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Características de normalidade das dentições decíduas

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Odo���p��i��r�a
Características de normalidade das dentições
Durante a fase de transição da dentição decídua para a permanentes,
inúmeras modificações vão se processando nos maxilares: vinte dentes na
primeira dentição, deverão dar lugar a trinta e dois da dentição permanente.
O aumento da área, para abrigar todos os dentes permanentes, se faz,
principalmente, graças ao crescimento ósseo da região distal dos segundos
molares decíduos, Tsutui, 2004.
Muitas maloclusões têm seu início na dentição decídua, perpetuando-se para
a dentição permanente, se não tratada adequadamente.
O reconhecimento do estado de normalidade possui grande importância
para a condução de um tratamento.
Algumas características encontradas na criança consideradas normais são
diferentes daquelas que encontramos nos adultos
● CRESCIMENTO : Aumento e mudança de quantidade de substância
viva devido à atividades biológicas e fenômenos anatômicos (aumento
do nº de células)
● DESENVOLVIMENTO: Mudança desde a fertilização até a morte c/
aprimoramento gradativo das funções – fenômeno fisiológico
DESENVOLVIMENTO DAS DENTIÇÕES E OCLUSÃO
1- Período dentário pré-natal: início calcificação dos dentes decíduos - 6ª/7ª
SVIU.
2- Período pré-natal ou roletes (rodetes) gengivais: do nascimento até o início
da erupção dos dentes decíduos. Se caracteriza por algumas transformações
fisiológicas que acontecem nos seis meses subsequentes ao nascimento.
3- Período de dentição decídua
4- Período de transição
5- Período de dentição mista
6 - Período da dentição permanente
→ Ao nascimento:
Presença dos germes dentários
• Sínfise mentoniana
• Espaçamento anterior
• Processos alveolares
• Retrusão mandibular
A sínfise mentoniana permanece aberta, não mineralizada.
Radiograficamente, pode-se observar as hemi-mandíbulas separadas.
A sínfise estará soldada a partir dos 12 meses até os 2 anos e esse processo
favorece o crescimento ósseo da região, aumentando o espaço em
lateralidade. Isso possibilita que os dentes anteriores, até então apinhados,
assumam posição harmônica alinhando-se.
→ O recém nascido apresenta palato mais achatado, pouco profundo e arco
superior mais arredondado (curvatura plana).
→ O arco inferior tem a forma de U, mais pontiagudo que o arco superior.
→ Os germes dos decíduos já encontram-se abrigados em compartimentos,
porém sem tecido ósseo recobrindo-os.
→ Encontram-se também freios, pregas e bridas inseridas nos rebordos
gengivais, que ajudam a formar o vácuo,facilitando o movimento de ordenha
na amamentação.
O freio labial superior tem muita importância no sistema “boca”. No
recém-nascido, participa do processo de aleitamento auxiliando a sucção na
formação do vácuo da amamentação. Continua sua função no transcorrer do
desenvolvimento, estimulando crescimento da porção anterior da maxila
quando da atividade muscular dos lábios.
→ O neonato tem a língua volumosa, amorfa e com pouca tensão.
→ A parte anterior da língua apresenta extraordinária sensibilidade,
posiciona-se entre os rebordos e lábios formando um sistema de
reconhecimento do mundo exterior e é um lugar onde se inicia os reflexos
fundamentais para esta fase do desenvolvimento: respiração, sucção,
deglutição durante a amamentação.
→ O freio lingual inferior é curto e está inserido no rolete gengival inferior de
um lado e na ponta da língua do outro. Sendo curto, não permite que a língua
se projete com muita facilidade saindo da cavidade bucal.
À medida que a função do aleitamento é exercida a língua vai se
desenvolvendo, ganhando tensão e o freio vai se reinserindo mais para trás,
deixando-a mais livre para executar os seus movimentos.
A língua tem ação modeladora ao tocar internamente as arcadas: língua por
dentro, lábio por fora - as forças se equilibram.
● a região posterior dos roletes gengivais é achatada;
● na posição de repouso da mandíbula os roletes gengivais superior e
inferior ficam separados, com a língua sobressaindo entre os lábios
● em vista lateral, os roletes gengivais estão posicionados em planos
diferentes, estando o inferior 5 a 6mm em posição distal em relação ao
superior, (posição fisiológica para a amamentação)
Ao nascimento, as crianças apresentam a mandíbula bem retruída em relação
à base do crânio, distalmente posicionada em relação à maxila.
A diferença entre a maxila e mandíbula varia de 3 a 5mm podendo chegar a
12mm. Trata-se de uma normalidade para a fase. Com o tempo e os
movimentos da boca, a mandíbula vai se projetando para a frente (6 meses). A
própria natureza se encarrega de fazer com que a mandíbula cresça mais
rapidamente e se alinhe com a maxila principalmente pela função da
amamentação - um excelente exercício muscular que estimula grandemente o
desenvolvimento.
A posição distal da mandíbula ao nascimento é condição de normalidade
para esta fase e em torno de 99% dos bebês exibem esta relação.
O tipo de aleitamento, a posição da criança ao ser amamentada, o repouso
da língua e a direção dos seus movimentos na sucção e deglutição, quando
insatisfatórios e associados ao valor da distoclusão, é que irão determinar a
maior possibilidade de persistir a distoclusão.
Roletes gengivais - relação ântero-posterior
Estimulados pelos exercícios funcionais de aleitamento satisfatório, a
mandíbula e o rolete gengival inferior, conquistam uma posição mais para
anterior e os roletes estabelecem uma relação de topo, na época que precede
a erupção dos incisivos, situação favorável à instalação da guia incisal
decídua
Até que os dentes anteriores erupcionem e se toquem, é desejável que os dois
rodetes estejam bem relacionados, ou seja, em topo, apresentando contato
oclusal perfeitamente ajustado, no sentido ântero-posterior e na vertical,
independente da relação observada no perfil mole, que em razão da massa
tegumentar pode estar ainda com perfil retraído.
Funções:
● Sucção
● Respiração
● Deglutição
Do nascimento até os 6 meses de vida, deve-se concentrar a atenção em três
funções importantes para o desenvolvimento: sucção, respiração e deglutição
- que, quando estimuladas e realizadas adequadamente, contribuem para o
bom desenvolvimento do sistema estomatognático.
A maturação do sistema estomatognático
Processo dinâmico → Início com a sucção → Ativação de todo sistema
neuromuscular → Direcionando o crescimento ósseo.
Articulação Temporomandibular
ATM Ao nascimento
→ a cavidade articular é rasa
→ a eminência articular é muito pequena
→ o côndilo mandibular é achatado - portanto a fossa mandibular é um
esboço cuja anatomia vai sendo modificada pelo crescimento da fossa média
do crânio, pela união do anel timpânico e pelo desenvolvimento do meato
acústico externo. Essas modificações estão relacionadas com as mudanças
progressivas da função mastigatória.
No recém-nascido a ATM se apresenta livre e sem interferências e são os
ligamentos inseridos na apófise coronóide e osso temporal que limitam os
movimentos mandibulares e permitem que a mandíbula se movimente no
sentido ântero-posterior.
O RECÉM NASCIDO PROTRAI E RETRAI A MANDÍBULA COM RELATIVA
FACILIDADE. NESSA FASE, A ATM PERMITE QUALQUER TIPO DE MOVIMENTO
MANDIBULAR EM RAZÃO DE SUAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
superfície articular rasa e côndilo tosco e achatado. Vale neste ponto
registrar que as estruturas que limitam os movimentos mandibulares são os
ligamentos e músculos.
CRÂNIO E ESTRUTURA ÓSSEA DO RECÉM-NASCIDO
A estrutura óssea crescerá estimulada pelos movimentos dos músculos, pela
pressão do ar no caminho da respiração e desenvolvimento do aparelho
mastigatório. Os ossos são bastante plásticos, vão se modelando e se
modificando sob ação da pressão contínua dos músculos e seus movimentos.
Um dos grandes estímulos para que os ossos se desenvolvam é a respiração
normal pelo nariz - a passagem do ar estimula o aumento do volume dos
ossos da face, forçando a passagem, o ar faz com que aumentem os espaços
aéreos dos ossos.
A respiração, quando feita por via bucal, tem graves consequências para a
oclusal e para a face, provocando deformidades que, se não corrigidase
remodeladas durante o crescimento, muitas vezes são irreparáveis. A forma
de respiração influencia a postura da mandíbula, da língua, dos lábios, do
osso hióide, envolvendo também a postura da cabeça e do pescoço.
A função respiratória alterada leva à atresias transversais da maxila
ocasionando problemas na dentição decídua e erupção dentária anômala na
dentição permanente.
A gênese da respiração bucal inicia-se pela perda do vedamento labial, como
consequência da interação de fatores positivos e negativos sobre o complexo
neurológico, ósseo e muscular
Período intra-uterino
no útero materno começa a formação dos dentes decíduos
Tão logo a coroa esteja totalmente formada inicia se a rizogênese;
À medida que se vai formando a raiz (nos dentes decíduos a raiz se completa,
em média, um ano após a erupção do dente) haverá aposição óssea nesta
região. Quando o dente inicia movimento de erupção, vence esta camada
óssea, rompe a fibromucosa, erupciona na cavidade bucal e forma-se o
alvéolo.
3- Período de dentição decídua: se inicia por ocasião da erupção do primeiro
dente decíduo e se estende até a erupção do primeiro dente permanente.
Os dentes decíduos, vulgarmente chamados dentes provisórios ou dentes de
leite (pela sua cor mais branca), são em número de vinte (20); dez superiores e
dez inferiores
DENTADURA DECÍDUA
4 fases: - erupção incisivos; - erupção 1ºs molares - erupção caninos - erupção
2ºs molares
Segundo Araújo (1988), a sequência favorável de erupção segue a seguinte
ordem: incisivos centrais inferiores; incisivos centrais superiores; incisivos
laterais superiores; incisivos laterais inferiores; 1° molares inferiores e
superiores; caninos; 2° molar inferior; 2° molar superior.
ANATOMIA
● Espessura do esmalte: menos mineralizados e mais permeável
● Volume pulpar: cornos pulpares maiores e mais proeminentes: menor
quantidade de estrutura protegendo a polpa (proporção)
● Curvatura das raízes
● Porosidade na região do assoalho
● Raízes delgadas
Sequência de Erupção Dentes Decíduos:
→ 1ª fase (6 meses): inicia-se a erupção dos incisivos centrais inferiores,
seguidos dos incisivos centrais superiores e incisivos laterais inferiores e
superiores;
O CONTATO ENTRE OS DENTES ANTERIORES SUPERIORES E INFERIORES É
MUITO BENÉFICO. O TOQUE INCISAL É UM VALIOSO GUIA DO
DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO TRANSMITINDO IMPORTANTES ESTÍMULOS
DE CRESCIMENTO ÀS BASES ÓSSEAS.
A língua muda de comprimento e apresenta contrações ondulantes sempre
de trás para frente, portanto movimentos ântero-posteriores. Com a presença
dos incisivos estabelecendo o Guia Incisal, quando os movimentos e posições
mandibulares são mais exatos, é que a língua começa a desenvolver
movimentos mistos, momento em que permanece confinada na cavidade
bucal, coincidindo também com o início dos movimentos mastigatórios - para
a aprendizagem da mastigação
Erupção dos incisivos
1-Excursão da mandíbula no sentido ântero posterior
2- reposicionamento da língua c/ interposição entre as arcadas (padrão de
deglutição infantil p/ maduro)
3-Remodelação óssea
4- Guia incisal
5- Desenvolvimento da ATM
→ 2ª fase (12 a 14 meses): erupção dos primeiros molares. Ocorre o 1º ganho de
dimensão vertical sentido de oclusão e 1ª definição da ATM;
Padrão de deglutição
Padrão de deglutição “maduro:”
Interposição da língua entre as arcadas e estreita relação com a superfície
lingual dos lábios para criar o selamento durante a deglutição para vácuo e
participação dos músculos da mastigação.
→ 3ª fase (16 a 18 meses): erupção dos caninos inferiores e superiores. É
estabelecida a guia canina, que é importante no estabelecimento e
manutenção dos espaços primatas.
O “espaço primata” é o espaço entre os caninos e laterais decíduos superiores
e primeiros molares e caninos decíduos inferiores.
É herança antropológica, remanescente da evolução das espécies, em que os
ancestrais do Homo Sapiens tinham estes espaços onde se alojava o
sobrepasse oclusal dos caninos que eram muito grandes.
A falta do espaço primata resulta em apinhamento dos permanentes.
→ 4ª fase (20 a 28 meses): inicia-se a erupção dos segundos molares inferiores
e superiores. Ocorre a estabilização do 1º ganho de dimensão vertical. As
relações distais destes atuarão como guia na erupção dos 1º molares
permanentes.
Leeway Space ou Espaço Livre de Nance:
Diferença entre a soma das distâncias mésio-distais de canino, 1º molar e 2º
molar decíduo com caninos, 1º pré-molar e 2º pré-molar
● arcada inferior (1,7 mm p/ cada lado) 3,4mm
● arcada superior (0,9 mm p/ cada lado) 1.8mM
Por volta dos 30 meses: a dentição decídua se completa, e o desenvolvimento
da oclusão dos dentes permanentes poderá ser diretamente influenciado por
algumas características:
a)- Segundo de Baume: os arcos decíduos foram classificados em arcos Tipo I,
II ou Misto.
● Nos arcos do Tipo I há diastemas generalizados, principalmente na
região na região anterior
● Nos arcos do Tipo II não há diastemas, por isso são mais suscetíveis ao
aparecimento de cáries
● Nos arcos do Tipo Misto -
Tipo I sup. + tipo II inf.
Tipo II sup. + tipo I inf.
b)- Inclinação axial dos dentes decíduos: suas raízes são paralelas,
evidenciando ausência de inclinação axial, formando um ângulo de quase
180° entre si.
Relação oclusal das arcadas: no sentido ântero-posterior e vestíbulo-língual
observa-se a ausência da curva de Spee e da curva de Wilson (paralelismo no
longo eixo dos dentes decíduos inferiores e superiores).
CLASSIFICAÇÃO DOS PLANOS TERMINAIS
RELAÇÃO MOLAR DECÍDUA: faces distais dos Segundos Molares Decíduos
superiores e inferiores
c) Relação terminal segundos molares decíduos: extrema importância em
relação a erupção dos 1º molares permanentes, pois suas raízes agem como
guia de erupção. As relações distais destes atuarão como guia na erupção
dos 1º molares permanentes.
Guia de erupção dos primeiros molares permanentes (tangenciando) Chave
de oclusão:
Trespasse horizontal ou sobressaliência:
(overjet) é a medida horizontal que se refere à distância entre as bordas
incisais dos incisivos centrais superiores à face vestibular dos incisivos
centrais inferiores.
● normal quando os incisivos superiores estiverem a frente dos inferiores
(sentido vestíbulo-lingual) entre 1 e 2mm;
● aumentado quando o trespasse exceder 2mm;
● será inexistente(topo) quando bordos incisais dos superiores tocarem
nos inferiores;
● negativo quando um ou mais incisivos superiores estiverem
posicionados atrás dos inferiores (cruzada).
Trespasse vertical ou sobremordida:
(overbite) é a medida vertical que se refere à distância que a borda incisal dos
incisivos centrais decíduos superiores sobrepassa a borda incisal dos
incisivos centrais decíduos inferiores é assim classificada (VALENTE &
MUSSOLINO, 1989):
● Grau 0 - topo a topo;
● Grau 1 – normal (até 1mm);
● Grau 3 – moderada (até 2mm);
● Grau 4 – exagerada (mais de 2mm)
A relação horizontal e vertical entre os arcos dentários pode ser influenciada
pelos comportamentos culturais, como os hábitos alimentares (aleitamento
natural e artificial) e hábitos bucais não-nutritivos (uso prolongado da
mamadeira, sucção de chupeta e dedo).
A forma dos arcos dentários é fortemente influenciada pelas funções bucais e
pelo crescimento vertical dos processos alveolares, em resposta ao estímulo
da erupção dos dentes
Portanto, no que diz respeito à oclusão na dentição decídua, os fatores
funcionais são considerados relevantes na etiologia das maloclusões em
pacientes saudáveis.
CONSIDERAÇÕES DA OCLUSÃO DECÍDUA NORMAL
● Presença ou não de espaçamento
● Espaço primata - Ausência da Curva de Spee
● Ausência da Curva de Wilson
● Incisivos formando ângulo 180º
● Funções estomatognáticas estabelecidas
● Lateralidade mandibular
● Mastigação bilateral
● Produção de fonemas linguo-dentais e linguo-alveolares como o
pseudo-ceceio anterior dos fonemas (o/s/z)
1) Movimento de erupção - 1º MP
● 1º MPI
Inclinação axio-mesial / inclinação lingual
● 1º MPS
Inclinação axio-mesial / inclinação vestibular
Formação dacurva de Spee
● Inicia-se com a erupção dos 1MP
● É determinada pela maior inclinação axial para mesial do 1MP
Período intertransitório
Se caracteriza pela presença dos dentes decíduos e permanentes nos arcos
dentários superior e inferior
1) Fase do “patinho feio”
2) 1º aumento da distância inter-caninos
3) Relação incisivos
Os incisivos superiores apresentam (fase do patinho feio):
● vestíbulo-versão maior
● divergência do longo eixo apical para incisal
● sobremordida exagerada
● presença de diastema

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