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BIOMECÂNICA CEFÁLICA

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1° BIOMECÂNICA DO ESQUELETO CEFÁLICO
1. A biomecânica da face é um conjunto de mecanismos que trabalham interligando órgão e músculos que ajudam na expressão e movimentos de mastigação da face. 
1. A fratura do esqueleto facial por sua vez tem suas consequências voltadas para a biomecânica, apesar de haver um auxílio na manutenção dos ossos eles podem ser fraturados facialmente. 
1. Na biomecânica do esqueleto cefálico há uma interdependência entre as estruturas internas do osso com a sua função. Os tecidos são organizados para resistir as forças as quais estão sujeitas e o osso é organizado por meio da sua forma externa e estrutura interna a dar maior resistência, mostrando ser muito adaptado a função mecânica. 
1. A morfologia e arquitetura do crânio e da mandíbula está diretamente relacionada com as forças que atuam neles, principalmente a mastigação (exercido forças dos dentes). 
1. O crânio além das forças que sobre eles incidem devido a ação muscular, suporta também forças compreensivas transmitidas da coluna vertebral ao osso occipital e forças geradas nos alvéolos dentais como decorrência da função muscular na mastigação. 
1. No viscerocrânio (esqueleto da face) alguns esteios (amparo ou proteção) são evidentes. Eles separam as cavidades naturais da face, dando ao seu esqueleto um aspecto de estrutura de um edifício.
1. Nesses esteios ósseos, é evidente a organização paralela das trabéculas e o espessamento da substancia cortical como uma adaptação mecânica as forças exercidas por músculo e dentes. A tração (o osso é mais fraco sob tração do que sob pressão) dos músculos mandibulares necessita de um reforço especial, obediente a magnitude das forças tensoras para absorvê-las ou escoá-las. Organizam-se assim traços de maior resistência, também conhecidos como trajetórias da mandíbula. Também, forças compressivas exercidas no nível dos arcos dentais superiores que formam verdadeiras trajetórias ou pilares do maxilar, como são mais conhecidos. 
1. Os pilares são áreas que sustentam as forças recebidas no crânio. 
1. Essas forças recebidas percorrem áreas de maior resistência até se dissiparem na base do crânio, não havendo uma fratura. Essas forças são transmitidas a base do crânio por três sistemas de pilares (nome adotado para as trajetórias ou esteio do maxilar, em cada lado da face).
Viscerocrânio (esqueleto da face)
1. Pontos de reforço ou sustentação (absorção de forças musculares dentárias durante mastigação/oclusão): 
1. Na maxila: Pilares e arcos 
1. Na mandíbula: Trajetórias. 
NA MAXILA: Pilares
1. Os pilares são áreas que sustentam as forças recebidas do crânio.
1.Pilar canino: da eminência canina até o processo frontal da maxila, 
2. Pilar zigomático: da crista zigomático-alveolar e no osso zigomático se divide em duas trajetórias, uma superior que vai até o processo frontal do zigomático e outra lateral que segue para o arco zigomático. Começa do primeiro molar superior e vai em direção ao osso zigomático e daí do arco zigomático ao processo zigomático frontal.
É interessante notar que o pilar zigomático também carrega forças liberadas diretamente pelo músculo masseter 
3. Pilar pterigoideo: que sai da tuberosidade da maxila até o processo pterigoideo. Recebe todas as forças dos molares superiores ao processo pterigoide do esfenoide. 
 
 
1. Desde o incisivo até o primeiro molar temos o pilar canino, pilar zigomático que se divide para o arco zigomático chegando até a parte posterior e se dissipando na base do crânio e ascendente no osso zigomático chegando no processo zigomático do osso frontal que é uma área de muita resistência. E o pilar pterigoideo que recebe da região dos molares se dissipando na base do crânio. 
1. A força tem que percorrer em área de maior resistência para que não tenha fratura óssea e para que se dissipe o impacto de maneira gradual e suave. 
1. IPC: Os pilares necessitam de reforços horizontais que os conectam e evitem seu colapso. Os pilares canino e zigomático são ligados abaixo e acima da orbita por dois arcos ósseos.
ARCOS 
1. Que unem os pilares entre si. 
1. Arco canino: área de resistência horizontal que une os pilares caninos e linhas de reforço dos pilares zigomáticos. Recebem forças dos dentes, musculo masseter e temporal durante a mastigação. LINHA BRANCA
1. Arco Infraorbital: área horizontal na margem infraorbital que uni os dois pilares canino e zigomática na borda infraorbital. E recebe força dos dentes e musculo masseter durante a mastigação. Linha rosa 
1. Arco palatino: LINHA AMARELA Área horizontal que corresponde ao palato duro. Reforça os processos alveolares maxilar unindo os pilares bilateralmente (zigomático e canino). Parte da pressão mastigatória é absorvida pelo próprio palato e as forças tendem a se concentrar na área mediana e escoam para a base do crâneo através do vômer. 
1. A força sobe pelo pilar e é dissipado pelo arco. 
MANDÍBULA:
1. TRAJETÓRIA: São caminhos em que a força recebida no processo da mastigação é dissipada por toda a mandíbula. 
1.Trajetória alveolar: é a última trajetória da mandíbula, relaciona-se com a pressão dos dentes inferiores dos alvéolos dentais até a cabeça da mandíbula que transferi para a atm que amortece o impacto e depois para a base do crâneo (que interfere no funcionamento da articulação temporo-madibular (ATM) por exemplo pela mastigação incorreta. 
É uma trajetória não muscular, porque se relaciona com a pressão dos dentes inferiores alveolares, transformada em tração óssea pela interposição do ligamento periodontal.
Essa trajetória parte dos ápices ou das bifurcações dos dentes e também da base dos septos interalveolares (a forma deste lembra um mastro, onde a base é mais larga, já que os esforços das trações do periondonto se acumulam nela). Os esforços mastigatórios do arco dental inferior são transmitidos a base do crânio pela articulação temporomandibular e de lá se distribuem.
2. Trajetória marginal: conduz forças músculos masseter e pterigoideo medial, que conduz da cabeça da mandíbula e dissipa pelo restante da mandíbula até chegar no mento, que é a área de maior resistência.
3. Trajetória temporal: que se estende processo coronóide da mandíbula, pela ação da inserção do músculo temporal e se dirige para o corpo da mandíbula.
1. Essas forças recebidas percorrem áreas de maior resistência até se dissiparem na base do crânio, não havendo uma fratura. 
 
1. Apesar do crânio ser reforçado por pilares e trajetórias, os ossos da face fraturam-se com frequência após lesões fortes por agressão ou acidentes. 
m. masseter
1. Por não serem retilíneos, os pilares necessitam de reforços horizontais que os conectem e evitem seu colapso. Os pilares canino e zigomático são ligados abaixo e acima da órbita por dois arcos ósseos. O arco superior, especialmente importante, adapta-se para resistir as forças da pressão mastigatória. As forças compressoras dos dentes, que ascendem centralmente no esqueleto da face, e forças tensoras dos músculos masseter e temporal, que descem lateralmente, tendem a dobradura ou flexão de toda a região supra orbital e, portanto, concentram-se numa área mediana (glabela ou proximidades). O arco do palato ósseo reforça com boa dose o processo alveolar superior. O palato conecta o sistema de pilares de um lado e do outro e, por isso, forma um suporte em arco entre as bases dos processos alveolares direito e esquerdo. Parte da pressão mastigatória é absorvida pelo próprio palato, e as forças tendem a se concentrar na área mediana, e escoam-se principalmente para a base do crânio através do vômer. O sistema de pilares e arcos permitem a presença de grandes escavações necessárias para a cavidade nasal, seios paranasais, órbitas, enquanto, ao mesmo tempo, estabelece uma firme base contra a qual a mandíbula pode agir no processo da mastigação. Os seios e as cavidades são indicadores de que a substância óssea é supérflua naqueles locais, uma vez que não poderia aumentar consideravelmente.

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