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1 Periodo - Anatomia Descritiva dos Animais Domesticos

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MEDICINA VETERINÁRIA 
PRIMEIRO PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DESCRITIVA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS – MA 
2018
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
2 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 
- É a ciência que estuda a forma, a estrutura e a organização dos seres vivos, tanto externa 
quanto internamente. 
 
1. MÉTODO DE OBSERVAÇÃO 
 Anatomia Microscópica: utiliza-se um microscópio que aumente as dimensões das 
estruturas para melhor observação; 
 Anatomia Macroscópica: as estruturas são observadas a olho nu; 
 Anatomia Mesoscópica: Necessita para o seu estudo do uso de um aparelho que 
aumente as dimensões das estruturas, para uma melhor observação de forma 
tridimensional. 
 
2. MÉTODO DE ESTUDO 
 Anatomia Sistemática ou Descritiva: estudo por meio da divisão do corpo em sistemas 
orgânicos isoladamente; 
 Anatomia Topográfica ou Regional: estuda o corpo mediante uma divisão por 
segmentos ou regiões; 
 Anatomia por Rádio-Imagem: estudo do corpo através de imagens (Raios X), 
tomografias ou ressonâncias; 
 Anatomia de Superfície: estudo dos relevos e depressões existentes na superfície do 
corpo; 
 Anatomia em Cortes Segmentados: estuda o corpo por meio de cortes seriados para 
ser associado aos estudos de tomografias e ressonâncias magnéticas; 
 Anatomia Comparada: comparações entre o corpo humano e o corpo dos animais. 
 
3. MÉTODOS UTILIZADOS NO ESTUDO DA ANATOMIA 
 Dissecação: consiste em cortar as estruturas do corpo, separando-as em partes, sem 
destruí-las; 
 Maceração: consiste em destruir as estruturas moles do corpo, preservando as mais 
rígidas. Utilizada no estudo dos ossos; 
 Corrosão: consiste em injetar, nos vasos e cavidades, uma massa plástica líquida que 
se torna rígida rapidamente. Em seguida, as estruturas são submetidas à ação de 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
3 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
substâncias corrosivas para obtenção de moldes ou modelos. Usada no estudo dos vasos 
e cavidades de órgãos ocos; 
 Diafanização: consiste em tornar o órgão transparente mediante uma prévia 
desidratação. Usada para o estudo de vasos na parede dos órgãos; 
 Cortes segmentados: consiste em dividir o corpo em segmentos. Utilizado para o 
estudo em imagens; 
 Rádio imagem: consiste no estudo através de imagens; 
 Macro modelos: consiste no estudo em modelos que substituem as peças naturais; 
 Pranchas: consiste no estudo através de pranchas ou quadros, de forma sequenciada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
4 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
POSIÇÃO ANATÔMICA 
- É a posição padrão adotada para o corpo humano ou animal no espaço, para que se possa 
descrever as estruturas que o compõem. 
- Para os animais, sua posição anatômica refere-se aos quadrúpedes, onde o animal está em 
posição ereta com a face voltada para a frente em posição horizontal, de frente para o 
observador. 
 
1. PLANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Plano Mediano: divide o corpo em metades simétricas, direita e esquerda; 
 Plano Sagital: paralelo ao plano mediano; 
 Plano Dorsal ou Horizontal: paralelo à superfície dorsal, divide o corpo em metade 
superior e metade inferior; 
 Plano Transversal: divide o corpo em anterior (cranial) e posterior (caudal). 
 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
5 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
2. TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSIÇÃO DIREÇÃO 
CRANIAL Em direção à cabeça 
CAUDAL Em direção à cauda 
PROXIMAL 
Relacionado aos membros. Em direção ao 
corpo 
DISTAL 
Relacionado aos membros. Em direção às 
extremidades 
DORSAL Região situada no plano dorsal 
VENTRAL Região situada no plano ventral 
DORSAL (MEMBROS) Região dos membros voltada para frente 
PALMAR 
Região dos membros torácicos voltada para 
trás 
PLANTAR Região dos membros pélvicos voltada para trás 
 
3. EIXO 
 
 Axial: próximo ao eixo; 
 Abaxial: distante do eixo. 
 
 
 
 
 
 
 
Termos adicionais, aplicados à 
anatomia dos dedos. O eixo 
localiza-se na região central, 
entre dois dedos. 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
6 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
OSTEOLOGIA 
 
- Parte da anatomia que estuda os ossos e as suas relações. 
 
 Ossos: são órgãos rígidos, esbranquiçados, constituídos por tecido conjuntivo 
mineralizado, que reunidos formam o esqueleto. 
 Esqueleto: é o conjunto de ossos e tecidos unidos para dar conformação, proteção e 
sustentação ao corpo. 
 - Axial: compreende coluna vertebral, costelas, esterno e crânio; 
 - Apendicular: inclui ossos dos membros torácicos e pélvicos; 
 - Esplâncnico: ossos que se desenvolvem em vísceras. 
 
1. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
 
 Ossos Longos: são tipicamente de forma cilíndrica com extremidades alargadas. São 
encontrados nos membros, onde atuam como colunas de suporte e como alavancas. A 
parte cilíndrica (diáfise) limita a cavidade medular que contém a medula óssea; as 
extremidades são chamadas de epífises. Ex: fêmur, úmero, ulna, tíbia, fíbula. 
 
 Ossos Planos: são expandidos e proporcionam suporte para a inserção de músculos, 
também protegem os órgãos que cobrem. Consistem de duas lâminas de osso compacto 
com osso esponjoso e medula óssea interpostos. Ex: escápula, ossos do crânio. 
 
 Ossos Curtos: são aqueles que apresentam dimensões similares no comprimento, 
largura e espessura. Sua principal função é de difusão da concussão, pois diminui a 
fricção dos músculos e tendões. Ex: tarso, carpo, sesamóides. 
 
 Ossos Irregulares: inclui ossos de formato irregular, que são medianos e ímpares. 
Possuem funções variadas e não tão especializadas quando comparados com os outros 
ossos. Ex: vértebras, ossos da base do crânio. 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
7 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
OSTEOLOGIA EQUINA 
Coluna Vertebral 54 
Costelas 36 
Esterno 1 
Cabeça 34 
Membros Torácicos 40 
Membros Pélvico 40 
Total 205 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
8 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
COLUNA VERTEBRAL 
- Consiste de uma cadeia mediana e ímpar de ossos irregulares que se estendem do crânio à 
extremidade da cauda. 
 
SUBDIVISÃO – Entre as espécies 
ESPÉCIE CERVICAL TORÁCICA LOMBAR SACRAL CAUDAL 
EQUINO 7 18 6 5 15 – 21 
BOVINO 7 13 6 – 7 5 18 – 20 
SUÍNO 7 14 – 15 6 – 7 4 20 – 23 
OVINO * 7 13 6 – 7 4 16 – 18 
CANINO 7 13 7 3 20 – 23 
FELINO 7 13 7 3 20 – 24 
* A quantidade se aplica igualmente à caprinos. 
 
VÉRTEBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Corpo ou cabeça: massa cilíndrica a qual as outras partes estão formadas. As 
extremidades cranial e caudal estão inseridas nas vértebras adjacentes e são convexas e 
côncavas, respectivamente; 
 Arco: formado sobre a face dorsal do corpo e consiste de duas metades laterais; 
 Processo Articular: são dois craniais e dois caudais que se projetam na borda do arco; 
 Processo Espinhoso: situado dorsalmente, no meio do arco. Varia de forma, tamanho 
e direção nas diferentes vértebras, sendo muito proeminente nas vértebras torácicas; 
No animal adulto, 
certas vértebras 
fundem-se para 
formar uma massa 
simples óssea. 
COLUNA VERTEBRALResumo: Osteologia Getty, cap 15 
9 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 Processo Transverso: são dois e projetam-se lateralmente dos lados do arco ou da 
junção do arco com o corpo. São perfurados pelo forame transverso; 
 Algumas vértebras também apresentam uma crista ventral, tubérculo ventral ou arco 
hemal; 
 Processos Mamilares: são encontrados em muitos animais, nas vértebras torácicas, 
lombares e caudais; 
 Processo Acessório: quando presentes, estão entre os processos transversos e 
articulares caudais. 
 
1. VÉRTEBRAS CERVICAIS 
 
- A primeira vértebra cervical (atlas) e a segunda (áxis) são 
vértebras atípicas e modificadas para exercer a função de suporte 
e movimentação da cabeça. 
 
 C3; C4; C5: possuem um corpo longo. A face ventral 
apresenta uma crista dorsal com um tubérculo na extremidade. Na 
face dorsal observa-se um sulco que aloja a veia espinhal. Sua 
extremidade cranial possui uma face articular oval e a extremidade 
caudal é mais larga e apresenta uma cavidade cotiloide. O arco é 
largo e perfurado pelo forame vertebral. Os processos articulares 
são largos e côncavos. Os processos transversos são largos e planos 
e apresentam um forame transverso por onde passam os vasos 
vertebrais. O processo espinhoso apresenta a forma de uma crista 
baixa. 
 
 C6: é mais curta e mais larga que a C5. Seu arco é largo. 
Os processos articulares são curtos e separados. O processo espinhoso é menos rudimentar e os 
processors transversos apresentam três ramos. O forame transverso é largo e ventral e a crista 
ventral é pequena. 
 
 C7: é curta e larga, com o corpo achatado e arco grande. Os processos articulares são largos na 
parte cranial. O processo espinhoso mede cerca de 3 cm. E os processos transversos não 
apresentam forame. A crista é substituída por tubérculos. 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
10 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
 ATLAS: vértebra atípica. O corpo e o 
processo espinhoso são ausentes. Tem 
forma de um anel com duas lâminas 
laterais chamadas de asas. As massas 
laterais apresentam duas cavidades 
articulares craniais. A face articular 
tem forma de sela. O arco dorsal 
apresenta um tubérculo dorsal e é 
perfurado pelo forame vertebral 
lateral. O forame alar está em 
conexão com o forame vertebral por 
um pequeno sulco. A face dorsal 
apresenta a fossa odontóide, na qual 
se apoia o processo odontóide do áxis. 
 
 
 
 ÁXIS: é a mais longa das 
vértebras e caracterizada pela 
presença do dente ou processo 
odontóide na extremidade cranial. 
Contornando o odontóide, encontra-
se os processos articulares em forma 
de sela. A crista ventral assemelha-se 
a da vértebra típica. O arco apresenta 
uma chanfradura que se converte no 
forame vertebral lateral. O processo 
espinhoso é muito largo e robusto. 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
11 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
2. VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
 
 
 
 
- Nas vértebras torácicas os corpos 
são curtos e as extremidades são 
alargadas. A superfície cranial é 
convexa e a caudal é côncava. Sobre 
a parte dorsal exibem facetas 
articulares a qual se articula a cabeça 
das costelas. Os arcos são estreitos e 
os processos articulares são pequenos. Os processos transversos são curtos, com extremidade 
tuberosa e apresentam facetas articulares para o tubérculo das costelas. O processo espinhoso é 
longo e estreito. Nas últimas quatro ou cinco vértebras, forma-se um processo mamilar distinto. 
 
3. VÉRTEBRAS LOMBARES 
- As vértebras lombares diferem das 
vértebras torácicas no maior 
comprimento e no formato uniforme de 
seus corpos. Ausência de fóveas ou 
facetas costais. Os arcos são quase 
iguais em tamanho. Os processos 
articulares são fusionados com os 
processos mamilares. Os processos 
transversos são achatados e longos e 
projetam-se lateralmente, seu 
comprimento aumenta até a terceira e diminui até a última vértebra. O processo espinhoso 
possui uma altura menor e inclinação anterior. 
 
 
 
 
 
Em equinos são 
comumente em 
número de 18, mas as 
vezes ocorrem 19 e 
raramente 17. 
São usualmente em 
número de 6 no equino 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
12 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
4. OSSO SACRO 
- O sacro é de forma triangular e 
se articula firmemente com o 
cíngulo pélvico (ílio). Apresenta 
duas faces, duas bordas, uma base 
e um vértice. A face dorsal possui 
centralmente as cinco espinhas 
sacrais, de cada lado das espinhas 
encontram-se quatro forames 
sacrais dorsais, do lado dos 
forames observa-se a crista 
sacral lateral. A face ventral é 
côncava e apresenta os foramens sacrais ventrais. Os forames sacrais comunicam-se com o 
canal sacral, localizado dorsalmente ao corpo. A base está direcionada cranialmente e apresenta 
as asas do sacro. O vértice é a parte 
caudal da última vértebra sacral. 
 
 
 
5. VÉRTEBRAS CAUDAIS 
- Da primeira a última vértebra 
caudal elas vão diminuindo de 
tamanho. A maioria consiste 
somente de corpos. A face ventral 
exibe um sulco para a artéria caudal. 
O arco é pequeno e triangular, 
formado por duas lâminas que 
prolongam-se e formam o processo 
espinhoso. Os processos articulares 
não estão presentes. Os processos 
transversos são relativamente largos 
e projetam-se para a lateral. 
 
 
O sacro é normalmente formado pela fusão de 
cinco vértebras 
As vértebras caudais são 
variáveis em número, 
apresentam em média 18 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
13 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
- O tórax equino é comprimido lateralmente na sua face cranial, mas caudalmente alarga-se. 
Constitui-se pelas costelas e esterno. 
 
COSTELAS 
- As costelas são ossos alongados e curvos, dispostos aos 
pares (correspondem em número às vértebras torácicas). 
Cada uma delas se articula dorsalmente com duas vértebras 
e ventralmente prolonga seu comprimento através da 
cartilagem costal. 
- Os intervalos entre as costelas são chamados de espaços 
intercostais. 
 
1. CLASSIFICAÇÃO 
 Costelas verdadeiras (esternais): se articulam com o esterno por meio de suas 
cartilagens. (8 pares) 
 Costelas falsas (asternais): articulam-se com as cartilagens das costelas verdadeiras. 
 Costelas flutuantes: apresentam a extremidade ventral livre. 
 
2. CARACTERÍSTICAS 
- Uma costela típica consiste de um corpo e duas 
extremidades. O corpo varia em comprimento, largura e 
curvatura. Sua face lateral é convexa e sulcada e a face 
medial é lisa e côncava. Caudalmente encontra-se o 
sulco costal que suporta os vasos intercostais. A 
extremidade vertebral consiste de cabeça, colo e 
tubérculo. A cabeça é arredondada e alargada, apresenta 
duas facetas convexas para articulação com o corpo das 
vértebras torácicas. O colo une a cabeça ao corpo e é 
rugoso. O tubérculo projeta-se caudalmente na junção do colo com o corpo e possui uma faceta 
para articulação com o processo transverso das vértebras. A extremidade ventral é alargada e 
rugosa na junção com a cartilagem costal. 
TÓRAX 
Normalmente são 18 pares de costelas nos cavalos 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
14 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
ESTERNO 
 
- Tem uma forma parecida com uma canoa. A face dorsal apresenta a forma de um triângulo 
isósceles estreito. As faces laterais são convexas dorsalmente e côncavas ventralmente. Cada 
uma apresenta sete chanfraduras costais ou esternébras com as quais se articulam as 
extremidades esternais das cartilagens costais.As bordas dorsolaterais dão inserção aos ramos 
laterais do ligamento esternal. A borda ventral forma a crista do esterno. A extremidade cranial 
ou Manúbrio pode ser sentida no sulco ventral do peito e consiste de um prolongamento 
cartilaginoso, denominado cartilagem do manúbrio. A extremidade caudal é formada pela 
cartilagem xifoide presa ao processo xifoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
15 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
- O membro torácico do cavalo é composto por: cíngulo escapular, braço (úmero), antebraço 
(rádio e ulna) e mão (carpo, metacarpo, falanges e ossos sesamóides). 
 
ESCÁPULA 
- É um osso plano, situado na 
parte cranial da parede lateral 
do tórax, de contorno triangular 
e apresenta duas faces, três 
bordas e três ângulos. 
 
- A face lateral é dividida em 
duas fossas pela espinha da 
escápula, que se estende da 
borda dorsal até o colo. A fossa 
supra espinhal está situada cranial à espinha e a fossa infra espinhal caudalmente. A face costal 
é escavada pela fossa subescapular e separa duas áreas triangulares e rugosas, as faces serráteis. 
A borda cranial é convexa e rugosa, a borda caudal é côncava. A borda dorsal suporta a 
cartilagem escapular. 
 
- O ângulo cranial encontra-se na junção das 
bordas cranial e dorsal e se aproxima de um 
ângulo reto. O ângulo caudal é espesso e 
rugoso. O ângulo ventral ou glenóide une-se 
ao corpo pelo colo da escápula e suporta a 
cavidade glenóide para articulação com a 
cabeça do úmero. O tubérculo 
supraglenóide é onde se insere o tendão do 
bíceps e do seu lado medial projeta-se o 
processo coracóide. 
 
 
MEMBRO TORÁCICO 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
16 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
ÚMERO 
- O úmero forma o esqueleto do braço, é um osso longo que 
se estende do ombro proximalmente (onde se articula a 
escápula), até o cotovelo distal (onde se articula com o rádio 
e a ulna). 
 
- É composto de um corpo e duas extremidades. O corpo 
cilíndrico possui quatro faces. A face cranial é triangular, 
larga e lisa, está separada da face lateral pela crista do 
úmero e possui a tuberosidade deltoide. A face lateral é lisa 
e encurvada, formando o sulco musculo espiral. A face 
medial é reta e arredondada e apresenta a tuberosidade 
redonda maior e o forame nutrício. A face caudal é 
arredondada e lisa. 
 
- A extremidade proximal consiste da cabeça, colo, duas 
tuberosidades e um sulco intertuberal. A cabeça apresenta 
uma faceta articular convexa e vários forames de passagem 
para vasos sanguíneos. O colo está definido caudalmente. O tubérculo maior está situado 
craniolateralmente e forma o limite do sulco 
intertuberal. O tubérculo menor consiste de partes 
cranial e caudal e é o menos saliente. 
 
- A extremidade distal consiste de epicôndilos 
medial e lateral e das fossas do olecrano, na qual se 
projeta o processo ancôneo da ulna. O epicôncilo 
medial é mais saliente e da origem aos músculos 
flexores do carpo. O epicôndilo lateral oferece a 
crista epicondilóide e da origem ao músculo 
extensor do carpo. 
 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
17 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
RÁDIO 
- O rádio é o mais longo dos dois ossos 
do antebraço do cavalo. Estende-se 
verticalmente do cotovelo (onde se 
articula ao úmero) até o carpo. É 
ligeiramente curvo com a convexidade 
cranial. 
 
- Consiste de um corpo e duas 
extremidades. O corpo é encurvado, 
achatado craniocaudalmente e alargado 
nas extremidades. Apresenta duas faces e duas bordas. A face cranial é lisa, convexa e 
arredondada. A face caudal é côncava e aplanada. Na sua parte proximal apresenta um sulco 
liso e profundo, que concorre com a ulna na formação do espaço interósseo do antebraço. O 
forame nutrício encontra-se na parte distal do sulco. A borda medial é levemente côncava, na 
sua extremidade proximal apresenta uma área para inserção do tendão do músculo braquial. A 
borda lateral é mais curva. 
 
- A cabeça ou extremidade proximal é achatada e larga. Apresenta a circunferência articular, 
que está cruzada por uma crista sagital que separa a fóvea capitular. No lado medial da face 
dorsal encontra-se a tuberosidade radial, na qual se insere o tendão do músculo bíceps braquial. 
A tuberosidade medial é contínua e dá inserção ao ligamento medial curto da articulação do 
cotovelo. A tuberosidade lateral é mais saliente e permite a inserção dos músculos extensor 
digital comum e extensor digital lateral. 
 
- A tróclea ou extremidade distal apresenta a face articular carpiana que consiste em três partes. 
A faceta medial, mais longa, articula-se com o osso carporradial; a faceta intermediária, articula 
se com o osso intermediário do carpo; a faceta lateral é menor e articula-se distalmente com o 
osso acessório do carpo. 
 
 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
18 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
ULNA 
- A ulna do cavalo é um osso longo reduzido em posição caudal 
ao rádio, com o qual está fusionado no animal adulto. 
 
- O corpo é de aspecto trifacetado e adelgaça-se para a 
extremidade distal. A face cranial está fixada à face caudal do 
rádio por um ligamento interósseo. A face medial é lisa e 
ligeiramente côncava. A face lateral é aplanada. As bordas lateral 
e medial são finas e cortantes. A borda caudal é levemente 
côncava e arredondada em sua extensão. O olecrano (extremidade 
proximal) constitui a maior parte do osso e forma um braço de 
alavanca para os músculos extensores do cotovelo. A borda 
cranial apresenta ao meio uma projeção pontiaguda, o processo 
ancôneo que se prolonga na chanfradura troclear. A borda caudal 
é quase reta e apresenta a tuberosidade do olecrano. 
 
OSSOS CARPIANOS 
- O carpo consiste de sete a oito 
ossos carpianos dispostos em duas 
camadas, proximal e distal. 
 
 Fileira proximal: 
compreende os ossos radial, 
intermediário, ulnar e acessório. 
 
 Fileira distal: numerados 
de um a quatro. 
 
- Os ossos do carpo, exceto o acessório, formam uma massa quadrangular irregular. A face 
dorsal é convexa de um lado ao outro. A face palmar também é convexa, porém irregular e 
forma com o osso acessório do carpo o sulco carpiano. A face proximal é mais larga, côncava 
e inteiramente articular. A face distal é também articular e irregular. As faces medial e lateral 
são irregulares e rugosas. 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
19 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
OSSOS METACARPIANOS 
- Três ossos metacarpianos estão 
presentes no cavalo. Destes somente o 
terceiro é completamente desenvolvido 
e suporta um dedo. Os outros dois são 
reduzidos. 
 
- O terceiro ou grande metacarpiano é 
um osso longo e muito forte, que se 
situa verticalmente entre o carpo e a 
falange proximal. Consiste de um 
corpo e duas extremidades. O corpo é 
semicilíndrico e apresenta duas faces e 
duas bordas. A face dorsal é lisa e convexa. A face palmar é pouco convexa. O forame nutrício 
localiza-se na junção dos terços proximal e médio. As bordas lateral e medial são arredondadas. 
A extremidade proximal oferece uma face articular ondulada. A extremidade distal apresenta 
uma face articular para a falange proximal e os ossos sesamóides proximais. É composta de 
dois côndilos separados por uma crista sagital. 
 
 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
20 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
FALANGES E SESAMÓIDES 
- No cavalo o dedo da mão 
consistede três falanges e ossos 
sesamóides. 
 
 Falange proximal: é um 
osso longo e está situado entre o 
grande metacarpiano e a falange 
média. Está direcionada oblíqua, 
distal e dorsalmente, formando 
um ângulo de cerca de 55º com o 
plano horizontal. 
 
 Falange média: está situada entre as falanges proximal e distal. Sua direção 
corresponde à da primeira. É achatada dorsalmente e sua largura é maior do que sua altura. 
 
 Falange distal: está indiretamente envolvida pelo casco, do qual toma a forma de um 
modo geral. 
 
- Os dois ossos sesamóides proximais estão situados em posição palmar à extremidade distal 
do grande metacarpiano. Apresenta a forma de uma pirâmide. O osso sesamóide distal ou osso 
navicular tem a forma de lançadeira e está em situação palmar à junção das falanges média e 
distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
21 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
- O membro pélvico consiste de quatro segmentos: cíngulo pélvico, coxa (fêmur e patela), perna 
(tíbia e fíbula) e pé (tarso, metatarso, falanges e ossos sesamóides). 
 
CÍNGULO PÉLVICO 
- O cíngulo pélvico ou cintura pélvica conta dos ossos coxais, o sacro e as três primeiras ou 
mais vértebras caudais. 
 
1. OSSO COXAL 
- O osso coxal é o maior osso plano. Compõe-se primitivamente de três partes: ílio, ísquio e 
púbis, que se reunem para formar o acetábulo, cavidade que se articula com a cabeça do fêmur. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ílio: é a maior das três partes e apresenta duas faces e três bordas. Sua face glútea direciona-
se dorsalmente e caudalmente. É larga e côncava cranialmente, estreita e convexa 
caudalmente. Essa face da inserção aos músculos glúteos. A face sacropélvica é convexa e 
compõe-se da asa e do corpo. A borda cranial é espessa e rugosa. A borda medial é profunda 
e côncava e forma a chanfradura isquiática maior. A borda lateral é côncava e rugosa, 
apresenta os sulcos para os vasos iliolombares. O forame nutrício está situado na parte 
caudal. O acetábulo é uma cavidade articular composta pela junção do ílio, púbis e ísquio. 
 Ísquio: forma a parte caudal do assoalho da pelve, contém duas faces, quatro bordas e 
quatro ângulos (craniolateral, craniomedial, caudomedial e caudolateral). A face pélvica é 
MEMBRO PÉLVICO 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
22 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
lisa e côncava e apresenta a tábula. A face ventral é plana e rugosa para inserção do músculo 
abdutor. A borda cranial forma a margem caudal do forame obturador. A borda caudal é 
espessa e rugosa e forma o arco isquiático. A borda medial une-se à sínfise isquiática. E a 
borda lateral é espessa e arredondada e forma a chanfradura isquiática menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Púbis: é a menor das três partes, forma a parte cranial do assoalho pélvico e possui um 
corpo, duas faces, três bordas e dois ramos. A face pélvica é convexa ou côncava, 
dependendo da idade do animal. A face ventral é convexa e rugosa e apresenta o sulco 
púbico. A borda cranial é delgada, apresenta a eminência íliopúbica e o tubérculo púbico 
ventral. A borda medial une-se com o osso oposto à sínfise púbica. A borda caudalforma a 
margem cranial do forame obturador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
23 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
FÊMUR 
- É o maior e mais pesado dos ossos longos. 
Estende-se de modo oblíquo, distal e 
cranialmente, articulando-se proximalmente 
com o acetábulo e distalmente com a tíbia e a 
patela. 
 
- Apresenta um corpo e duas extremidades. O 
corpo é cilíndrico, aplanado caudalmente e 
mais largo proximal do que distalmente. As 
faces cranial, medial e lateral são contínuas e 
convexas. Estão envolvidas pelo músculo 
quadríceps femoral. A face caudal é larga, 
plana e lisa. A borda medial apresenta em sua parte proximal o trocanter menor, uma crista 
espessa e rugosa na qual acha-se inserido o tendão comum do músculo iliopsoas. O forame 
nutrício geralmente localiza-se imediatamente cranial ao trocanter menor. A tuberosidade 
supracondilóide medial está situada ventral ao sulco para os vasos femorais e dá origem à 
cabeça medial do músculo gastrocnêmio. A borda lateral é proeminente na sua parte proximal 
e apresenta o terceiro trocanter. Este processo é encurvado cranialmente e apresenta uma aresta 
espessa na qual se insere o tendão do músculo glúteo superficial. Na parte distal acha-se a fossa 
supracondilóide, na qual se origina o 
flexor digital superficial. 
 
- A extremidade proximal é larga e 
consiste da cabeça, colo e trocanter 
maior. A cabeça está do lado medial e 
articula-se com o acetábulo. É 
escavada por uma profunda 
chanfradura na qual se inserem os 
ligamentos acessório e redondo da 
cabeça do fêmur. O colo é mais distinto 
cranial e medialmente. O trocanter 
maior está situado lateralmente. 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
24 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
- A extremidade distal é larga em ambas as direções e compreende a tróclea cranialmente e dois 
côndilos caudalmente. A tróclea consiste de duas cristas separasas por um culco e forma uma 
extensa face para articulaçao com a patela. Os côndilos, medial e lateral, estão separados por 
uma profunda fossa intercondilóide e se articulam com os côndilos da tíbia e os meniscos da 
articulação do joelho. 
 
PATELA 
- A patela é um osso sesamóide largo que se 
articula com a tróclea do fêmur. Apresenta 
duas faces, duas bordas, uma base e um 
ápice. 
 
- A face cranial (livre) é quadrilátera, 
convexa e rugosa para inserção muscular e 
ligamentosa. A face articular também é 
quadrilátera, porém menos extensa. 
Apresena uma crista rugosa vertical. As 
bordas medial e lateral convergem para o vértice distalmente e cada uma forma um ângulo com 
a base. A base direciona-se proximal e caudalmente, é convexa transversalmente, côncava 
cranialmente. O ápice forma uma ponta romba de direção distal. 
 
TÍBIA 
- A tíbia é um osso longo que se estende 
obliquamente, distal e caudalmente da soldra 
ao jarrete. Articula-se proximalmente com o 
f~emur, distalmente com o tarso e 
lateralmente com a fíbula. Possui um corpo e 
duas extremidades. 
 
- O corpo é largo e trifacetado. A face medial 
é larga eapresenta proeminências rugosas para 
inserção do ligamento medial e dos músculos 
sartório e grácil. A face lateral é lisa e um 
pouco em espiral. A face caudal é aplanada e 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
25 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
dividida em partes pela linha poplítea. O forame nutrício está situado ou sobre a linha poplítea 
ou próximo dela. A borda cranial é muito proeminente, formando a crista da tíbia. A borda 
medial é arredondada, onde encontra-se um tubérculo no qual se insere o músculo poplíteo. A 
borda lateral é côncava em sua parte proximal e concorre com a fíbula na formação do espaço 
interósseo. 
 
- A extremidade proximal é larga e trifacetada. A eminência intercondiliana ou espinha é uma 
proeminência central onde prolonga-se as faces articulares lateralmente. Os côndilos estão 
separados caudalmente pela profunda chanfraduta poplítea. A extremidade distal é muito 
menor, de forma quadrangular e mais larga medialmente. Apresenta uma face articular e 
consiste de dois sulcos separados por uma crista. O maléolo medial é o mais proeminente dos 
dois e forma o limite cranial de um sulco para o tendão do flexor digital longo. O maléolo lateralé mais largo e está assinalado por um sulco vertical para passagem do tendão do extensor digital 
lateral. 
 
FÍBULA 
- A fíbula do cavalo é um osso longo 
reduzido, situado ao longo da borda 
lateral da tíbia. 
 
- O corpo é uma haste delgada que forma 
o limite lateral do espaço interósseo da 
perna. Sua extremidade distal 
geralmente termina em ponta. A 
extremidade proximal é larga e achatada. 
Sua face medial apresenta uma área 
estreita ao longo da borda proximal para 
articulação com o côndilo lateral da 
tíbia. A face lateral é rugosa e da inserção ao ligamento colateral lateral da articulação do joelho. 
A extremidade distal é fusionada coma tíbia, constituindo o maléolo lateral. 
 
 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
26 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
TARSO 
- O tarso ou jarrete do cavalo geralmente 
compõe-se de seis osso curtos. 
 
 Tarso tibial: é o osso medial da 
fileira proximal. Possui forma irregular. 
 
 Calcâneo (tarso fibular): é o 
maior dos ossos do jarrete. É alongado, 
aplanado e forma uma alavanca para os 
músculos extensores da articulação. 
 
 Osso central do tarso: é irregularmente quadrilateral e está situado entre o tarso tibial 
e o terceiro tarsiano distalmente. 
 
 Primeiro e segundo ossos tarsianos: estão normalmente fusionados no cavalo, 
constituindo um osso de forma irregular, situado na parte medioplantar da fileira distal. É o 
menor dos ossos do tarso. 
 
 Terceiro osso tarsiano: assemelha-se ao osso central, porém é menor e de contorno 
triangular. Está situado entre o osso central proximalmente e o grande metatarsiano. 
 
 Quarto osso tarsiano: é um osso lateral da fileira distal e sua altura se iguala à dos 
ossos central e terceiro tarsiano juntos. É de formato cubóide. 
 
 
OSSOS METATARSIANOS 
- Os ossos metatarsianos, três em número, apresentam a mesma disposição geral dos ossos 
metacarpianos. A direção deles é ligeiramente oblíqua, distal e um pouco dorsal. 
 
FALANGES E SESAMÓIDES 
- O eixo das falanges do membro pélvico forma com o plano do solo um ângulo que é 5º maior 
do que o do membro torácico. As principais diferenças são a forma e o tamanho das falanges. 
 
 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
27 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
- O crânio do cavalo apresenta a forma de uma longa pirâmide de quatro lados, cuja base está 
em posição caudal. 
 
- A face dorsal ou frontal está constituída pelos ossos, parte escamosa do occipital, interparietal, 
parietal, frontal, nasal e incisivo. A região parietal estende-se da crista nucal à sutura coronal e 
está marcada medialmente pela crista sagital externa. A região frontal é a parte mais larga da 
face, é lisa e quase plana e está delimitada rostralmente pela sutura frontonasal. De cada lado 
projeta-se a raiz do processo zigomático, perfurado pelo forame supra-orbitário. A região nasal 
é convexa, larga caudalmente e estreita rostralmente. A região incisiva oferece a abertura nasal 
óssea e o canal interincisivo. 
- A face lateral pode ser dividida em regiões cranial, orbital e maxilar. A região cranial apresenta 
a fossa temporal, o arco zigomático e a parte externa da porção petrosa do temporal. O arco 
zigomático está constituído pelos processos zigomáticos do temporal, do zigomático e do 
maxilar. Sua face ventral apresenta o tubérculo articular e a fossa mandibular. Caudal à fossa 
mandibular encontra-se o processo retroarticular e caudal a este abre-se o meato temporal. O 
meato acústico externo ósseo projeta-se externamente, e caudalmente situa-se o processo 
CRÂNIO 
 
Resumo: Osteologia Getty, cap 15 
28 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
mastoideu. A região orbitária compreende a órbita e a fossa pterigopalatina. A órbita é uma 
cavidade que envolve o bulbo ocular com seus músculos, vasos e nervos. A região maxilar está 
constituída pela maxila, incisivo e partes facias do lacrimal e do zigomático. Seu contorno é 
triangular, com a base caudal. 
- A face ventral ou basal, exclusiva à mandíbula, consiste de regiões cranial, croanal e palatina. 
A região cranial estende-se rostralmente ao vômer e aos processos pterigoideus. Na sua 
extremidade caudal acha-se o forame magno. Mais lateralmente estão os processos jugulares 
do occipital. A região coanal apresenta o orifício faríngeo da cavidade nasal. Este é de contorno 
elíptico e está dividido medialmente na sua profundidade pelo vômer nas duas coanas. A região 
palatina compreende um pouco mais da metade do comprimento total da base do crânio. O 
palato duro é côncavo transversalmente bem como no seu comprimento na parte rostral. É 
constituído pelos processos palatinos do incisivo e do maxilar e pelas lâminas horizontais dos 
palatinos. Sobre a linha média estende-se a sutura palatina mediana. 
- A face nucal ou occipital está formada pelo osso occipital. É de contorno trapezoidal, mais 
larga ventral do que dorsalmente, côncava dorsoventralmente, convexa transversalmente. 
Acha-se separado da face dorsal pela crista nucal. 
- O ápice do crânio é composto pelos corpos de incisivo e da mandíbula, suportando os dentes 
incisivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
29 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
MIOLOGIA - TEÓRICO 
- Músculo: provém do mesoderma, com exceção dos músculos da íris que provem do 
neuroectoderma. 
- Características gerais: excitabilidade, contratibilidade, extensibilidade, elasticidade e 
condução de estímulos. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Músculo Liso Músculo Estriado 
Responsável pelas funções contráteis dos 
órgãos internos, reveste os ductos excretores 
de glândulas, forma as paredes dos vasos 
sanguíneos e linfáticos. 
 Pode ser dividido ainda em musculatura 
cardíaca e esquelética. 
 
1. MUSCULATURA LISA 
 Regulada pelo sistema nervoso autônomo: simpático e parassimpático; 
 Não apresenta estriações visíveis; 
 Formato: fusiforme; 
 Fibras uninucleadas; 
 Contração lenta e involuntária; 
 
Exemplos: tubo digestório, esôfago, brônquios e bronquíolos, vasos sanguíneos, útero, pele (m. 
piloeretores) e aparelho excretor. 
 
2. MUSCULATURA ESTRIADA 
2.1. MUSCULATURA CARDÍACA 
 Regulada pelo sistema nervoso autônomo; 
 Estriações visíveis; 
 Formato: alongado e ramificado com ligação por anastomose; 
 Disco intercalado; 
 Fibras plurinucleadas; 
 Contração rápida e involuntária; 
 
Exemplo: miocárdio (coração). 
 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
30 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
2.2. MUSCULATURA ESQUELÉTICA 
 Regulada por nervos cranianos e espinhais; 
 Altamente vascularizados e inervados; 
 Apresenta estriações visíveis (transversais) 
 Formato: alongado; 
 Fibras pluricelulares e perifericamente dispostas; 
 Contração rápida e voluntária; 
 
3 Tipos: músculo vermelho, músculo branco (pálido), músculo intermediário. 
 
Componentes: 
 Ventre muscular: parte central e carnosa do músculo, de coloração avermelhada e exerce 
a função contrátil da musculatura. 
 
3 CAMADAS: 
Epimísio: camada externa que 
envolve um grupo de feixes 
musculares. 
Perimísio: camada intermediária que 
agrupa feixes de fibras musculares. 
Endomísio: camada interna que 
reveste uma fibra muscular. 
 
 Tendão: faixa de colágeno orientada paralelamente ao longo do eixo, de formato 
cilíndrico (forma de cordão). Presente nos músculos pélvicos e torácicos. 
 
 Aponeurose: lâminas de tecido conjuntivo densamente arranjadas, de formato largo e 
fino (forma de fita).Presente nos músculos grandes e largos. 
 
 
 
 
 
Os tendões e aponeuroses fixam 
o músculo à ossos, cartilagens, 
articulações, pele e órgãos. 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
31 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
Os pontos onde os músculos se prendem aos ossos recebem os nomes de origem (extremidade 
fixa) e inserção (extremidade móvel). 
 
 
MEMBROS 
TRONCO, CABEÇA E 
PESCOÇO 
ORIGEM PROXIMAL MEDIAL 
INSERÇÃO DISTAL LATERAL 
 
FÁSCIAS 
 Lâminas de tecido conjuntivo denso; 
 Envolvem os músculos; 
 Presente em diferentes partes do corpo; 
 Formam uma bainha para contenção dos músculos, manutenção da posição e eficiência 
na ação muscular; 
 Contribui no deslizamento dos músculos e na fixação ao esqueleto; 
 Formam as lojas (ou septos) musculares. 
 
2 TIPOS: 
SUPERFICIAIS PROFUNDAS 
Tela cutânea de tecido conjuntivo denso 
localizada logo abaixo da pele. 
 
Lâminas de tecido conjuntivo denso e 
brilhante que envolve diretamente os 
músculos. 
 
BOLSAS SINOVIAIS 
 Desenvolvem-se em locais de atrito; 
 Envolvidas por uma cápsula de tecido conectivo; 
2 camadas: a membrana sinovial (interna) e a membrana fibrosa (externa). 
 
BAINHAS TENDÍNEAS 
 Recobrem totalmente os tendões; 
 Costumam se formar quando a membrana sinovial de uma articulação forma recessos. 
Manguito de contenção: 
localizado entre os músculos e 
serve para conter nervos e vasos. 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
32 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
 
1. QUANTO À ORIGEM - Tendão de origem ou ponto fixo 
 Uníceps: um tendão de origem (m. sartório) 
 Bíceps: dois tendões de origem (m. bíceps) 
 Tríceps: três tendões de origem (m. tríceps) 
 Quadríceps: quatro tendões de origem (m. quadríceps) 
 
2. QUANTO À INSERÇÃO - Tendão de inserção ou ponto móvel 
 Unicaudado: uma inserção (m. gastrocnêmio) 
 Bicaudado: duas inserções (m. bíceps braquial) 
 Policaudado: mais de duas inserções (m. extensor dos membros) 
 
3. QUANTO AO Nº DE VENTRES 
 Monogástrico: um ventre (m. peitoral) 
 Digástrico: dois ventres com um tendão intermediário (m. peitoral) 
 Poligástrico: mais de dois ventres (m. reto abdominal) 
 
 
4. QUANTO AO Nº DE ARTICULAÇÕES 
 Monoarticular: uma articulação 
 Biarticular: duas articulações 
 Poliarticular: mais de duas articulações e normalmente apresentam duas caudas ou 
inserções. 
 
5. QUANTO À FORMA 
 Longilíneos: o comprimento predomina sobre a largura (músculos da cabeça e pescoço) 
 Largos: o comprimento e a largura são iguais (m. grande dorsal) 
 Fusiformes: variação de músculo longo, onde as fibras convergem em ambas as 
extremidades. Predominante nos membros superiores e inferiores. 
 
 
 
Musculatura fasciculada: 
origem a partir de vários 
fascículos. Ex: m. serrátil anterior. 
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
33 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
6. QUANTO À DISPOSIÇÃO DAS FIBRAS 
 Fibras paralelas: paralelas à direção da tração do músculo. 
 Fibras peniformes: em forma de pena, as fibras formam um ângulo com o tendão 
central. 
 Unipenados: se encontra em um lado do tendão (m. semimembranoso) 
 Bipenados: formam ângulo nos dois lados do tendão central (m. gastrocnêmio) 
 Multipenados: vários tendões que convergem para o mesmo ponto (m. deltoide) 
 
7. QUANTO À FUNÇÃO 
 Extensor: aproximação de dois ossos; 
 Flexor: afastamento de dois ossos; 
 Adutor: aproximação dos membros; 
 Abdutor: afastamento dos membros; 
 Pronador: rotação medial; 
 Supinador: rotação lateral; 
 
8. QUANTO À AÇÃO 
 Agonista: responsáveis pelo movimento desejado. O agonista sempre se contrai 
ativamente para produzir uma contração; 
 Antagonista: executam a ação oposta à do agonista. Serve para coordenar, moderar ou 
frear o movimento fisiologicamente. 
 Sinergista: auxiliam o movimento, facilitando a ação de outros músculos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os músculos de fibras 
paralelas geralmente 
são quadrangulares 
como por exemplo o 
m. oblíquo do carpo. 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
34 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
 
- Conjunto de fáscias superficiais e profundas; 
- Superfície modeladora contrátil; 
- Lábios, narinas e pavilhão auricular; 
- Relaxamento e enrugamento. 
 
1. M. ESFÍNCTER SUPERFICIAL DO PESCOÇO 
 Mais desenvolvido da região laríngea; 
 Atuação: tensor da fáscia laringomandibular; 
 Fino ligamento muscular transversal e ventral da região laríngea; 
 Direção caudal ao longo do pescoço. 
 
2. M. CUTÂNEO DA FACE 
 Extensa lâmina muscular que sobrepõe o masseter; 
 Retrai o ângulo comissural da boca; 
 Atua na tensão e movimentação da pele da cabeça; 
 Platisma (carnívoros) 
 Felinos: porções do m. platisma: cervical e mióide 
 
3. M. FRONTAL 
 Insere-se por baixo do orbicular do olho; 
 Fixa e puxa o escutulo rostralmente; 
 Repousa: ossos frontal e temporal. 
 
4. M. ZIGOMÁTICO 
 Feixe de músculo; 
 Ventral e rostral do escutulo até o ângulo da boca; 
 Mergulha profundamente ao m. malar; 
 Insere-se no orbicular da boca. 
 
 
 
 
MUSCULATURA CUTÂNEA 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
35 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
 
- Camadas superficiais e profundas; 
- Nervo facial: lábio e bochechas, extraorbitais das pálpebras e m. da orelha. 
 
1. M. ORBICULAR DA BOCA 
 Próximo às margens livres dos lábios; 
 Ângulo da boca; 
 Porções: labial e marginal; 
 Função: fecha e abre a boca, enruga os lábios, sucção. 
 
2. M. INCISIVO 
 Margens alveolares dos ossos incisivos; 
 Irradiam-se como lâminas musculares tênues dos dentes incisivos até o orbicular da 
boca; 
 Função: levantar e deprimir os lábios. 
 
3. M. LEVANTADOR NASOLABIAL 
 Achatado (forma de ligamento); 
 Superfície lateral do osso maxilar; 
 Origem: fáscia da região frontonasal e lábio superior; 
 Função: dilatar a narina, elevar e retrair o lábio superior. 
 
4. M. CANINO 
 Origina-se ventralmente ao forame infraorbitário; 
 Insere-se no lábio superior e asa do nariz; 
 Função: dilata a narina e eleva o canto da boca, rosnar. 
 
5. M. MENTONIANO 
 Tênue e infiltrado de tecido conjuntivo; 
 Desdobramento do m. bucinador; 
 Irradia para dentro do lábio inferior; 
 Rigidez ao lábio inferior. 
M. interescutular: entre o m. 
frontal e o m. temporal. 
MUSCULATURA DA FACE 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
36 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
 
1. MÚSCULOS DA CABEÇA 
- Controlam as expressões faciais, permitem mastigar e movem estruturas sensoriais, tais como 
olhos e orelhas. 
 
 M. Platisma – cutâneo (contração da pele) 
 M. Frontal 
 M. Temporal 
 M. Zigomático 
 M. Masseter - principal músculo mastigatório- ação de fechar a mandibular 
 M. Parótido auricular 
 M. Levantador nasolabial 
 M. Canino 
 M. Incisivo 
 M. Orbicular da boca (porções marginal e labial) 
 M. Bucinador 
 M. Mentoniano (desdobramento do bucinador) 
 M. Orbicular do olho 
 M. Retrator do ângulo lateral do olho 
 M. Elevador do ângulo medial do olho 
 M. Malar 
 M. Escútulo auricular superficial dorsal 
 M. Interescutular 
 
2. MÚSCULOS DO PESCOÇO 
- Ajudam a sustentar a cabeça e permitem ao pescoço flexionar, estender e mover a cabeça 
lateralmente. 
 
 M. Digástrico 
 M. Milo-hióideo M. Esternocefálico (porções esternoccipital e esternomastóideo) 
 M. Esternohioideo 
 M. Esternotireoideo 
MIOLOGIA - PRÁTICA 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
37 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 M. Braquiocefálico (porções cleidocervical, cleidomastoideo, cleiodobraquial) 
 Intersecção clavicular ou tendão clavicular 
 M. Omotransverso 
 M. Trapézio (porções cervical e torácica) 
 M. Romboide 
 
3. MÚSCULOS DO TÓRAX 
- Auxiliar na respiração e proteção dos órgãos. 
 
 M. Peitoral profundo ascendente 
 M. Peitoral superficial (porções transversa e descendente) 
 M. Reto abdominal 
 M. Grande dorsal 
 M. Escaleno 
 M. Serrátil ventral 
 M. Serrátil dorsal (porções cervical e torácica) 
 M. Intercostal 
 M. Oblíquo externo do abdome 
 M. Oblíquo interno do abdome 
 M. Transverso do abdome 
 
Curiosidade: M. Grande dorsal também pode ser denominado M. Latíssimo dorsal 
 
4. MÚSCULOS DO OMBRO 
 M. Deltoide - porções acromial e escapular 
 M. Braquial (abaixo da porção cleidobraquial) 
 M. Coracobraquial (dica: formato de bico de corvo) 
 M. Bíceps braquial 
 M. Subescapular 
 M. Infraespinhal (dica: abaixo do processo espinhal) 
 M. Supraespinhal (dica: acima do processo espinhal) 
 M. Ancôneo 
 Origem: crista epicondilar da fossa do olécrano 
 Inserção: superfície lateral da região proximal final do úmero 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
38 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 M. Tríceps Braquial 
 Possui 4 cabeças: cabeça longa, cabeça lateral, cabeça acessória e cabeça medial 
 
5. MÚSCULOS DO MEMBRO TORÁCICO 
Macete: os músculos extensores estão presentes cranial e lateralmente; os músculos flexores 
caudalmente. Medialmente podemos observar extensor e flexor. 
 
 M. Extensor radial do carpo 
 Origem: crista epicondilar lateral do úmero 
 Inserção: pequena tuberosidade do carpo II e III 
 M. Extensor digital comum dos dedos 
 M. Extensor digital lateral dos dedos 
 M. Extensor ulnar do carpo 
 M. Flexor ulnar do carpo 
 Abaixo do flexor ulnar do carpo: M. Flexor profundo dos dedos (dica: mais robusto) 
e M. Flexor superficial dos dedos (dica: mais delgado) 
 M. Flexor Radial do carpo (dica: visão medial) 
 M. Pronador redondo (dica: entre o flexor radial do carpo e o extensor radial do carpo) 
 M. Oblíquo do carpo 
 
6. MÚSCULOS DO CINTURÃO PÉLVICO 
 M. Sartório Cranial 
 Origem: Crista ilíaca 
 Inserção: Borda lateral do osso da tíbia 
 M. Sartório Caudal 
 M. Grácil 
 Origem: Sínfise pélvica via tendão sinfisial 
 Inserção: Borda cranial da tíbia 
 M. Semitendinoso 
 M. Semimembranoso 
 M. Adutor da coxa 
 M. Pectíneo 
 M. Poplíteo 
 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
39 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
6.1 MUSCULATURA GLÚTEA 
 M. Glúteo médio 
 M. Glúteo superficial (abraça o glúteo médio) 
 M. Glúteo profundo (abaixo do glúteo médio e glúteo superficial) 
 
6.2 ABAIXO DA MUSCULATURA GLÚTEA 
 M. Obturador externo e interno 
 M. Psoas (maior e menor) 
 M. Íliopsoas (dica: próximo à crista ilíaca) 
 M. Bíceps femoral 
 M. Tensor da fáscia lata 
 
6.3 QUADRÍCEPS DA COXA É FORMADO POR 4 MÚSCULOS 
 M. Reto femoral 
 Vasto lateral 
 Vasto intermédio 
 Vasto medial 
 
7. MÚSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO 
 M. Tibial Cranial 
 M. Extensor longo dos dedos 
 M. Fibular longo 
 M. Extensor lateral dos dedos 
 M. Flexor digital profundo 
 M. Flexor digital superficial 
 M. Gastrocnêmio (cabeça lateral e medial) 
 Obs: Tendão calcâneo ligado ao gastrocnêmio 
 M. Interósseo 
 
Obs1: A injeção intramuscular passa pelos músculos Bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso 
Obs2: Há um linfonodo atrás do joelho denominado linfonodo poplíteo (o M. poplíteo leva esse nome 
por conta desse linfonodo) 
Obs3: O m. Pilo eretor – arrepio 
 
 
Fonte: Roteiro para estudo dos músculos do cão. Profª Jurema Depedrini - UFSM 
40 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIOLOGIA - IMAGENS 
 
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Fonte: Roteiro para estudo dos músculos do cão. Profª Jurema Depedrini - UFSM 
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Fonte: Roteiro para estudo dos músculos do cão. Profª Jurema Depedrini - UFSM 
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Fonte: Roteiro para estudo dos músculos do cão. Profª Jurema Depedrini - UFSM 
50 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Roteiro para estudo dos músculos do cão. Profª Jurema Depedrini - UFSM 
51 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
 
 
Fonte: Roteiro para estudo dos músculos do cão. Profª Jurema Depedrini - UFSM 
52 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
53 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
Transporte de gases: os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação 
de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue. 
 
Transporte de nutrientes: no tubo digestório, os nutrientes resultantes da digestão passam 
através de um fino epitélio e alcançam o sangue. 
 
Transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das célulasdo corpo origina 
resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los para o meio externo. O transporte dessas 
substâncias, de onde são formadas até os órgãos de excreção é feito pelo sangue. 
 
Transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por certos órgãos, 
distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento de outros órgãos do corpo. A 
colecistocinina, por exemplo, é produzida pelo duodeno, durante a passagem do alimento, e 
lançada no sangue. Um de seus efeitos é estimular a contração da vesícula biliar e a liberação 
da bile no duodeno. 
 
Transporte de calor: o sangue também é utilizado na distribuição homogênea de calor pelas 
diversas partes do organismo, colaborando na manutenção de uma temperatura adequada em 
todas as regiões; permite ainda levar calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado. 
 
Distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células 
fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos. 
 
Intercambio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou armazenadas em uma parte 
do corpo e utilizadas em outra parte. Células do fígado, por exemplo, armazenam moléculas de 
glicogênio, que, ao serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do 
corpo. 
 
Coagulação sanguínea: pelo sangue circulam as plaquetas, pedaços de um tipo celular da 
medula óssea (megacariócito), com função na coagulação sanguínea. O sangue contém ainda 
fatores de coagulação, capazes de bloquear eventuais vazamentos em caso de rompimento de 
um vaso sanguíneo. 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
54 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
FORMAÇÃO 
 - Coração 
 - Sistema de vasos sanguíneos (sangue) e vasos linfáticos (linfa) 
 - Pulmões 
 - Artérias e veias (angiologia) 
 - Microvascularização 
 - Capilares (sítio de trocas de nutrientes, gases e metabólitos) 
 - Vênulas pós-capilares (sítio de passagem de células sanguíneas) 
 - Arteríolas (regulam o volume do fluxo sanguíneo) 
 
VASOS SANGUÍNEOS 
 
CAMADAS 
 Túnica íntima: endotélio + subendotélio = tecido conjuntivo frouxo 
 Túnica média: células musculares lisas, fibras reticulares e elásticas 
 Túnica adventícia: camada de tecido conjuntivo mais externa 
 
1. Artérias: conduzem sangue para fora do coração, são estruturas tubulares revestidas de 
endotélio com paredes espessas e elásticas; 
2. Arteríolas: paredes compostas de músculo liso; 
3. Capilares: tubos com calibre extremamente pequeno, compostos de endotélio, com parede 
permeável onde ocorrem as trocas gasosas. 
 - Oxigênio e nutrientes: sangue arterial  saem dos capilares para os tecidos; 
 - Gás carbônico e resíduos: sangue venoso  saem dos tecidos para os capilares. 
3.1. Sinusóides: tipo de capilar, são grandes poros no endotélio descontinuo com membrana 
basal descontinua. Presente no fígado e órgãos linfoides. 
 
4. Vênulas: fundem-se em veias maiores formando vasos progressivos 
5. Veias maiores: diâmetro maior que as artérias, apresenta parede mais finas. Pressão do 
sangue venoso muito baixa e possuem válvulas que mantém o fluxo em direção ao coração. 
 
 
 
VASOS SANGUÍNEOS 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
55 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
VASO SANGUÍNEO TÚNICA ÍNTIMA 
TÚNICA 
MUSCULAR 
TÚNICA 
ADVENTÍCIA 
Arteríolas Delgada 
Uma ou duas camadas 
de células 
Pouco desenvolvida 
Artérias de médio 
calibre (muscular) 
Mais espessas que as 
arteríolas 
Bem desenvolvida 
Constituída por 
tecido conjuntivo 
rico em fibras 
colágenas e algumas 
fibras elásticas 
Artéria de grande 
calibre (elástica) 
Muito espessa 
Constituída por uma 
série de membranas 
elásticas dispostas 
circunferencialmente 
Pouco desenvolvida 
Vênula Delgada 
Quase inexistente ou 
formada por delgado 
extrato muscular 
Espessa 
Veia de médio 
calibre 
Delgada ou ausente 
Delgada com fibras 
musculares lisas 
entremeandos de 
fibras reticulares e de 
uma rede delicada de 
fibras elásticas 
Bastante 
desenvolvida 
Veia de grande 
calibre 
Bastante 
desenvolvida 
Reduzida com pouco 
tecido muscular e 
conjuntivo 
Bem desenvolvida 
com tecido muscular 
liso 
 
VASOS LINFÁTICOS 
 
Semelhantes as veias, estruturas em fundo cego, começam nos espaços intercelulares captando 
líquido extracelular, terminam em vasos linfáticos maiores e desaguam a linfa dentro da veia 
cava. 
 
 
VASOS LINFÁTICOS 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
56 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
VOLEMIA 
Sangue: sistema tubular fechado 
Volume sanguíneo: 6 – 8 % do peso corporal  Gato 4% 
 75% veias 
 20% artérias 
 5% capilares 
Tempo de circulação: 
 Grande porte: 30s 
 Médio porte: 15s 
 Gato: 7s 
 
CORAÇÃO 
 
Posição: mediastino (espaço entre o coração e o pulmão) médio – 60% à esquerda do mediano, 
entre a 3ª e 6ª costelas, margem ventricular próxima ao diafragma. 
 Entre espécies: 
 Equina: à esquerda do 3º ao 5ºespaço intercostal 
 Bovina: ambos os lados, do 3º ao 4º espaço intercostal 
 Canino, felino e suíno: até a 7ª costela 
 
Divisão: 
 Base: direcionada dorsalmente, fixada por vasos, artérias e saco pericárdico; 
 Ápice: direcionada ventralmente – esterno, totalmente livre no pericárdio 
 Auscultação: 
 4º ao 6º espaço intercostal no cão do lado ESQUERDO 
 4º ao 5º espaço intercostal no cão do lado DIREITO 
 3º ao 5º espaço intercostal no equino do lado ESQUERDO 
 
 
 
 
 
 
CORAÇÃO 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
57 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
PERICÁRDIO 
 
Saco pericárdico: tecido fino flexível que circunda o coração 
Formação: 
 Pericárdio visceral (epicárdio): reveste diretamente o coração 
 Pericárdio parietal: reveste o coração externamente 
 Espaço pericárdico: separa os pericárdios visceral e parietal. 
 
Nomenclaturas: 
 - Esterno  esternopericárdio (ruminantes, equinos e suínos) 
 - Diafragma  frênicopericardio (carnívoros e pequenos ruminantes) 
 
Nervo frênico: acúmulo de liquido – compressão – atividade cardíaca 
Sulco coronariano: indica a posição do sistema valvular, reforçado por feixes de fibras 
colágenas organizadas em forma de anel 
Esqueleto cardíaco: ossos cardíacos, presente em ruminantes, permite a passagem do sistema 
excitocondutor 
 
Veias magna e média desembocam no óstio do seio coronariano. 
 
ANATOMIA DO CORAÇÃO 
 
PAREDE CARDÍACA 
 Epicárdio: revestimento seroso externo lâmina visceral do pericárdio 
 Endocárdio: revestimento endotelial interno  lâminas células endoteliais escamosas, 
reveste câmaras do coração e recobre as válvulas 
 Miocárdio: camada muscular espessa  músculo cardíaco 
 
DIVISÃO 
Veias cardíacas: veias cavas cranial e caudal  sangue sistêmico (desoxigenado) – átrio 
direito 
Artérias pulmonares direita e esquerda: sangue desoxigenado – respectivos pulmões 
Veias pulmonares direita e esquerda: sangue oxigenado – átrio esquerdo 
Aorta: sangue oxigenado – circulação sistêmica 
PERICÁRDIO 
ANATOMIA DO CORAÇÃO 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
58 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
 
Tubérculo intervenoso: diminuir o turbilhonamento do sangue 
 
Valvas cardíacas 
 Atrioventriculares 
 Tricúspide: valva atrioventricular direita 
 Mitral ou bicúspide: valava atrioventricular esquerda 
 
Cordas tendíneas e músculos papilares: protrusões musculares de dentro do ventrículo, 
evitam refluxo do sangue paradentro do átrio. 
 
 
 
ARCO DA AORTA 
- Tronco braquiocefálico: ramificações irrigam da parte cranial do animal; 
- Artérias subclávicas: suprimento sanguíneo para os membros torácicos; 
- Troncos costocervicais direito e esquerdo: suprimento às regiões do pescoço e à parede 
torácica cranial; 
- Artérias carótidas comuns direita e esquerda: suprimento do encéfalo. Emergem de um 
único tronco bicarotídeo. 
 
 
 
 
 
 
VALVA BICÚSPIDE ABERTA FECHADA 
CORDAS TENDÍNEAS FROUXAS TENSAS 
MÚSCULO PAPILAR RELAXADO CONTRAÍDO 
PEQUENA CIRCULAÇÃO GRANDE CIRCULAÇÃO 
Coração 
Pulmão 
Coração 
Coração 
Corpo 
Coração 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
59 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
CIRCULAÇÃO PULMONAR 
 O sangue pobre em oxigênio sai do ventrículo direito, pela artéria pulmonar, chega aos 
pulmões, onde sofre o processo das trocas gasosas (hematose) - libera o dióxido de carbono 
(CO2) e recebe oxigênio (O2) – e retorna ao átrio esquerdo do coração pelas veias pulmonares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCULAÇÃO CORPÓREA 
 Responsável por garantir que o sangue oxigenado seja levado para todo o corpo e que o 
sangue rico em gás carbônico retorne ao coração. O sangue oxigenado sai do ventrículo 
esquerdo pela artéria aorta, é levado para as diversas partes do corpo, sofre trocas gasosas nos 
tecidos e retorna ao átrio direito do coração pelas veias cavas cranial e caudal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
60 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
DEFINIÇÃO 
- Movimento do sangue oxigenado a todas as áreas do corpo e o retorno do sangue desoxigenado 
ao coração. 
 
CIRCULAÇÃO FETAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA LINFÁTICO 
 
- Responsável pela defesa imunológica; 
- Protege o corpo de macromoléculas exógenas e endógenas anormais, vírus, bactérias e 
microrganismos invasores; 
- Inclui todos os órgãos linfáticos: timo, tonsila, baço, linfonodos (hemais), tecido linfático 
difuso, nódulos linfáticos presentes em membranas mucosas. 
 
LINFONODOS 
- São firmes; 
- Possuem uma superfície lisa; 
- Formato ovoide ou em forma de feijão; 
- Funcionam como filtros e centros germinativos para linfócitos; 
- Área convexa e côncava; 
- Região do hilo; 
SISTEMA LINFÁTICO 
 
Resumo: aulas do professor Luciano Fonseca 
61 Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
- Coberto por uma cápsula de tecido mole. 
Linfonodos palpáveis nos cães: submandibular, parotídeo, pré-escapular, axilar, inguinal e 
poplíteo. 
Linfonodos palpáveis nos ruminantes: mandibular, parotídeo, retrofaríngeo, pré-escapular, 
pré-crural e mamário (dois nódulos) 
 
Linfonodos dos suínos: 
 - Apresentam uma ordem invertida 
 - O tecido cortical é central e a medula periférica 
 - Os vasos linfáticos aferentes penetram o linfonodo na altura do hilo 
 - Os vasos linfáticos eferentes deixam o linfonodo pelo seio subescapular. 
 
Os linfonodos aumentam de tamanho por ocasião de processos infecciosos ou inflamatórios. 
 
LINFA 
- Transudato transparente; 
- É absorvida pelos capilares linfáticos de terminação cega; 
- Toda a linfa, com exceções, passa pelo menos por um linfonodo em seu trajeto dos tecidos 
para a circulação sanguínea. 
 
- Vasos linfáticos aferentes: transportam a linfa dos capilares para um linfonodo. Abrem-se 
no seio subescapular ou marginal. 
- Vasos linfáticos eferentes: são vasos que deixam o linfonodo, conduzindo a linfa e 
enriquecida com linfócitos. 
 
LINFONODOS HEMAIS 
- Possui arquitetura similar aos linfonodos 
- Estão localizados principalmente sob o teto do abdome e tórax 
- Possuem sangue ao invés de linfa 
- Estão conectados a vasos sanguíneos 
- Encontrado em todas as espécies, sendo mais comuns nas ovelhas. 
- Coloração escura.

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