" — e é considerado por especialistas como o
melhor do mundo.
• Em alguns idiomas, o termo SAMU significa Serviço de
Atendimento Médico de Urgência.
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Novaes & Novaes, 1994
Legislação:
• No Brasil, é oferecido pelo governo federal brasileiro, em
parceria com governos estaduais e prefeituras, com a finalidade
de prover o atendimento pré-hospitalar à população.
• O projeto piloto do SAMU brasileiroaconteceu em Porto
Alegre e em Ribeirão Preto.
• O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais
de saúde, como médicos, enfermeiros, e socorristas.
• O SAMU realiza o atendimento de urgência e emergência em
qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas,
contando com as centrais de regulação, profissionais e veículos
de salvamento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=2jD5YDQHvo0
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, 2017
• LEI Nº 7696 DE 26 DE SETEMBRO DE 2017
• DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DAS ACADEMIAS, CLUBES, ASSOCIAÇÕES, ESCOLINHAS
ESPORTIVAS E DEMAIS ORGANIZAÇÕES QUE OFERECEM SERVIÇOS DE ATIVIDADES FÍSICAS,
ESPORTIVAS E SIMILARES, DE APRESENTAREM PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CAPACITADOS PARA O ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA DURANTE TODO SEU PERÍODO DE
FUNCIONAMENTO.
• Art. 1º - Fica instituído, no Estado do Rio de Janeiro, o Projeto "Suporte Básico de Vida".
• Art. 2º - As academias, clubes, associações esportivas, escolinhas esportivas e demais organizações que
oferecem serviços de atividades físicas, esportivas e similares ficam obrigadas, em conformidade com a
Lei Federal nº 9.696, de 01 de setembro de 1998, a manterem, em seus quadros funcionais, durante todo
período de funcionamento, profissionais de Educação Física capacitados para a aplicação de medidas e
procedimentos para o atendimento de emergência e para o suporte básico de vida, certificado pelo
Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região - CREF 1, e com atualização a cada 24 (vinte e quatro)
meses.
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/167807594/art-1-da-lei-7696-17-rio-de-janeiro
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/167807591/art-2-da-lei-7696-17-rio-de-janeiro
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/126965/lei-9696-98
HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO
Legislação:
• LEI Nº 13.722, de 4 de Outubro de 2018:
• Torna obrigatória a capacitação em noções básicas de
primeiros socorros de professores e funcionários de
estabelecimentos de ensino públicos e privados de
educação básica e de estabelecimentos de recreação
infantil.
• Em setembro de 2017, Lucas Begalli Zamora, de 10 anos,
morreu ao se engasgar com um lanche durante um passeio
escolar. O caso aconteceu em Campinas (SP). Para enfrentar
o perigo iminente para crianças em situações como essa, o
Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei 9468/18,
Brasil, 2018
CONCEITOS
Brasil, 2003
Primeiros Socorros:
• Chamamos de Primeiros Socorros, as medidas
iniciais e imediatas aplicadas à vítima, fora do
ambiente hospitalar, executadas por qualquer
pessoa, para garantir a vida da vítima e evitar
agravamento das lesões existentes.
CONCEITOS
• SOCORRISTA:
• Atividade regulamentada pelo Ministério da Saúde, segundo a portaria n° 824
de 24 de junho de 1999.
• O socorrista possui um treinamento mais amplo e detalhado que uma pessoa
prestadora de socorro.
• CARACTERÍSTICAS:
• Manter a calma para tranquilizar a vítima ou mesmo para executar os
conhecimentos de primeiros socorros;
• Aja sempre com o intuito de acalmar a pessoa, e sem movimentá-la com gestos
bruscos;
• Converse com a vítima;
• Somente retirar a vítima do local do acidente para livrá-la de perigos maiores;
• Se não estiver sozinho, delegue a outra pessoa ligar para o socorro
especializado. Brasil, 2003
CONCEITOS
Brasil, 2003
• URGÊNCIA:
• Significa um processo agudo clínico ou cirúrgico, sem risco de vida iminente.
• Nesse caso há risco de evolução para complicações mais graves ou mesmo fatais, porém,
não existe um risco iminente de vida.
• Fraturas:
• Feridas lácero-contusas sem grandes hemorragias:
• Asma brônquica:
• transtornos psiquiátricos:
• EMERGÊNCIA:
• Corresponde a um processo com risco iminente de vida, diagnosticado e tratado nas
primeiras horas após sua constatação.
• Exige que o tratamento seja imediato diante da necessidade de manter funções vitais e
evitar incapacidade ou complicações graves.
• Choque Elétrico:
• Parada Cardíaca e respiratória:; Hemorragia; Traumatismo crânio-encefálico:
CONCEITOS
Brasil, 2003
• ACIDENTE:
• Fato do qual resultam pessoas feridas e/ou mortas que
necessitam de atendimento.
• INCIDENTE:
• Fato ou evento desastroso do qual não resulta em pessoas
mortas ou feridas, mas que pode oferecer risco futuro.
• SINAL:
• É a informação obtida a partir da observação da vítima.
• SINTOMA:
• É informação a partir de um relato da vítima.
ATENDIMENTO – SAMU x CBMERJ
• SAMU (192):
• Problemas cardiorrespiratórios; 
• Queimaduras graves; 
• Na ocorrência de maus tratos; 
• Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto; 
• Tentativas de suicídio; 
• Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito; 
• Quando houver acidentes/traumas com vítimas; 
• Choque elétrico; 
• Acidentes com produtos perigosos; 
• Suspeita de Infarto ou AVC; 
• Agressão por arma de fogo ou arma branca; 
• Crises Convulsivas; 
Brasil, 2003
• CBMERJ (193):
• Acidentes de trânsito; 
• Salvamento aquático; 
• Busca e resgate em desabamentos; 
• Salvamentos em soterramentos; 
• Salvamentos em enchentes e inundações; 
• Incêndio; 
• Tentativa de suicídio; 
• Busca e resgate em matas e florestas; 
• Acidentes envolvendo produtos perigosos; 
• Salvamento em montanha; 
• Salvamento em altura. 
ATENDIMENTO – SAMU x CBMERJ
• Não terá atendimento por nenhum dos dois órgãos, quando:
• Febre prolongada;
• Dores crônicas;
• Vômito e diarreia;
• Levar pacientes para consulta médica ou para realizar exames;
• Dor de dente;
• Transferência sem regulação médica prévia;
• Trocas de sonda;
• Corte com pouco sangramento
• Entorses;
• Cólicas renais;
• Transportes inter-hospitalares de pacientes de convênio;
• Todas as demais situações onde não se caracterize urgência ou emergência médica.
Brasil, 2003
ATENDIMENTO BÁSICO – Avaliação do cenário de Socorro
• Segurança:
• É necessário verificar se a cena é segura para ser abordada, e assim procure tornar o ambiente adequado para o atendimento prévio. Por
exemplo, no caso de acidentes de trânsito, deve-se procurar improvisar um espaço para desviar o fluxo de veículos, sinalizando aos carros que
vêm no sentido do problema ocorrido.
• Cinemática:
• Verificar como se deu o acidente ou mal sofrido pela vítima, perguntando a ela, se estiver plenamente consciente, ou a pessoas próximas que
testemunharam o ocorrido.
• Bio-proteção:
• Deve-se procurar maneiras de evitar possíveis infecções através do contato direto com o sangue das vítimas, usando luvas cirúrgicas se possível,
em situações adversas não deve-se abortar os procedimentos por falta de instrumentos.
• Apoio:
• Procure o auxílio de pessoas próximas da cena, para ajudar a dar o espaço necessário para o atendimento prévio, chamar imediatamente o
socorro especializado, desviar o trânsito de veículos, procurar manter a ordem e a calma entre as outras pessoas, etc. No caso de não ter
pessoas por perto, isso deve ser feito com o máximo de agilidade e tranquilidade, pela própria pessoa que presta o socorro inicial.
Brasil, 2003
ATENDIMENTO BÁSICO
Brasil, 2003
• Sinais Vitais:
• Lesões Cutâneas:
• Hemorragias:
• Fraturas Ósseas:
• Lesões Musculares:
• Lesões Articulares:
• Queimaduras:
• Urgências Cardiorrespiratórias:
• Afogamento:
ATENDIMENTO:
DIVERSAS VÍTIMAS
Brasil, 2003
• Realizar a TRIAGEM:
• Processo utilizado em situações onde a emergência
ultrapassa a capacidade de resposta da equipe de
socorro.
• Utilizado para alocar recursos e hierarquizar o
atendimento de vítimas de acordo com um sistema de
prioridades, de forma a possibilitar o atendimento e o
transporte rápido do maior número possível de
vítimas.
MÉTODO START
Brasil, 2003
• S: Simple
• T: Triage
• A: And
• R: Rapid
• T: Tratment
CLASSIFICAÇÃO DAS URGÊNCIAS
• Com o objetivo de facilitar o estabelecimentode prioridades entre os diferentes
casos de urgência, podemos didaticamente classificá-las da seguinte forma:
• PRIORIDADE ZERO: Cor preta
• Pacientes mortos ou com lesões irreversíveis.
• PRIORIDADE I: Cor vermelha
• Emergência ou Urgência de prioridade absoluta. Casos em que haja risco imediato de morte e/ou a
existência de risco de perda funcional grave, imediato ou secundário.
• PRIORIDADE II: Cor amarela
• Urgência de prioridade moderada. Compreende os casos em que há necessidade de atendimento médico,
não necessariamente de imediato, mas dentro de poucas horas até várias horas.
• PRIORIDADE III: Cor verde
• Urgência de prioridade mínima. Compreendem as situações em que o médico regulador pode proceder a
conselhos por telefone, orientar sobre o uso de medicamentos, cuidados gerais e outros
encaminhamentos.
Brasil, 2003
SINAIS VITAIS
• São reflexos ou indícios que permitem concluir sobre o estado
geral de uma pessoa.
• São sinais que podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se
assim, que na ausência deles, existem alterações nas funções
vitais do corpo.
• É uma maneira rápida e eficiente.
• Os sinais sobre o funcionamento do corpo humano que devem
ser compreendidos e conhecidos são:
• Temperatura corporal;
• Pulso;
• Ventilação;
• Pressão arterial;
• Dor (Sintoma). Brasil, 2003
TEMPERATURA CORPORAL
Brasil, 2003
• A temperatura corporal resulta do equilíbrio térmico mantido entre
o ganho e a perda de calor pelo organismo.
• A temperatura corporal é um importante indicador da atividade
metabólica, já que o calor obtido nas reações metabólicas se
propaga pelos tecidos e pelo sangue circulante.
• O hipotálamo é o principal local da regulação da temperatura,
integrando os impulsos térmicos provenientes da superfície cutânea
e dos tecidos profundos.
• Quando o impulso integrado fica acima ou abaixo do limiar de
temperatura, ocorrem respostas termorreguladoras autonômicas
que mantêm a temperatura corporal em valor adequada.
TEMPERATURA CORPORAL
Brasil, 2003
• O ser humano é mantido em uma temperatura constante
em torno de 370 C, sendo que as extremidades do corpo
podem se apresentar em menor temperatura
• Os limites de temperatura em que o metabolismo pode
apresentar falhas são de menos que 210 C e maior que 420
C.
• Perda ou ganho excessivo de calor pode levar a morte.
• Temperatura Corporal Basal (normal) do corpo: 36,8o C à
37,3o C.
TEMPERATURA CORPORAL
Brasil, 2003
TEMPERATURA CORPORAL
Brasil, 2003
• Hipotermia:
• Redução da temperatura corporal para valores
↓ 35°C, classificada em acidental (primária) ou
devido disfunção do centro regulador
hipotalâmico (secundária).
• Hipertermia:
• Elevação da temperatura corporal acima do
ponto de regulação térmica.
TEMPERATURA CORPORAL
Brasil, 2003
• FEBRE:
• Aumento anormal da temperatura corporal devido à produção
excessiva de calor e incapacidade dos mecanismos de perda de
calor acompanharem o ritmo da produção de calor.
• Tumores, infecções, acidentes vasculares ou traumatismos
podem afetar diretamente o hipotálamo e com isso perturbar
o mecanismo de regulagem de calor do corpo. Portanto, a
febre deve ser vista como um sinal que o organismo emite, um
sinal de defesa.
• Altera outros sinais vitais: freqüência cardíaca e respiratória.
TEMPERATURA CORPORAL
Brasil, 2003
• FEBRE:
• SINTOMAS:
• Perda de apetite;
• Mal estar;
• Pulso rápido;
• Sudorese;
• Respiração rápida;
• Hiperemia da pele;
• Calafrios;
• Dor de cabeça;
• Alucinação;
• Confusão;
• Irritabilidade;
• Convulsão;
• Desidratação;
TEMPERATURA CORPORAL
Brasil, 2003
• LOCAL DE AFERIÇÃO:
• Oral: 37oC- leitura lenta (cerca de 7 min.) risco de contaminação por
fluidos, não indicado para pacientes que não colaboram ou
inconsciente.
• Retal: 37,5oC- maior precisão, método desagradável, risco de
exposição a fluidos, risco de lesão, contra indicado para RN e pacientes
com doenças retal.
• Axilar: 36.5oC - local menos preciso, sudorese pode interferir, longo
período de mensuração.
• Timpânica: 37oC - aferição rápida, custo elevado, presença de cerume
pode interferir na leitura, contra indicado para paciente submetidos a
cirurgia auditiva.
TEMPERATURA CORPORAL
Brasil, 2003
• TRATAMENTO:
• Compressas úmidas;
• Banho frio;
• Submersão em água fria/gelada;
• O tratamento básico da febre deve ser dirigido para as suas
causas, mas em socorros urgentes, isto não é possível, pois
o socorrista deverá preocupar-se em atender os sintomas
de febre e suas complicações;
• O socorrista deve atuar somente quando a temperatura
corporal for mais que 40°C.
PULSO
Brasil, 2003
• É a onda de expansão das artérias sob pressão sanguínea
transmitida por uma sístole.
• Esta onda é perceptível pela palpação de uma artéria e se repete
com a regularidade da frequência cardíaca.
• Indicador do Ciclo Cardíaco.
• O ciclo cardíaco é constituído por eventos cardíacos que ocorrem desde
o início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte.
PULSO
Brasil, 2003
• CARACTERÍSTICAS A SEREM AVALIADAS:
• FREQUÊNCIA: 
• é o número de pulsações;
• devem ser contadas durante um minuto; 
• AMPLITUDE: 
• é o grau de enchimento da artéria (sístole e diastóle);
• pode ser cheio ou filiforme (indica uma força insuficiente a 
cada batimento e batimentos irregulares); 
• RITMO: 
• é a sequência de pulsações;
• o normal é que elas ocorram em intervalos iguais: 
• Forte e regular (rítmico): indica batimentos regulares 
com uma boa força de cada batimento; 
• Fraco e regular (rítmico): indica batimentos regulares, 
com uma força precária de cada batimento; 
• Irregular (arrítmico): Indica que os batimentos ocorrem 
tanto fortes como fracos durante o período da 
mensuração. 
PULSO
Brasil, 2003
• TIPOS:
• Normocardia: freqüência cardíaca normal.
• Bradicardia: freqüência cardíaca abaixo do normal.
• Taquicardia: freqüência cardíaca acima do normal.
• Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico.
• Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico.
PULSO
Brasil, 2003
PULSO
Brasil, 2003
• LOCAIS DE VERIFICAÇÃO:
• Artéria Temporal;
• Artéria Carótida;
• Artéria Braquial;
• Artéria Radial;
• Artéria Femural;
• Artéria Poplítea;
• Artéria Tibial posterior;
• Artéria Dorsal do Pé;
PULSO
Brasil, 2003
PULSO
Brasil, 2003
• TRATAMENTO:
• Fármacos antiarrítmicos;
• Estimulação do ritmo;
• Aplicação de choque elétrico;
• Atividade física;
• Redução do stress emocional;
• Mudança de hábito de vida;
VENTILAÇÃO
Brasil, 2003
• A sobrevivência humana depende da capacidade do oxigênio alcançar as
células do corpo.
• O processo ventilatório manifesta-se fisicamente através dos movimentos
ritmados de inspiração e expiração.
• Na inspiração existe a contração dos músculos que participam deste
processo, e na expiração estes músculos relaxam-se espontaneamente.
• Quimicamente existe uma troca de gazes entre os meios externos e
internos do corpo.
• O organismo recebe oxigênio atmosférico e elimina dióxido de carbono.
• Esta troca é a hematose na qual transforma o sangue venoso em arterial.
VENTILAÇÃO
Brasil, 2003
• A observação e identificação do estado da respiração de um
acidentado de qualquer tipo de afecção é conduta básica no
atendimento de primeiros socorros.
• Doenças, problemas clínicos e acidentes podem alterar a ventilação
pulmonar.
• Fatores diversos como secreções, vômito, corpo estranho, edema e
até mesmo a própria língua podem ocasionar a obstrução das vias
aéreas.
• A obstrução produz asfixia que, se prolongada, resulta em parada
cardiorrespiratória.
VENTILAÇÃO
Brasil, 2003
• A frequência média por minuto dos movimentos
ventilatórios variam com a idade se levarmos em
consideração uma pessoa em estado normal de saúde.
• Por exemplo:
• Um adulto possui um valor médio respiratório de 14 - 20
respirações por minuto (no homem), 16 - 22 respiraçõespor
minuto (na mulher);
• Uma criança nos primeiros meses de vida 40 - 50 respirações
por minuto;
VENTILAÇÃO
Brasil, 2003
• ANÁLISE DA EFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA:
• Deve ocorrer de maneira integrada avaliando 3 processos:
• Ventilação:
• Frequência (número de movimentos por min.)
• Profundidade:
• Profunda.
• Superficial.
• Normal.
• Ritmo:
• Regular.
• Irregular.
VENTILAÇÃO
Brasil, 2003
• TIPOS RESPIRATÓRIOS:
• RESPIRAÇÃO TORÁCICA:
• Comum nas mulheres.
• RESPIRAÇÃO ABDOMINAL OU DIAFRAGMÁTICA:
• Comum em homens.
• RESPIRAÇÃO MISTA OU TÓRACO-ABDOMINAL:
VENTILAÇÃO
Brasil, 2003
• RITMOS RESPIRATÓRIOS:
• TAQUIPNÉIA:
• Respiração rápida e superficial.
• Diversas condições podem ocasionar a taquipnéia, tais como:
• Síndromes restritivas pulmonares (derrames pleurais; edema pulmonar);
• Febre;
• Ansiedade.
• HIPERPNÉIA:
• Aumento da frequência respiratória com o aumento da amplitude dos
movimentos respiratórios.
• Pode estar presente em diferentes situações, tais como:
• Acidose metabólica;
• Febre;
• Ansiedade;
VENTILAÇÃO
Brasil, 2003
• RITMOS RESPIRATÓRIOS:
• BRADIPNÉIA:
• Redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo de 8
incursões por min.
• Pode surgir em inúmeras situações, como:
• Lesões neurológicas;
• Depressão dos centros Respiratórios;
• Parada Cardíaca é uma possibilidade.
• APNÉIA:
• Interrupção dos movimentos respiratórios por um período prolongado.
• Podem permanecer sem respirar durante minutos, cursando com hipoxemia
acentuada e riscos de arritmias cardíacas e morte.
• Indivíduos em apnéia necessitam de suporte respiratório, caso contrário, podem
evoluir para óbito.
VENTILAÇÃO
Brasil, 2003
• FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA:
• Valores relativos aos ciclos respiratórios (1 inspiração e 1 expiração)
VENTILAÇÃO
Brasil, 2003
• VERIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO:
• Avaliar expansão torácica e simetria;
• Ao avaliar a respiração observe frequência, profundidade
• superficial, moderada ou profunda;
• ritmo;
• Aferir a respiração sem que o paciente perceba - enquanto
afere o pulso, contagem durante 60 segundos;
PRESSÃO ARTERIAL
Brasil, 2003
• É a força que o sangue bombeado pelo coração exerce contra
as paredes das artérias, que depende da força de contração
do coração, do grau de distensibilidade do sistema arterial,
da quantidade de sangue e sua viscosidade.
• O sangue se move de uma área de alta pressão para uma
área de baixa pressão.
PRESSÃO ARTERIAL
Brasil, 2003
• DEPENDE:
• Débito cardíaco:
• quantidade de sangue ejetado do ventrículo esquerdo para o
leito vascular em um minuto;
• Resistência vascular periférica:
• determinada pelo lúmen (calibre), pela elasticidade dos vasos e
pela viscosidade sanguínea;
• Viscosidade do sangue:
• decorre das proteínas e elementos figurados do sangue.
PRESSÃO ARTERIAL
Brasil, 2003
• TIPOS DE PRESSÃO ARTERIAL:
• HIPERTENSÃO:
• Pressão arterial elevada.
• HIPOTENSÃO:
• Pressão arterial abaixo do normal.
• NORMOTENSÃO:
• Pressão arterial dentro dos parâmetros de normalidade.
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
Brasil, 2003
• FATORES INTERFERENTES:
• Ansiedade;
• Medo;
• Dor;
• Estresse emocional;
• Drogas;
• Algumas patologias
PRESSÃO ARTERIAL
Brasil, 2003
• VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL:
• MATERIAL:
• Esfignomanômetro;
• Estetoscópio:
• LOCAIS:
• Membros superiores: artéria braquial.
• Membros inferiores: artéria poplítea.
DOR
Brasil, 2003
• A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva que pode estar
associada a dano real ou potencial nos tecidos, podendo ser descrita
tanto em termos desses danos quanto por ambas as características.
• A dor é considerada como uma experiência genuinamente subjetiva e
pessoal.
• A percepção de dor é caracterizada como uma experiência
multidimensional, diversificando-se na qualidade e na intensidade
sensorial, sendo afetada por variáveis afetivo-motivacionais.
• A mensuração da dor é extremamente importante no ambiente clínico,
pois torna-se impossível manipular um problema dessa natureza sem ter
uma medida sobre a qual basear o tratamento ou a conduta terapêutica.
• Algumas vezes, apenas medidas grosseiras, tais como "dor presente" ou
"dor ausente", são necessárias para as intervenções clínicas;
DOR
Brasil, 2003
• O padrão da dor é avaliado pelo uso de palavras que descrevem o seu
ritmo.
• O indivíduo será questionado se a dor é constante, intermitente ou
breve.
• A determinação da localização da dor pode auxiliar na determinação de
sua etiologia. Na localização pode ser utilizado um diagrama corpóreo.
• Outra forma, é questionar o indivíduo sobre os locais do corpo que doem
e realizar o registro descritivo. Novos locais dolorosos que apareçam
devem ser registrados, porque pode sinalizar uma nova complicação.
• A intensidade da dor pode ser avaliada por meio de uma escala
numérica.

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